segunda-feira, 3 de julho de 2017

Brasil tem superávit comercial recorde para junho, de US$7,2 bi

Brasil tem superávit comercial recorde para junho, de US$7,2 bi

segunda-feira, 3 de julho de 2017 15:28 BRT
 


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BRASÍLIA (Reuters) - A balança comercial brasileira registrou superávit de 7,195 bilhões de dólares em junho, melhor resultado para o mês desde o início da série histórica em 1989, fechando o segundo trimestre com saldo positivo de 21,821 bilhões de dólares, informou nesta segunda-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O resultado do mês ficou em linha com a expectativa de superávit de 7 bilhões de dólares, segundo pesquisa Reuters com analistas, e veio principalmente da expressiva alta nas exportações, que avançaram 23,9 por cento na comparação anual, pela média diária, a 19,788 bilhões de dólares. Com isso, as vendas de produtos brasileiros deram sequência ao comportamento visto nos últimos meses, em parte impulsionadas por melhores preços de commodities na comparação com igual período de 2016. As importações também cresceram em junho, mas em ritmo bem mais modesto, em meio à recuperação ainda fraca da economia brasileira. A alta foi de 3,3 por cento sobre igual mês do ano passado, também pela média diária, a 12,593 bilhões de dólares. No acumulado do primeiro semestre, a balança comercial teve um saldo positivo de 36,219 bilhões de dólares --recorde para o período. Em função dos expressivos resultados alcançados até agora, o ministério já havia melhorado sua expectativa para o ano, com projeção de saldo positivo de 55 bilhões de dólares nas trocas comerciais, sobre cerca de 50 bilhões de dólares anteriormente. Se confirmado, este será o melhor desempenho já entregue pelo Brasil. DESTAQUES DE JUNHO Do lado das exportações, houve aumento expressivo nos embarques de básicos (+28,5 por cento), semimanufaturados (+28,2 por cento) e manufaturados (+16,1 por cento) em junho sobre um ano antes. Os destaques ficaram por conta das vendas de petróleo em bruto, que saltaram 114,1 por cento na mesma base de comparação, a 2 bilhões de dólares, e de minério de ferro, que cresceram 32,2 por cento, a 1,4 bilhão de dólares. Com importante peso na balança, as exportações de soja em grão também subiram 18,2 por cento sobre junho do ano passado, a 3,4 bilhões de dólares. Mesmo após os Estados Unidos terem suspendido em meados do mês passado a importação de carne bovina in natura do Brasil após alta porcentagem de embarques não terem passado pelos testes de segurança, as vendas de carne bovina brasileira, de maneira geral, subiram 16,6 por cento em junho sobre igual mês do ano passado, a 422 milhões de dólares. As importações no mês tiveram comportamento menos uniforme. De um lado, as compras de bens de capital caíram 50,5 por cento e, de outro, subiram as compras de combustíveis e lubrificantes (62,4 por cento), bens intermediários (+13,6 por cento) e bens de consumo (+7,6 por cento). (Por César Raizer e Marcela Ayres)
 

Crise pode jogar recuperação para 2019

Crise pode jogar recuperação para 2019


Os economistas Edmar Bacha, José Roberto Mendonça de Barros, Bernard Appy, Marcos Lisboa e Alexandre Schwartsman já ocuparam cargos públicos. Sabem como política e economia se entrelaçam. E têm um diagnóstico comum: apesar de o mercado financeiro manter a calma e o governo insistir que está no controle da situação, as denúncias envolvendo o presidente Michel Temer já traçaram o destino da economia real, que só deve mesmo crescer depois que o País eleger um novo governante.
Há três meses, Mendonça de Barros, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, se declarava um otimista incondicional com a recuperação. Previa para 2017 crescimento de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) – até que veio a delação dos donos da JBS. Foi um balde de água fria. Agora, ele estima algo entre 0,5% e zero. “É desolador, porque eu tenho certeza de que a gente ia mesmo sair do buraco, mas a recuperação deu uma miada e fica amortecida até a próxima eleição.”
As novas denúncias de corrupção, diz, são indiscutíveis e conclusivas. Por isso, tiraram de cena a alavanca da retomada: a confiança dos empresários. “Para sair do buraco, todos sabem, precisamos de investimentos em infraestrutura, com escala, e já não há ambiente para isso.” Para os investidores internacionais, o sinal é ainda pior, avalia Alexandre Schwartsman, ex-diretor de Assuntos Internacionais do BC.
“Passamos a imagem de País com sérios problemas de governança, que vai ficando mais parecido com a Rússia – onde a corrupção está aí, ninguém dá a mínima e faz parte do jogo – e menos parecido com países que conseguiram avançar, como Peru e Colômbia, que hoje oferecem mais estabilidade institucional”, diz.
Fiscal.
Preocupa, em particular, o fato de que, enquanto o governo se mobiliza para ficar no poder, há desarticulação em torno de medidas para socorrer as combalidas contas públicas. Quem já viu uma crise do gênero, por dentro, garante que compromete a rotina de trabalho.
“Estava no Ministério da Fazenda quando ocorreu o escândalo do Mensalão. Na hora em que um governo enfraquece, abandona a agenda propositiva e surge um monte de propostas de bondades, para salvar a situação”, diz Bernard Appy, ex-secretário executivo e de Política Econômica da Fazenda.
Nesse cenário, cresce o temor de que, no toma lá dá cá para sobreviver, haja sacrifício da reforma da Previdência. Ela pode vir “desmilinguida” ou nem vir, inviabilizando o corte de gastos e levando à explosão da dívida.
“Há um lado degenerativo no fiscal, que se agrava à medida que o tempo passa. Enquanto governo e Congresso param para se defender, a crise nas contas públicas da União e dos Estados não espera, se aprofunda”, diz Marcos Lisboa, presidente do Insper e ex-secretário de Política Econômica.
O estrago, dizem, não pode mais ser revertido na gestão de Temer, indiciado por corrupção. Edmar Bacha, um dos pais do Plano Real, define o estado de ânimo geral: “Alguém disse, muito corretamente, que esse governo se divide em AJ e DJ, antes e depois de Joesley Batista, da JBS (empresário que gravou o presidente). Pois, no DJ, não tem ponte nem pinguela para futuro da economia”, diz.
Segundo Bacha, o atual governo deveria passar o bastão para um novo nome, de consenso. No intervalo que falta até a eleição, o País faz a reforma política e uma constituinte: “Estou preocupado é com o tipo de País que queremos: se o governo insistir em ficar, desse jeito aí, a crise se agrava, as pessoas vão se alienando da política, se frustrando com a economia e, lá na eleição, votam na extrema-direita ou extrema-esquerda.” Segundo Bacha, se isso acontecer, nem a eleição trará alívio.
Sem recessão.
Na avaliação dos economistas, existe ao menos um alento no cenário: é baixo o risco de um novo agravamento da crise. “Há uma certa resistência, uma resiliência na economia, e a boa notícia é que ela não vai dar meia volta, não retornaremos àquela recessão”, diz José Roberto Mendonça de Barros. O que impede um eventual retrocesso é o avanço de setores que ficam descolados da crise, como agricultura e mineração; o bom desempenho das exportações; bem como a queda da inflação, que permite a redução da taxa básica de juros e, consequentemente, deixa o crédito mais acessível. Alexandre Schwartsman estima que pode haver recuperação do consumo, em especial porque o desemprego deu sinais de que parou de aumentar. “Não será um consumo nada exuberante, mas qualquer melhora já é bom”, diz. As informações são do jornal.
Fonte: EM / O Estado de S. Paulo

Instituto Tecnológico Vale cria robôs que trazem soluções inovadoras para a mineração

Instituto Tecnológico Vale cria robôs que trazem soluções inovadoras para a mineração


Já imaginou um robô que consegue explorar profundas cavidades para a extração de minérios? E um sistema de direção assistida, que possibilita a direção de caminhões mesmo com visibilidade mínima do ambiente ao redor? Já imaginou ainda um robô capaz de identificar em campo os diferentes tipos de minérios? Essas tecnologias já existem e foram criadas pelo Instituto Tecnológico Vale (ITV), localizado em Ouro Preto, Minas Gerais.
Com um dos laboratórios mais avançados do país, o ITV tem investido cada vez mais em projetos de robótica. A iniciativa, além de possibilitar o desenvolvimento de soluções inovadoras para as operações da Vale, serve de base para os programas de ensino e de apoio para o treinamento dos empregados. Saiba mais sobre esses projetos:
Robô que inspeciona cavidades
Robô explora cavidades, evita a exposição dos técnicos a perigos. Foto: Arquivo ITV
Partindo de um projeto iniciado pela equipe de Espeleologia da Vale, que idealizou um robô para fazer inspeção em cavidades, a equipe do laboratório de robótica do ITV o aperfeiçoou e chegou ao novo protótipo do EspeleoRobô. A tecnologia evita a exposição dos técnicos a perigos como animais peçonhentos e riscos de desmoronamento, por exemplo.
Uma das primeiras medidas foi o desenvolvimento de um sistema intercambiável de locomoção. Hoje, além de pernas, o robô pode se locomover por rodas, esteiras, rodas tipo estrela com cinco pontas e mesmo sistemas híbridos, que são facilmente trocados através de um sistema de engate rápido. O robô também é equipado com câmeras que podem enviar as imagens captadas, através de rádio, para a equipe no exterior da cavidade.
Robô que identifica os tipos de minérios
Outra tecnologia criada pelo ITV é um robô que realiza a qualificação mineral nas frentes de lavra. Ele funciona como uma plataforma que carrega uma série de sensores para fazer a qualificação mineral em campo, agilizando o trabalho de planejamento da lavra, pois faz a análise em campo e os resultados saem na hora, com identificação imediata dos diferentes tipos de minério. “Com esta tecnologia, seria possível, por exemplo, realizar lavra seletiva, o que reduziria a diluição e a perda de minério lavrado”, afirma Wilson Miola, pesquisador titular do ITV da área de Automação e Robótica.
Dirigindo caminhões em condições adversas
Algumas minas da Vale perdem até 30% da produção em determinados meses por paralisação dos caminhões fora de estrada devido a condições climáticas adversas. Para permitir que os operadores possam dirigir estes equipamentos em condições de pouca visibilidade, provocada por baixa luminosidade, neblina, chuva ou poeira, o laboratório de robótica está desenvolvendo um sistema de Direção Assistida. Ele é semelhante ao que é usado por pilotos de aviões quando navegam por instrumentos. Para isto, está sendo estudado o uso de sensores como laser, câmera térmica, câmera estéreo, sonar, radar e GPS. Com estes instrumentos embarcados no caminhão, será possível operar os caminhões mesmo com visibilidade mínima do ambiente ao redor.
Com a nova tecnologia, a empresa ganha segurança da operação e aumento da produtividade nas minas. Assim como o EspeleoRobô e o Robô de Qualificação mineral, o projeto conta também com a participação do SENAI/CIMATEC da Bahia e recursos do ITV, Vale e EMBRAPII.
Teleoperação de Escavadeiras
ITV MI possui um dos mais modernos laboratórios de Automação e Robótica do País. Fotos: Gustavo Freitas
Outra novidade é a teleoperação de escavadeiras. Com o uso da tecnologia, o operador sente uma interação direta com o ambiente remoto, porém, sem perturbações típicas como ruídos, vibrações e calor.
O sistema também amplia a percepção do ambiente com o uso de sensores como câmeras, lasers, sensores hiperespectrais, entre outros. O benefício é a realização de tarefas de teleoperação de modo mais eficaz, eficiente e seguro. O projeto é fruto de parceria entre o ITV e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Criado em 2009, o Instituto Tecnológico Vale (ITV) é uma instituição sem fins lucrativos, de pesquisa e ensino de pós-graduação. Seu objetivo é criar opções de futuro por meio da pesquisa científica e do desenvolvimento de tecnologias, expandindo o conhecimento e a fronteira dos negócios de maneira sustentável.

Fonte: Vale

A Samarco merece uma segunda chance?

A Samarco merece uma segunda chance?


A região centro-sul de Minas Gerais, que abriga cidades históricas como Ouro Preto e Mariana, e as mais brilhantes obras do escultor Aleijadinho (1730-1814), conquistou nas últimas cinco décadas o título de Quadrilátero Ferrífero graças às descobertas de gigantescas jazidas de minério de ferro. Em qualidade e quantidade, a área, de onde saem 60% de toda produção nacional, se compara apenas às reservas comprovadas na China e na Austrália, maiores produtores de ferro do planeta.
Não por acaso, é lá que estão instaladas as principais operações das mineradoras Vale, CSN, Samarco, ArcelorMittal, MMX e Usiminas. Apenas como comparação, a indústria mineral está para aquela região como o setor automobilístico está para o ABC paulista, como o vinho está para o interior do Rio Grande do Sul ou como a soja está para o Mato Grosso.
Pelos cálculos do IBGE, a mineração responde por 24% do PIB industrial e por 7,5% de toda riqueza do Estado. “Não há como imaginar Minas Gerais sem a mineração, tanto sob a ótica da economia quanto pela influência da atividade na qualidade de vida da população e da sustentabilidade das finanças dos municípios”, diz com exclusividade à DINHEIRO o presidente da Samarco, Roberto Carvalho. O executivo, de certa forma, tem razão, mas diz isso com interesse de causa. Ele está à frente da tentativa de fazer a mineradora voltar a operar. E a tarefa, definitivamente, não será fácil. Afinal, a Samarco deixou profundas feridas na região.
Desde 5 de novembro de 2015, há exatos um ano e oito meses, o Quadrilátero do Ferro é lembrado também como o epicentro da maior tragédia ambiental da história do Brasil. Nesta data, a barragem de Fundão, da Samarco, se rompeu em razão, simplificadamente, de um processo de infiltração, transformando a muralha de argila e pedra em barro mole. Mais de 34 milhões de metros cúbicos de lama desceram vale abaixo, varrendo do mapa o distrito de Bento Rodrigues, pertencente ao município de Mariana, e deixando um rastro de destruição e morte no curso dos rios Gualaxo e Carmo, além do famoso Rio Doce.
Fonte: IstoÉDInheiro

Acionistas da Vale têm até 11 de agosto para optar por conversão de papéis

Acionistas da Vale têm até 11 de agosto para optar por conversão de papéis


Os investidores que possuem ações preferenciais (PN, sem direito a voto) da Vale têm até 11 de agosto para optar pela conversão de seus papéis em ordinários (ON, com voto). Com a mudança, passarão a ter direito a voto nas assembleias, mas também terão a sua participação na empresa levemente diluída, ou seja, menor que a atual. Ainda assim, analistas veem como positiva a reestruturação societária da mineradora, que deverá culminar na entrada no Novo Mercado, o patamar mais elevado de governança corporativa da B3 (antiga BM&FBovespa). A expectativa é que outras grandes empresas sigam esse caminho no futuro.
No Brasil, é comum algumas empresas terem duas classes de ações. As PN, que têm a preferência no recebimento de dividendos, e as ON, que dão direito a voto nas assembleias, ou seja, ao controle de fato da companhia. Na avaliação de Bruno Giardino, analista do Santander, a conversão irá melhorar a liquidez dos papéis da empresa, em especial entre estrangeiros, pois no exterior o mais usual é uma classe única de ação:
— Essa mudança tem um efeito positivo no papel, porque a liquidez vai aumentar, embora seja algo difícil de quantificar. A Vale já tem um relacionamento bom com o acionista, e fazer parte do Novo Mercado não é garantia de nada. No entanto, o estrangeiro vê isso como um certificado, e pode ajudar na liquidez.
No Novo Mercado, além da empresa só ter papéis ON, ou seja, uma ação é igual a um voto, os acionistas minoritários passam a ter direito a um tag along de 100% no caso da venda do bloco controlador da empresa. Isso significa que, se alguém comprar a Vale, o que for pago por ação terá de obrigatoriamente ser oferecido aos minoritários.
A reestruturação societária foi proposta em fevereiro pela Valepar, que é o grupo de controle formado por BNDESPar, Bradespar, a japonesa Mitsui e fundos de pensão (Petros, Funcef e Previ). Também foram sugeridas a incorporação da Valepar pela Vale e a mudança no estatuto social que permita essa entrada no Novo Mercado. Na semana passada, em assembleia, os minoritários decidiram aceitar a reestruturação. Nela, cada papel PN será trocado por 0,9342 ON. Já os controladores vão receber 1,2065 para cada papel ON que já tenham.
GESTÃO GANHARIA COM CONTROLE PULVERIZADO
Giardino lembra que o principal fator de risco para a Vale, e o que determinará a sua valorização ou não, é o desempenho dos preços do minério de ferro, mas que a proposta é positiva. A diluição, afirma Marco Saravalli, analista da XP Investimentos, acaba sendo compensada pelos benefícios da maior liquidez e de uma estrutura de maior governança.
— Vai ser uma aula de governança para as demais empresas já listadas. Agora todos vão ter o mesmo direito a voto e proventos. Por isso a nossa recomendação é que os acionistas façam a adesão à conversão — diz Saravalli.
Para a proposta de reestruturação ir em frente e a Valepar ser incorporada pela Vale, é necessário que 54,09% dos detentores de papéis PN aceitem a conversão até 11 de agosto. A expectativa é que isso ocorra, já que a aprovação às mudanças na assembleia atingiu 68% nesse grupo.
Além da liquidez, Saravalli elenca outros benefícios para a empresa e os acionistas. Um deles é o ganho que deve ter a gestão com um controle pulverizado. Isso daria à Vale um papel de corporação, ou empresa sem dono, comum em países com um mercado acionário mais desenvolvido, mas raro no Brasil — uma das exceções é a Renner. Outro ganho seria a redução da percepção de risco, devido à melhor governança, e, consequentemente, do custo de financiamento da empresa. E, com menos encargos de dívida, os lucros tendem a melhorar.
Nos últimos meses, os papéis da Vale se beneficiaram da alta dos preços do minério de ferro. Mas há a expectativa de que estes cedam um pouco, com a demanda menor da China. Ainda assim, as expectativas para a empresa e seus papéis são positivas.
— As ações da Vale já andaram bastante, mas essa mudança vai melhorar a liquidez. Com a Vale no Novo Mercado, no futuro outras empresas podem fazer o mesmo, em especial as do setor de mineração e siderurgia — avalia Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora.
No ano, as ações PN da Vale acumulam alta de 15,3%, e as ON, de 12,9%. A título de comparação, o Ibovespa, que reúne os papéis de maior liquidez negociados na B3, sobe pouco mais de 4%.
Fonte: Globo