quinta-feira, 6 de julho de 2017

Desabamento em mina de ouro ilegal em Gana deixa ao menos 14 desaparecidos

Desabamento em mina de ouro ilegal em Gana deixa ao menos 14 desaparecidos


Ao menos 14 pessoas ficaram desaparecidas e presume-se que estejam mortas depois que uma mina de ouro ilegal onde trabalhavam desmoronou no oeste de Gana, informou a polícia nesta terça-feira (4). Cinco pessoas escaparam ilesas na antiga cidade mineradora de Prestea, que fica cerca de 200 km ao oeste da capital, Acra.
“Aproximadamente 19 pessoas entraram no buraco e apenas cinco saíram vivas. Já passaram 48 horas agora e a presunção é que as 14 estejam mortas”, disse à Reuters o chefe da polícia local, Atsu Dzineku. Segundo maior produtor de ouro da África depois da África do Sul, Gana tem lutado para controlar a mineração ilegal, que polui fontes de água e ameaça a produção de cacau, à medida que os mineradores assumem o controle de fazendas do fruto.
O governo do presidente Nana Akufo-Addo, que tomou posse em janeiro, baniu temporariamente a mineração artesanal, em um renovado esforço para reduzir operadores ilegais. A mineração artesanal é comum no oeste e no centro da África e acidentes são frequentes, principalmente nas temporadas de chuva. Dezenas de mineradores ilegais morreram após ficarem presos em um acidente no centro de Gana há dois anos.
Fonte: G1

Diretor-Geral fala sobre as atribuições da nova Agência Nacional de Mineração

Diretor-Geral fala sobre as atribuições da nova Agência Nacional de Mineração


Foi realizado em Brasília, de 29 a 30 de junho, o VII Encontro de Executivos de Exploração Mineral, evento realizado pela Agência para o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral Brasileira – ADIMB. O evento contou com a participação do Diretor-Geral do DNPM, Victor Hugo Froner Bicca, do Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério das Minas e Energia, Vicente Lôbo, dentre outras autoridades.
Na oportunidade foram discutidos temas relacionados ao Programa de Revitalização da Indústria Mineral Brasileira. O Encontro foi estruturado em seis painéis nos quais o Governo Federal apresentou as diretrizes do programa de recuperação do setor mineral. Os painéis contaram com palestras de autoridades federais e de representantes do setor produtivo.
O Diretor-Geral, em sua Palestra, abordou o tema “Atribuições da Agência Nacional de Mineração – Compatibilização DNPM/Agência Nacional de Mineração”, onde discorreu, principalmente, no âmbito das competências da nova Agência.
Fonte: DNPM

Senado aprova acordo que estabelece critérios rigorosos para o uso do mercúrio

Senado aprova acordo que estabelece critérios rigorosos para o uso do mercúrio


O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (4) o texto da Convenção de Minamata sobre Mercúrio (PDS 114/2017). O acordo internacional foi assinado pelo Brasil e por outros 91 países na cidade de Kumamoto, Japão, em outubro de 2013, e estabelece critérios rigorosos para o uso do mercúrio.
A convenção traz uma série de medidas para conter as emissões desse metal, como a proibição de mineração primária de mercúrio e eliminação gradual das minerações que já existem. O acordo também estabelece a redução do uso do mercúrio em uma série de produtos e processos e a promoção de medidas de controle das emissões na atmosfera, no solo e na água. Regras de controle das atividades do setor de mineração artesanal e disposições sobre armazenamento provisório e eliminação de resíduo do mercúrio também constam na convenção.
O senador Jorge Viana (PT-AC), que relatou a matéria na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), destacou que essa foi a primeira convenção multilateral firmada no século XXI – um grande acordo internacional assinado por 128 países.
- Essa convenção diz respeito a regras que o mundo precisa adotar para evitar mortes, sequelas em muitas pessoas e um dano irreparável ao meio ambiente. É o primeiro grande acordo internacional feito por 128 países, entendendo a gravidade do mau uso de mercúrio, com emissões que implicam acelerar o processo de mudança climática e, o mais grave, com danos irreparáveis para a vida humana – ressaltou.
Viana explicou ainda que, com a assinatura do acordo, o Brasil vai como protagonista participar da Conferência das Partes, que ocorrerá em Genebra, de 26 a 29 de setembro deste ano. Principalmente porque o país é o país responsável pelo maior número de emissões de evaporação de mercúrio e contaminação por mercúrio na América Latina e no Caribe.
- Com a aprovação, com a ratificação que estamos fazendo hoje aqui desse tratado, o Brasil está incluído, junto com outros países. E nós, que somos um dos responsáveis pela maior parte das emissões decorrentes do mercúrio hoje, de alguma maneira estamos nos redimindo – acrescentou.

Mercúrio

De acordo com a mensagem do governo, o mercúrio é um elemento químico, que na forma líquida evapora facilmente e, assim, pode ser liberado no ar, água e solo por processos naturais ou por ação do homem. É considerado uma das substâncias mais perigosas para a saúde e para o meio ambiente. A exposição a níveis elevados pode provocar efeitos graves no ser humano, causando danos neurológicos, cardiológicos, pulmonares, renais e imunológicos.
A vegetação e os animais, principalmente os peixes, também podem ser contaminados com o mercúrio. Daí a importância do controle desse metal. Estima-se que a concentração de mercúrio no meio ambiente aumentou cerca de três vezes nos últimos cem anos, devido, também, à intensificação de seu uso em produtos e processos industriais, bem como por liberações associadas à mineração e à queima de combustíveis fósseis.

Minamata

A convenção de Minamata faz referência à cidade japonesa de mesmo nome. Foi lá, em 1956, que ocorreu o primeiro caso registrado de contaminação humana por mercúrio — uma criança com danos cerebrais. Muitos casos foram observados depois, com centenas de pessoas envenenadas pelo mercúrio industrial, e a moléstia ficou conhecida como Mal de Minamata.
Fonte: Agência Senado 

Ex-presidente de companhia de mineração de MT diz ter comprado ouro para lavar dinheiro desviado

Ex-presidente de companhia de mineração de MT diz ter comprado ouro para lavar dinheiro desviado


O ex-presidente da Companhia de Mineração de Mato Grosso (Metamat), João Justino Paes de Barros, afirmou, em depoimento prestado nesta terça-feira (4) à Justiça, ter viajado algumas vezes para Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá, entre 2014 e 2015, a pedido do ex-secretário de estado Pedro Nadaf, para comprar ouro. A compra era feita para lavar parte do dinheiro desviado dos cofres públicos.
João Justino e Nadaf são acusados de integrar uma quadrilha que desviou dinheiro público por meio da concessão de incentivos fiscais e extorsão a empresários que tinham contrato com o estado. Os dois já firmaram acordo de delação premiada. Nadaf também prestará depoimento à Justiça nesta terça-feira nesse mesmo processo em que ambos são réus.
Segundo ele, Nadaf lhe deu dinheiro em espécie para que comprasse ouro para ele diretamente dos garimpeiros, obtendo maior vantagem. Justino afirmou ter feito sete viagens a pedido do então secretário da Casa Civil, algumas de carro e outras de avião.
Justino disse que não sabia precisar quanto comprou de ouro e quanto de dinheiro movimentou para o ex-secretário, mas citou que, em uma das viagens de avião, levou para Cuiabá entre 4 e 5 kg de ouro para Nadaf. Pelo serviço, ele disse que ficava com 1% do valor usado na compra. Justino alegou ter devolvido R$ 20 mil à Justiça quando firmou acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Estadual (MPE). No entanto, apesar do acordo, continua sendo réu no processo.

Denúncia

Na ação, o MPE aponta que a quadrilha da qual João Justino fez parte recebeu indevidamente R$ 15,8 milhões dos R$ 31,7 milhões que o estado pagou pela desapropriação de uma área, no Bairro Jardim Liberdade, em Cuiabá, paga no último de gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), em 2014.
De todo o valor pago pelo governo na desapropriação, o correspondente a 50%, ou seja, R$ 15,8 milhões, teriam retornado em prol da organização criminosa através de uma empresa de assessoria e organização de eventos. O restante do valor teria sido dividido entre os demais participantes do esquema, que são ex-secretários estaduais e o ex-procurador do estado.
No entanto, a participação de João Justino seria a lavagem de dinheiro desviado.
Fonte: G1

6 cristais com poderes que parecem mágicos

Não, estes cristais não vão te ajudar a fazer feitiços, macumbas ou qualquer coisa do gênero - mas eles têm poderes (muito bem explicados pela ciência, obrigado) impressionantes. Confira:
Fluorita - capaz de ter qualquer cor
Talvez o mineral mais colorido do mundo, com algumas rochas que possuem colorações múltiplas. Mas o engraçado é que a fluorita pura é transparente. Como assim? A cor de um cristal muda de acordo com a forma com que a luz interage com seus elementos. Ou seja, qualquer impureza pode alterar a cor aparente da fluorita (íons de manganês, por exemplo, podem deixá-la laranja).
fluorita (Foto: wikimedia commons)
Selenita - os cristais gigantes
No norte do México está a Cueva de Los Cristales, a casa dos maiores cristais conhecidos do planeta. As pedras, que podem medir até 11 metros de comprimento e um metro de largura, foram descobertas em 2000 por dois irmãos que estavam escavando novos túneis na mina de Naica (que possui reservas de prata e zinco). Como a estrutura estava cheia de água, foi só quando ela foi drenada que os cristais foram descobertos.
a caverna de cristais (Foto: wikimedia commons)
Espato da Islândia - a pedra do sol viking
Você já assistiu à série "Vikings"? Lembra da 'pedra do sol' que Ragnar usa para navegar e encontrar outras terras? Ela realmente existe e foi usada pelo pessoal da Escandinávia para localizar o Sol e conseguir navegar mesmo em dias nublados. Uma variação da calcita, ela 'dobra' a luz em duas quantidades diferentes, produzindo imagens duplas. Essa propriedade, chamada de Birrefringência, é causada porque a força que mantém os átomos do cristal juntos é mais forte em alguns pontos. Como isso ajudou os vikings? Movendo a pedra para frente e para fora do campo de visão de uma pessoa faz com que ela veja um padrão de pontos duplos que se alinha com a posição do Sol.
pedra dos vikings (Foto: wikimedia commons)
Quartzo
Se você espremer um cristal de quartzo, ele gera uma pequena corrente elétrica. Energia? Magia? Não: a pressão na superfície do cristal faz com que seus íons se movam, modificando o equilíbrio da carga do cristal e o transformando em uma pequena bateria, com lados de cargas opostas (pólos negativo e positivo). Alguns relógios usam pequenos pedaços de quartzo como osciladores para marcar o tempo. A eletricidade da bateria do relógio faz com que o cristal oscile várias vezes por segundo - e circuitos do relógio convertem essa vibração em uma batida por segundo.
   (Foto: wikimedia commons)
Galena
Tem a incrível habilidade de extrair música e vozes de ondas de rádio! Por isso ela foi responsável pela grande revolução do rádio no início do século vinte. O cristal é considerado um semicondutor (conduz eletricidade, mas apenas em certas circunstâncias) e, por isso, é usado em combinação com metais para converter ondas de rádio em um sinal elétrico capaz de ser transformado em som por alto-falantes.
  (Foto: wikimedia commons)
Cristais de carbono extraterrestres
O material mais duro encontrado naturalmente na Terra é o diamante - e ele é usado para cortar, furar e polir outros materiais. Mas dois novos tipos de cristais de carbono extremamente duros foram encontrados em um meteorito (que, por sua vez, foi encontrado na Finlândia, em 2010). O meteorito Haverö caiu na terra em 1971 e, nele, cientistas acharam duas novas formas de carbono que haviam sido previstas na ciência, mas nunca encontradas na natureza. Pesquisadores acreditam que ele se formou por causa do choque e do calor intenso ao qual o meteorito foi exposto quando caiu na Terra.
Fonte: BBC
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