sexta-feira, 7 de julho de 2017

Cemig atualiza previsão de desinvestimentos para R$8,046 bi

Cemig atualiza previsão de desinvestimentos para R$8,046 bi

sexta-feira, 7 de julho de 2017 19:22 BRT


  

SÃO PAULO (Reuters) - A elétrica mineira Cemig informou nesta sexta-feira que o seu plano de desinvestimentos inclui ativos que somam valor de 8,046 bilhões de reais, ante 6,564 bilhões de reais divulgados em 1º de junho. Segundo fato relevante, o montante indicado inclui valores registrados na contabilidade da companhia, exceto Taesa, Transmineira e Light, e não representa garantia ou expectativa do real valor de venda dos ativos. A empresa, que está vendendo ativos com o objetivo reduzir aceleradamente sua enorme dívida, havia dito no início de junho que esperava ter sucesso em no mínimo 50 por cento do programa até o primeiro semestre de 2018. (Por Roberto Samora)

Bovespa fecha em leve queda com pressão de petróleo e cena política

Bovespa fecha em leve queda com pressão de petróleo e cena política

sexta-feira, 7 de julho de 2017 18:46 BRT
 


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(Corrige dado de fechamento do Ibovespa para 62.322 pontos, não 63.322 pontos) Por Flavia Bohone SÃO PAULO (Reuters) - O índice de referência da bolsa paulista fechou em leve baixa nesta sexta-feira, com pressão da queda nos preços do petróleo e da persistente cautela quanto ao quadro político, que ofuscaram a tentativa de recuperação após a queda de 1 por cento da véspera. O Ibovespa fechou em queda de 0,24 por cento, a 62.322 pontos, acumulando perda de 0,92 por cento na semana. O volume financeiro somou 6,73 bilhões de reais. A tentativa de recuperação vista principalmente no início do pregão, quando o Ibovespa chegou a subir 0,73 por cento, ganhou respaldo dos números mais fracos de inflação do país, reforçando a tendência de queda da taxa básica de juros, o que aumenta a atratividade da renda variável. A inflação oficial desacelerou a 3 por cento nos 12 meses encerrados em junho, no limite inferior da meta oficial de 4,5 por cento, com tolerância de 1,5 ponto percentual. No entanto, investidores ainda preferem evitar grandes apostas diante das incertezas no quadro político, acentuadas com a denúncia por corrupção passiva contra o presidente Michel Temer, e seus impactos no andamento das reformas. Na véspera, em mais um capítulo da crise, o presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), disse que o país está se aproximando da "ingovernabilidade" e que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reúne condições para trazer um mínimo de estabilidade até 2018. "O mercado está sem uma tendência clara de alta ou de baixa. Investidores têm receio de aparecer alguma novidade e complicar mais o cenário. Por outro lado, o mercado também acredita que seja lá quem for que estiver no governo, a parte econômica será mantida", disse o gerente de renda variável da corretora H.Commcor Ari Santos. DESTAQUES - PETROBRAS PN caiu 1,97 por cento e PETROBRAS ON teve baixa de 1,93 por cento, em linha com o movimento dos preços do petróleo no mercado internacional, que ofuscaram as notícias de planos de desinvestimento da empresa. Mais cedo, a petroleira informou que colocou à venda seus ativos no Paraguai. - SUZANO PAPEL E CELULOSE PNA perdeu 3,12 por cento e FIBRIA ON teve queda de 2,81 por cento, em sessão de queda do dólar frente ao real. - VALE PNA teve variação positiva de 0,07 por cento e VALE ON perdeu 0,1 por cento, revertendo as altas vistas no início do pregão, apesar da alta dos contratos futuros de minério de ferro na China, que subiram pela primeira vez em quatro dias. - LOJAS AMERICANAS PN teve alta de 4,36 por cento, liderando os ganhos do Ibovespa, após o Credit Suisse retomar a cobertura do papel, com recomendação "outperform" e preço-alvo de 18 reais. - SMILES avançou 2,9 por cento após a equipe do BTG Pactual afirmar que espera resultados sólidos para o segundo trimestre, com expectativa de crescimento de 14 por cento no lucro líquido na comparação anual, para 140 milhões de reais. O banco tem recomendação de "compra" para os papéis e preço-alvo de 73 reais. - AZUL PN, que não faz parte do Ibovespa, subiu 3,56 por cento, após divulgar alta de 20,7 por cento no tráfego total de passageiros em junho ante igual mês de 2016.

Wall St encerra em alta após dados do mercado de trabalho nos EUA

Wall St encerra em alta após dados do mercado de trabalho nos EUA

sexta-feira, 7 de julho de 2017 18:21 BRT
 


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NOVA YORK (Reuters) - Wall Street encerrou em alta nesta sexta-feira, com o índice S&P 500 registrando seu melhor desempenho em seis sessões, na esteira do relatório do mercado de trabalho dos Estados Unidos que deu aos investidores mais confiança na força da economia dos EUA. O índice Dow Jones subiu 0,44 por cento, a 21.414 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,64 por cento, a 2.425 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 1,04 por cento, a 6.153 pontos. A economia norte-americana criou 222 mil empregos no mês passado, segundo dados do Departamento do Trabalho, superando as expectativas de ganhos de 179 mil e colocando o Federal Reserve, banco central norte-americano, no caminho para aumentar a taxa de juros mais uma vez neste ano. No entanto, o fraco crescimento salarial pode dar ao Fed espaço para uma pausa, se necessário. "Os receios de aumento muito rápido das taxa de juros têm se dissipado e os participantes de mercado estão procurando por pechinchas entre as ações que caíram recentemente", disse Andrew Frankel, da Stuart Frankel & Co em Nova York. As chances de alta da taxa de juros na reunião de dezembro do Fed permanecem em 48,9 por cento, de acordo com dados da Thomson Reuters. Com o Fed agora no caminho para um aumento de taxa de juros no final deste ano, as ações do setor financeiro subiram 0,56 por cento por serem beneficiados por uma inclinação mais acentuada na curva de rendimentos. O setor de tecnologia subiu 1,25 por cento impulsionado por ganhos de mais de 1 por cento nos pesos pesados do mercado, Apple, Microsoft e Facebook. Apesar de ter recuado quase 3 por cento na semana passada, o setor de tecnologia ainda acumula alta de mais de 17 por cento no ano, com o melhor desempenho entre os 11 maiores índices setoriais do S&P. (Por Kimberly Chin)

Presidente da Rossi Residencial eleva participação na empresa para 10%

Presidente da Rossi Residencial eleva participação na empresa para 10%

sexta-feira, 7 de julho de 2017 20:50 BRT


   

SÃO PAULO (Reuters) - A construtora e incorporadora Rossi Residencial RSID3.SA informou nesta sexta-feira que o presidente-executivo da companhia, João Paulo Rossi Cuppoloni, elevou participação da empresa para cerca de 10 por cento das ações ordinárias. A movimentação ocorreu com a transferência dos papéis antes detidos pelo pai de João Paulo e fundador da Rossi, João Rossi Cuppoloni, informou a companhia em comunicado ao mercado. Antes da transferência, João Rossi tinha 22,39 por cento de participação na construtora e incorporadora. João Paulo foi eleito para a presidência-executiva da Rossi em janeiro, e João Rossi assumiu a presidência do conselho de administração da companhia, tendo como vice Rafael Rossi Cuppoloni. [nL1N1EZ1UD] (Por Alberto Alerigi Jr.)

Vendas de milho dos EUA caem para mínima de 3 anos com alta das exportações da América do Sul

Vendas de milho dos EUA caem para mínima de 3 anos com alta das exportações da América do Sul

sexta-feira, 7 de julho de 2017 19:15 BRT
 


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Corn cobs and yellow corn are on display at a market in Mexico City, Mexico May 19, 2017. REUTERS/Henry Romero
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CHICAGO (Reuters) - As vendas de exportação do milho dos Estados Unidos recuaram para mínima de mais de três anos na semana passada, de acordo com dados do governo norte-americano divulgados nesta sexta-feira, com a crescente competição de enormes colheitas no Brasil e na Argentina diminuindo a demanda para o maior exportador do mundo. As vendas caíram mesmo enquanto os preços do milho tocaram mínima de sete semanas no período relatado, sugerindo que os compradores globais sentem pouca urgência em travar compras de importação em meio a oferta global recorde, disseram operadores e analistas. Os importadores reservaram 140.275 toneladas líquidas do grão para embarque até o fim de agosto na semana encerrada em 29 de junho, a mais baixa para a temporada 2016/17, disse o departamento de Agricultura. As vendas combinadas, incluindo 74.516 toneladas reservadas para embarque na próxima temporada foram as menores desde junho de 2014, de acordo com dados do USDA. "O Brasil está começando a roubar alguns negócios dos EUA", disse Terry Reilly, analista sênior de commodities da Futures International. "Tudo remete ao recorde da safrinha", ele disse, referindo-se à segunda safra de milho que foi a maior da história do Brasil este ano. As exportações de milho do Brasil, o segundo maior fornecedor do mundo, saltaram para 563.206, uma alta ante as 309.986 em maio e 19.266 toneladas em junho de 2016, disse o Ministério do Comércio do Brasil nesta semana. Enquanto isso, uma enxurrada de milho argentino deve entrar no mercado este mês, uma vez que o plantio tardio e o tempo úmido atrasaram a colheita. Os preços spot do milho no porto de Paranaguá estão cotados a cerca de 163,60 dólares por tonelada, ante embarques no golfo dos EUA estão a cerca de 161,50 dólares por tonelada, de acordo com dados da Reuters. "A América do Sul está começando a embarcar seu milho agora. Vai ser uma batalha a partir de agora porque eles têm muito milho para transportar", disse um operador de exportações de milho que pediu para não ser identificado porque não está autorizado a falar com a imprensa. (Por Karl Plume)