domingo, 9 de julho de 2017

Como a ostra produz a pérola?

Como a ostra produz a pérola?
A pérola é o resultado de uma reação natural da ostra contra invasores externos, como certos parasitas que procuram reproduzir-se hospedados nela. Para isso, se alojam no manto, uma fina camada de tecido que protege as vísceras da ostra. Ao defender-se do intruso, a ostra ataca-o com uma substância segregada no manto, chamada nácar ou madrepérola., composta de 90 por cento de um material calcário chamado aragonita (CaCO3), 6 por cento de material orgânico (conqueolina, o principal componente da concha externa) e 4 por cento de água. O nácar é depositado sobre o invasor em camadas concêntricas, cristalizando-se rapidamente. O tempo médio de maturação de uma pérola é de três anos. O processo pode ser induzido artificialmente – introduzindo-se um grão de areia, por exemplo.

A maior pérola do mundo pode pesar 34 kg

A maior pérola do mundo pode pesar 34 kg

Encontrada por um pescador, ela foi guardada por 10 anos como um talismã de boa sorte - e hoje vale 100 milhões de dólares

Imagine a cena: um pobre pescador filipino, lutando contra uma tempestade em sua jangada, fica com a âncora presa em alguma coisa. Ele mergulha para tentar soltar o barco e, lá no fundo, encontra uma ostra gigantesca. Dentro dela, surpresa: uma pérola de 34kg. O pescador volta para casa e guarda a joia embaixo da cama, como um amuleto de boa sorte. O que ele não sabia era que, se fosse vendida, a pérola valeria nada menos que 100 milhões de dólares.
Essa história poderia ser parte de um filme, mas é real: esta semana, 10 anos depois da tempestade, a casa do pescador pegou fogo, e tudo o que ele conseguiu salvar foi a pérola enorme. Perambulando pela ilha de Palawan, onde mora, o cara acabou esbarrando em um oficial de turismo, que ficou encantado com a joia.
Realmente, é de se encantar. Ela tem 34 kg, 30 cm de largura e 60 cm de comprimento – é cinco vezes maior do que o atual recorde mundial, uma pérola de 6,3 kg estimada em 3,5 milhões de dólares. Encontrada nas mesmas águas de Palawan, em 1934, ela foi batizada de Pérola de Lao Tzu ou Pérola de Alá.
É muito difícil um troço desse tamanho se formar. Isso porque a pérola, na verdade, não passa de um sistema de defesa das ostras e de outros moluscos com conchas. Quando um parasita ou outro corpo estranho entra na ostra, ela começa a secretar uma espécie de fluído protetor em torno do invasor. Como o fluído é rico em calcário, acaba endurecendo e formando uma “pedrinha”: a pérola. E olha, as chances de encontrar uma dessas são mínimas: estima-se que apenas uma a cada 10 mil ostras tem pérolas. O pescador de Palawan, sem saber, tirou a sorte grande em sua jangada, há 10 anos.
Apesar de uma pérola de 34 kg ser uma coisa surpreendente, ainda não se sabe se ela é verdadeira – ou se realmente valeria 100 milhões. Por isso, alguns testes estão sendo conduzidos por uma equipe de cientistas do Instituto de Gemologia da América, nos EUA. Por hora, é esperar para ver se o recorde vai ser quebrado. 

Solidão demais faz mal à saúde

Solidão demais faz mal à saúde

É possível ser feliz sozinho? Talvez. Mas parece que a sua saúde está mesmo em risco quando você se isola. Entenda por quê.



É importante tirar um tempo só para você. Mas ficar sozinho, all by yourself, o tempo todo pode ter impactos terríveis – como aumentar as chances de ataques cardíaco ou derrames, diminuir a expectativa de vida e piorar a sua imunidade. Sério mesmo.
O estudo mais recente que liga a solidão a problemas de saúde foi realizado em conjunto pelas universidades de York, Liverpool e Newcastle, na Inglaterra. Por meses, eles acompanharam o dia a dia de 181 mil pessoas, e descobriram que as que eram mais solitárias tinham mais problemas cardíacos e de circulação. A conclusão foi que quem vive sem amigos e longe da família tem 30% mais chances de ter um ataque cardíaco ou um derrame.
De acordo com a pesquisa, isso acontece porque as pessoas mais solitárias tendem a cultivar hábitos nocivos, como fumar, beber e não praticar esportes. Mas outros estudos já explicaram essa relação de uma forma mais orgânica: ter amigos diminui o nível de cortisol (hormônio ligado ao estresse) no organismo,  o que minimiza os riscos de sofrer de problemas do coração.
Além disso, a solidão pode afetar a produção de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do corpo, que compromete a imunidade. O sono também piora, porque quando isolados, ficamos alerta o tempo todo e acabamos acordando por qualquer coisa – e dormir menos, como já sabemos, é péssimo para a saúde.
A Fundação Britânica do Coração, porém, não concorda com os números dos pesquisadores de York, Liverpool e Newcastle. Para a Fundação, não há como ter certeza se outros fatores influenciaram os resultados. Mas os impactos da solidão na saúde não são só teoria: eles já foram provados antes. Em 2012, uma pesquisa concluiu que morar sozinho corta, em média, 4 anos da vida das pessoas. E tem mais: entre jovens solitários, o risco de morte é 9% maior do que o de idosos que têm amigos. Outra prova de que morar sozinho faz mal vem da Universidade de Chicago, que afirma que isso mata mais do que a obesidade – e tem o mesmo efeito que fumar 15 cigarros por dia ou ser alcóolatra. Não tem como fugir: a solidão realmente faz mal à saúde.
Então, pelo amor da sua saúde, aproveite o próximo final de semana e troque a TV por um encontro com seus amigos.
Fonte: Superinteressante

Os índios estão divididos no Pará.


Os índios estão divididos no Pará.


Uns apostam no ouro dos garimpeiros, outros apostam no dinheiro do governo com a chantagem a destruição da floresta, outros pressionam as grandes empresas. Porque nenhum aposta na harmonia com a floresta nativa.....? 
Alimentado pelos preços em alta do ouro, um novo surto de garimpo ilegal está se alastrando com rapidez e gerando destruição numa das últimas áreas de floresta amazônica no sudeste do Pará. Com máquinas pesadas (PC), os garimpeiros avançam por territórios habitados pelo povo kayapó e assediam os índios, que estão divididos quanto à atividade.

Alguns líderes kayapós passaram a tolerar o garimpo em suas terras em troca de um percentual dos lucros. Eles dizem precisar dos recursos para sustentar as aldeias ( NÃO ALARDEIAM QUE OS INDIOS VIVEM EM PERFEITA HARMONIA COM O QUE A FLORESTA LHES OFERECE !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!) e cobram do governo políticas que lhes permitam abrir mão das receitas.
A atividade, porém, é ilegal, e seu combate compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e à Fundação Nacional do Índio (Funai).
Segundo Thaís Dias Gonçalves, coordenadora geral de monitoramento territorial da Funai, a Terra Indígena (TI) Kayapó, em Ourilândia do Norte, é a área indígena do país onde a atividade garimpeira é mais intensa.
A Funai diz que há por volta de 25 frentes ativas de garimpo dentro da TI. O território – que ocupa cerca de 33 mil quilômetros quadrados, área equivalente à de Alagoas e do Distrito Federal somados – é quase inteiramente coberto por mata nativa.
A TI Kayapó convive com surtos esporádicos de garimpo há décadas. Segundo a Funai, porém, a atividade alcançou níveis sem precedentes nos últimos meses.
A BBC Brasil acompanhou uma operação contra o garimpo na área na semana passada. De helicóptero ou avião, veem-se as enormes clareiras com lagos artificiais abertos pelas escavadeiras. Algumas frentes de garimpo têm cerca de 40 quilômetros quadrados, o equivalente a 4000 campos de futebol. Nos rios que cruzam a terra dos kayapó, cerca de 90 balsas reviram o solo em busca do metal.
Os agentes do Ibama e da Funai desceram em algumas minas ( GARIMPOS) e deram prazo de dez dias para que os garimpeiros deixassem o local. Os órgãos estimam que haja na terra indígena entre 4 e 5 mil garimpeiros, o equivalente a quase um terço do total de índios na área (16 mil). Segundo os agentes, quem ficar será expulso e terá seus equipamentos destruídos.
Moradores da região dizem que o garimpo poluiu os rios e reduziu drasticamente o número de peixes. Para separar e aglutinar o metal, garimpeiros usam mercúrio e cianeto, duas substâncias tóxicas.
“O garimpo é o ilícito ambiental mais grave que o Ibama enfrenta hoje no país”, diz à BBC Brasil o diretor de proteção ambiental do órgão, Luciano de Menezes Evaristo.
Evaristo cita, além da destruição causada pela atividade, suas consequências sociais. “O garimpo traz no seu bojo uma decadência: com ele vêm o tráfico de drogas, a prostituição e a exploração do trabalho infantil.”
O diretor do Ibama afirma que os casos de garimpo no país têm se multiplicado, especialmente no Pará. Segundo Evaristo, outro ponto crítico no Estado é a bacia do rio Tapajós, no oeste paraense, onde há pelo menos 3 mil frentes da atividade.
O diretor do Ibama atribuiu o surto ao bom preço do metal. Considerado um investimento seguro em tempos de instabilidade na economia, o ouro valia cerca de US$ 800 dólares a onça (31 gramas) no fim de 2007. Hoje vale US$ 1.297.
Índios divididos – Na semana passada, a BBC Brasil acompanhou uma reunião na sede da Funai em Tucumã em que o Ibama informou autoridades locais e cerca de 15 líderes kayapós sobre a operação contra o garimpo.
Alguns índios se queixaram da ação e disseram que a atividade ajuda a sustentar suas aldeias. Segundo eles, os garimpeiros pagam às comunidades um percentual de seus lucros.
O cacique Niti Kayapó, da aldeia Kikretum, ( aldeia do tuto kaiapó pombo) afirmou que o dinheiro do garimpo tem lhe ajudado a pagar o aluguel de tratores usados na colheita de castanha – atividade que, segundo ele, é a principal fonte de renda de sua comunidade.
“Eu preciso ter alguma coisa para a comunidade. Se vocês (governo) disserem que têm um projeto de 300, 500 mil reais para nós, a gente vai lá e tira os garimpeiros. Mas vocês não têm.”
Houve um bate-boca quando um índio disse que o garimpo em área vizinha à sua aldeia tinha poluído a água usada por sua comunidade. A maioria dos líderes presentes assinou uma carta pedindo que os garimpeiros fossem expulsos da TI.
Na reunião, os índios também pediram às autoridades que pressionassem a mineradora Vale a executar seu plano de compensação por ter implantado uma mina a 34 quilômetros da TI.
Para mitigar o impacto na área da mina Onça Puma, que produz ferro-níquel, a empresa se comprometeu, entre outras ações, a construir uma casa de apoio para indígenas em Ourilândia do Norte, e financiar projetos de geração de renda nas aldeias.
Segundo a Funai, as ações, que vêm sendo negociadas há quase uma década, custarão cerca de R$ 3,5 milhões. Nesta semana, 70 índios foram à sede da mineradora em Redenção ( não é) para reforçar a cobrança. Em nota à BBC Brasil, a mineradora disse que o plano começará a vigorar em agosto.
Os índios também cobram da estatal Eletrobrás e do consórcio Norte Energia que cumpram o compromisso de financiar projetos de geração de renda nas aldeias. O acordo é uma contrapartida pela construção da hidrelétrica de Belo Monte, que fica a cerca de 500 quilômetros da TI Kayapó, rio Xingu abaixo.
Em nota, a Eletrobrás afirmou que os projetos devem ser pactuados com os índios até o fim de 2017e executados a partir de 2018 Serão destinados R$ 1,5 milhão por ano às ações, ao longo de três anos.
Segundo Thaís Dias Gonçalves, coordenadora geral de monitoramento territorial da Funai, somente serão contempladas pelos programas da Vale e da Eletrobrás/Norte Energia as aldeias que não tenham qualquer envolvimento com o garimpo.
Ela afirma, no entanto, que os programas não serão capazes de competir com o garimpo em volume de recursos.
Para Gonçalves, erradicar a atividade na área de uma vez por todas exige um trabalho de inteligência policial, que identifique quem está lucrando com o negócio. “Tanto o garimpeiro quanto o indígena envolvido são parte muito pequena de uma cadeia fortíssima.” (Fonte: G1)

Avaliação de diamantes é complexa

Avaliação de diamantes é complexa

Avaliação de diamantes: Sendo a mais valiosa e afamada gema no mundo dos minerais, não é de se estranhar que sua avaliação seja algo complexa e detalhada.

Os quatro Cs
É a classificação básica de um diamante, segundo sua cor (color), peso (carat), pureza (clarity) e lapidação (cut). Desenvolvida pela G.I.A (Gemological Institute of America), esta classificação é mundialmente aceita e usada.
Classificação segundo a cor (Color)
O diamante pode ocorrer em qualquer cor e tonalidade possível, sendo os mais comuns em tons de amarelos. Somente uma pequena parte (cerca de 20%) dos diamantes produzidos pela mineração encontra uso como gema, sendo os 80% restantes, onde se incluem os carbonados, dedicados ao uso industrial.
A cor em diamantes é devida a impurezas ou defeitos estruturais. O nitrogênio é a impureza mais comum e confere aos diamantes cores amareladas. Diamantes puros ou quase puros são transparentes ou incolores,sendo também os mais valiosos.
A seguir, temos as escalas de graduação de cor, de acordo com as terminologias da ABNT-IBGM, HRD e GIA:
ABNT-IBGM
HRD
G.I.A.
Excepcionalmente incolor extra
Exceptional white +
D
Excepcionalmente incolor
Exceptional white
E
Perfeitamente incolor extra
Rare White+
F
Nitidamente incolor
Rare white
G
Cor levemente perceptível
Slightly tinted white
I
Cor perceptível
J
Cor levemente visível
Tinted white
K
Cor visível
L
Cor levemente acentuada a acentuada
Tinted colour
M, N a Z
Cor incomum ou extraordinária
Fancy colour
Z+

Peso (Carat)
A unidade de peso usada em diamantes e em gemas em geral é o quilate, que equivale a quinta parte do grama (0,2 gramas) e cada quilate por sua vez é subdividido em 100 pontos, valendo cada ponto 2 mg. A relação entre peso e preço dos diamantes é geométrica, isto é, um diamante de 2 quilates vale mais do que duas vezes um diamante de 1 quilate com a mesma classificação de cor, pureza e lapidação.
A tabela abaixo mostra bem isto:
Preço aproximado para diamantes cor G,
pureza VS2, lapidação 1A
Fonte: http://en.wikipedia.org
Tamanho
em quilate
Custo por quilate (US$)
Custo total (US$)
0.5 (50 pontos)
3,000
1,500
1.0
6,500
6,500
1.5
8,500
12,750
2.0
13,000
26,000
3.0
17,000
51,000
5.0
23,000
115,000

Classificação segundo a pureza (Clarity)
Classificação segundo a presença de inclusões e manchas
ABNT-IBGM
HRD
G.I.A.
Interna e externamente puro
ao exame com equipamento
óptico a 10 aumentos
LC
(Loupe Clean ou Puro à Lupa)
FL (Flawless)
Absolutamente transparente e livre
de qualquer inclusão ao exame com
equipamento óptico a 10 aumentos.
IF (Internally Flawless)
Inclusão ou inclusões pequeníssimas
e muito díficeis de serem visualizadas
ao exame com equipamento óptico a 10 aumentos.
VVS1 / VVS2
[Very Very Small Inclusion (s)]
VVS1 / VVS2
[Very Very Small Inclusion (s)]
Inclusões muito pequenas e
díficeis de serem visualizadas
ao exame com equipamento óptico a 10 aumentos.
VS1 / VS2
[Very Small Inclusion(s)]
VS1 / VS2
[Very Small Inclusion(s)]
Inclusões pequenas fáceis
de serem visualizadas ao exame
com equipamento óptico a 10 aumentos e,
geralmente, não visíveis a olho nu,
através da coroa
SI1 / SI2
[Small Inclusion(s)]
SI1 / SI2
[Small Inclusion(s)]
Inclusões evidentes ao exame
com equipamento óptico a 10 aumentos
e difíceis de serem visualizadas
a olho nu, através da coroa,
não diminuindo a transparência do diamante
P1
(Piqué 1)
I1
Uma inclusão grande e/ou
algumas inclusões menores,
fáceis de serem visualizadas
a olho nu através da coroa,
diminuindo um pouco a
transparência do diamante
P2
(Piqué 2)
I2
Uma inclusão grande e/ou
numerosas inclusões menores,
muito fáceis de serem visualizadas
a olho nu através da coroa,
diminuindo sensivelmente a
transparência do diamante
P3
(Piqué 3)
I3

Classificação segundo a Lapidação (Cut)
Na avaliação de um diamante lapidado, além da cor, limpidez e do peso, também é analisada a igualdade de forma entre as facetas, dos ângulos entre as mesmas, das proporções entre as partes constituintes da gema e da qualidade do acabamento. Estes parâmetros, são genericamente incluídos no termo lapidação (cut em Inglês). Lapidações que desviem das proporções ideais, com facetas da mesma família desiguais ou que apresentem marcas de lapidação e de polimento, perdem muito de seu valor. Quanto mais desviem dos padrões, maior é a perda de valor.
Em alguns casos, em pedras de boa coloração, claridade e peso, mas com defeitos de lapidação, ou com lapidações antigas, pode valer a pena submetê-la a um processo de relapidação. Neste procura-se aproximá-la das proporções padrões modernas, pois mesmo havendo perda de peso da gema, pode aumentar o seu valor final. É claro que estas considerações são gerais, pois a ninguém ocorreria relapidar um diamante de algumas dezenas de quilates, pois nestes o peso avantajado é o seu principal elemento de valor.
Veja mais sobre lapidação de diamantes em Brilhante
§  Exemplo de proporções ideais de um diamante:
Em um brilhante com diâmetro de 5mm (100%), as outras partes teriam que apresentar as seguintes medidas para estarem dentro de uma faixa considerada ótima:

Diâmetro
5mm
Parte
Tamanhos ideais em mm
Mesa
2,65 a 2,87
Coroa
0,73 a 0,81
Rondiz ou cintura
0,1 (muito fina)
Pavilhão
(profundidade)
2,16
Peso
34 pontos ou 0,34 quilates


Fonte: http://www.dicionario.pro.br/