A extração de pedras preciosas e ornamentais no interior do estado do Piauí em ritmo acelerado e o município de Pedro II continua sendo a menina dos olhos dos mineradores. Mais de três mil quilates certificados da Opala, pedra mais cobiçada do mercado foram comercializado para o exterior e o número continua a subir, já que a jazida encontrada no município supera os dois milhões de quilates.
Foto: FM Imperial
Apenas a produção de quartzito está deficitária, pois a indústria sofreu uma queda em função da crise mundial. A região de Pedro II, que abriga a única reserva de opala do Brasil, abriga uma série de cooperativas que trabalham na obtenção da pedra.
Segundo o superintendente do Departamento Nacional de Pesquisa e Mineração no Piauí (DNPM), Evaldo Freitas Lira, a atividade poderia ser potencializada se as cooperativas parassem com a cultura extrativista e tivessem uma maior visão mercadológica. "Muito se perde com o garimpo artesanal. Eles poderiam valorizar mais o produto se mudassem a lógica de extração", afirma o superintendente do DNPM.
Já a cidade de Gilbués está extraindo diamantes a todo vapor.
"Como os maiores compradores da pedra eram os países europeus, houve uma queda substancial de mais de 50% na exportação do mineral. O que é uma pena, pois o mercado nacional não consegue suprir a demanda", aponta o superintendente.
Rayldo Pereira
Com informações de FM Imperial
rayldopereira@cidadeverde.com
A Opala é uma gema com grande concentração de água (pode chegar até 20%). Por ter uma estrutura amorfa (não têm ordenação específica a nível microscópico), é uma pedra preciosa diferente das demais. Sua estrutura peculiar combinada a sua composição de esferas de sílica hidratada concede a opala uma característica única; suas cores mudam de acordo com a posição do observador em relação à pedra.









