segunda-feira, 10 de julho de 2017

Esmeralda gigante avaliada em R$ 500 mi é encontrada na Bahia

Esmeralda gigante avaliada em R$ 500 mi é encontrada na Bahia


Minério é avaliado em meio bilhão de reais e foi vendido a dois empresários, um deles de Petrolina, no Sertão pernambucano




Duda Oliveira/Cortesia
Duda Oliveira/Cortesia

Uma esmeralda de 60cm de altura e com mais de 130kg foi encontrada na Mina da Carnaíba, no norte da Bahia. A pedra preciosa está avaliada em R$ 500 milhões, e estava no mesmo local onde uma outra esmeralda, em 2001, com mais de 300kg, foi achada. A região é conhecida pela mineração.




"Alface" com 1484 esmeraldas aterra no Museu de Arte Antiga

"Alface" com 1484 esmeraldas aterra no Museu de Arte Antiga

Vinda a Portugal da custódia da Igreja de Santo Inácio de Bogotá é um “momento irrepetível”, diz diretor do MNA
Em 310 anos, esta é apenas a segunda vez que esta peça de ourivesaria sai da Colômbia. Estará em Lisboa até 3 de setembro, antes de rumar ao parisiense Louvre.
Chegou a Lisboa na quinta-feira, vinda diretamente de Bogotá, num voo em que viajou em primeira classe e até teve direito a um lugar só para si. A seu lado e a ela sempre amarrado viajou Efrain Riaño, diretor de arte do Museu de Arte do Banco da República. "A caixa em que é transportada, resistente à água, ao fogo e a qualquer imprevisto não cabe por baixo dos assentos dos aviões", explica o colombiano sobre as condições em que chegou a Portugal a Lechuga (alface) mais preciosa do mundo.
Uma peça de ourivesaria "que é uma espécie de bandeira nacional da Colômbia, tal como é a Custódia de Belém para Portugal". O paralelo foi ontem feito por António Filipe Pimentel, diretor do Museu Nacional de Arte Antiga, sobre esta Custódia da Igreja de Santo Inácio de Bogotá, feita em ouro de 18 quilates e que tem encastradas 1759 peças preciosas, entre as quais 1484 esmeraldas. E foi precisamente a cor dominante, o verde das esmeraldas, que criou o nome popular pelo qual é conhecida esta peça de ourivesaria.
As paredes da pequena Sala do Teto Pintado, do Museu Nacional de Arte Antiga, foram pintadas de preto para receber este "tesouro da arte barroca mundial", como é referida no texto de sala da exposição. Uma apresentação "o mais austera possível", anuncia Filipe Pimentel antes mesmo de se poder entrar no espaço onde se encontra a custódia, para que nada distraia o visitante da peça encomendada em 1700 pela Companhia de Jesus do então Novo Reino de Granada, atual Colômbia, a um ourives local de origem espanhola, José de Galaz.
Apesar da supremacia das esmeraldas, esta peça de ourivesaria, realizada entre 1700 e 1707, tem ainda um topázio brasileiro, pérolas de Curaçau, ametistas da Índia, diamantes africanos, rubis do Sri Lanka e uma safira do Reino de Sião (hoje Tailândia). Na breve apresentação à imprensa, Efran Riaño fez questão de situar a proveniência das esmeraldas - "do centro do país" - e do ouro - "extraído das mesmas minas de onde foi extraído o ouro das peças de arte pré-colombianas". É também o diretor de arte do Museu de Arte do Banco da República, entidade que em 1985 comprou a custódia à Companhia de Jesus, que assinala o facto de esta ser apenas a segunda vez que a custódia sai do país. A primeira aconteceu há dois anos, quando a Colômbia foi o país convidado da feira de arte contemporânea Arco Madrid, e agora estará em exposição em Portugal até dia 3 de setembro. Depois seguirá viagem até Paris para ser mostrada no Museu do Louvre entre 12 de setembro e 15 de janeiro.
Uma peça "extraordinária, única no panorama da ourivesaria latino-americana", classifica-a Luísa Penalva, conservadora de ourivesaria da instituição. "O Museu de Arte Antiga também tem custódias--joias, mas esta foi feita quase 50 anos mais cedo do que as do museu e tem uma particularidade fantástica: tem uma cor, o verde da esmeralda que é a pedra da Colômbia. As duas custódias do museu, a da Bemposta e a de São Vicente de Fora, são mais tardias, já de meados do século XVIII", explica Luísa Penalva. E, continua a conservadora, "é muito interessante perceber que teve um percurso parecido com algumas peças de arte portuguesa que, com a expulsão dos jesuítas ["em 1759, número das pedras preciosas da custódia Colômbia", notou António Filipe Pimentel] e das ordens religiosas [em 1834] também foi escondida, com várias histórias míticas dizendo que esteve enterrada, guardada nos locais mais díspares. As nossas peças também tiveram este lapso de umas décadas cujo paradeiro era desconhecido."
Desaparecida durante muitos anos, só no final do século XIX voltou à Igreja de Santo Inácio de Bogotá, quando os bens confiscados à Companhia de Jesus foram devolvidos aos jesuítas, podendo ser vista só em algumas celebrações solenes.
Representando um sol, encimado por uma cruz, cujos 22 raios terminam noutros sóis mais pequenos, a custódia é decorada com folhas de videira e cachos de uvas, símbolos de Cristo e da Eucaristia. O sol, por sua vez, é sustentado por um arcanjo, figura emblemática da evangelização da Companhia de Jesus na América.
"Formalmente, é completamente diferente das nossas custódias. O trabalho do ouro é completamente diferente do nosso, muito mais pormenorizado, e depois tem um arcanjo todo esmaltado. O esmalte é algo completamente inusitado, nós não temos nada disso. Nessa altura, início do século XVIII, os esmaltes em Portugal desaparecem porque começam a chegar ao nosso país as pedras preciosas oriundas das minas do Brasil. E era muito mais fácil pôr pedras do que fazer esmalte porque ao mais pequeno erro na temperatura dos fornos estragava-se a cor. E o arcanjo barroco, é muito solto, com asas coloridas, a sua capa é completamente esvoaçante", nota, entusiasmada, a conservadora do MNAA.
A completar a apresentação austera, uma escultura de madeira exótica, do século XVII, oriunda do Museu da Marinha, representando Santo Inácio de Loyola (1491-1556), fundador da Companhia de Jesus.
O empréstimo desta peça ao Museu de Arte Antiga é um "momento irrepetível", reconheceu António Filipe Pimentel, lamentando a situação atual de luto nacional devido aos incêndios em Pedrógão Grande, que levaram ao cancelamento da inauguração, inicialmente marcada para hoje, pelos presidentes da República dos dois países, Marcelo Rebelo de Sousa e Juan Manuel Santos.
Informação útil
La Lechuga - Custódia da Igreja de Santo Inácio de Bogotá
Sala do Teto Pintado do Museu Nacional de Arte Antiga

Reestruturação judicial da Oi fica refém da paralisia no governo

Bloomberg 10 de julho, 2017
Por Fabiola Moura com a colaboração de Simone Iglesias.
Demora na aprovação da nova Lei Geral de Telecom e da medida provisória que permite à Anatel ampliar o prazo de pagamento da dívida multibilionária da Oi com a agência e trocar parte da dívida por investimentos colocaram as discussões da companhia, seus acionistas, credores e potenciais investidores em um impasse.
Potenciais investidores estão relutantes em colocar dinheiro novo na empresa sem um acordo com a Anatel, sua maior credora, segundo uma pessoa próxima às discussões.
“Não acontece nada, realmente”, disse Juarez Quadros, presidente da Anatel, em entrevista por telefone de Brasília. “Não se vê nada, não se escuta nada, não se fala nada. E com isso nós ficamos aqui sem poder saber e orientar nada e dizer nada a respeito”.
Enquanto os membros do Congresso se concentram em tentar salvar o mandato de Temer e, em muitos casos, os seus próprios, votações importantes se perderam no limbo e isso pode impedir a Oi de chegar a um acordo com os credores para reestruturar sua dívida de R$ 65 bilhões e evitar a falência.
“Eu sou muito cético com esse deal, porque para desatar esse nó alguém tem que ceder e eu não vejo ninguém querendo ceder”, disse Adeodato Volpi Netto, estrategista chefe da Eleven Financial Research, que recomenda a venda da Oi desde 2015.
Nas vésperas da assembleia geral na qual os credores devem aprovar o plano para retirar a companhia da recuperação judicial ou rejeitá-lo e mandá-la para a falência, a Oi tem suas mãos atadas por leis antigas que impedem a renegociação de sua dívida com a Anatel — hoje sua maior credora individual — ou de traçar um plano com foco na expansão da banda larga, e não na telefonia fixa, cada vez mais em desuso no país.
“O setor está sim sendo afetado por essa paralisia”, disse Quadros, da Anatel. “Está jogando dinheiro fora? Está. Mas é a regra. A Anatel não pode mudar disposições legais”.
“Vêm aqui comigo governadores, deputados, prefeitos. Ninguém vem pedir orelhão. Eles vêm pedir aqui acesso à internet com velocidades mais altas. A lei está defasada e isso prejudica o setor”, disse.
A aprovação final da Nova Lei Geral de Telecom não está próxima, com a expectativa de que o Congresso entre em recesso em meados de julho.
Depois de ter sido aprovada por uma comissão especial do Senado em dezembro, o STF disse que ela também teria de ser aprovada em plenário.
Se neste momento emendas forem apresentadas — o que é altamente provável — o projeto de lei terá de voltar para votação na Câmara.
Também está no limbo a medida provisória que concederia a Oi até 20 anos para pagar sua dívida com a Anatel. A MP também continha regras que preparavam o terreno para uma possível intervenção na operadora.

Comprador do ouro foge um mês após aposta mais otimista de 2017

Bloomberg 10 de julho, 2017
Por Joe Deaux.
Há um mês, os gestores de recursos mostravam o maior otimismo em relação ao ouro neste ano. Agora, não conseguem se livrar dos lingotes com rapidez suficiente.
As posições líquidas dos hedge funds, ou a diferença entre as apostas no aumento e na queda dos preços, caíram na semana passada em mais da metade, na maior redução desde 2015. Os produtos negociados em bolsa lastreados por metais preciosos viram saídas de dinheiro nos últimos 30 dias, enquanto a maioria dos outros fundos de commodities captaram mais dinheiro dos investidores. O total de ativos no SPDR Gold Shares, o maior ETF de lingotes do mundo, atingiu na semana passada o menor nível desde março.
Mesmo com sinais de escalada das tensões geopolíticas — que muitas vezes impulsionam a compra de ouro como refúgio –, os preços, que em junho atingiram o maior valor em quase sete meses, agora caíram por cinco semanas seguidas, maior declínio do ano. Os investidores estão indo embora em parte porque o Federal Reserve e outros bancos centrais estão indicando mais aumentos nas taxas de juros, o que pode limitar o apelo do ouro, porque o metal não paga nenhum juro.
“Eu tenho dificuldade para fazer uma defesa particularmente otimista do ouro”, disse Rob Haworth, estrategista sênior de investimentos da U.S. Bank Wealth Management, que supervisiona US$ 145 bilhões em ativos. “Acreditamos que o Fed está a caminho e continuará elevando o juro, e acho que isso coloca um limite para o ouro.”
A posição líquida em futuros e opções do ouro caiu 51 por cento, para 37.776 contratos, no período de uma semana encerrado em 3 de julho, segundo dados da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos EUA (CFTC, na sigla em inglês) divulgados quatro dias depois. Esta foi a posição menos otimista desde janeiro. Em 6 de junho, as posições estavam em 174.658, maior total desde novembro. As posições vendidas, ou seja, as apostas na queda dos preços, subiram 31 por cento, atingindo o patamar mais elevado desde janeiro de 2016.´

Fonte: Bloomberg

Bovespa sobe 1,2% em movimento de ajuste, mas política ainda preocupa

Bovespa sobe 1,2% em movimento de ajuste, mas política ainda preocupa

segunda-feira, 10 de julho de 2017 17:07 BRT
 


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SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da bolsa paulista fechou em alta nesta segunda-feira, em movimento de ajuste após a fraqueza recente, mas sem que investidores deixassem de lado a cautela à espera dos desdobramentos da crise política e seus impactos no andamento das reformas no Congresso Nacional. Com base em dados preliminares, o Ibovespa fechou em alta de 1,18 por cento, a 63.057 pontos. O giro financeiro somava 5,1 bilhões de reais. (Por Flavia Bohone)