quarta-feira, 12 de julho de 2017

Bolsa dá salto após condenação de Lula   

Bolsa dá salto após condenação de Lula   



Lula: condenado a mais de nove anos de prisão: O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff durante inauguração de diretório do PT em Brasília© Ueslei Marcelino O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff durante inauguração de diretório do PT em Brasília

São Paulo — O Ibovespa ampliou os ganhos na tarde desta quarta-feira, depois que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado a nove anos e meio de cadeia. Por volta das 14h, o principal índice da Bolsa operava em leve alta de 0,07% a 63.875 pontos. Quinze minutos depois, o índice registrava ganhos de 1,11% a 64.539 pontos.
O dólar também ampliou queda após a notícia. Por volta das 14h15, a moeda norte-americana registrava desvalorização de 1,04%, sendo negociado em R$ 3,21.  
A bolsa começou o dia em alta, com o mercado animado com a aprovação da reforma trabalhista no Senado.

Condenação

O ex-presidente foi condenado pelo juiz Sergio Moro a nove anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro e  corrupção passiva no caso do tríplex do Guarujá, investigado no âmbito da Operação Lava Jato.
Em suas alegações finais do processo,  o MPF pediu a prisão de Lula em regime fechado, sustentando que ele recebeu R$ 3,7 milhões em benefício próprio – de um valor de R$ 87 milhões de corrupção – da empreiteira OAS, entre 2006 e 2012.
Segundo o MP, Lula teria recebido o tríplex no Guarujá como contrapartida por contratos fechados entre a OAS e a Petrobras durante sua gestão.
Do total, R$ 2,4 milhões se referiam a melhorias e reformas de um tríplex no Guarujá, e outro R$ 1,3 milhão teria financiado o armazenamento de seus bens pessoais entre 2011 e 2016, incluindo o acervo de presentes recebidos durante seus anos na presidência, segundo a acusação do MPF.
Fonte: Exame

Dólar cai mais de 1% e volta a R$3,20 após condenação de Lula

Dólar cai mais de 1% e volta a R$3,20 após condenação de Lula

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar ampliou a queda e já estava no patamar de 3,20 reais após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter sido condenado, em primeira instância, a nove anos e meio de prisão, deixando-o mais distante das eleições de 2018.
A moeda norte-americana já registrava queda firme desde cedo, com a combinação de mais otimismo no cenário interno --após a vitória do governo com a aprovação da reforma trabalhista-- e externo, com apostas de que o banco central norte-americano não vai subir os juros além do esperado.
Às 14:40, o dólar recuava 1,34 por cento, a 3,2097 reais na venda, já tendo batido 3,2073 reais na mínima do dia, menor nível intradia desde de 17 de maio (3,0955 reais), último pregão antes da divulgação de delação de empresários do grupo J&F que atingiu em cheio o presidente Michel Temer. O dólar futuro tinha queda de 1,40 por cento.
"O mercado entendeu que, com a condenação, são menores as probabilidades dele (Lula) se candidatar à Presidência em 2018", afirmou o diretor da corretora Mirae Asset, Pablo Spyer.
O juiz Sérgio Moro condenou Lula a 9 anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso envolvendo um triplex no Guarujá, mas não determinou que o ex-presidente seja preso imediatamente.
Antes da notícia, o dólar já vinha caindo frente ao real. Na noite passada, o Senado aprovou a reforma trabalhista, uma das principais matérias no Congresso Nacional da agenda de Temer, denunciado por crime de corrupção passiva e que corre o risco de não terminar seu mandato por isso.
O mercado continuava apostando que, com ou sem o presidente, a agenda de reformas deverá prosseguir, uma vez que a atual equipe econômica poderia continuar mesmo com outro assumindo a Presidência do país. Na linha sucessória, está o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo maia (DEM-RJ).
"O placar de aprovação da trabalhista foi folgado e, embora seja um termômetro pequeno para a aprovação de outras reformas, ajudou no tom positivo", afirmou mais cedo o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello.
Da cena externa, ajudava na queda do dólar nesta sessão o discurso da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, pela qual afirmou que não será preciso elevar tanto os juros. Taxas mais altas na maior economia do mundo têm potencial para atrair capital hoje aplicado em outros mercados, como o brasileiro.
O dólar caía ante moedas emergentes, como os pesos mexicano e chileno.
O Banco Central brasileiro vendeu integralmente a oferta de até 8,3 mil swaps cambiais tradicionais --equivalente à venda futura de dólares-- para rolagem dos contratos que vencem em agosto. Com isso, já rolou 1,245 bilhão milhões de dólares do total de 6,181 bilhões de dólares que vence no mês que vem.

Ouro fecha em alta, após declarações de Yellen na Câmara dos EUA

O ouro fechou pela terceira vez consecutiva em território positivo nesta quarta-feira, 12, após declarações da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Janet Yellen, sinalizarem uma abordagem cautelosa no gradual aperto monetário nos Estados Unidos.

O ouro para agosto fechou em alta de US$ 4,40 (0,36%), a US$ 1.219,10 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Em depoimento na Câmara dos Representantes dos EUA, Yellen reiterou planos de uma elevação de juros “gradual”, mas disse que as taxas não devem subir muito para atingirem o nível neutro.

“Ela acredita que as taxas de juros estão próximas da normalização”, afirmou Peter Hug, diretor global de negociações da Kitco Metals, um sinal de que o aperto monetário pode envolver menos altas que o especulado por alguns.

O ouro não paga retorno e tem dificuldade para competir com ativos que o fazem, quando os juros sobem.

Hug avalia que o foco do Fed deve estar mais na normalização do balanço que na elevação dos juros agora, mas operadores ainda buscam sinais sobre a trajetória do aperto monetário. Fonte: Dow Jones Newswires
Fonte: Estadão

URGENTE: Lula é condenado a nove anos e meio de cadeia

URGENTE: Lula é condenado a nove anos e meio de cadeia























© Reprodução Lula condenado à prisão por Sergio Moro
O juiz Sergio Moro condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e meio de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A sentença, anunciada nesta quarta-feira, é a decisão derradeira de Moro no processo em que o petista foi acusado pela força-tarefa da Lava-Jato de receber propina da OAS, uma das empreiteiras do chamado clube do bilhão, que se refestelou nos últimos anos com contratos bilionários na Petrobras. Entre as vantagens recebidas por Lula, segundo a acusação, está um apartamento tríplex no balneário do Guarujá, em São Paulo. É a primeira vez que um ex-presidente do Brasil é condenado por corrupção.
Pouco menos de dez meses se passaram entre a acusação formal feita pelos procuradores da Lava-Jato e a sentença do juiz Moro. Ao acusar Lula, a força-tarefa apontou o ex-presidente como “chefe” do esquema de corrupção montado na Petrobras e o acusou de participar, em parceria com a OAS, do desvio de mais de R$ 87 milhões dos cofres da estatal. “Após assumir o cargo de presidente da República, Lula comandou a formação de um esquema delituoso de desvio de recursos públicos destinados a enriquecer ilicitamente, bem como, visando à perpetuação criminosa no poder, comprar apoio parlamentar e financiar caras campanhas eleitorais”, escreveram os procuradores. “Lula era o maestro dessa grande orquestra”, chegou a dizer, na ocasião, o coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol.
De acordo com a denúncia, Lula recebeu R$ 3,7 milhões em vantagens indevidas pagas pela OAS. A maior parcela, R$ 1,1 milhão, corresponde ao valor estimado do tríplex, cujas obras foram concluídas pela empreiteira. Os procuradores sustentaram ainda que companhia gastou R$ 926 mil para reformar o apartamento e outros R$ 350 mil para instalar móveis planejados na unidade, sempre seguindo projeto aprovado pela família Lula. A acusação inclui R$ 1,3 milhão que a OAS desembolsou para pagar uma empresa contratada para armazenar bens que o petista levou para São Paulo após deixar a Presidência da República. Desde o início da investigação que deu origem à sentença agora proferida por Moro, Lula sempre negou ter recebido vantagens da OAS. O ex-presidente ainda é réu em outros quatro processos.
Fonte: msn

Desmatamento revela misteriosas estruturas de 2.000 anos na Amazônia (FOTOS)



    Floresta Amazônica.

    Desmatamento revela misteriosas estruturas de 2.000 anos na Amazônia (FOTOS)

    © AFP 2017/ Raphael Alves
    Mundo

    Centenas de misteriosas estruturas construídas por indígenas na Terra há mais de dois mil anos foram descobertas na Floresta Amazônica e têm intrigado pesquisadores.

    Os notáveis geoglifos, descobertos recentemente no Acre, ficaram por muito tempo escondidos sob a copa das árvores da Floresta Amazônica, mas o desflorestamento nos anos últimos anos revelou as misteriosas figuras.

    De acordo com estudiosos, citados pelo Daily Mail, a revelação de novas estruturas na região, conhecida como o "Stonehenge" da Amazônia, mostra que as matas da Floresta Amazônica não eram tão intocadas como se esperava.
    No total, já foram registradas cerca de 450 estruturas,  compondo uma área de cerca de 13 mil quilômetros quadrados.
    ​Pesquisadores acreditam que os geoglifos podem ter sido construídos por indígenas para serem usados na realização de rituais.
    As primeiras figuras feitas por povos antigos na Amazônia foram encontradas no fim da década de 1970. Por muito tempo, se pensava que todos os geoglifos haviam sido encontrados, mas pesquisadores estimam que, devido a enormes áreas encobertas por árvores, ainda há muitas estruturas feitas por povos originários a serem descobertas.  
    Fonte: Seleções