quinta-feira, 13 de julho de 2017

Wall St tem alta com avanço das ações do setor financeiro

Wall St tem alta com avanço das ações do setor financeiro

NOVA YORK (Reuters) - Wall Street registrou ligeira alta nesta quinta-feira e o índice Dow Jones atingiu outro recorde de fechamento, com as ações do setor financeiro subindo antes da divulgação na sexta-feira dos resultados trimestrais de vários grandes bancos.
O índice Dow Jones subiu 0,1 por cento, a 21.553 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,19 por cento, a 2.447 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,21 por cento, a 6.274 pontos.
O índice do setor financeiro registrou o melhor desempenho entre os 11 principais setores de S&P, com alta de 0,61 por cento.
A temporada de resultados trimestrais começa na sexta-feira, com a divulgação dos números de três dos maiores bancos dos EUA, incluindo JPMorgan Chase, Wells Fargo e Citigroup.
"As pessoas estão tentando comprar se antecipando ao amanhã", disse Brad McMillan, diretor de investimentos da Commonwealth Financial em Waltham, em Massachusetts.
Os analistas estimam que os lucros do segundo trimestre das empresas que integram o S&P 500 subiram 7,8 por cento em relação ao ano anterior, com a expectativa de que o setor financeiro registre o terceiro melhor crescimento de lucro entre os setores, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.
Nos últimos sete dias de negociação, os investidores mais do que dobraram os recursos investidos em um fundo do setor financeiro considerado chave, apostando que os ganhos dos bancos do segundo trimestre serão fortes.

Quatro dicas para o empreendedor que está buscando adquirir um negócio  

Quatro dicas para o empreendedor que está buscando adquirir um negócio  

Quatro dicas para o empreendedor que está buscando adquirir um negócio    
Faça uma boa análise do setor e invista em tendências, não em modismos

Adquirir uma empresa que já existe e que tem uma história por trás de sua marca requer muito cuidado. Nos últimos anos, realizei diversas aquisições nos mais diversos setores, como alimentação saudável, artigos esportivos e, mais recentemente, das redes de ensino de idiomas Wise Up e Number One.
Constantemente, sou questionado por empreendedores e por jornalistas sobre quais são os fatores que considero importante analisar antes de realizar uma aquisição. Foi por isso que escrevi um capítulo exclusivamente sobre esse tema em meu recém lançado livro Do Zero ao Milhão.
Diariamente sou procurado por empresários que querem vender aquilo que consideram ótimo negócio, um produto inovador ou um serviço diferenciado. Depois de um estudo detalhado, consigo distinguir se se trata de uma empresa com potencial de crescimento, se o negócio pode conquistar o mercado em larga escala ou se trata de um negócio com potencial limitado. Seguem quatro dicas que entendo fundamentais para quem está buscando adquirir um negócio.
Faça uma boa análise do setor: tenho como hábito avaliar a fundo um determinado setor que acredito ser interessante. Estudo suas características e particularidades, procuro entender sua dimensão, os maiores obstáculos, entre outros fatores. No caso específico da aquisição da Number One, por exemplo, além da minha paixão pela área do ensino e a experiência acumulada em 30 anos em sala de aula, treinando professores, desenvolvendo metodologias e tecnologias voltadas ao ensino, o potencial de crescimento foi decisivo.
Minha identificação pessoal com esse segmento foi fundamental nessa decisão. Além disso, pesquisas de mercado apontam que o setor de educação bilíngue tem um grande potencial de crescimento, principalmente, se levarmos em consideração que 90% das pessoas têm interesse em aprender um segundo idioma, mas apenas 2% a 3% dos brasileiros são fluentes em inglês. Há muito espaço para crescer.
Identifique sinergias com seus outros negócios: para quem já tem outras empresas, encontrar um negócio que tenha sinergia com seus empreendimentos atuais pode ser um grande motivador para que você assine o cheque. As razões são claras: se uma empresa pode se tornar cliente da outra, compartilhar parceiros, fornecedores e clientes, o potencial de ganho aumenta muito. Procuro sempre investir em negócios que estejam associadas ao contexto de bem-estar, educação, esporte e qualidade de vida. São várias as sinergias entre essas empresas.
Invista em tendências, não em modismos: o mercado está cheio de modismos e a minha recomendação é que você não embarque nessa. Embora exista a promessa de ganhos imediatos, são negócios que não se sustentam no longo prazo. Ao avaliar um negócio, sempre observo seu potencial de expansão e se ele se encaixa em uma tendência global. Certa vez fui procurado por um empresário do ramo de paletas mexicanas, que procurava por investidores. Entendemos que se tratava apenas de um modismo e que, tão logo as paletas deixassem de ser novidade, cairiam no esquecimento do consumidor. Foi o que aconteceu!
Faça uma análise aprofundada do passado da empresa: analisar o histórico de crescimento dos últimos cinco anos é importantíssimo para entender se a empresa tem o potencial de crescimento esperado. Além disso, esteja atento à saúde fiscal da empresa negociada, conferindo se ela está em dia com suas obrigações tributarias, fiscais, trabalhistas. Deixei de fazer algumas aquisições ao descobrir o tamanho do passivo de algumas empresas. Ninguém quer encontrar defuntos escondidos debaixo da cama.
Fonte: Exame

O brilho de Jackie

O brilho de Jackie

O brilho de Jackie


Sinônimo de elegância e sofisticação, a ex-primeira-dama americana Jacqueline Kennedy Onassis (1929-1994) se tornou uma inspiração para a joalheria brasileira Lisht. O resultado foi um par de brincos feito com duas tanzanitas azuis, gemas encontradas apenas no Monte Kilimanjaro, em alusão ao vestido usado por Jackie na posse presidencial de
John F. Kennedy. A peça ainda é adornada por 76 diamantes brancos, cravejados com uma superfície de ouro branco 18 quilates. O valor dos brincos, que receberam o nome de Jackie O., é de R$ 99 milhões.
Fonte: Terra

A formação dos diamantes

Os diamantes são valiosos por sua raridade, pois somente se formam sob condições de calor e pressão intensos, em pro­fundidades de 95 a 150 quilômetros do manto superior. As pedras preciosas são constituídas de carbono, às vezes bem macio, como no grafite. Mas a temperaturas de 1.650 graus e pressões de 50.000 a 100.000 atmosferas (atm), o carbono se comprime e se converte em uma estrutura dura e cristalina.


Os diamantes ocorrem principalmente no kimberlito - ro­cha abundante
 nas minas de Kimberley, na África do Sul-, que se forma em estruturas estreitas, semelhantes a chami­nés, que são empurradas para a superfície com
rapidez pela ação vulcânica e por altas pressões de gás.


Onde os diamantes ocorrem




O gráfico à esquerda mostra as pressões e tempe­raturas que permitem a formação de diaman­tes. Tais condições são encontradas no manto superior
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 



Formação das chaminés

De acordo com uma teoria existente, ()s diamantes se formam em chaminés vulcânicas no manto (1). Um a explosão de gás (2) arrasta rapida­mente o magma de kimberlito con­tendo diamantes para a superfície (3), onde em pouco tempo ele esfria. Muitas toneladas de minério de kim­berlito devem ser processadas para encontrar apenas alguns diamantes.





A chaminé de kimberlito  

Um corte transversal de uma cha­miné de kimberlito na África do Sul (abaixo, à direita) mostra materiais que extravasaram há cerca de 70 milhões de anos, quando a camada atual da superficie estava a mais de 1 quilômetro de profundidade. A base da chaminé pode se estender até o manto superior. Além dos dia­mantes, a matriz de kimberlito con­tém fragmentos de rocha do manto superior que permanecem pratica­mente em seu estado original, sem ser afetados pelo calor. A presença de tais rochas sugere que o kimber­lito irrompeu através das formações rochosas circundantes, arrastando consigo esses fragmentos, em sua impetuosa viagem até a superfície.
                                                         


 






 

Este poço na África do Sul foi uma chaminé de kimberlito explorado até se esgotar, em 1914.
                           










Fonte: Terra

“Mar Mineral” lança debate sobre exploração do fundo oceânico

“Mar Mineral” lança debate sobre exploração do fundo oceânico


O ambiente é todo em tons de azul, e da semi-escuridão emergem, sob os focos de luz colocados no percurso, objetos surpreendentes e seres estranhos. Há ali chaminés de fontes hidrotermais que foram trazidas por missões científicas de profundidades imensas e que, cá fora, parecem esculturas; há enormes conchas vazias de mexilhões cor de laranja, bivalves surpreendentes que vivem nesses ecossistemas, ou ainda algumas das rochas baças e ricas em minérios raros dos fundos marinhos. Até um pequeno submarino amarelo, made in Portugal, dos que servem aos cientistas para sondar aquele mundo feito de escuridão e mistério, está lá, em tamanho natural, bem como mapas vários, vídeos e muito mais.
Este é um mergulho nas profundezas do oceano, com a exposição “Mar Mineral”, que é hoje inaugurada no Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC) da Universidade de Lisboa, na Rua da Escola Politécnica, e que durante um ano mostrará esse mundo submerso, mas à luz dos imensos recursos que alberga. Uma exposição que quer sobretudo confrontar o visitante com o futuro que está aí a chegar: o das escolhas que vai ser preciso fazer acerca da exploração sustentável e equilibrada desses recursos minerais e biológicos, dos quais dependem as novas tecnologias, como as que integram os nossos telemóveis, os carros elétricos ou as turbinas eólicas, ou os medicamentos do futuro.
Para Fernando Barriga, comissário científico da exposição e professor catedrático de geologia da Universidade de Lisboa, essa exploração pode e deve ser feita “sem pegada ecológica, ou quase sem pegada ecológica”. E a exposição que comissaria no MUHNAC pretende, justamente, interpelar os visitantes para esse futuro, mostrando a ciência e as tecnologias associadas ao fundo marinho e ao seu estudo científico, mas também as possibilidades tecnológicas que, explorando esses recursos, preservam o seu futuro.
“A mineração do fundo marinho pode ser feita com regras e de forma correta”, defende Fernando Barriga, sublinhando que a primeira regra dessa “mineração verde” é a de que todas “as explorações impróprias e insustentáveis têm de ser fechadas”.
Fonte: DN