sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Polícia moçambicana confirma tortura em mina de rubis

Polícia moçambicana confirma tortura em mina de rubis


A polícia de Moçambique confirmou que membros da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), unidade antimotim, torturaram garimpeiros numa mina de rubis, que segundo os media tem como acionista um general e histórico da Frelimo, partido no poder.
“Os agentes envolvidos já foram identificados. O local dos fatos é efetivamente Namanhumbir, em Cabo Delgado”, afirmou o porta-voz do Comando-Geral da Polícia de Moçambique (PRM), Inácio Dina, citado hoje pela comunicação social moçambicana.
Inácio Dina comentava, em conferência de imprensa, imagens de vídeo que circulam nas redes sociais em Moçambique, mostrando homens com fardamento da UIR a obrigar pessoas vestidas a civil a agredirem com bastões e paus outras pessoas amarradas a árvores.
Vários órgãos de comunicação social em Moçambique referem que as cenas se deram na mina de Namanhumbir, situada a cerca de dois mil quilómetros de Maputo, onde a Montepuez Ruby Minging extrai esmeraldas e rubis, o que a empresa nega.
A Montepuez Ruby Mining é detida pela multinacional Gemfields e pela Mwiriti Limitada, cujo acionista maioritário é Raimundo Pachinuapa, um general e militante histórico da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, ao qual se juntou ainda antes do início da luta contra o colonialismo português, em 1964.
Enfatizando que os episódios de tortura aconteceram na mina de Namanhumbir, distrito de Montepuez, província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, o porta-voz do comando-geral da PRM afirmou que a corporação prossegue a investigação em torno do caso.
“A equipa que foi constituída para investigação continua no terreno, está a ouvir os agentes e quando estiver disponível o relatório conclusivo, iremos partilhar os resultados”, adiantou Inácio Dina, sem fornecer mais pormenores sobre o assunto.
Em entrevista ao semanário Canal de Moçambique moradores de Namanhumbir contaram que, além de membros da UIR, agentes de uma empresa de segurança privada também têm cometido abusos, incluindo violações, contra residentes e garimpeiros.
O diretor-geral da Montepuez Ruby Mining negou, em declarações ao Canal de Moçambique, que membros da UIR estejam a vigiar a mina da empresa em Namanhumbir, rejeitando igualmente que o vídeo sobre tortura tenha sido filmado no local.
“A empresa tem uma boa relação com a comunidade e não tolera maus tratos”, afirmou Gopal Kumar.
De acordo com Gopal Kumar, entre junho de 2016 e a junho de 2017 a Montepuez Ruby Mining arrecadou 90 milhões de dólares com a venda de rubis.
Fonte: DN

Dinossauro bem preservado descoberto no Canadá ganha nome e história

Dinossauro bem preservado descoberto no Canadá ganha nome e história


Um dinossauro extraordinariamente bem conservado de 110 milhões de anos encontrado no Canadá agora tem um nome e evidências de um passado problemático, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira. Com a pele e as escamas fossilizadas, a criatura que lembra um dragão é na verdade um novo tipo de nodossauro, batizado de Borealopelta markmitchelli, em homenagem ao técnico de museu Mark Mitchell, que passou mais de 7.000 horas retirando cuidadosamente as pedras de todo o espécime.
O estudo publicado na revista Current Biology o descreveu como “o dinossauro com uma couraça protetora mais bem preservado já encontrado, e um dos melhores espécimes de dinossauro do mundo”. A criatura de 5,5 metros de comprimento foi descoberta em 2011 por um operador de máquinas de mineração chamado Shawn Funk, que estava trabalhando na mina Suncor Millennium em Alberta.
O animal inteiro pesaria mais de 1.300 kg, estimam os pesquisadores. A parte recuperada abrange do focinho até os quadris do dinossauro. Ao contrário da maioria dos espécimes de dinossauro, que consistem em esqueletos ou fragmentos ósseos, este é tridimensional e está coberto com uma pele escamosa preservada. ”Se você olhar de soslaio, quase poderia acreditar que ele está dormindo”, disse o autor principal do estudo, Caleb Brown, cientista do Museu Royal Tyrrell, onde o exemplar está exposto.
“Ele ficará na história da ciência como um dos espécimes de dinossauro mais bonitos e melhor preservados – a Mona Lisa dos dinossauros”, comparou. Ao estudar a sua pele, os pesquisadores descobriram que este animal herbívoro, embora estivesse coberto com uma couraça e se assemelhasse a um tanque ambulante, provavelmente enfrentava uma ameaça significativa de dinossauros carnívoros.
Essa conclusão se deve a que esse nodossauro empregava uma técnica de camuflagem conhecida como contrassombreamento, que também é usada por muitos animais modernos. Os pesquisadores usaram análises químicas de compostos orgânicos nas escamas do dinossauro para determinar o padrão de pigmentação desse novo gênero e espécie de dinossauro, o que mostrou que ele tinha a pele pigmentada marrom-avermelhada com contrassombreamento pelo corpo.
Isso pode tê-lo ajudado a se misturar com o meio ambiente quando abordado por um predador mais alto, dizem os pesquisadores. Mas a maioria dos animais contemporâneos que contam com contrassombreamento – cervos, zebras ou tatus, por exemplo – são muito menores e mais vulneráveis como presas, o que indica que esse nodossauro enfrentava uma verdadeira luta para sobreviver.
“A forte predação em um dinossauro maciço e fortemente blindado ilustra o quão perigoso os predadores de dinossauros do Cretáceo devem ter sido”, disse Brown. Os cientistas continuam estudando o animal em busca de pistas sobre a sua vida, incluindo a análise de seus conteúdos do intestino preservados para descobrir o que ele comeu em sua última refeição.
Fonte: EM

Investidores de ações da Vale têm uma semana para decidir se trocam papéis

Investidores de ações da Vale têm uma semana para decidir se trocam papéis


Termina daqui a uma semana o prazo para os investidores que têm ações preferenciais (PN, sem direito a voto) da Vale optarem pela conversão de seus papéis em ordinários (ON, com voto). Com a mudança, passarão a ter direito a voto nas assembleias, mas também terão sua participação na empresa levemente diluída, ou seja, menor que a atual. Mesmo assim, analistas veem como positiva a reestruturação societária da mineradora, que deverá culminar na entrada no Novo Mercado, o patamar mais elevado de governança corporativa da B3 (antiga BM&FBovespa). A expectativa é que outras grandes empresas sigam esse caminho no futuro.
O prazo, 11 de agosto, é o mesmo para quem aplica nos papéis da empresa por meio de fundos de investimento, mas, neste caso, o processo se dá de forma indireta e está atrelado à decisão do gestor desses recursos, que é um profissional ligado às instituições financeiras. Já os investidores que utilizaram recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a compra de ações da mineradora, em 2002, não precisam se preocupar. São pouco mais de 140 mil cotistas que ainda têm algum dinheiro aplicado nos fundos Vale-FGTS, que totalizam cerca de R$ 1,96 bilhão em ações da mineradora. Na época dessa oferta, foram vendidas para os cotistas basicamente apenas ações ordinárias. Portanto, eles não precisam fazer opção nenhuma nesse momento, mas podem se beneficiar no futuro.
Nos fundos de investimento abertos que incluem apenas ações da Vale, o gestor pode convocar uma assembleia de cotistas dos fundos, que são os investidores que têm algum dinheiro nessa carteira, para que eles avaliem a proposta e a decidam pela migração ou não. Foi isso que o Bradesco fez em alguns de seus fundos, mas essa não é a regra. Isso porque, em geral, os estatutos dessas carteiras deixam as decisões de investimento na mão do gestor, desde que ele respeite determinadas premissas — como só investir só em ações da Vale, por exemplo.
No Brasil, é comum algumas empresas terem duas classes de ações. As PN, que têm a preferência no recebimento de dividendos, e as ON, que dão direito a voto nas assembleias, ou seja, ao controle de fato da companhia. Na avaliação de Bruno Giardino, analista do Santander, a conversão irá melhorar a liquidez dos papéis da empresa, em especial entre estrangeiros, que veem isso como um certificado, pois no exterior o mais usual é uma classe única de ação. De forma resumida, isso significa que ficará mais fácil comprar e vender essas ações.
Na avaliação de analistas, portanto, os investidores devem fazer a migração. Mas, e quem não quiser migrar? O risco, segundo os especialistas, é ficar em posse de uma ação que tem uma base de investidor menor, ou seja, vai ter menos gente interessada em negociar esse papel, deixando a cotação mais volátil e até mesmo sem um comprador na hora em que o investidor decida se desfazer desses investimentos.
— De maneira geral, é melhor migrar para as ações ordinárias. Além da liquidez, a empresa pretende migrar para o Novo Mercado da Bolsa, que é o segmento de maior governança corporativa, em que as empresas precisam ser mais transparentes. Isso dá uma melhor proteção ao investidor minoritário — disse Alexandre Wolwacz, diretor da Escola de Investimentos L & S, para quem após a entrada no Novo Mercado, uma empresa pode ter uma valorização de até 20%.
UMA AÇÃO, UM VOTO
No Novo Mercado, além da empresa só ter papéis ON, ou seja, uma ação é igual a um voto, os acionistas minoritários passam a ter direito a um tag along de 100% no caso da venda do bloco controlador da empresa. Isso significa que, se alguém comprar a Vale, o que for pago por ação terá de obrigatoriamente ser oferecido aos minoritários.
A reestruturação societária foi proposta em fevereiro pela Valepar, que é o grupo de controle formado por BNDESPar, Bradespar, a japonesa Mitsui e fundos de pensão (Petros, Funcef e Previ). Também foram sugeridas a incorporação da Valepar pela Vale e a mudança no estatuto social que permita essa entrada no Novo Mercado. No fim de junho, em assembleia, os minoritários decidiram aceitar a reestruturação. Nela, cada papel PN será trocado por 0,9342 ON. Já os controladores vão receber 1,2065 para cada papel ON que já tenham. Para a proposta de reestruturação ir em frente e a Valepar ser incorporada pela Vale, é necessário que 54,09% dos detentores de papéis PN aceitem a conversão até 11 de agosto. A expectativa é que isso ocorra, já que a aprovação às mudanças na assembleia atingiu 68% nesse grupo.
A diluição na participação do acionista, afirma o analista Marco Saravalli, da XP Investimentos, acaba sendo compensada pelos benefícios da maior liquidez e de uma estrutura de maior governança. Para gestão também há ganhos, já que o controle fica pulverizado. Isso daria à Vale um papel de corporação, ou empresa sem dono, comum em países com um mercado acionário mais desenvolvido, mas raro no Brasil — uma das exceções é a Renner. Outro ganho seria a redução da percepção de risco, devido à melhor governança, e, consequentemente, do custo de financiamento da empresa. E, com menos encargos de dívida, os lucros tendem a melhorar.
No ano até a última quarta-feira, as ações preferenciais da Vale acumulam uma alta de 23,8%, cotadas a R$ 28,89. As ordinárias subiram um pouco menos, 21,1%, a R$ 31,11.
Fonte: O Globo

Vale estuda fechar parceria com CSN

Vale estuda fechar parceria com CSN


Pouco mais de dois meses após a troca de comando na Vale, começa a ser avaliada a ideia de a companhia fazer uma parceria com o braço de mineração da CSN, segundo fontes do setor. No foco, estaria a compra de uma fatia ou uma joint-venture com a Congonhas Minérios, subsidiária da siderúrgica que reúne a mina de Casa de Pedra, além de outras duas minas menores (Engenho e Pires), em Minas Gerais, e ativos de logística.
Com dívida líquida de R$ 25,8 bilhões, a siderúrgica vem tentado se desfazer de ativos para levantar recursos. A Vale, por sua vez, teria ganhos de sinergia com a operação, já que a ferrovia e o porto usados para escoar o minério da CSN também são utilizados pela mineradora. A CSN começou a negociar seu braço de mineração com chineses no ano passado, mas as conversas ainda não vingaram. A empresa de Benjamin Steinbruch colocou alguns ativos não estratégicos à venda, mas só conseguiu se desfazer da fabricante de latas de aço Metalic, vendida por US$ 98 milhões à polonesa Can-Pack, em 2016.
Além de endividada, a companhia vive um impasse: até agora não publicou o balanço financeiro de 2016, por questionamentos dos auditores externos. O problema apontado pelos auditores está justamente na operação que reuniu os ativos de mineração e logística para formar a Congonhas Minérios. A empresa foi criada no fim de 2015, a partir da integração de Casa de Pedra e das minas (Engenho e Pires) da Namisa, companhia da qual a CSN detinha 60%, e os parceiros asiáticos, 40%.
A Congonhas Minérios detém, ainda, uma fatia na MRS — principal ferrovia de escoamento da produção mineral de Minas Gerais para o Rio — e o terminal portuário Tecar, em Itaguaí, que movimenta cargas a granel, como minério de ferro e carvão. É por lá que é exportado o minério de ferro que a siderúrgica de Volta Redonda não consome. Na época de sua criação, a empresa foi avaliada em US$ 16 bilhões. Na reorganização societária que resultou na criação da empresa, a CSN ficou com 87,52% da subsidiária, e os asiáticos, com os 12,48% restantes.
— As minas de Vale e CSN são próximas, as duas usam a MRS para escoar minério até o Rio e têm terminais portuários em Itaguaí, de onde exportam o produto. Uma parceria faria todo sentido — diz um executivo do setor.
Fonte: O Globo 

PÉROLAS DA TIFFANY:

PÉROLAS DA TIFFANY:
SÍMBOLO DE ELEGÂNCIA

A pérola é uma jóia naturalmente perfeita, que não requer lapidação ou polimento. Nenhuma outra gema tem uma história de mistério e romance como as pérolas. Em 3500 A.C., no Oriente Médio e na Ásia, elas já eram valorizadas como símbolos de pureza e de charme feminino. Na tradição japonesa, as pérolas sempre foram usadas para confortar o coração e acreditava-se, até, no seu poder medicinal, como o de parar os efeitos de um veneno mortal. Na Europa do século 19, as pérolas eram as favoritas da realeza, que as valorizavam mais que qualquer outra gema. E as mulheres americanas também se enamoraram pelo esplendor das pérolas.
Desde sua fundação, em 1837, a Tiffany & Co. é internacionalmente reconhecida por vender pérolas da mais alta qualidade. O fundador Charles Lewis Tiffany incumbiu o mais famoso gemólogo da Tiffany, George Frederic Kunz, de adquirir as mais exuberantes pérolas para a seleta clientela da loja. Em 1908, Kunz escreveu o livro "The book of Pearls", que ainda hoje é lembrado como uma referência sobre o tema. Ele era expert em gemas, e sua paixão pelas pedras americanas levou a Tiffany a incorporá-las à joalheria. Ele descobriu turmalinas de alta qualidade no Maine, safiras em Montana, e topázios e granadas em Utah. Através de sua associação com a Comissão de Pesca, Kunz obtinha valiosas informações sobre a variedade e características das pérolas de água doce norte-americanas.
A descoberta de fontes americanas de pérolas contribuiu para a popularidade da gema orgânica na joalheria. Em 1857, uma espetacular pérola de água doce foi descoberta nas águas perto de Paterson, Nova Jersey. A pérola pesava aproximadamente um quarto de onça (cerca de 7 gramas) e foi comprada por Charles L. Tiffany, que a vendeu - através da Tiffany de Paris - para a Imperatriz Eugénie, da França. Devido a sua proprietária real, a pérola ficou conhecida como a "The Tiffany Queen Pearl".
Entre outras pérolas famosas da Tiffany, estão o bracelete, brincos, colar e broche dados pelo Presidente Abraham Lincoln para sua esposa, Mary Todd Lincoln, por ocasião de sua posse. O conjunto de pérolas se encontra hoje na Biblioteca do Congresso em Washington, D.C.
As pérolas tiveram um importante papel no reconhecimento sem precendentes que a Tiffany recebeu nas maiores feiras mundiais durante o século 19 e começo do século 20. Estes grandes eventos mostraram o trabalho de Paulding Farnham (1859-1927), designer chefe da Tiffany, cujas criações receberam mais honras que qualquer outro designer de jóias da sua época.
Farnham demonstrou seu excepcional talento ao misturar pedras e pérolas coloridas, inspirado por uma gama de influências, da flora aos padrões dos nativos americanos, até o Orientalismo. A medalha de ouro da Tiffany, obtida na Exposição de Paris de 1889, incluiu o broche Hupa, de Farnham, feito com pérolas do Rio Miami, em Ohio, e inspirado na arte da cestaria dos índios do Alaska; o broche Florida Palm com pérolas rosas, diamantes e uma safira de Montana; os broches aranha finamente detalhados com pérolas e diamante.
foto: divulgação TiffanyPor muito tempo na história da Tiffany, os colares de pérolas eram as jóias mais valiosas das coleções da empresa. Em 1893, na Feira Mundial Colombiana, em Chicago, a Tiffany expôs um magnífico colar de uma volta com 38 pérolas naturais que teve oferta de US$ 200 mil – duas vezes o preço do Diamante Tiffany que valia US$ 100 mil. No final do século 19, a Tiffany estava vendendo uma profusão de voltas de pérolas, que iam até a cintura, para as mulheres "fashion" da América. Um colar Tiffany montado para uma socialite de Nova Iorque, Senhora George Gould, foi avaliado em mais de um milhão de dólares.
As jóias da Tiffany ganharam de novo a medalha de ouro na Exposição Pan-Americana de 1901, em Buffalo. Entre as criações da Farnham, destacaram-se um pendente de ouro com estilo ítalo-renascentista ornado com grandes pérolas americanas, esmeraldas, rubis e diamantes; e um broche com estilo das Índias Orientais.
No início do século 20, George Kunz descobriu uma abundância de pérolas de água doce no vale do Rio Mississipi. De forma alongada e com variações de delicadas matizes, estas pérola "dogtooth" formaram as pétalas do broche Tiffany’s Chrysanthemum. Este design extraordinário, que brilha com as folhas de diamantes e os galhos em ouro e platina, foi apresentado em 1904 para Lillian Russell, uma estrela da Ópera.
Hoje a Tiffany incorpora muitos tipos de pérolas em seus desenhos de jóias. As clássicas pérolas cultivadas de água salgada, que vêm do molusco japonês (Akoya), podem medir de 2 mm a 10 mm de tamanho e têm uma variedade de formas e cores, incluindo o branco rosado, dourado e cinza azulado.
As pérolas de água doce são achadas nos moluscos de lagos e lagoas; moluscos estes que têm um tecido de manto suave, o que explica suas formas irregulares. As pérolas Mabé são essencialmente pérolas ‘bolhas’, que crescem agarradas ao interior da concha do molusco. Paloma Picasso, designer da Tiffany, usou os dois tipos de pérolas em seu design, obtendo um efeito que unifica a feminilidade suave das pérolas com a vibração das pedras preciosas.
foto: divulgação TiffanyAs pérolas dos Mares do Sul (South Sea) são as maiores e mais raras de todas as pérolas. Cultivadas nas costas de corais da Austrália, de Myanmar (Burma), do Taiti e das Filipinas, estas magníficas pérolas podem ser brancas, negras ou douradas. As pérolas negras são comumente chamadas de "pérola do Taiti" e podem ter um tom em cinza claro ou em um arco-íris de cores. A água morna e o tamanho grande da ostra mãe fazem aumentar o crescimento da nácar produzindo pérolas grandes, que podem atingir o tamanho de uma cereja. Uma volta de brilhantes pérolas South Sea da Tiffany, perfeitamente combinadas em tamanho e cor, é um dos clássicos símbolos do luxo e bom gosto da moda.
A coleção Fireworks da Tiffany apresenta uma pérola do Taiti no centro de seu brilhante desenho pirotécnico. Estas cobiçadas pérolas também estão presentes no luxo extravagante do designer Jean Schlumberger, cujas jóias de flores, animais marinhos e pássaros exóticos, não têm comparação no mundo do design de jóias.
As pérolas da Tiffany são selecionadas manualmente pelos experts em gemologia da empresa e combinadas precisamente em tamanho e cor. Elas são reconhecidas por suas belas formas, seu brilho magnífico e espessura superior de nácar. Os fios dos colares de pérolas das peças da Tiffany são de seda pura. A peça é finalizada com o fecho "Tiffany Signature™", um elegante "X" feito de ouro 18 quilates.
Fonte: Joia br