domingo, 13 de agosto de 2017

Como reconhecer esmeraldas verdadeiras

Como reconhecer esmeraldas verdadeiras


Como reconhecer esmeraldas verdadeiras
Uma esmeralda genuína tem um matiz característico de verde (Hemera Technologies/AbleStock.com/Getty Images)
Uma esmeralda é a versão verde-brilhante da pedra preciosa berilo. As pessoas valorizavam essas gemas fulgurantes desde a antiguidade. A conselho de Plínio, o imperador romano Nero autorizou a moldagem de uma esmeralda excepcionalmente clara através da qual o governante podia "refrescar e restaurar" sua visão enquanto assistia gladiadores em combate. Os aficionados modernos da esmeralda podem escolher uma série de alternativas menos caras à pedra preciosa, mas primeiro devem ser capazes de reconhecer uma esmeralda genuína. Um joalheiro determina primeiramente a autenticidade da esmeralda, depois verifica se é uma pedra natural ou criada em laboratório.

Instruções

    Identificando a esmeralda genuína

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    Examine a cor da esmeralda. Tanto as esmeraldas naturais quanto as criadas em laboratório têm matiz variável, desde verde-pálido a verde-brilhante, chegando até o verde profundo verdadeiro. As pedras com uma coloração amarelada ou amarelo-esverdeada não são esmeraldas, mas provavelmente peridotos ou granadas verdes.
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    Note qualquer fulgor exibido pela pedra. O fulgor, ou o que os gemólogos denominam dispersão, refere-se aos matizes espectrais (flashes luminosos) que uma pedra mostra sob a luz branca. Os diamantes, por exemplo, têm muito fulgor. As esmeraldas naturais têm baixa dispersão e devem exibir pouco fulgor. As gemas verdes rutilantes são provavelmente zircônias cúbicas.
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    Examine as bordas da pedra, assim como a faceta de cima para reconhecer um doblete (vidro). Os fabricantes podem montar um sanduíche com uma camada fina de esmeralda mais pálida entre pedaços de vidro cortado, usando epóxi de cor verde profundo para simular uma esmeralda de alta qualidade. O exame das partes laterais da gema revela essas camadas em sanduíche, detectando-se, assim, as pedras falsas.
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    Olhe a pedra através de uma lupa de joalheiro. Se as bordas das facetas parecerem desgastadas, provavelmente a pedra não é uma esmeralda genuína, mas vidro cor de esmeralda. As esmeraldas naturais e as criadas em laboratório têm uma dureza de 7,5 a 8 na escala de Mohs, maior que a do vidro (a de um diamante é 10). O vidro, relativamente mole, tem uma dureza de 5,5 e perde sua borda aguda rapidamente com o tempo e o uso.
    Como reconhecer esmeraldas verdadeiras
    Fora a cor, o vidro tem pouco em comum com as esmeraldas (Jupiterimages/Photos.com/Getty Images)

    Identificando a esmeralda natural

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    Note o preço da esmeralda. Ainda que as esmeraldas naturais e as criadas em laboratório tenham os mesmos elementos constituintes, as pedras de formação natural custam centenas ou milhares de reais por quilate, dependendo da clareza e da cor.
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    Examine a gema a olho nu. As esmeraldas naturais geralmente contêm inclusões de líquido, gás ou sólidos minerais que lhe conferem uma aparência turva ou poeirenta. Esmeraldas grandes têm menos probabilidade de exibir boa clareza.
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    Compare a cor da gema com outras, se possível. As esmeraldas criadas em laboratórios exibem um matiz verde-brilhante que os joalheiros valorizam muito em esmeraldas naturais, enquanto aquelas formadas naturalmente têm cor variável. Se uma determinada pedra assemelhar-se perfeitamente a outras no estojo da joalheria, provavelmente é criada em laboratório.
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    Olhe a pedra através da lupa de joalheiro para examinar suas inclusões. Os joalheiros têm um termo para o padrão único de inclusões de cada pedra, chamado "jardin" da esmeralda, o termo francês para jardim. Cada "jardin" de bolhas, penas e fissuras da pedra é tão exclusivo quanto uma impressão digital, e somente as esmeraldas naturais têm essa característica
  5. Fonte: Joia br

Quão valiosa é uma granada em quilates?

Quão valiosa é uma granada em quilates?


Quão valiosa é uma granada em quilates?
Uma granada como é encontrada na natureza (crystal of garnet image by Alexander Maksimov from Fotolia.com)
Um quilate é a unidade de medida para as pedras preciosas e é um dos vários fatores que determinam o valor de uma granada. Assim como propriedades tais como corte, claridade, cor e quilates determinam o preço de um diamante, o mesmo se aplica ao custo da granada.

Como a cor determina o preço por quilate

As granadas são encontradas em praticamente qualquer cor, e cores diferentes têm preços diferentes. Em 2010, uma granada vermelha custava em torno de R$ 50,00 por quilate, uma granada laranja brilhante, conhecida como tangerina, custava mais de R$ 200,00 por quilate. As granadas verdes escuras são conhecidas como demantoide russo e custavam mais de R$ 800,00 por quilate.

Como a qualidade determina o valor

As granadas industriais são pedras utilizadas como abrasivos, visto que elas são muito duras. No entanto, a sua qualidade é baixa e não se tornariam joias atraentes se cortadas. Essas pedras são muito mais baratas por quilate.

Como o corte determina o custo

Tal como qualquer pedra, a qualidade do corte afeta a quantidade de brilho de uma pedra preciosa. Um bom corte pode mostrar a sua clareza ou até mesmo habilmente esconder inclusões que são falhas internas.
Fonte: DNPM

Como localizar um local para garimpar ouro

Como localizar um local para garimpar ouro


Como localizar um local para garimpar ouro
Para garimpar ouro é necessário ter atenção (Comstock/Comstock/Getty Images)
Se você procura ouro como hobby ou é um garimpeiro sério querendo ficar rico, antes que seja possível garimpar, é necessário encontrar um local promissor. Localizar ouro em um curso de água pode ser complicado; requer pesquisa, paciência e persistência. Aprenda a ler a geografia de uma área e a colocar essa informação em prática para escolher um lugar onde há maior probabilidade de encontrar ouro e aumentar suas chances de uma excursão bem sucedida.

Instruções

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    Escolha um rio ou córrego que produziu ouro no passado. Procure por um curso de água que esteja em movimento rápido, como cachoeiras e corredeiras.
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    Confira os morros ao redor em busca de sinais de quartzo e mineralização. Tanto o ouro quanto o quartzo começam a sua formação como veias dentro das rochas maiores. Lembre-se, o ouro estará presente apenas em uma área rica em minerais.
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    Localize a parte do rio que seja profunda o suficiente para submergir completamente a sua bateia. Também analise a força da correnteza. É necessário um fluxo de água constante e que mova os sedimentos rio abaixo, mas não tão rápido que interfira no seu trabalho.
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    Encontre um lugar promissor olhando os recursos naturais do rio. Grandes troncos de árvores, barras de cascalho, musgo e curvas no rio são locais privilegiados para garimpar.
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    Faça algumas garimpadas de teste no local escolhido. Procure por areia preta conforme garimpa, pois o ouro não aparece onde não há areia preta. Se não tiver sorte nas garimpadas iniciais, siga em frente e tente em outro local.
     Fonte:  CPRM


Lugares para procurar por um aluvião de ouro

Conforme a água se move de locais altos para locais mais baixos, o fluxo leva junto materiais sólidos. Nos pontos em que o fluxo de água diminui, esses materiais se acumulam lentamente, formando os chamados depósitos de aluvião. Em regiões em que o ouro surge naturalmente, a força de erosão da água frequentemente carrega pequenos pedaços de ouro para encostas de montanhas e cânions. Quando um aluvião se forma nessas áreas, o ouro é um material frequentemente encontrado. Apesar de aluviões de ouro surgirem em locais diferentes, algumas regiões são mais produtivas do que outras.

Curva de rios

No ponto em que a corrente do leito de um rio vira, a velocidade da água diminui. Devido ao peso do ouro, a corrente deve mover-se rapidamente, para carregá-lo. Isso significa que a maioria dos depósitos de ouro surge durante grandes eventos relacionados à água, como o derretimento de neve e inundações. Garimpeiros podem encontrar aluviões de ouro não somente em leitos,  mas também em bancos e outras áreas mais altas, que ficam sob a água quando a corrente sobe.

Bancos de areia e de cascalho

Bancos de areia e de cascalho são depósitos por contra própria. Essas áreas são fáceis de se enxergar em rios lentos. Em muitos locais, um garimpeiro de ouro pode caminhar dentro do rio para garimpar em áreas com bancos de areia e cascalho. Os garimpeiros podem encontrar ouro mais próximo da superfície no lado acima da lateral de um banco, onde a corrente deposita o ouro após uma inundação. No entanto, é possível encontrar ouro em qualquer parte do banco. A superfície do leito do rio em frente a um banco também pode conter ouro, pois ele é mais pesado do que outros materiais e assentará na água lenta antes que os outros sedimentos.

Áreas amplas

Quando um rio se alarga, o fluxo de água diminui, o que permite aos sedimentos se assentarem e criarem depósitos. Essas áreas podem criar regiões rentáveis para o garimpo, sendo que o acesso ao material pode ser difícil, por estar em depósitos sob a água. Devido à dificuldade de trabalhar nessas áreas, garimpeiros amadores tendem a estender o tempo de trabalho. Outra vantagem que essas regiões oferecem é que os trabalhadores podem localizar áreas amplas em uma corrente, antes de visitar o local, com auxílio de mapas on-line e impressos.

Outros locais

Garimpeiros podem encontrar sedimentos provenientes de inundações presos na vegetação ao longo da corrente. Esses sedimentos podem conter ouro. As bases de quedas d'água frequentemente causam erosão, com o tempo, criando uma depressão. Durante períodos em que o nível da água está baixo, um garimpeiro pode ser capaz de procurar nos sedimentos do leito de um rio sob uma cachoeira e encontrar ouro. Qualquer obstrução em uma corrente diminuirá o fluxo de água e poderá criar um depósito. Por exemplo, é possível encontrar pequenos depósitos em frente a pedras grandes, suportes de pontes e toras de madeira submersas.
Fonte: Geologo.com


Tipos de solo que contêm ouro

Áreas com uma mistura de pedregulhos, cascalho e detritos de uma encosta adjacente são bons lugares para encontrar ouro (Medioimages/Photodisc/Photodisc/Getty Images)
O ouro se forma em pedras duras e cristalinas, em depósitos comumente chamados "veias". Um filão é normalmente formado em áreas onde a pedra que contêm as veias foi alterada de alguma maneira. O ouro encontrado em um filão é cercado de sulfureto e telureto. Os minerais são gradualmente destruídos pelas forças da natureza, vento e chuva, deixando somente o ouro para trás. O mineral pode variar de pequenas partículas, como grãos, a pepitas.

Composição do solo

O ouro é frequentemente encontrado em solos que contêm rochas sólidas compostas de cinzas vulcânicas, chamadas tufos calcários. Uma análise revelará que o solo próximo a uma veia de ouro terá quartzo, feldspatos, feldspatoides e outros minerais de cor clara. A área emitirá uma campo magnético podendo, assim, ser encontrada com um detector de metais. Outros minerais associados com uma veia próxima incluem pirita, arsenopirita, pirrotita, galena, calcopirita, scheelita e stibnite. O ouro de alta qualidade será aquele encontrado nessas veias.

Vertente

Depósitos eluviais são compostos de ouro depositados pelo vento ou pela água no solo próximo à nascente de córregos. Correntezas, mudanças na temperatura, movimento da crosta terrestre e crescimento de vegetação também são capazes de remover o minério. De acordo com o site Arizona Outback, os elementos reduzem pedras a cascalho, areia, lodo e argila liberando o ouro.
Os depósitos estão normalmente localizados próximos a um bolsão de detritos, que é uma superfície irregular na vertente de um fluxo de água próximo a uma fonte mineral. Em outras palavras, se houve uma mina localizada na região, comece a procurar pelos declives. A aluvião é um depósito formado quando veias foram desintegradas por força de intermpéries.
Bolsões formados pela mistura de pedregulho, cascalho e detritos de uma encosta adjacente são lugares ideais para procurar o minério. O ouro encontrado nesses locais é tipicamente inferior e altamente concentrado em rochas.

Lençois d'água

Em um processo chamado de enriquecimento supérgeno, o ouro é carregado por um canal de lodo para os lençóis d'água. Ele é depositado e enriquecido nos depósitos lateríticos ao redor da área do lençol. Laterítico é um tipo de solo rico em ferro e alumínio que é encontrado em regiões tropicais de clima úmido e quente. De acordo com o site Arizona Outback, os primeiros garimpeiros dependiam desses depósitos para tornar as pequenas minas rentáveis. O ouro encontrado nesses locais é de baixa qualidade, mas em grande quantidade. Ouro de baixa qualidade é aquele encontrado próximo ou na superfície. Minas ao ar livre são mais recomendadas para mineração de depósitos lateríticos.

AreiaChuvas de verão fazem com que o nível de córregos suba rapidamente. Esses córregos levam o ouro por escoadouros e aluviões. Areia e outros detritos são carregados por chuvas mais fracas, e forçam a entrada do ouro nesses fluxos d'água. A próxima chuva que ocorrer poderá varrer os materiais acumulados mais distante do filão.
A concentração e movimentação do ouro será irregular graças à chuva, diz o site da Arizona Outback. O minério pode até ser encontrado no fundo de uma valeta temporária, formada durante as chuvas, e às vezes é encontrado em pequenos aglomerados próximo da superfície. O vento pode também descobrir o ouro, movendo areia e pedras leves, deixando exposta uma superfície folheada de ouro e outros minerais, expostos em formas razoavelmente concentradas
Fonte: Seleções