quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Cobre e outros metais básicos sobem com limites a refino na China

Cobre e outros metais básicos sobem com limites a refino na China


Os futuros de cobre operam em alta significativa nesta manhã, em linha com outros metais básicos, favorecidos por restrições impostas a refinarias chinesas.
Por volta das 7h20 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) subia 1,46%, a US$ 6.456,00 por tonelada.
Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para entrega em setembro avançava 1,47%, a US$ 2,9255 por libra-peso, às 7h52 (de Brasília).
 Segundo o estrategista de commodities do Saxo Bank, Ole Hansen, os cortes que a China tem feito a sua capacidade de refino, como parte de uma estratégia para reduzir a poluição, estão impulsionando os preços dos metais.
 O rali nos preços do aço iniciado há cerca de um mês na China também influencia os metais básicos, comentou Hansen. O zinco, que é usado para a galvanização do aço, atingiu hoje o maior valor em uma década na LME.
 A China Hongqiao, maior produtora mundial de alumínio, confirmou no começo da semana que eliminou 2,68 milhões de toneladas em capacidade, equivalente a 4,5% do resultado global do ano passado.
Fonte: IstoÉ
 

Vale extingue Valepar e conclui etapa importante para reestruturação da governança

Vale extingue Valepar e conclui etapa importante para reestruturação da governança


A incorporação pela mineradora Vale da Valepar, holding que agrupava os acionistas controladores da companhia brasileira, foi aprovada na noite de segunda-feira, em um passo importante para a reestruturação da governança corporativa da maior produtora global de minério de ferro.
A aprovação da incorporação aconteceu em uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da Valepar.
“Em virtude da referida incorporação, os acionistas da Valepar passam a deter participação direta na Vale, tendo sido a Valepar consequentemente extinta”, disse a Vale em um comunicado, na noite de segunda-feira.
Segundo a mineradora, conforme o previsto, os acionistas Litel Participações, Bradespar, BNDES Participações (BNDESPar) e Mitsui celebraram, na segunda feira, um acordo de acionistas da Vale, vinculando 20 por cento das ações ordinárias de emissão da companhia, com prazo de três anos.
O passo acontece após um suporte maior do que o esperado de acionistas minoritários da Vale, ao plano de conversão de ações preferenciais em ordinárias, necessário para a listagem da empresa no Novo Mercado, mais alto nível de governança da B3 (ex-BM&FBovespa).
Um total de 1,66 bilhão de ações preferenciais da Vale, ou 84,4 por cento dessa classe de ações em circulação, aderiram ao plano, bem acima do mínimo necessário para o sucesso da transação, que era de 54,09 por cento.
A mineradora agora estuda uma solução para os detentores de ações preferenciais remanescentes, uma vez que o Novo Mercado exige a listagem somente de ações ordinárias.
A Vale afirmou ainda que o Conselho de Administração deverá convocar uma Assembleia Geral Extraordinária da Companhia, em até 65 dias, para deliberar sobre a eleição de membros independentes para os cargos vagos do Conselho da Companhia.
Fonte: Extra

Dois feridos graves de explosão em usina da Gerdau são transferidos para BH

Dois feridos graves de explosão em usina da Gerdau são transferidos para BH


Policiais civis liberaram a retirada dos corpos de dois operários que morreram durante uma explosão na usina da Gerdau, em Ouro Branco, Região Central de Minas Gerais, a 116 quilômetros da capital. Agora, já somam sete óbitos de trabalhadores nas instalações da empresa na cidade mineira desde novembro do ano passado. Além das duas mortes na manhã desta terça-feira, 10 funcionários ficaram feridos e foram encaminhado ao Hospital Fundação Ouro Branco (FOB), dois deles, internados na Unidade de Tratamento Intensivo da unidade de saúde, foram transferidos de helicóptero para o setor de queimados do Hospital João XXIII, em BH.
De acordo como o diretor administrativo do Sindicato dos Metalúrgicos de Ouro Branco e Base (Sindob), Carlos José Ribeiro Cavalcante, a explosão aconteceu pela manhã na coqueria 2 da usina, um forno em que é produzido o coque (carvão), matéria-prima essencial na produção do aço nos altos-fornos. “Ao que sabemos, ocorreu uma ignição na parte inferior, onde os operários realizavam a manutenção. Nesta mesma coqueria houve uma explosão na chaminé em 2015, que por sorte não matou e nem feriu trabalhadores”, explicou.
Os dois corpos foram levados para o Instituto Médico Legal de Conselheiro Lafaiete em dois carros funerários, por volta das 16h. Peritos da Polícia Civil, da delegacia de Congonhas, seguem com os levantamentos no local da explosão. Os nomes dos mortos e feridos, bem como o estado deles, não foram divulgados pela empresa, que em nota confirmou os óbitos. No Hospital  da FOB, a siderúrgica determinou que não fossem passadas informações sobre os operários, segundo disse uma atendente.
Fonte: EM

Acionista minoritário terá papéis mais valorizados na mineradora Vale

Acionista minoritário terá papéis mais valorizados na mineradora Vale


A tendência é que a nova estrutura da mineradora Vale, que deixa de ter um controlador definido e passa a ingressar no chamado Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), nível de governança corporativa mais elevado, torne os papéis da companhia mais valorizados.
A mudança, de acordo com especialistas ouvidos pelo Estado de Minas, é benéfica tanto para grandes quanto pequenos investidores, inclusive aqueles que usaram o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para comprar ações da companhia.
 Quem tem ações adquiridas com o FGTS não precisa se preocupar, pois os ativos já são da classe ordinária (ações com direito a voto).
 Um dos termos do acordo prevê a conversão de ações preferenciais da Vale, sem direito a voto, em papéis ordinários, que dão direito a voto.
“As mudanças são benéficas e, para quem já tinha ação ordinária, os papéis vão continuar e ainda ganhar no ambiente do novo mercado, pois acredito que a empresa terá mais liquidez, será melhor vista pelos investidores estrangeiros e as ações vão se valorizar”, afirma o professor da Universidade de São Paulo (USP) José Roberto Savoia.
 O especialista aposta que a alteração leve à adoção de práticas mais transparentes pela mineradora. Ele também afirma que, para acionistas que ainda detêm ações preferenciais, as condições para conversão estão bastante favoráveis.
A pulverização da Vale passa a valer com a incorporação da Valepar, holding que reúne o bloco de acionistas controladores formado por fundos de pensão estatais, BNDESPar, Bradespar e Mitsui.
A conversão, além de possibilitar a entrada da mineradora no novo mercado, torna o governo acionista minoritário. O presidente da Vale, Fabio Schvartsman, afirmou que a operação afasta a interferência de governo e seus impactos sobre a Vale. Antes da conversão, ele reforçava que a presença estatal interferia negativamente no valor da companhia.
O analista econômico-financeiro Miguel Daoud também considera que a reestruturação acionária da mineradora favorece grandes e pequenos investidores. “Quem tem ações e quiser lucro, pode vendê-las, pois a tendência é que as ações subam”, afirma Daoud.
Na prática, a pulverização da Vale não traz mudanças para o pequeno acionista. “Não muda nada, apenas transforma ações preferenciais em ordinárias, que dão direito a voto. Cada acionista pode ter, no máximo 25% da empresa, e a companhia fica mais difícil de ser manipulada”, explica o especialista, que considera a mudança “muito positiva”.
Até então, a governança da Vale tinha controle exercido, desde a privatização, em 1997, pela Valepar, com 33,7% do capital total e 53,8% das ações ordinárias. A composição societária da Valepar é de 49% nas mãos do Litel Participações, dos fundos de pensão; 21,2%, do Bradespar; 11,5%, do BNDESpar; e 18,2%, da Mitsui.
Fonte: EM

African Rainbow Minerals e Vale vendem participação em mina de cobre de Zâmbia

African Rainbow Minerals e Vale vendem participação em mina de cobre de Zâmbia


A mineradora brasileira Vale e a African Rainbow Minerals (ARM) venderam participação indireta de 80 por cento da mina de cobre de Lubambe, na Zâmbia (África), para a EMR Capital Bidco, por 97,10 milhões de dólares, informou nesta terça-feira a ARM, em nota ao mercado.
A participação indireta, que é dividida em partes iguais entre ARM e Vale, inclui a participação patrimonial na mina de Lubambe, bem como empréstimos ao ativo.
A conclusão da alienação está sujeita ao cumprimento de algumas condições acordadas anteriormente.
A EMR é uma empresa especializada em private equity e gerencia investimentos de mais de 2 bilhões de dólares, segundo afirmou a empresa no comunicado.
Fonte: Extra