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O 'Moneybelt' é, nas palavras do presidente da World Boxing Council (WBC), uma obra de arte num cinto.
Aí está o Moneybelt
Para um combate milionário, um cinto milionário. Quando no próximo sábado Conor McGregor e Floyd Mayweather se defrontarem, em Las Vegas, ambos vão também disputar um cinto que vale uma fortuna e que foi criado de propósito para a ocasião.
"3.360 diamantes, 600 safiras, 300 esmeraldas, 1,5 quilos de ouro maciço de 24 quilates, pele de crocodilo vinda de Itália. Este é o Moneybelt”, anunciou Mauricio Sulaiman, presidente da World Boxing Council (WBC), durante a apresentação do combate. "É uma glamorosa obra de arte num cinto", completou.
Fonte: IG
Após críticas, Temer altera decreto sobre mineração na Amazônia
Na véspera de uma viagem para a china, o presidente Michel Temer reuniu todos os ministros no palácio do planalto e anunciou mudança no decreto muito criticado que liberou a exploração mineral numa reserva na Amazônia. Na reunião com ministros e líderes, Temer procurou saber em que pé andam as ações de governo. Uma teve que ser corrigida com a reunião em andamento: a extinção da Reserva Nacional do Cobre e Associados, a Renca, que vem provocando muita reação, até entre aliados.
Os ministros do Meio Ambiente e de Minas e Energia anunciaram um novo decreto que vai detalhar como será a exploração, com garantias das questões ambientais e indígenas. “Eu tenho certeza de que, com essas decisões, nós vamos ter muita responsabilidade na região e não vai acontecer um desmatamento desenfreado conforme era o nosso receio”, disse Sarney Filho. Ambientalistas disseram que o novo texto traz mais salvaguardas para as áreas protegidas, mas alertaram que o texto continua sem proteger a região dos efeitos indiretos da mineração como garimpo e desmatamento.
A reunião também tratou da pauta econômica, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, falou da recuperação da economia, e disse que há entusiasmo com os resultados. “Da austeridade fiscal, da confiança que a economia passou a ter com todos os projetos aprovados, teto dos gastos etc. e toda a série de reformas em andamento, que fez com que o controle fiscal, também, muito rígido de despesas correntes, discricionárias, fizeram uma maior confiança na economia e isso já foi um fator da maior importância”.
Mas o Planalto sabe da iminência de uma nova denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer. A primeira, que chegou ao Congresso em junho, levou o governo a focar na batalha por votos até conseguir barrá-la. Com o ajuste fiscal dependendo de votações no Congresso, mais um desgaste político envolvendo o presidente pode atrapalhar. Mas não é o que pensa o chefe da Casa Civil.
“Nós estaremos preparados para politicamente enfrentá-la no que diz respeito ao campo político, juridicamente enfrentá-la no campo jurídico e a economia está descolada, a prova disso é que, neste segundo trimestre, nós tivemos o maior, o melhor desempenho em relação ao primeiro trimestre”, afirmou Eliseu Padilha.
Com a viagem de Temer para a China, peças-chave da política serão mexidas. Ele só volta ao Brasil no dia 5 de setembro. Até lá, o comando do país será do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Caberia ao primeiro vice da Câmara, Fábio Ramalho, assumir a presidência da casa, mas ele vai viajar com Temer. Por isso, a presidência da Câmara será ocupada pelo segundo vice, o deputado André Luiz Carvalho Ribeiro, mais conhecido como Fufuca, apelido político do pai dele, que é Francisco. Fufuca acaba de fazer 28 anos, está no primeiro mandato. Ele vai ficar responsável por uma delicada pauta de votações.
As recomendações foram dadas em outra reunião no Planalto com Temer e Maia. O apelo é para que Fufuca siga o cronograma da reforma política, que depende de acordo, destaques da TLP e a medida provisória do Refis. O deputado diz que está seguro para tocar as votações.
Cobre sobe com dólar fraco após teste de míssil norte-coreano
Os futuros de cobre e de outros metais básicos operam em alta, à medida que o dólar se desvaloriza em meio a novas preocupações com a Coreia do Norte, que ontem realizou teste com um míssil balístico que sobrevoou o território do Japão antes de cair no mar. Por volta das 7h30 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) subia 1,46%, a US$ 6.802,00 por tonelada, atingindo o maior nível desde setembro de 2014.
Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para entrega em dezembro tinha alta de 0,57%, a US$ 3,1035 por libra-peso, às 8h02 (de Brasília). O índice DXY do dólar se enfraquece nesta manhã, uma vez que a tensão renovada com a Coreia do Norte favorece a demanda por moedas consideradas mais seguras, como o iene e o franco suíço.
Outro ativo beneficiado pela busca de segurança e pela fraqueza do dólar é o ouro. Também às 8h02 (de Brasília), o contrato do metal precioso com vencimento em dezembro avançava 0,81%, a US$ 1.326,00 por onça-troy. O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, descreveu a ação da Coreia do Norte como uma inédita e grave ameaça, “que prejudica seriamente a paz e a segurança na região”, e pediu uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.
Entre outros metais na LME, os ganhos era generalizados: o zinco avançava 1,61% às 7h30 (de Brasília), a US$ 3.118,00 por tonelada; enquanto o alumínio valorizava 0,75%, a US$ 2.087,00 por tonelada; o estanho aumentava 0,56%, a US$ 20.535,00 por tonelada; o níquel saltava 2,88%, a US$ 11.800,00 por tonelada; e o chumbo subia 2,30%, a US$ 2.379,00 por tonelada.
Para especialista, governo tenta minimizar reação contrária à mineração na Amazônia a uma falha de comunicação
Rodrigo Medeiros, vice-presidente da ONG Conservação Internacional Brasil, diz que o recuo do governo Temer na questão da Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca) é uma tentativa de minimizar o problema a uma mera falha de comunicação. Para ele, a discussão sobre qual a melhor forma de se aproveitar os recursos da região é o que deve estar em pauta.
Como você avalia a decisão do governo de editar um novo decreto para extinguir a Renca?
Esse recuo do governo é uma forma de lidar com a questão como se fosse um mero problema de comunicação. Mas não é uma questão de comunicação. O foco da discussão deve ser que tipo de aproveitamento econômico queremos dessa região. Não houve esse debate com a sociedade. Mas a intenção de abrir a atividade de mineração ao setor privado será restrita a 15% a 30% da Renca, segundo estimativas do setor mineral…
O problema também não se resume a uma questão de escala. O Amapá (no qual fica parte da Renca) é o estado que abriga a Floresta Amazômica com a maior parte do território protegido. Mais de 80% do estado são constituídos de unidades de conservação, ambientais ou indígenas. Foi uma escolha do estado.
Que tipo de ameaça a mineração pode representar às unidades de conservação?
O problema são quais as salvaguardas que vão acompanhar a atividade mineradora e se elas serão eficazes. Todo empreendimento econômico atrai outras atividades. É o vendedor da birosca, a prostituição, a migração de pessoas que pode afetar o entorno da floresta, fazer pressão sobre as unidades de conservação.
Que outras alternativas haveria para o desenvolvimento econômico da região? É um debate que temos que fazer. Como queremos aproveitar os recursos? É um por meio de um manejo florestal, explorando a madeira? É por meio da mineração? Que outras atividades podemos ter lá? Dá forma como foi editado o decreto, a sociedade não está fazendo uma escolha. O jogo já está definido.
Brasil de volta ao clube dos grandes produtores de diamante
Descoberta na Bahia estimula corrida pelo mineral. País pode subir a 11º lugar no ranking
Após a descoberta na cidade de Nordestina, no interior da Bahia, de uma reserva de diamante capaz de multiplicar a produção nacional da pedra preciosa numa escala superior a dez vezes, o país voltou a ficar na mira de investidores. Ao menos três empresas estão prospectando a pedra preciosa no país — na Bahia, em Goiás e em Minas Gerais — num movimento que deve colocar o Brasil de volta no mapa mundial dos diamantes. Um mercado seleto, com apenas 21 nações produtoras e que em 2015 movimentou US$ 13 bilhões.
O Brasil já liderou a produção global de diamante no século XVIII e, hoje, representa ínfimo 0,02% desse mercado, ocupando a 19ª posição do ranking, capitaneado pelos russos. Considerando o pico de produção na mina de Nordestina, em 2020, estimado em 400 mil quilates, o Brasil será alçado ao 11º lugar, mantida estável a produção dos demais países. Em 2015, foram produzidos 127,4 milhões de quilates de diamantes no mundo.
Paralelamente à chegada de novos investidores, está em fase final de revisão um levantamento do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), órgão do governo federal, com áreas potenciais para exploração de diamantes.
O projeto Diamante Brasil identificou 1.344 dos chamados corpos kimberlíticos e rochas associadas, reunidos em 23 campos. É nessas áreas de nome esquisito que se encontra o diamante primário, incrustado em rochas e cuja produtividade é bem maior que a do diamante secundário, geralmente encontrado nos rios.
É sobre esse mapa da mina que as empresas estão se debruçando atrás de novas jazidas. Uma atividade cara e de risco. Estima-se que apenas 1% dos corpos kimberlíticos tenha diamantes economicamente viáveis. No mundo, pouco mais de 20 jazidas de kimberlíticos estão em produção. Até ano passado, o Brasil estava fora dessa estatística. Produzia somente diamantes secundários, muito explorados por cooperativas de garimpeiros.
A descoberta de Nordestina mudou o cenário. Em meados de 2016, deu-se início a primeira produção comercial de diamante primário no Brasil. Liderada pela belga Lipari, a produção deve alcançar este ano 220 mil quilates — em 2015, último dado fechado, a produção nacional havia sido de 31 mil quilates.
Segundo o canadense Ken Johnson, presidente da empresa, as terras onde a Lipari prospecta diamantes foram adquiridas da sul-africana De Beers, em 2005. Desde então, foram investidos R$ 214 milhões. A produção será exportada.
"O trabalho na mina é de 24 horas por dia. Temos 270 funcionários e devemos chegar a 290 empregados no fim do ano. E isso é só o começo. Estamos olhando outras áreas em Rondônia e Minas Gerais", diz Johnson.
Descompasso entre oferta e demanda
O diamante é feito de carbono e é formado na base da crosta terrestre, a pelo menos 150 quilômetros de profundidade. Para que se forme, é necessário que esteja em ambiente estável, com elevadíssimas temperaturas e determinadas condições de pressão. Com a movimentação no interior da Terra, há liberação de energia. O magma, então, busca uma válvula de escape e aproveita falhas geológicas para chegar à superfície. O diamante “pega carona” no magma.
"Quando esse percurso é feito em poucas horas ou poucos dias, o que é bastante raro, o diamante é preservado. Caso contrário, desestabiliza-se e vira grafite", explica a geóloga Lys Cunha, uma das chefes do projeto Diamante Brasil.
Ao chegar à superfície, o magma se solidifica e forma as chamadas rochas kimberlíticas. O diamante primário fica incrustado nessas rochas. Com o passar do tempo, as rochas sofrem processo de erosão e o diamante acaba sendo carregado para outras áreas, alojando-se ao longo de rios. Nesse caso, passa a ser chamado de diamante secundário. Segundo empresários e especialistas, não há diferença de qualidade entre eles. O que muda são os meios de extração empregados e a sua produtividade.
"O diamante secundário tem uma produção errática, pois fica mais espalhado. Além disso, não se costuma cavar mais de 15 metros a 20 metros de profundidade para encontrá-lo. Já o diamante primário fica mais concentrado. No processo de extração, pode-se perfurar de 200 metros a 300 metros de profundidade, o que exige uma produção bastante mecanizada e investimento bem maior. O volume de produção também é muito superior", explicou Francisco Ribeiro, sócio da Gar Mineração. "Por isso, temos a oportunidade de voltar a ocupar posição de destaque no ranking global".
A empresa, de capital nacional, atua há 60 anos no Brasil e hoje produz cerca de 3.600 quilates a 4.800 quilates por ano de diamante secundário no Triângulo Mineiro. Agora se prepara para estrear na produção de primário. Segundo Ribeiro, a companhia está em fase de qualificação das reservas, também em Minas Gerais. E a estimativa para iniciar a produção é de um a dois anos.
A história do diamante no Brasil remonta ao século XVIII. Não se sabe ao certo quando houve a primeira descoberta, mas historiadores apontam o ano de 1729 como o que o então governador da capitania de Minas Gerais, Dom Lourenço de Almeida, oficializou a existência das minas à metrópole. Até então, as descobertas da pedra preciosa corriam à boca pequena e enriqueciam quem se aventurava na clandestinidade.
Com a Coroa ciente, a produção no então Arraial do Tijuco (atual Diamantina, Minas Gerais) ganhou novo impulso e o Brasil assumiu a liderança mundial do diamante, desbancando a Índia. Durante quase 150 anos, manteve a dianteira. Em 1867, a descoberta de um diamante nos arredores de Kimberley, na África do Sul, levou a uma corrida pela pedra preciosa no país. O Brasil, então, perdeu a hegemonia e está hoje na lanterna da produção global, à frente apenas de Costa do Marfim e Camarões.
Nos EUA, peça essencial do noivado
Desde 2010, a produção mundial está estacionada na faixa dos 130 milhões de quilates. Recente relatório da consultoria Bain&Company, porém, estima que a demanda vai crescer a um ritmo de 2% a 5% ao ano até 2030, embalada pelo consumo da classe média americana e chinesa. Cobiçado por casais apaixonados, o diamante brilha com frequência em joias que os maridos americanos dão a suas esposas. Pesquisa mostra que 71% dos americanos nascidos entre os anos 1980 e 2000 consideram o diamante um elemento essencial do anel de noivado.
A oferta de diamantes, no entanto, não deve acompanhar a retomada do consumo. A consultoria projeta queda de 1% a 2% por ano na produção da pedra até 2030, devido ao esgotamento das minas. É nesse desequilíbrio que está a oportunidade para o Brasil voltar ao clube.
"O Brasil, de alguma forma, foi ignorado pelos maiores produtores e a oportunidade de identificar e desenvolver novas minas é única. Em uma recente viagem a Antuérpia, houve empolgação quanto à qualidade dos diamantes brasileiros. O país tem chance de voltar a figurar entre os líderes da produção global de novo", diz Joe Burke, diretor de Marketing da Five Star Diamond.
A empresa foi fundada por um geólogo australiano, que se associou a investidores estrangeiros e a um advogado brasileiro. Juntos, compraram áreas em diferentes regiões no Brasil para prospectar diamante. Segundo Burke, em 15 dos cerca de cem corpos kimberlíticos que a companhia tem no portfólio há grande chance de ocorrência de diamante. A Five Star já levantou US$ 7 milhões com investidores e se prepara para listar a empresa no mercado de capitais canadense. A produção no Brasil deve começar em Goiás, onde o projeto está mais avançado, no fim do ano.
Burocracia e falta de segurança
A ausência de guerras civis e religiosas no Brasil é apontada por fontes do setor como um atrativo. A exploração da pedra preciosa sempre levantou polêmica porque costumava ser usada para financiar conflitos civis na África. Com o filme “Diamante de sangue”, estrelado por Leonardo DiCaprio em 2006, a crueldade das guerras e a associação à produção do diamante se tornaram mundialmente conhecidos.
O diamante produzido legalmente no Brasil e em outros países, no entanto, segue o processo de certificação Kimberley, espécie de atestado de origem criado justamente para inibir o comércio ilegal. A burocracia no país para emitir os certificados, no entanto, é uma trava na expansão do mercado, alertam empresários. Antes de ser exportado, o diamante precisa ser pesado, medido e analisado. Isso é feito por um funcionário do Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM) em uma unidade regional do órgão.
Como o certificado precisa da assinatura do diretor-geral do DNPM e o sistema não é informatizado, ele é enviado por Sedex até Brasília, sede da instituição, e retorna ao produtor igualmente pelo correio. O processo leva de dez a 15 dias, segundo João da Gomeia Silva, da coordenação de ordenamento e extração mineral do DNPM.
Durante esse período, os diamantes ficam em cofres das próprias empresas produtoras ou de seguradoras, trazendo risco à segurança das companhias e dos funcionários. Mês passado, a Lipari foi invadida e teve parte de sua produção roubada. Se depender da agilidade do poder público, as mineradoras continuarão vulneráveis.
"O DNPM está na era digital. Até 2018, a ideia é eliminar o papel", diz Silva.