sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Cade julgará recurso da CSN contra aprovação de compra da CSA pela Ternium

Cade julgará recurso da CSN contra aprovação de compra da CSA pela Ternium


Reuters
SÃO PAULO (Reuters) - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) julgará na próxima quarta-feira o recurso apresentado pela CSN à decisão da autarquia de aprovar sem restrições a aquisição da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) pela Ternium, conforme pauta divulgada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira.
Em despacho decisório no site do órgão antitruste, o conselheiro relator do caso, Alexandre Cordeiro Macedo, afirma que o recurso da CSN "apresenta todos os requisitos que a doutrina elenca como necessários", bem como determina a "inclusão em pauta para julgamento na próxima Sessão Ordinária do Tribunal".
A compra de 100 por cento da participação do grupo alemão Thyssenkrupp na CSA pela Ternium em uma transação avaliada em 1,5 bilhão de euros foi anunciada em 21 de fevereiro e liberada pelo Cade no início do mês de agosto.
A autarquia aceitou o pedido de intervenção da CSN como terceira interessada na operação em 9 de junho.

Fonte:  Reuters

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Usiminas: se bancos japoneses não renegociarem títulos, siderúrgica pode ir à falência

Usiminas: se bancos japoneses não renegociarem títulos, siderúrgica pode ir à falência

                                                                                                                                                                              


                        
Luz vermelha acesa na Usiminas. A companhia aguarda decisão dos bancos japoneses, liderados pelo Japan Bank for Internacional Coorperation (Jbic), sobre renegociação dos títulos internacionais que vencem em 2018. Se as instituições não aceitarem as condições propostas pela siderúrgica, ela pode ir à falência. 
Em entrevista exclusiva ao Hoje em Dia, o presidente do grupo ítalo-argentino Ternium/Techint, Paolo Bassetti, afirmou que a Nippon pressiona os bancos para tornar o processo mais moroso. Ternium/Techint e Nippon são sócias controladoras da Usiminas e travam, na Justiça,
Os japoneses são categóricos em afirmar que não interferem na negociação da companhia com os bancos internacionais. O diretor da Nippon, Kazuhiro Egawa, concorda, no entanto, que uma negativa dos bancos japoneses é capaz de ruir o patrimônio da siderúrgica. 
Os títulos internacionais, também conhecidos como bonds, representam cerca de 8% da dívida da companhia. No ano passado, o restante do passivo, R$ 6,3 bilhões, foi renegociado mediante algumas condicionantes. A redução de R$ 1 bilhão do caixa da Mineração Usiminas (Musa) para fortalecimento do caixa da siderúrgica era uma das condições. A outra, e última fase do processo, era a renegociação dos bonds, que vencem em janeiro do ano que vem.
Inicialmente, a Usiminas firmou compromisso de pagar 50% do valor dos títulos em janeiro de 2018 e de renegociar os 50% restantes por meio de Oferta de Permuta, conforme nota da empresa. “Como divulgado em Fato Relevante no dia 23/06, a operação de oferta de troca das notas foi suspensa em virtude do entendimento da Usiminas de que sua realização não é vantajosa nas atuais condições de mercado”, diz o texto.

Segundo uma fonte ligada às negociações, como o caixa da siderúrgica está mais robusto, a ideia era quitar parte dos títulos antecipadamente. “No ano passado, a Usiminas contratou um banco especializado para conversar com os detentores dos títulos, que estão espalhados pelo mundo. Ficou claro que fazer uma negociação para rolar a dívida sairia caro, devido à situação econômica e política do país. Além disso, estamos falando de uma dívida em dólar”, afirma a fonte. 
Os bancos brasileiros aceitaram quase que de imediato mudar os termos iniciais. Os japoneses, porém, pediram mais tempo para se posicionar. Eles têm até 31 de agosto para tomar a decisão. E é aí que está o problema. 
Se os bancos estrangeiros não aceitarem a proposta de pagamento antecipado dos bonds, o acordo de renegociação da dívida total da companhia vai por água abaixo e será necessário quitar o débito de imediato. Como a companhia não tem caixa, a negativa seria uma pá de cal nos planos de recuperaçãouma batalha pelo comando da empresa. 

Fonte: Hoje em dia

Ibovespa fecha praticamente estável, mas sobe 7,5% em agosto e 13% em três meses

Ibovespa fecha praticamente estável, mas sobe 7,5% em agosto e 13% em três meses

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice acionário da B3 encerrou quase estável nesta quinta-feira, uma vez que o cenário externo favorável se contrapôs à cautela com a política local, mas fechou o terceiro mês seguido de ganhos.
O Ibovespa cedeu 0,07 por cento, a 70.835 pontos. Em agosto, a alta foi de 7,46 por cento, maior avanço mensal desde outubro passado, quando o ganho foi de 11,2 por cento. Nos últimos três meses, alta acumulada foi de 12,95 por cento.
O giro financeiro da sessão somou 12,15 bilhões de reais, acima da média diária para o mês, de 8,6 bilhões de reais.
Os ganhos no mês vieram na esteira de uma cenário externo favorável e um quadro político local também mais positivo.
“Com alguma dificuldade, mas as coisas estão saindo. Então, essa expectativa de que as medidas continuem saindo, ainda que meio desidratadas, e com economia lentamente voltando para os eixos... isso ajuda os mercados aqui”, disse o economista-chefe da corretora Modalmais, Alvaro Bandeira.
Na sessão, a alta de commodities como minério de ferro e petróleo e dados mostrando inesperada aceleração da atividade industrial na China motivaram otimismo.
No entanto, o cenário doméstico teve sinais mistos diante de um avanço lento de medidas econômicas no Congresso. A Câmara concluiu a votação da TLP na véspera, sem alterações no texto. O texto precisa de aval do Senado até 7 de setembro, quando a medida provisória perde a validade.
No caso das novas metas fiscais para este ano e o próximo, o Congresso aprovou o texto-base, mas a votação dos destaques ficou para a próxima semana.
DESTAQUES - PETROBRAS PN avançou 1,49 por cento e PETROBRAS ON ganhou 0,65 por cento, acompanhando os preços do petróleo no mercado global e após a alta de 4,2 por cento no preço da gasolina da empresa nas refinarias. - VALE ON subiu 2,15 por cento, em linha com os contratos futuros do minério de ferro na China.
- USIMINAS PNA avançou 5,03 por cento e CSN ON ganhou 1,64 por cento, também na esteira dos ganhos dos futuros do minério de ferro e do aço na China. GERDAU PN ganhou 0,25 por cento.
- JBS ON caiu 2,47 por cento, refletindo cautela antes da assembleia de acionistas, na sexta-feira, na qual o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai defender a retirada do presidente-executivo da companhia, Wesley Batista, embora o conselho de administração tenha se manifestado no início da semana contra o pedido. Nesta sessão, o BNDES recorreu à Justiça para tentar impedir que os controlares da JBS votem na assembleia.
- ELETROBRAS ON perdeu 4,81 por cento e ELETROBRAS PNB recuou 5,91 por cento, em movimento de ajuste após fortes altas recentes na esteira do anúncio de planos para privatização da estatal de energia.
- ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES ON caiu 1,79 por cento, após resultado da assembleia geral extraordinária, na qual foi rejeitado o mecanismo que encarece a tomada de controle da empresa. No mês até a véspera, a ação acumulava alta de quase 29 por cento.

Fonte:   Reuters

MME determina paralisação de procedimentos sobre direitos minerários na região da Renca

MME determina paralisação de procedimentos sobre direitos minerários na região da Renca

(Reuters) - Um dia depois de a Justiça do Distrito Federal conceder liminar suspendendo os efeitos de quaisquer atos administrativos a serem editados pelo governo com o objetivo de extinguir a Reserva Nacional do Cobre (Renca), o ministro de Minas e Energia determinou a “paralisação de todos os procedimentos relativos a eventuais direitos minerários na área”.
Em nota, o ministro Fernando Coelho Filho disse que tomou a decisão após consultar o presidente Michel Temer e que busca agora um diálogo com a sociedade.
“A partir de agora, o ministério dará início a um amplo debate com a sociedade sobre as alternativas para a proteção da região. Inclusive propondo medidas de curto prazo que coíbam atividades ilegais em curso”, afirma Coelho Filho na nota.
Segundo o ministro, no prazo de 120 dias serão apresentadas as conclusões “desse amplo debate e eventuais medidas de promoção do seu desenvolvimento sustentável”.
A extinção da Renca por decreto despertou forte reação de ambientalistas e já fez o governo editar novo decreto numa tentativa de reverter o mal-estar inicial, explicitando a proibição da exploração mineral nas áreas de unidades de conservação, reservas ambientais estaduais e indígenas dentro da antiga Renca.
Por Alexandre Caverni

Fonte:  Redação Reuters

Asteroide gigante passará perto da Terra nesta sexta-feira   

Asteroide gigante passará perto da Terra nesta sexta-feira   
Asteroid impact on Earth: Apesar de passar 'perto' da Terra em comparação a outros corpos celestes espalhados pelo cosmos, o asteroide não oferecerá nenhum risco de colisão com o nosso planeta© iStock Apesar de passar 'perto' da Terra em comparação a outros corpos celestes espalhados pelo cosmos, o asteroide não oferecerá nenhum risco de colisão com o nosso planeta O maior asteroide a se aproximar da Terra em mais de um século passará a uma distância de sete milhões de quilômetros do nosso planeta nesta sexta-feira, afirma a Nasa. A distância é considerada próxima, em termos cósmicos, mas não o suficiente para oferecer qualquer risco. Este asteroide, que possui um diâmetro de 4,4 quilômetros e é conhecido pelo apelido Florence, foi descoberto em março de 1981.
“É o maior objeto celeste a passar tão perto do nosso planeta desde a descoberta do primeiro asteroide nas proximidades da Terra, há mais de um século”, afirmou a agência espacial americana, em comunicado. “Embora muitos asteroides conhecidos tenham cruzado a Terra a uma distância mais curta do que fará Florence na sexta-feira, todos eram menores”, disse Paul Chodas, responsável do Centro para o Estudo de Objetos Próximos à Terra, que pertence à Nasa.
Florence só voltará a se aproximar da Terra em outubro de 2024 e, mesmo assim, não passará tão perto de nosso planeta pelos próximos quinhentos anos, afirmou a agência espacial. Os cientistas aproveitarão esta passagem para estudar mais detalhes do corpo celeste, usando telescópios localizados na Califórnia e em Porto Rico.
“As imagens resultantes devem permitir determinar as dimensões exatas do asteroide e também revelar os detalhes de sua superfície com uma precisão de 10 metros”, estimou a Nasa.

Colisão

As colisões entre grandes asteroides e a Terra não são eventos comuns. “A cada 2.000 anos, aproximadamente, um meteorito do tamanho de um campo de futebol atinge o planeta, devastando a área de impacto e os arredores”, afirmou a agência espacial americana.
Objetos celestes capazes de aniquilar a civilização humana, como o que provocou o fim dos dinossauros há cerca de 66 milhões de anos, são ainda mais raros. Estes ameaçam a Terra uma vez a cada alguns milhões de anos, acrescentou a Nasa, que chegou a calcular em 0,01% a probabilidade de um asteroide grande e potencialmente perigoso nos atingir nos próximos cem anos. Mesmo a queda do meteoro que provocou importantes danos e deixou 1.000 feridos em Chelyabinsk, na Rússia, em fevereiro de 2013, foi um evento incomum. A rocha tinha um diâmetro de 15 a 17 metros e uma massa entre 7.000 e 10.000 toneladas. Ao atingir o solo, liberou uma energia que foi estimada em 30 vezes a potência da bomba de Hiroshima.
A Nasa afirma que ao menos um asteroide do tamanho de um carro atinge a atmosfera da Terra por ano, mas normalmente eles se desintegram antes de tocar o solo.

Fonte: UOL