quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Jaguar Mining extrai ouro residual do carvão

Jaguar Mining extrai ouro residual do carvão


Dois projetos desenvolvidos pela Jaguar Mining, em sua unidade de Caeté (MG), trouxe tanto benefícios econômicos quanto ambientais. Um trata-se da recuperação de carvão com menos de 1 mm retirado do beneficiamento e vendido para reprocessamento no exterior. Já o outro se refere à disposição de rejeitos inertes da flotação.
A equipe técnica da planta metalúrgica da Jaguar Mining composta pelo gerente de metalurgia, Edson Cassemiro, o coordenador de produção, Sandro José Diniz, o supervisor de barragens, Huet Nery Valentino, o analista de dados, Alberto Vilela da Costa, e a engenharia química, Istelamares Alvarenga de Barros, fizeram um relato de ambas as iniciativas, que seguem abaixo.
FINOS DE CARVÃO
O carvão ativado é amplamente utilizado no processo de adsorção de metais na mineração devido às suas propriedades texturais e natureza química. Porém, se caracteriza também por gerar finos quando sujeito a esforços resultantes de abrasão, manuseio e transporte.
Considerando essas propriedades, a equipe de metalurgia da Jaguar Mining, logo no início da operação da planta de beneficiamento de ouro, realizou mudanças no projeto inicial do circuito de eluição e otimizou a estrutura já existente, com o objetivo de evitar a perda de finos do rejeito do processo CIP (carbon in pulp) e ultrafinos de carvão durante a eluição, evitando perdas de ouro.
Após estudos de como recuperar o ouro adsorvido nessas partículas, a equipe encontrou uma solução simples e de baixo custo, mas que permitiu a recuperação de 1.535 onças de ouro entre 2010 e meados de 2017.
A rota de processos é a comumente aplicada para a produção de ouro, a qual é composto por duas principais etapas de processamento:
Tratamento mecânico – O minério proveniente das minas subterrâneas, com granulometria acima de 500 mm, passa pelo circuito de britagem composto por três etapas até atingir granulometria menor que 16 mm para, em seguida, ser estocado em uma pilha pulmão. Esta pilha abastece o moinho de bolas com capacidade para até 100 t/h. Após a moagem a polpa é classificada em hidrociclones, sendo que o underflow é encaminhado para a concentração gravítica e o overflow direcionado para a flotação.Hidrometalurgia – Na primeira etapa, a flotação, concentra-se o ouro no mínimo 20 vezes, sendo a concentração em massa de no máximo 7,0%.
O concentrado da flotação é encaminhado para o processo de lixiviação e adsorção em tanques com carvão ativado (processo CIP). Seguem-se a eluição e a eletrodeposição.
O concentrado de ouro, com teor na faixa de 75-85%, é enviado para a refinadora e o ouro comercializado no mercado.
O carvão ativado é comumente utilizado no beneficiamento de ouro para recuperação do metal solubilizado durante a lixiviação. Basicamente, o processo constitui-se em três etapas: Carregamento – adsorção do cianocomplexo Au (CN)-2 nos poros do carvão. Eluição – dessorção do metal precioso, obtendo-se um licor mais concentrado que a solução original proveniente da cianetação. Produção – o metal precioso é extraído do licor rico através da eletrólise.
O processo de adsorção de ouro em carvão ativado utilizado pela Jaguar Mining é realizado em cinco tanques do tipo CIP (carbon in pulp). Em cada tanque contendo carvão ativado há uma peneira, de forma a reter as partículas de carvão (circular de 20 mesh ou 0,8 mm). A transferência de carvão é feita em bateladas (de acordo com o perfil de produção) por meio de um sistema de bombas de rotor recuado, direcionando a polpa para a parte superior das peneiras. Tais peneiras retêm as partículas de carvão e permitem a passagem da polpa mais fina. Essa operação é de grande importância, pois o manuseio e transporte incorreto do carvão entre os estágios, com consequente geração de fi nos, é a causa principal de perda de ouro em circuitos de adsorção.
Após o carregamento do carvão, a cada 72 horas é realizada a eluição do mesmo através da recirculação de um eletrólito com condições físico-químicas e temperatura ideais à dessorção. Ao terminar este processo, é feita uma lavagem ácida do carvão para remoção de matériaorgânica, silicatos ou carbonatos que se acumulam nos poros do carvão e não são removidos durante a eluição, o que diminui sua capacidade de adsorção. A lavagem ácida é realizada após o processo de eluição para garantir que não haja perdas de finos antes do processo de dessorção e que, consequentemente, o ouro contido nessa fração também seja extraído.
Em seguida, o carvão é classificado em uma peneira com abertura de 1,00 mm (18 mesh):
• O oversize (partículas com granulometria acima de 1,00 mm) é encaminhado para a regeneração térmica em um forno rotativo a 650-750°C, resfriado bruscamente em água e bombeado para o circuito de adsorção, para ser novamente utilizado no processo.
• O undersize (partículas com granulometria abaixo de 1,00 mm) constituído por finos de carvão é acondicionado com água em um tanque de decantação onde após a sedimentação recupera-se a água e o carvão é recolhido e estocado em bags.
O processo de separação de finos de carvão, além de ser aplicado no processo de eluição, é realizado também através de um peneiramento do rejeito proveniente da lixiviação. Antes de ocorrer a detoxificação, o rejeito final do circuito de adsorção passa por uma peneira vibratória de segurança e os finos de carvão ativados são recolhidos, evitando a sua perda como rejeito para a barragem. Realiza-se a reclassificação deste carvão retido, sendo que as partículas com granulometria acima de 1,00 mm retornam ao processo CIP e o undersize é considerado fino de carvão.
No início da operação da planta metalúrgica, otimizou-se as estruturas já existentes para o desenvolvimento desse circuito de recuperação de finos de carvão. Assim, desde 2010, todo o carvão abaixo da granulometria de 1,00 mm vinha sendo estocado para um futuro tratamento. Os finos de carvão recuperados correspondem a 25-35% do carvão novo adicionado ao processo de adsorção (CIP).
Através de uma análise granuloquímica realizada no material, verificou-se bom teor médio de ouro, sendo que 81,2% do carvão fino encontrava-se com granulometria entre 1000 µm e 500 µm contendo 44% de todo ouro contido. A fração mais fina do carvão (menor que 45 µm) correspondia a 8,1% da massa total, mas apresentava 41,7% do ouro total. Assim, a maior disponibilidade de ouro a ser recuperado em finos de carvão, cerca de 86%, estava presente na granulometria acima de 32 mesh e abaixo de 325 mesh.
ROTAS DE RECUPERAÇÃO
Existem alguns processos de recuperação do ouro adsorvido em finos de carvão que consistem basicamente em:
• Incineração do carvão em temperaturas entre 600°C e 900°C até a formação de cinzas, com controle da emissão de cinzas para não haver perdas para o ambiente. Posteriormente, é realizada a lixiviação com cianeto das cinzas geradas, e adsorção do ouro em carvão ativado.
• Lixiviação do carvão fino com cianeto em contato com carvão virgem com granulometria grosseira. O ouro solubilizado do carvão fino é adsorvido pelo carvão grosso.  Após este processo, faz-se a eluição do carvão e recupera-se o ouro.
Assim, foram realizados ensaios de laboratório para traçar qual seria a opção mais viável para a recuperação do ouro. E diante das pesquisas realizadas, a opção inicialmente encontra-
da foi adquirir um sistema que utiliza um leito semi-fluidizado desenhado para queimar o carvão em uma câmara primária.
Isto liberaria o ouro nas cinzas que seriam capturadas na planta de filtração cerâmica e encaminhadas para o procedimento de fundição, com 93-95% do conteúdo de ouro recuperado.
Porém, a aquisição deste sistema resultaria em um investimento elevado para o processamento dos fi nos de carvão, cuja massa seria elevada somente nos primeiros processos devido ao acúmulo de resíduos por seis anos. Ao longo do tempo, a demanda seria menor em função das melhorias já efetuadas que resultaram em redução da geração dos fi nos de carvão bem como do teor de ouro residual no mesmo.
A solução encontrada foi comercializar os finos de carvão com uma empresa de exportação de resíduos nobres, que remunera a Jaguar Mining através da análise de quantificação de ouro.
Dessa forma, uma parceria com a Lorene Importação e Exportação se firmou. O resultado extremamente viável para ambas as partes, possibilitou no ano 2016 a recuperação de 1.442 onças de ouro relativo a resíduos gerados em seis anos de operação da planta metalúrgica.
O desenvolvimento desta rota com baixo investimento e a obtenção de receitas provenientes da comercialização deste resíduo contendo ouro é atrativa, e tornou-se modelo para as outras unidades da Jaguar que não desenvolviam este trabalho.
Fonte: Revista Minérios

Governo de MG quer alíquota fixa de 4% para royalty de minério de ferro

Governo de MG quer alíquota fixa de 4% para royalty de minério de ferro


O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, pediu ao Congresso que fixe em 4% a alíquota cobrada sobre a extração de minério de ferro. A proposta interessa também ao governador do Pará, Simão Jatene. Ambos participaram de uma audiência pública sobre a mineração realizada nesta terça-feira, 3, no Senado.
Minas Gerais e Pará são, de longe, os maiores produtores de minério de ferro do País, logo os maiores arrecadadores da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), como é chamado o royalty de mineração. A medida provisória 789/2017, editada em julho, estabeleceu que a cobrança será variável, entre 2% e 4%, dependendo da cotação internacional, em dólares por tonelada.
“Precisamos rapidamente colocar em funcionamento uma CFEM que seja efetiva e que dê certo conforto para municípios e Estados. Isso simplifica a discussão e unifica todo mundo”, disse Fernando Pimentel, ao defender que a alíquota seja fixada em 4%. Em trâmite no Congresso, a MP já recebeu emendas de parlamentares que pedem o aumento da alíquota de ferro para até 7%. Outras sugestões incluem a criação de um novo fundo setorial a partir das arrecadações.
Por meio da medida provisória, o governo alterou ainda a forma de cobrança da CFEM. A partir do ano que vem, o tributo vai incidir sobre a receita bruta de venda do minério, e não sobre o faturamento líquido das empresas, incluindo custos como seguro e transporte. A divisão de recursos foi mantida em 65% para municípios, 23% para Estados e 12% para a União.
Pela proposta, as alíquotas do royalty para o ouro passaram de 1% para 2%; diamante, de 2% para 3%; e nióbio, de 2% para 3%. As novas alíquotas que vão passar a incidir sobre quatro minérios em 2018, afirma o MME, ainda serão menores do que as cobradas pelos principais concorrentes do País no setor: Austrália, Canadá e Chile.
Fonte: IstoÉDinheiro

Ele lavava carros e morava de favor – hoje fatura R$ 1,6 milhão

Ele lavava carros e morava de favor – hoje fatura R$ 1,6 milhão

AndersonMacena_TopSpaCar3: Anderson Macena, empreendedor dono da Top Spa Car© Divulgação Anderson Macena, empreendedor dono da Top Spa Car

São Paulo – Sempre que aparece aquela preguiça de trabalhar, o empreendedor Anderson Macena recorre a uma foto do banheiro de sua antiga “casa”: uma funilaria em São Bernardo do Campo onde ele trabalhava e vivia de favor nos anos 1990. E foi nessa situação extrema que Macena iniciou o seu negócio – a Top Spa Car, uma franquia de lava-rápidos adaptados para concessionárias que em 2016 faturou 1,6 milhão de reais.
“Eu morava e trabalhava nessa funilaria e o proprietário tinha um terreno que ele não usava. Pedi então para usar aquele espaço para fazer limpeza de carros e ele topou”, conta Macena. Foi o início do negócio.
Pouco tempo depois, um representante de uma seguradora pediu para instalar no lava-rápido um ponto de coleta de baterias de celular. O que seria apenas fato corriqueiro acabou mudando a vida do empreendedor. Isso porque a mesma seguradora depois indicou Macena para um serviço importante: lavar e higienizar alguns carros atingidos por uma enchente na região. “Mas eu precisaria ir até a concessionaria, porque os carros não podiam ser deslocados até o lava-rápido”, lembra o empreendedor.
Terminado o serviço, Macena tinha uma ideia de negócio: por que não oferecer serviços de lava-rápido dentro das concessionárias? Ele fez a proposta para o dono da concessionária, que aceitou fazer uma experiência – Macena não pagaria aluguel nem despesas como água e luz, em troca dividiria seus ganhos com a concessionária.
A parceria deu certo e hoje a Top Spa Car é uma franquia presente em 42 concessionárias localizadas em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Pará.

Sem almoço grátis

Para Macena, esse é um dos grandes diferenciais do seu negócio: o franqueado não tem custos fixos com aluguel do espaço e energia. O modelo funciona pela divisão dos ganhos –30% fica com a concessionária e 70% fica com o empreendedor. Além disso, por atuar em concessionárias, os franqueados em geral não precisam trabalhar aos finais de semana, uma grande vantagem quando se fala em franquias.
Porém, isso não quer dizer que as concessionárias fazem um favor ao franqueado, pelo contrário. “Antigamente era fácil vender carro. Hoje isso mudou, as margens diminuíram e agora estão migrando para o pós-venda. Não existe almoço grátis. Somos uma solução para um problema que eles têm”, afirma.
Para ajudar na solução desse problema, hoje a Top Spa Car não oferece apenas a lavagem do carro, mas sim diversos serviços de limpeza e estética automotiva, com custos que podem ir a 2 mil reais. Alguns serviços novos são o acarômetro e a biohigienização, modalidade que deixa o veículo livre de bactérias, fungos e ácaros.

Lava-rápido de luxo

Outro ponto positivo em relação a um lava-rápido comum são os processos desenvolvidos. “Quando você vai num lava-rápido comum, daqueles de posto de gasolina, não existe um processo. E na concessionária da Toyota, por exemplo, eu tenho 11 minutos pra entregar um carro limpo e aspirado. Por isso comecei a desenvolver tecnologia”, conta.
“No mundo inteiro, lavar carros é um subemprego. Eu já fui lavador e tenho orgulho de dizer que estamos mudando o mercado. A pessoa que vai ao lava-rápido muitas vezes encontra aquela molecada de chinelo, o cliente tem que esperar de pé, num lugar desconfortável, formam-se filas. Vi nisso uma oportunidade muito grande e a parceria com as concessionárias serviu como uma luva, porque foi uma oportunidade de fazer o serviço sem ter custos como o de aluguel”, afirma.
O empreendedor interessado em investir na marca deve estar preparado para desembolsar entre 60 mil e 230 mil reais para o investimento inicial, a depender do modelo de franquia escolhido. O faturamento médio mensal é de 25 mil a 180 mil reais e o lucro é de 30% desse valor. Um dos planos da franquia agora é expandir para o exterior. E novembro, a Top Spa Car deve inaugurar seu escritório em Miami. Para 2017, a expectativa é faturar 3,8 milhões de reais.

Fonte: MSN

Ligações a partir de orelhões da Oi serão gratuitas em 15 estados 

Ligações a partir de orelhões da Oi serão gratuitas em 15 estados

© Reprodução

A Anatel determinou no último domingo (1) que a Oi não poderá cobrar ligações locais e de longa distância nacional para telefones fixos realizadas a partir de seus orelhões em 15 estados. A medida é uma punição pelo fato da operadora não atingir o número mínimo de orelhões em funcionamento nessas localidades.

Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espirito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina e Sergipe são os estados nos quais as ligações não serão cobradas. "A disponibilidade da planta de orelhões deve ser de no mínimo 90% em todas as Unidades da Federação e de no mínimo 95% nas localidades atendidas somente por orelhões", explica a Anatel.

Essa não é a primeira vez que a Anatel impõe a punição. Na verdade, é o sexto ciclo de gratuidade em ligações a partir de orelhões estabelecido pela Anatel, o primeiro foi em 15 de abril de 2015. Desta vez, entraram Espírito Santo, Roraima, Santa Catarina e Sergipe, enquanto no Rio Grande do Sul a Oi conseguiu atingir a meta de 92% e não terá mais a gratuidade. O saldo negativo parece mostrar que o custo-benefício de ligações gratuitas é melhor do que atender às exigências da Anatel.

O controle foi feito em 30 de agosto deste ano, e a próxima checagem está programada para o final de fevereiro de 2018. A gratuidade, por sua vez, se manterá até o dia 30 de março de 2018, quando deverá ser divulgado o resultado da próxima aferição.
Fonte: Seleções

terça-feira, 3 de outubro de 2017

ESMERALDA

Esmeralda
Esmeralda


 Esmeralda é uma variedade do mineral berilo (Be3Al2(SiO3)6), a mais nobre delas. Outras variedades de berilo são a água-marinha, a morganita, o heliodoro, a goshenita e a bixbyíta. Sua cor verde é devida à presença de quantidades mínimas de crômio e às vezes vanádio. É altamente apreciada como gema e o preço por quilate a coloca entre as pedras mais valiosas do mundo, perdendo algum desse valor frequentemente devido às inclusões que ocorrem em todas as esmeraldas, Elas, porém, são úteis pois ajudam a identificar a gema e podem indicar sua procedência.   .  . É transparente a opaca, mas apenas as variedades mais preciosas são transparentes.

Dureza  de 7.5 - 8.0 na Escala de Mohs 

DESCOBERTA: As esmeraldas foram descobertas no Brasil em 1963. A partir de então o país vem produzindo mais esmeraldas do que qualquer outro e suas gemas são consideradas de altíssima qualidade. Os estados de Minas Gerais, Bahia e Goiás são atualmente os maiores produtores.


Esmeralda gema bruta

Esmeralda gema bruta




JAZIDAS: As principais jazidas de esmeraldas são colombianas, mas pode ser encontrada também no Brasil, Rússia e no Zimbábue



Lapidação esmeralda



Gema lapidada
LAPIDAÇÃO: Artesãos especializados na lapidação de esmeraldas podem ser encontrados principalmente no Brasil, Japão, na Índia, e em Israel. O trabalho demanda cuidados e habilidades especiais, em razão do alto valor da pedra bruta, e se faz muitas vezes em corte retangular conhecido como "Lapidação esmeralda".

CUIDADOS: A esmeralda não deve ser utilizada em atividades como esportes, trabalhos de casa ou qualquer outra atividade onde a esmeralda possa receber pancadas. A esmeralda é uma pedra muito sensível a batidas fortes e riscos. Deve-se evitar também mudanças de temperatura repentinas.