quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Gerdau fará recompra de até US$ 500 mi de bonds emitidos no exterior

Gerdau fará recompra de até US$ 500 mi de bonds emitidos no exterior

A Gerdau (BOV:GGBR4) deu início a uma recompra de até US$ 500 mi de bônus emitidos no exterior com o objetivo de gerenciar os passivos. A recompra será dos títulos com vencimento em 2020 e juros de 7%, com vencimento em 2021 e juros de 5,750%, e com vencimento em 2024 e juros de 5,893%.
A Gerdau oferece um prêmio de recompra antecipada de US$ 30,00 nos três bonds a cada US$ 1.000 de principal dos bonds oferecidos.
Segundo o documento da Gerdau, enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), “tem-se a intenção de que a recompra dos Bonds ofertados no âmbito da Oferta de Recompra seja liquidada com a compensação de recursos líquidos captados por meio de determinada colocação de novos títulos de dívida no exterior (novos bonds) a serem emitidos pela Gerdau Trade Inc”.
Fonte: Agência Estado

Petrobras dá inicio a fase não vinculante de desinvestimento em Águas Rasas

Petrobras dá inicio a fase não vinculante de desinvestimento em Águas Rasas

A Petrobras (BOV:PETR4) informou ao mercado nesta quarta-feira, 4, que deu inicio a fase não vinculante dos processos de cessão da totalidade dos direitos de exploração, desenvolvimento e produção em sete conjuntos de campos em águas rasas, localizados nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe, Rio de Janeiro e São Paulo.
“Nesta etapa do projeto, para cada oportunidade de desinvestimento, são enviadas aos interessados habilitados na fase anterior informações mais detalhadas sobre os ativos em questão, por meio de acesso a data room virtual, além de instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo as orientações para elaboração e envio das propostas não vinculantes”, esclareceu a petroleira.

Fonte: ADVFN

Exploração na Amazônia pode se inspirar no Canadá, onde as tribos recebem ganhos financeiros, empregos e viram fornecedores

Exploração na Amazônia pode se inspirar no Canadá, onde as tribos recebem ganhos financeiros, empregos e viram fornecedores


O timing parece perfeito. Primeiro o governo aprova aumento nos royalties, sem examinar a viabilidade econômica das médias e pequenas mineradoras, olhando apenas para a arrecadação.
Em seguida, libera a Renca (Reserva Nacional do Cobre) para exploração mineral.
Aí, entra em campo todo o espectro de “ecoxiitas”, que preferem deixar a área como está, isto é, com garimpos ilegais e madeireiras idem, tomando por base informações cuja veracidade não procuram comprovar.
Nunca neste País foi tão difícil licenciar a atuação de empresas legalmente constituídas, que precisam cumprir um cipoal de exigências para obter licenças ambientais e outras — sem prazo definido para sua emissão pelas agências oficiais. Nem pensam que mineradoras podem fazer investimentos vultosos, inclusive na preservação ambiental, gerar empregados e criar renda na região. Seria deixar o pavoroso progresso chegar. Deixemos a floresta e seus nativos tutelados no status quo atual — daqui a um século podemos retomar a questão, como se o mundo ainda usasse somente as canoas nos igarapés para transporte, sem celular e geladeira.
Mas passemos essa discussão infrutífera e vamos buscar fatos mais objetivos. Voamos — pela internet — até o Canadá e comparamos o que seu governo e mineradoras tem feito nesse campo, no aproveitamento de recursos naturais como os rios para geração elétrica e a mineração – ambos em terras indígenas. Os números mostram que é possível formar alianças mutuamente benéficas com as nações aborígenes, como são chamadas lá, e ter resultados duradouros. Os críticos de plantão continuam ativos — o que é considerado normal pela indústria da mineração local.
As informações a seguir foram extraídas do website do Natural Resources Canada, departamento de nível ministerial do governo canadense.
OS DIAMANTES DE DIAVIK, NO EXTREMO NORTE
Um exemplo que nos salta na memória está nos territórios do nordeste do Canadá, quando se implantou a mina de diamantes de Diavik, controlada por subsidiária da Rio Tinto e Dominion Diamond Diavik Partnership, ambas sediadas em Yellowknife, a 300 km da mina que contém três chaminés de kimberlito. Outro aspecto inusitado é que a mina a céu aberto — já exaurida — e
subterrânea é um complexo de 20 km² que fica abaixo de nível d’água de Lac de Gras. A construção da mina começou em 2000 e a comercialização dos diamantes brutos teve início em 2003, com previsão de se manter a produção além de 2020.
Em 1999, a Diavik assinou um acordo de monitoramento socioeconômico com o governo de Northern Territories (NT) sobre os compromissos de treinar, empregar e propiciar bolsas de estudos e desenvolvimento de fornecedores a serem formados pelos aborígenes locais.
Esse acordo foi ratifi cado em separado pelos cinco grupos nativos participantes: Ticho, Yellowknives Dene First Nation, North Slave Metis Alliance, Kitikmeot Inuit Association e Lutsel K’e Dene First Nation.
Ao final de 2013, a Diavik empregava 997 pessoas das quais 485 viviam em NT ou em West Kitikmeot, em Nunavut. Dos 485 funcionários locais, 171 eram aborígenes. Para formar essa mão de obra, em 2004 a empresa abriu um centro de treinamento na mina. No total, 35 aprendizes se formaram ali com previsão de treinar outros 86 mais até 2020.
Em 2011, a Diavik entrou como sede para o programa de certifi cação chamado Mining Industry Human Resources (MIHR), tendo validado até agora 96 empregados, como mineiros de subsolo, operadores de processos e treinadores no local de trabalho. A empresa também patrocina um programa de formação de liderança aborígene, realizado no Aurora College, em Yellowknife.
Além disso, possui contratos de fornecimento de pessoal a longo prazo com diversas empresas locais e aborígenes, que fornecem mais de um terço da sua força de trabalho. Tem ainda programa de longo prazo para habilitar firmas de origem aborígene como fornecedores da mina.
O investimento de capital e em serviços na construção e operação atingiu C$ 6 bilhões de janeiro 2000 até junho 2013, sendo C$ 4,3 bilhões gastos com empresas de NT — desse total, C$ 2,3 bilhões foram transacionados com empreendedores de origem aborígene. Em 2011, a Diavik foi reconhecida como líder em relações aborígenes e recertificada no nível Gold pelo Conselho
Canadense que regula essa matéria.
A Diavik investe nessas ações desde o início. O programa de conscientização cultural, por exemplo, foi estruturado por quatros professores aborígenes conhecidos pela população. Há visitas regulares à mina para pessoas idosas, mulheres e estudantes. Até 2013, mais de 1.500 pessoas de NT e região de Nunavut receberam mais de C$ 2 milhões em bolsas de estudos. Os programas ambientais em curso tem a participação do governo local e federal, além de representantes das nações aborígenes.
Em setembro de 2012, a mina a ser aberto foi encerrada e a transição para a lavra subterrânea foi feita com sucesso, com o treinamento certificado de todo o pessoal para as operações no subsolo. A construção desse complexo demandou C$ 800 milhões, com galerias e túneis, baias de refúgio, sistemas de ventilação e drenagem e áreas de manutenção. Na superfície, foi erguida
uma planta para tratar material de reaterro e facilidades para dobrar a geração de energia e tratamento de água. Com essas obras, há previsão que a operação prossiga além de 2020. Em 2013, primeiro ano de lavra subterrânea, a produção atingiu 2 milhões t de ROM e 7,2 milhões de quilates de diamantes brutos.
SITE TRAZ NÚMEROS ATUAIS DOS ACORDOS COM NATIVOS
No item Indigenous Mining Agreements do site da Natural Resources Canada, existe um mapa interativo mostrando a localidade georefenciada do grupo nativo e a localidade que assinou acordo sobre recursos naturais — pode ser uma hidrelétrica ou minas, preservação ambiental etc. — informações do projeto, distâncias, dimensões físicas e outros dados correlatos. Os tipos de acordos com grupos nativos envolvem impactos e benefícios socioeconômicos, exploração geológica, participação financeira, cooperation, arrendamento de área, memorando de entendimento e carta de intenção.
Os principais grupos aborígenes envolvidos são a First Nation e a Inuit Community; as minas estão divididas no mapa por metálicas, não metálicas e carvão.
No documento Agreements between Mining Co. and Aboriginal Communities disponível no site, o mapa mostra 198 acordos vigentes cobrindo projetos de exploração geológica, minas em desenvolvimento, minas em produção, projetos suspensos e operações em fase de fechamento. Estão espalhadas em todas as províncias do Canadá e envolvem desde megaprojetos como
Voisey’Bay, em Newfoundland, e Labrador, com a nação Innui, até Quebec Lithium, Sudbury Mines, McAethur River, Ekati Diamond Mine, Eldorado South, Polaris e, naturalmente, Diavik. Governança transparente é outra coisa.

Fonte: Revista Minérios

Jaguar Mining extrai ouro residual do carvão

Jaguar Mining extrai ouro residual do carvão


Dois projetos desenvolvidos pela Jaguar Mining, em sua unidade de Caeté (MG), trouxe tanto benefícios econômicos quanto ambientais. Um trata-se da recuperação de carvão com menos de 1 mm retirado do beneficiamento e vendido para reprocessamento no exterior. Já o outro se refere à disposição de rejeitos inertes da flotação.
A equipe técnica da planta metalúrgica da Jaguar Mining composta pelo gerente de metalurgia, Edson Cassemiro, o coordenador de produção, Sandro José Diniz, o supervisor de barragens, Huet Nery Valentino, o analista de dados, Alberto Vilela da Costa, e a engenharia química, Istelamares Alvarenga de Barros, fizeram um relato de ambas as iniciativas, que seguem abaixo.
FINOS DE CARVÃO
O carvão ativado é amplamente utilizado no processo de adsorção de metais na mineração devido às suas propriedades texturais e natureza química. Porém, se caracteriza também por gerar finos quando sujeito a esforços resultantes de abrasão, manuseio e transporte.
Considerando essas propriedades, a equipe de metalurgia da Jaguar Mining, logo no início da operação da planta de beneficiamento de ouro, realizou mudanças no projeto inicial do circuito de eluição e otimizou a estrutura já existente, com o objetivo de evitar a perda de finos do rejeito do processo CIP (carbon in pulp) e ultrafinos de carvão durante a eluição, evitando perdas de ouro.
Após estudos de como recuperar o ouro adsorvido nessas partículas, a equipe encontrou uma solução simples e de baixo custo, mas que permitiu a recuperação de 1.535 onças de ouro entre 2010 e meados de 2017.
A rota de processos é a comumente aplicada para a produção de ouro, a qual é composto por duas principais etapas de processamento:
Tratamento mecânico – O minério proveniente das minas subterrâneas, com granulometria acima de 500 mm, passa pelo circuito de britagem composto por três etapas até atingir granulometria menor que 16 mm para, em seguida, ser estocado em uma pilha pulmão. Esta pilha abastece o moinho de bolas com capacidade para até 100 t/h. Após a moagem a polpa é classificada em hidrociclones, sendo que o underflow é encaminhado para a concentração gravítica e o overflow direcionado para a flotação.Hidrometalurgia – Na primeira etapa, a flotação, concentra-se o ouro no mínimo 20 vezes, sendo a concentração em massa de no máximo 7,0%.
O concentrado da flotação é encaminhado para o processo de lixiviação e adsorção em tanques com carvão ativado (processo CIP). Seguem-se a eluição e a eletrodeposição.
O concentrado de ouro, com teor na faixa de 75-85%, é enviado para a refinadora e o ouro comercializado no mercado.
O carvão ativado é comumente utilizado no beneficiamento de ouro para recuperação do metal solubilizado durante a lixiviação. Basicamente, o processo constitui-se em três etapas: Carregamento – adsorção do cianocomplexo Au (CN)-2 nos poros do carvão. Eluição – dessorção do metal precioso, obtendo-se um licor mais concentrado que a solução original proveniente da cianetação. Produção – o metal precioso é extraído do licor rico através da eletrólise.
O processo de adsorção de ouro em carvão ativado utilizado pela Jaguar Mining é realizado em cinco tanques do tipo CIP (carbon in pulp). Em cada tanque contendo carvão ativado há uma peneira, de forma a reter as partículas de carvão (circular de 20 mesh ou 0,8 mm). A transferência de carvão é feita em bateladas (de acordo com o perfil de produção) por meio de um sistema de bombas de rotor recuado, direcionando a polpa para a parte superior das peneiras. Tais peneiras retêm as partículas de carvão e permitem a passagem da polpa mais fina. Essa operação é de grande importância, pois o manuseio e transporte incorreto do carvão entre os estágios, com consequente geração de fi nos, é a causa principal de perda de ouro em circuitos de adsorção.
Após o carregamento do carvão, a cada 72 horas é realizada a eluição do mesmo através da recirculação de um eletrólito com condições físico-químicas e temperatura ideais à dessorção. Ao terminar este processo, é feita uma lavagem ácida do carvão para remoção de matériaorgânica, silicatos ou carbonatos que se acumulam nos poros do carvão e não são removidos durante a eluição, o que diminui sua capacidade de adsorção. A lavagem ácida é realizada após o processo de eluição para garantir que não haja perdas de finos antes do processo de dessorção e que, consequentemente, o ouro contido nessa fração também seja extraído.
Em seguida, o carvão é classificado em uma peneira com abertura de 1,00 mm (18 mesh):
• O oversize (partículas com granulometria acima de 1,00 mm) é encaminhado para a regeneração térmica em um forno rotativo a 650-750°C, resfriado bruscamente em água e bombeado para o circuito de adsorção, para ser novamente utilizado no processo.
• O undersize (partículas com granulometria abaixo de 1,00 mm) constituído por finos de carvão é acondicionado com água em um tanque de decantação onde após a sedimentação recupera-se a água e o carvão é recolhido e estocado em bags.
O processo de separação de finos de carvão, além de ser aplicado no processo de eluição, é realizado também através de um peneiramento do rejeito proveniente da lixiviação. Antes de ocorrer a detoxificação, o rejeito final do circuito de adsorção passa por uma peneira vibratória de segurança e os finos de carvão ativados são recolhidos, evitando a sua perda como rejeito para a barragem. Realiza-se a reclassificação deste carvão retido, sendo que as partículas com granulometria acima de 1,00 mm retornam ao processo CIP e o undersize é considerado fino de carvão.
No início da operação da planta metalúrgica, otimizou-se as estruturas já existentes para o desenvolvimento desse circuito de recuperação de finos de carvão. Assim, desde 2010, todo o carvão abaixo da granulometria de 1,00 mm vinha sendo estocado para um futuro tratamento. Os finos de carvão recuperados correspondem a 25-35% do carvão novo adicionado ao processo de adsorção (CIP).
Através de uma análise granuloquímica realizada no material, verificou-se bom teor médio de ouro, sendo que 81,2% do carvão fino encontrava-se com granulometria entre 1000 µm e 500 µm contendo 44% de todo ouro contido. A fração mais fina do carvão (menor que 45 µm) correspondia a 8,1% da massa total, mas apresentava 41,7% do ouro total. Assim, a maior disponibilidade de ouro a ser recuperado em finos de carvão, cerca de 86%, estava presente na granulometria acima de 32 mesh e abaixo de 325 mesh.
ROTAS DE RECUPERAÇÃO
Existem alguns processos de recuperação do ouro adsorvido em finos de carvão que consistem basicamente em:
• Incineração do carvão em temperaturas entre 600°C e 900°C até a formação de cinzas, com controle da emissão de cinzas para não haver perdas para o ambiente. Posteriormente, é realizada a lixiviação com cianeto das cinzas geradas, e adsorção do ouro em carvão ativado.
• Lixiviação do carvão fino com cianeto em contato com carvão virgem com granulometria grosseira. O ouro solubilizado do carvão fino é adsorvido pelo carvão grosso.  Após este processo, faz-se a eluição do carvão e recupera-se o ouro.
Assim, foram realizados ensaios de laboratório para traçar qual seria a opção mais viável para a recuperação do ouro. E diante das pesquisas realizadas, a opção inicialmente encontra-
da foi adquirir um sistema que utiliza um leito semi-fluidizado desenhado para queimar o carvão em uma câmara primária.
Isto liberaria o ouro nas cinzas que seriam capturadas na planta de filtração cerâmica e encaminhadas para o procedimento de fundição, com 93-95% do conteúdo de ouro recuperado.
Porém, a aquisição deste sistema resultaria em um investimento elevado para o processamento dos fi nos de carvão, cuja massa seria elevada somente nos primeiros processos devido ao acúmulo de resíduos por seis anos. Ao longo do tempo, a demanda seria menor em função das melhorias já efetuadas que resultaram em redução da geração dos fi nos de carvão bem como do teor de ouro residual no mesmo.
A solução encontrada foi comercializar os finos de carvão com uma empresa de exportação de resíduos nobres, que remunera a Jaguar Mining através da análise de quantificação de ouro.
Dessa forma, uma parceria com a Lorene Importação e Exportação se firmou. O resultado extremamente viável para ambas as partes, possibilitou no ano 2016 a recuperação de 1.442 onças de ouro relativo a resíduos gerados em seis anos de operação da planta metalúrgica.
O desenvolvimento desta rota com baixo investimento e a obtenção de receitas provenientes da comercialização deste resíduo contendo ouro é atrativa, e tornou-se modelo para as outras unidades da Jaguar que não desenvolviam este trabalho.
Fonte: Revista Minérios

Governo de MG quer alíquota fixa de 4% para royalty de minério de ferro

Governo de MG quer alíquota fixa de 4% para royalty de minério de ferro


O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, pediu ao Congresso que fixe em 4% a alíquota cobrada sobre a extração de minério de ferro. A proposta interessa também ao governador do Pará, Simão Jatene. Ambos participaram de uma audiência pública sobre a mineração realizada nesta terça-feira, 3, no Senado.
Minas Gerais e Pará são, de longe, os maiores produtores de minério de ferro do País, logo os maiores arrecadadores da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), como é chamado o royalty de mineração. A medida provisória 789/2017, editada em julho, estabeleceu que a cobrança será variável, entre 2% e 4%, dependendo da cotação internacional, em dólares por tonelada.
“Precisamos rapidamente colocar em funcionamento uma CFEM que seja efetiva e que dê certo conforto para municípios e Estados. Isso simplifica a discussão e unifica todo mundo”, disse Fernando Pimentel, ao defender que a alíquota seja fixada em 4%. Em trâmite no Congresso, a MP já recebeu emendas de parlamentares que pedem o aumento da alíquota de ferro para até 7%. Outras sugestões incluem a criação de um novo fundo setorial a partir das arrecadações.
Por meio da medida provisória, o governo alterou ainda a forma de cobrança da CFEM. A partir do ano que vem, o tributo vai incidir sobre a receita bruta de venda do minério, e não sobre o faturamento líquido das empresas, incluindo custos como seguro e transporte. A divisão de recursos foi mantida em 65% para municípios, 23% para Estados e 12% para a União.
Pela proposta, as alíquotas do royalty para o ouro passaram de 1% para 2%; diamante, de 2% para 3%; e nióbio, de 2% para 3%. As novas alíquotas que vão passar a incidir sobre quatro minérios em 2018, afirma o MME, ainda serão menores do que as cobradas pelos principais concorrentes do País no setor: Austrália, Canadá e Chile.
Fonte: IstoÉDinheiro