domingo, 3 de dezembro de 2017

Vulcões: Curiosidades Sobre os Vulcões

Vulcões: Curiosidades Sobre os Vulcões
Vulcões: Curiosidades Sobre os VulcõesCom a utilização de um radar instalado em um satélite, foi possível descobrir que o vulcão Etna reduziu de tamanho, o que indica que estaria se extinguindo. Essa técnica representa um passo na prevenção de erupções vulcânicas destrutivas.

As imagens virtuais criadas a partir dos dados obtidos pelo satélite ERS 1 possibilitaram a elaboração de um mapa variável. Foi detectada uma diminuição de 12 cm no monte Etna, cuja altura total é de 3.300 m. o engenheiro de computador Alain Arnaud trabalhou com o especialista Didier Massonet, de Centro Nacional de Estudos Espacial de frança, responsável pelo satélite.

Os mas de 600 vulcões ativos existentes na superfície, além de centenas de outros no leitos oceânicos, são uma amostra da constante atividade tectônica.

Fatores da Erupções - A presença de água e de silício no magma regulam a intensidade de uma erupção, que pode ser suave ou violenta, de acordo com a expansão das bolhas de gás.

Nem toda lava é igual: se o magma que aflora no vulcão contiver água, a erupção é mais violenta pelo potencial explosivo da pressão do vapor. Em compensação, se o magma for rico em silício será mais espesso e a erupção mais lenta e gradual.

A formação de terreno também influi no tipo de erupção, já que o magma ascendente pode encontrar rochas ricas em silício e se tornar mais espesso ou encontrar uma camada de água provocando sua evaporação. Uma erupção pode ser comparada à abertura de uma garrafa de bebida gasosa. Se a erupção for suave, as bolhas sobem lentamente, mas se o gás estiver sob pressão – o que ocorre quando a garrafa é sacudida - ,a erupção é violenta porque as bolhas de gás se expandem explosivamente.

As varreduras feitas pelo satélite ERS 1 são utilizadas para formar um interferograma: uma estrutura de linhas concêntricas que mostram o interior do vulcão. Com um modelo teórico elaborado por computador, pode-se criar um mapa preciso.

O Etna em Erupção  - Durante dois anos, entre 1991 e 1993, o monte Etna esteva em atividade, expulsando imensos rios de lava e colocando em perigo as cidades da Sicília mais próxima. Foi uma das erupções mais longas e estudadas da história. Além dos instrumentos convencionais, foi utilizado o satélite francês ERS 1. Com uma órbita de 35 dias, o satélite pôde mapear o vulcão detalhadamente.

Vulcão Krakatoa Acaba com a Ilha - Indonésia, 27 de agosto, 1883 – O vulcão krakatoa explodiu às 10 horas da manhã, abrindo uma cratera de 270 metros de profundidade que fez com que a ilha krakatoa desaparecesse. Um estrondo ouvido a 3.600 quilômetros e uma nuvem negra que cobriu o céu entre Java e Sumatra anunciaram a tragédia. A erupção causo ainda uma avalanche que matou 36 mil pessoas das ilhas vizinhas.

Vulcão Krakatoa na Indonésia

O monte Etna, o vulcão siciliano cujo centro de atividades tectônica é o mais estudado no mundo, pode estar se extinguindo. Esse curioso fenômeno foi detectado por uma equipe de cientistas franceses e faz parte de um projeto que trata de descobrir um sistema exato para prevenir erupções.

Em uma da maiores erupções já observadas, o monte Etna cobriu o vale baixo com um volume de lava equivalente a uma montanha de 1.000 m de comprimento e 300 de altura. A erupção não foi particularmente violenta, mas sim extraordinariamente longa: de dezembro de 1991 a maio de 1993. O fenômeno foi tão notável que os cientistas acrescentaram aos seus instrumentos usuais a vigilância por satélite. Entre 17 de maio de 1992 de 24 de outubro de 1993, o satélite ERS 1 enviou uma série de dados ao Centro Nacional de Estudos Espaciais da França. O ERS 1 descreve sua órbita ao redor da terra a casa 65 dias e possui um equipamento chamado radar interferômetro. Com esse radar, os cientistas criaram dois conjuntos de imagem virtual do vulcão, um deles tomado da curva ascendente da órbita do satélite e o outro da curva descendente. As imagens mostraram que o Etna afundou – ou ‘‘esvaziou’’, como disseram os sismógrafos – uma média de 12 cm, o que é interpretado como uma indicação de volta ao normal.

Essa confirmação feita pelos cientistas complementa o sintoma prévio às erupções: a elevação do terreno, um ‘‘inchaço’’ que os vulcões apresentam antes de entrar em erupção. O caso mais impressionante conhecimento é o do monte Santa Helena, no estado de Washington, EUA, em maio de 1980, o terremoto do mente começou a crescer e elevar seu nível, em alguns pontos ascendendo dezenas de metros. O fenômeno durou vários dias e era tão notável que atraiu dezenas de curiosos, cientista e fotógrafos. Sabia-se que haveria uma erupção, porém o que ninguém previu foi sua extraordinária violência. O vulcão explodiu, cobrindo muitos quilômetros quadrados com uma densa camada de cinza quente, matando muitos curiosos que observam do monte. Na maioria do caso, os sinais anteriores às erupções são muito mais discreto e ambíguos. A elevação do terreno é invisível a olho nu (o crescimento de apenas 12 cm do Etna é imperceptível, a não ser que se usados instrumentos muito potentes).

Outros sinais característicos de atividade vulcânica, como os tremores e as emanações de gás sulfuroso, também não são sinais confiáveis. Em julho de 1976, os 75 mil habitantes de Basse Terre, na pequena ilha caribenha de Guadalupe, foram evacuados quando o vulcão Soufriere começou a expelir gases e rochas. O povoado sentira os tremores do monte vulcânico, mas nunca antes havia ocorrido uma evacuação. Apesar de os habitantes terem esperado vários dias, nada aconteceu e o prefeito local foi deposto por ‘‘excesso de zelo profissional’’.

Por ser muito complexo e caro detectar as varias do nível do solo no terremoto por meio dos medidores convencionais, a interferometria por radar talvez seja a ferramenta mais eficiente para criar um sistema de alarme antecipado. Os satélites detectaram com seu radar os pontos a serem observados a cada passagem, medindo as alterações de suas ondas. Esses dados são enviados ao centro de controle, onde um computador cria uma simulação de terreno. Diariamente, vão sendo anotadas as variações de forma e altura. Os satélites, a 800 km de altitude, são capazes de detectar movimentos de apenas um centímetro. A principio, um decréscimo de apenas 12 cm em um monte que possui 3.300 m de altura pode parecer insignificante. Porém, os cientistas observam que o afundamento ocorre em uma área de 30 km de diâmetro ao redor do vulcão para elevar ou afundar um terreno com semelhante superfície é imensa, tanto que pode significar a diferença entre uma erupção e o repouso do vulcão.

O uso generalizado de satélites para a previsão de erupção vulcânicas, entretanto, apresenta alguns problemas. Um deles reside na tecnologia desses olhos espaciais: para que possam rastrear essas imagens, os satélites têm de percorrer muito lentamente o céu. O ERS 1 tem uma órbita de 35 dias, o que invalida sua utilidade para vulcões que entram em erupção muitas vezes seguidas. O Fournaise, na ilha Reunião, por exemplo, apresenta um ciclo de 11 a 12 meses, o que permite que seja fotografado um satélite tipo ERS somente cerca de dez vezes antes de próxima erupção, insuficiente para detectar alguma elevação significativa de terremoto.

Os vulcões que apresenta um ciclo mais ou menos previsível e lento como o Pelée, na ilha Martinica, permitem que os satélites disponível possam ser utilizados. Esses casos, são bastante úteis, pois o Pelée, em 1902, chegou a destruir em minutos a cidade próxima da Saint Pierre, matando 30 mil pessoas com uma nuvem superaquecida de gás venenoso.

O problema real para a previsão dessas erupções, entretanto, está natureza da atividade vulcânica. Existindo mais de 600 vulcões ativos no mundo, a maioria dos quais está encadeada no chamado ‘‘cinturão de fogo’’, nas bordas do oceano Pacífico, onde há atividade tectônica. A indonésia possui cem vulcões, e o norte dos Estados unidos, onde a placa continental norte-americana se encontra com a do pacífico, é um das áreas mais ativas do mundo, com 12 vulcões que entraram em erupção em tempos histórico. Sob as águas dos oceanos, centenas de silenciosos vulcões expelem lava constantemente, criando novos solos e empurrando as placas tectônicas, parte da constante acomodação da superfície do planeta que nos parece tão firme.

O vulcão se dá onde o magma consegue passar por ente áreas menos resistentes da litosfera. A maior parte de atividade vulcânica ocorre próxima das bordas das placas tectônicas, ou seja, nos pontos em que essas placas interagem, sendo que um delas afunda por baixo da outra. Esse afundamento derrete parte de ambas as placas e o magma resultante é expelido em parte para a superfície por meio de fissuras. Entretanto, existem vulcões no meio das placas tectônicas – e não na borda – que parecem receber o magma de profundíssimas chaminés.

Ainda existem muitas questões que a ciência da vulcanologia não consegue elucidar plenamente. Os grandes estudos que descrevem como funciona o sistema de nosso planeta não explicam, por exemplo, os diversos tipos de erupção que apresentam os vulcões. Um tipo de erupção é a efusiva, cuja magma é muito quente e contém pouco silício em sua composição. Não há explosões, nas um abundante fluxo de lava, relativamente suave. Os vulcões do Havaí são considerados casos típicos de efusividade: a lava começa a energia do cume, mas o fluxo não é suficiente para evitar que se acumule pressão mais abaixo. Abrem-se fendas nas encostas e no solo, de onde também flui lava.

Outro tipo de erupção é a explosão de vapor, fragmentada e irregular. Nesse caso, uma coluna ascendente de magma ardente atinge uma camada subterrânea de água, esquentando-a. o vapor produzido tem suas pressão elevada, até que consegue sair para a superfície. Esse processo quebra camadas de rochas mais antigas, o que provoca fendas subterrâneas e expões mais água ao calor. Por essa razão, as erupções são mais longas e violentas. Também existe água nas erupções submarinas, pois o magma explode ao sair do cone e trocar a água mais fria. Se o vulcão estiver a mais de 30 m de profundidade, a erupção é quase imperceptível, mas se estiver em água rasas, formam-se ilhas de cinzas e, às vezes, a lava faz com que o cone vulcânico cresça, atingido a superfície, criando uma nova ilha. Havaí e Islândia são apenas as duas maiores entre dezenas de ilhas formadas pela atividade vulcânica. Um tipo de erupção particularmente violenta é o estromboliano, assim chamada por ser típico do monte Stromboli, na Itália. Nesse caso, o magma é viscoso, apresentando bolhas de gás, o que torna a erupção espasmódica e violenta. Geralmente vem acompanhado de intensas explosões que atiram rochas ardentes e blocos de cinza quente. Muita vezes o Stromboli expele rochas sem entrar em erupção. O tipo de erupção pliniano – as sim chamadas após uma erupção ocorrida no Vesúvio no ano de 79 e que matou o naturalista romano Plínio, o Velho – também é explosivo. A chaminé do vulcão funciona como um canhão, disparando até 30 km de altura uma coluna de magma pulverizado até torná-lo microscópico. Krakatau, ilha localizada a leste de Java, viveu explosões ainda mais violentas quando seu vulcão passou por uma erupção paroxística. Estas erupções ocorrem quando, sob o vulcão, se forma uma câmara de magma larga e pouco profunda. Ao aumentar a pressão, não há um lugar mais frágil por onde sair. Geralmente, a erupção inclui uma fortíssima explosão pliniana, que leva cinza até a estratosfera. Essa explosão destrói o vulcão e a lava também flui por enorme fendas. O cone do vulcão entra em colapso e deixa uma grande cavidade que se enche de água. O lago Crater, no estado do Oregon, EUA, é um caso. A pequena ilha de Krakatau foi literalmente apagada do mapa e a ilha grega de Santorini perdeu dois terços de sua superfície em virtude de uma explosão.

Quando um vulcão entra em erupção com baixa pressão, cria uma grande nuvem negra de cinza e pedra pomes pulverizada. Como a nuvem não sai por pressão, o material incandescente cai sobre o solo antes de esfriar criando um ‘‘nuvem ardente’’. Esse tipo de erupção não é particularmente violenta, mas sim muito perigosa no caso de existirem cidades nas redondezas, pois deixa grande extensões de terreno calcinado e morto.

Alguns tipos de erupções nem se quer necessitam de um vulcão clássico, com aspectos de montanha. Os derrames de basalto, por exemplo, emergem até a superfície por meio de fendas no solo. A erupção é lenta e gradual , mas as fendas podem apresentar quilômetros de comprimento e até 50 m de largura. Um derrame de basalto pode expulsar 8 km3 de lava por dia. Criando uma onda de rocha líquida.

Quase toda a atividade vulcânica do nosso planeta ocorre no fundo dos oceanos e não é notada. Entretanto, os satélites e as novas tecnologia podem tornar possível a previsão de erupções na superfície, colocando a salvo as populações que habitam próximas a essas áreas.

O vulcão Kilauea, no Havaí, o vulcão mais ativo do mundo, com expulsão contínua de magma.
Explosões violentas são raras nos vulcões do Havaí.

Maior erupção: O volume total de matéria expelida na erupção de Tambora, vulcão da ilha indonésia de Sumbawa, entre 5 e 10 de abril de 1815, foi de 150 a 180 km3, muito superior aos 20 km3 expelidos por kakratau. A energia da erupção de Tambora, que reduziu a altura da ilha de 4.100 m para 2.850 m foi, de 8,4 x 1019 joules, formando uma cratera de 8 km de diâmetro. Mais de 90 mil pessoas foram mortas ou morreram por causa da subsequente falta de alimento.

A erupção de Taupo, na Nova Zelândia, ocorrida em torno do ano 130, expeliu cerca de 30 bilhões de toneladas de pedras vulcânicas a 700 km/h, devastando uma área de 16.000 km2. Cerca de 20% das pedras vulcânicas atiradas ao ar caíram a uma distância de 200 km da cratera. Esta foi a mais violenta de todas as ocorrência vulcânicas documentadas.

Maior fluxo de lava: O maior fluxo de lava acorrido em tempos pré – históricos de que se tem conhecimento foi o fluxo basáltico de Roza, na América do Norte, há cerca de 15 milhões de anos. Com volume de 1.250 km3, cobriu uma área de 40.000 km2 e extensão de 300 km.

Mais ativo: O vulcão Kilauea, no Havaí, EUA, tem entrado em erupção continuamente desde 1983. A lava é expelida a uma média de 5m3/s.

Maior vulcão ativo: Mauna Loa, no Havaí, mede 4.170 m de altura 120 km de comprimento e 50 km de largura. Possui volume total de 42.500 km3, dos quais 84,2% então abaixo do nível do mar. Sua cratera vulcânica, Mokuaweoweo, cobre área de 10,5 km2 e tem de 150 a 180 m de profundidade. Teve em média uma erupção a cada 4,5 anos de 1843 a 1984.

Mais alto vulcão ativo: Ojos del Salado (6.887 m de altura), na fronteira entre Argentina e Chile, tem fumarolas, sendo considerado ativo.

O vulcão mais setentrional é o monte Beerenberg (2.276 m de altura), localizado na ilha de Jan Mayen (71º 05, N), no Mar da Groelândia. Entrou em erupção a 20 de setembro de 1970 e os 39 habitantes da ilha (todos homens) tiveram de ser evacuados.

A montanha marítima Ostenso, com 1.775 m, que era vulcânicas, localiza – se a 556 km do Pólo Norte, na lat. 85º 10, n, ling. 133º W.

Mais setentrional: O vulcão ativo mais meridional é o monte Erebus (3.794 m), na ilha de Ross (77º 35, S), Antártida.

Maior cratera: A maior cratera vulcânica (caldeira) do mundo é Toba, no centro norte de Sumatra, Indonésia, que cobre uma área de 1775 km2.

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Bauxita (Geologia)

Bauxita (Geologia)


Bauxita

Bauxita (Geologia)Bauxita é um mineral em cuja composição entram óxidos de ferro e de titânio, assim como, em proporção predominante, silicatos e hidróxidos de alumínio. Entre estes últimos os mais abundantes são a gibbsita (triidrato de alumínio) e a boemita (monoidrato de alumínio). Em função da maior ou menor quantidade de óxidos que contém, sua cor varia do esbranquiçado ao vermelho, podendo ir também do amarelo ao castanho. Origina-se da alteração de rochas cristalinas ricas em silicato, ou ainda de resíduos de rochas calcárias argilosas modificadas.

Com a enorme importância alcançada pelo alumínio nas últimas décadas, a bauxita, sua fonte principal, foi cada vez mais valorizada e tornou-se item básico das reservas minerais de um país.

As primeiras ocorrências de bauxita foram detectadas na França (Les Baux, donde o nome) e na Europa central, onde o material é normalmente encontrado em associação com calcários e dolomitos, juntamente com argilas vermelhas denominadas terra rossa. Na Alemanha também se observou que as lateritas, derivadas das rochas ígneas, eram igualmente constituídas de hidratos de alumínio semelhantes à bauxita do tipo terra rossa. Desde então numerosos e extensos depósitos de bauxita foram localizados em várias partes do mundo.

A importância econômica do alumínio cresceu consideravelmente a partir da segunda guerra mundial e, em consequência, a produção de bauxita aumentou até alcançar os elevados níveis atuais. Ao final da década de 1990 os maiores produtores de bauxita eram, por ordem de grandeza: Austrália, Guiné, Brasil, Jamaica e Rússia. As maiores reservas ao final da década eram as da Guiné, Austrália e Brasil.

O Brasil, terceiro produtor mundial até a década de 1970, tinha suas reservas situadas no planalto de Poços de Caldas (MG). Com as crescentes reservas descobertas na região amazônica, principalmente no estado do Pará, essa situação modificou-se de maneira radical. As reservas daquele estado representavam 94% do total brasileiro. A bauxita ocorre ainda em Ouro Preto (MG) e no Maranhão. Constituem bom minério de alumínio as bauxitas com percentagens de alumina (Al2O3) superiores a cinquenta por cento.

Cerca de sessenta a setenta por cento da produção anual de bauxita destina-se à obtenção de alumínio; a indústria química absorve 15% e o restante é utilizado na indústria de abrasivos para lixas e esmeril, para purificação de querosene, fabricação de cimento e de produtos refratários. Como o processo de extração do alumínio requer avançado desenvolvimento industrial e pesados investimentos, praticamente a metade da produção desse metal se concentra em países mais industrializados, como Estados Unidos e Japão.

 Fonte: Geografia Total

Zona de Cisalhamento

Zona de Cisalhamento
Zona de Cisalhamento

Uma Zona de Cisalhamento é um conceito da Geologia que descreve uma área onde as rochas apresentam um elevado grau de deformação não coaxial, evidenciada pela presença de foliações e lineações minerais bem marcadas. Estas zonas encontram-se normalmente limitadas por blocos não ou pouco deformados. A deformação resulta em geral da movimentação relativa das paredes limites e, de um modo ilustrativo, pode ser descrita como o deslizamento entre si das cartas de um baralho.

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Os Maiores Diamantes do Mundo

Os Maiores Diamantes do Mundo


Os Maiores Diamantes do Mundo

#Diamantes Origem do Nome: Diamante, do grego 'adamas', significa invencível e 'diaphanes', que significa transparente. Durante a Idade Média, acreditava-se que um diamante podia reatar um casamento desfeito. Era usado em batalhas como símbolo de coragem.

Os antigos o chamavam de pedra do sol, devido ao seu brilho faiscante e os gregos acreditavam que o fogo de um diamante refletia a chama do amor. Sugere, portanto, a força e a eternidade do amor.

O Diamante como Joia - Só a partir do século XV, o diamante foi caracterizado como a jóia da noiva. Sendo Mary de Burgundy a primeira mulher a receber um colar de diamantes como um símbolo de noivado com o Arqueduque Maximilian da Áustria em Agosto de 1477. Dos séculos XVII a XIX, usavam-se argolões como anéis de noivado. No século XX, ficou em moda o estilo "chuveiro", mais tarde o anel fieira. Depois o solitário, o estilo mais usado atualmente.

Exploração: A exploração das minas de diamante começou na Índia, entre os anos 800 e 600 A.C. Durante 2.000 anos, o Oriente produziu todos os diamantes conhecidos, incluindo o "Koh-i-Noor", o russo "Orloff", o "Esperança" e outros diamantes célebres. O seu uso era reservado às cortes reais e aos dignitários da igreja. As espadas, os colares das ordens, os cetros e as coroas usadas nas cerimônias eram ornadas de diamantes.

#Diamantes+Famosos

Os Mais Famosos Diamantes do Mundo

O Cullinan, o maior dos diamantes já encontrados, pesava 3.106 quilates quando bruto e originalmente um pouco menos de 1 libra e meia. Ele foi cortado em 9 pedras principais e 96 pedras menores.

O Estrela da África é a maior das pedras cortadas do Cullinan. é um dos doze mais famosos diamantes do mundo e pertence à COROA INGLESA. Ele pesava 530,20 quilates, tem 74 facetas e ainda é considerado como o maior diamante lapidado do mundo.

Koh-I-Noor ("Montanha de Luz") Foi mencionado pela primeira vez em 1304, pesando 186 quilates. Uma pedra de corte oval. Acredita-se ter estado, certa vez, engastado no famoso trono de pavão do Xá Jehan como um dos olhos do pavão. Relapidado no reinado da Rainha Vitória, encontra-se hoje em dia entre AS JÓIAS DA COROA INGLESA e pesa atualmente 108,93 quilates.

O Olho do Ídolo - Uma pedra no formato de pera achatada e do tamanho de um ovo de galinha. O seu tamanho lapidado é de 70,20 quilates. Um outro diamante famoso que uma vez foi colocado no olho de um ídolo antes de ter sido roubado. A lenda também diz que ele foi dado como resgate da Princesa Rasheetah pelo "Sheik" da Kashmir ao Sultão da Turquia que a tinha raptado.

O Excelsior - A segunda maior pedra já encontrada é o Excelsior, que era de 995,2 quilates quando bruto. Alguns dizem que o Braganza é a segunda maior pedra já encontrada, mas não há registros de sua existência e muitos acreditam ser mitológico ou nem mesmo um diamante.

O Regente - Um diamante verdadeiramente histórico descoberto em 1701 por um escravo índio perto de Golconda, pesava 410 quilates quando bruto. Quando pertencente a William Pitt, primeiro-ministro inglês, foi cortado em um brilhante no formato de uma almofada de 140,5 quilates e, até ter sido vendido para o Duque de Orleans, Regente da França, quando Luís XV ainda era uma criança em 1717, era chamado de "O Pitt". Foi então rebatizado como "O Regente" e colocado na coroa de Luís XV para a sua coroação. Após a Revolução Francesa, foi possuído por Napoleão Bonaparte que o colocou no cabo de sua espada. Atualmente está exposto no Louvre.

O Blue Hope (Esperança Azul) - Mais famoso do que qualquer outro diamante, o Hope foi uma vez possuído por Luís XV, sendo oficialmente designado de "o diamante azul da coroa". Roubado durante a Revolução Francesa, tornou a aparecer em Londres, em 1830 e foi comprado por Henry Philip Hope, razão pela qual atualmente tem esse nome. Foi em poder da família Hope que este diamante adquiriu a reputação horrível de trazer azar. Toda a família morreu na pobreza. Uma infelicidade similar ocorreu com um proprietário posterior, Sr. Edward McLean. Atualmente, encontra-se na Instituição Smithsonian em Washington.

O Grande Mogul - foi descoberto no século XVII. A pedra tem esse nome em homenagem ao Xá Jehan, que construiu o Taj Mahal. Quando bruto, diz-se ter pesado 793 quilates. Atualmente encontra-se desaparecido.

O "Sancy" - pesava 55 quilates e foi cortado no formato de uma pêra. Primeiramente pertenceu a Charles, o Corajoso, Duque de Burgundy, que o perdeu na batalha em 1477. A pedra de fato tem esse nome devido a um dono posterior, Senhor de Sancy, um embaixador francês na Turquia no final do século XVI. Ele o emprestou ao rei francês Henry III que o usou no gorro com o qual escondia sua calvície. Henrique VI da França, também pegou emprestado a pedra de Sancy, mas ela foi vendida em 1664 a James I da Inglaterra. Em 1688, James II, último dos reis Stuart da Inglaterra, fugiu com ele para Paris. O "Sancy" desapareceu durante a Revolução Francesa.

Taylor - Burton Com 69,42 quilates, este diamante no formato de uma pera foi vendido em leilão em 1969 com a pressuposição de que ele poderia ser nomeado pelo comprador. Cartier, de Nova York, com sucesso, fez um lance para ele e imediatamente o batizou de "Cartier". Entretanto, no dia seguinte, Richard Burton comprou a pedra para Elizabeth Taylor por uma soma não revelada, rebatizando-o de "Taylor-Burton". Ele fez seu debut em um baile de caridade em Mônaco, em meados de novembro, onde Miss Taylor o usou como um pendente. Em 1978, Elizabeth Taylor anunciou que o estava colocando à venda e que planejava usar parte da renda para construir um hospital em Botswana. Somente para inspecionar, os possíveis compradores tiveram que pagar $ 2.500 para cobrir os custos de mostrá-lo. Em junho de 1979, ele foi vendido por quase $ 3 milhões e a última notícia que temos dele é que se encontra na Arábia Saudita.

O Orloff - Acredita-se que tenha pesado cerca de 300 quilates quando foi encontrado. Uma vez foi confundido com o Grande Mogul, e atualmente faz parte do Tesouro Público de Diamantes da União Soviética em Moscou. Uma das lendas diz que "O Orloff" foi colocado como olho de Deus no templo de Sri Rangen e foi roubado por um soldado francês disfarçado de hindu.

Hortensia - Esta pedra cor de pêssego, de 20 quilates, tem esse nome em honra de Hortense de Beauharnais, Rainha da Holanda, que era filha de Josephine e a enteada de Napoleão Bonaparte. O Hortensia fez parte das Joias da Coroa Francesa desde que Luís XIV o comprou. Junto com o Regente, atualmente está em exposição no Louvre, em Paris.

Entre os mais novos diamantes famosos está o "Amsterdã", uma das pedras preciosas mais raras do mundo, um diamante totalmente negro. Proveniente de uma parte do Sul da África, cujo local se mantém em segredo, tem peso bruto de 55.58 quilates. A belíssima pedra negra tem um formato de uma pera e possui 145 faces e pesa 33.74 quilates.

Fonte: CPRM

Ciclo do Ouro

Ciclo do Ouro

O ciclo do ouro é considerado o período em que a extração e exportação do ouro figurava como principal atividade econômica na fase colonial do país e teve seu inicio no final do século XVII, época em que as exportações do açúcar nordestino decaiam pela concorrência mundial do mercado consumidor.

Resumo

Devemos notar que entre 1750 e 1770, Portugal arcava dificuldades econômicas internas decorrentes de má administração e desastres naturais, além do que sofria pressão pela Inglaterra, a qual, ao se industrializar, buscava consolidar seu mercado consumidor, bem como sua hegemonia mundial.
Assim, a descoberta de grandes quantidades de ouro no Brasil, tornava-se um motivo de esperanças de enriquecimento e estabilidade econômica para os portugueses.
Sem espanto, notamos que os primeiros exploradores a procurarem ouro e metais valiosos no Brasil, tinham o escopo de levá-los à metrópole, onde seriam desfrutados.
Entretanto, estas incursões pioneiras no litoral e interior do país não ocasionaram muitos resultados, além do conhecido, que fora a conquista do território.

Ciclo do Ouro em Minas Gerais

As grandes jazidas de ouro foram descobertas em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, onde foram divididas em forma de lavras (lotes auríferos para exploração, a exemplo das sesmarias latifundiárias de monocultura).
Durante o auge deste ciclo, no século XVIII, foi gerado um grande fluxo de pessoas e mercadorias nas regiões citadas, desenvolvendo-as intelectual (chegada de ideias iluministas trazidas pela elite recém intelectualizada) e economicamente (produção alimentar para subsistência e pequenas manufaturas).
Nesse período, estima-se que a população brasileira tenha passado de 300 mil para cerca de 3 milhões de pessoas
Com o advento da exploração aurífera, esta atividade passou a ser a mais lucrativa na colônia, o que acarretou a transferência da capital colonial de Salvador para o Rio de Janeiro, de modo a assegurar a fiscalização das regiões de mineração que se acercavam.
Por fim, o ciclo do ouro perdurou até o ocaso do século XVIII, quando se esgotaram as minas, aproximadamente em 1785, em pleno desenrolar da Revolução Industrial.

Exploração e Administração do Ouro

Esse período representou o momento de maior abuso e dominação do Brasil pelos países europeus, posto que a Coroa portuguesa cobrava altos impostos sobre o minério extraído, os quais eram taxados nas Casas de Fundição, onde as pedras eram derretidas e transformadas em barras e receberiam um selo que dariam legitimidade para ser negociado, pois haviam desvios e sonegações que, quando descobertos, eram penalizados duramente.
Ciclo do Ouro

Os principais mecanismos de controle foram:

  • Quinto – 20% de toda a produção do ouro caberiam ao rei de Portugal;
  • Derrama – uma quota de aproximadamente 1.500 kg de ouro por ano que deveria ser atingida como meta pela colônia, caso contrário, penhoravam-se os bens dos senhores de lavras;
  • Capitação – imposto pago pelo senhor de lavras por cada escravo que trabalhava em seus lotes.
Percebemos que os altos impostos, as taxas, as punições e os abusos de poder político exercido pelos portugueses sobre o povo que vivia na região e no Brasil como um todo, gerava conflitos que culminariam em várias revoltas e, concomitantemente em que essa economia trouxera um crescimento demográfico ao país e desenvolvera uma economia baseada na atividade pecuária em diversas regiões isoladas do território brasileiro.
Essa economia também derivou em pobreza e desigualdade, pois ao final deste ciclo, a população ficara à margem da sociedade, tendo de se sujeitar a agricultura de subsistência para sobreviver.
Após este período, o Brasil permanecia como simples exportador de produtos primários, estancado neste ciclo vicioso e sem conseguir envergadura técnica capaz de promover o seu desenvolvimento econômico.

Inconfidência Mineira

As cobranças e os abusos de poder político português sobre o povo brasileiro provocou enormes conflitos com os colonos. Entre estes conflitos, o mais notável fora a Inconfidência Mineira.
Fonte: BBC