quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Poluição mata 3 vezes mais do que Aids, Tuberculose e Malária juntas

A exposição à poluição do ar, da água e do solo causou nove milhões de óbitos prematuros em 2015, de acordo com um relatório publicado no periódico The Lancet. As causas das mortes variam entre câncer, doença pulmonar e doença cardíaca.

O relatório indica que a poluição está ligada a uma gama mais ampla de doenças do que se pensava anteriormente. Os estudos observaram populações expostas a poluentes e as compararam com pessoas não expostas. Os resultados demonstraram que a poluição pode ser uma causa importante de doenças fatais, incluindo asma, câncer, distúrbios do desenvolvimento neurológico, defeitos congênitos em crianças, doença cardíaca, acidente vascular cerebral e doença pulmonar.

O número de nove milhões de mortes representa mais de 16% de todas as mortes ocorridas no mundo. Isso significa que a poluição está matando três vezes mais pessoas do que a AIDS, a tuberculose e a malária juntas. Além disso, a poluição é responsável por 15 vezes mais mortes do que as guerras e a violência no mundo. Segundo a pesquisa, 92% dessas mortes ocorreram em países de baixa e média renda.

Morte, Esqueleto

Dados são alarmantes


Poluição cidade, Poluição automóveis

O relatório diz que "os custos da poluição relacionados à saúde estão ocultos nos orçamentos hospitalares". Isso significa que uma pessoa que morre de doença cardíaca, por exemplo, não tem estabelecida uma conexão entre a causa da morte e a poluição, mesmo que ela exista.

Na prática, as taxas de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais têm se tornado extremamente elevadas por conta da poluição do ar. Além disso, o arsênico presente na água tem aumentado as taxas de alguns tipos de câncer.

Poluição Industria

Os danos acabam sendo maiores nos países em desenvolvimento porque eles estão passando por um processo de industrialização mais rápido e intenso. O estudo demonstrou que uma das formas mais agressivas de contaminação é por amianto. Cerca de dois milhões de toneladas de amianto são produzidas a cada ano, elevando o risco de câncer de pulmão e provocando epidemias de câncer em países pobres.

De acordo com os especialistas, é preciso rastrear o progresso da poluição periodicamente e prestar assistência técnica aos países mais pobres para que eles possam desenvolver e implementar planos de ação de saúde e controle da poluição. Esse tipo de trabalho já vem sendo feito em nações como Madagascar, Tailândia e Quênia.

Fonte: Planeta

A chinesa Didi acaba de adquirir a 99, e é melhor o Uber ficar esperto

A chinesa Didi acaba de adquirir a 99, e é melhor o Uber ficar esperto

© Reprodução O ano de 2018 já começou quente no mercado de aplicativos de corrida no Brasil. A Didi Chuxing, segundo informam diversos veículos de comunicação nesta terça-feira, adquiriu a 99 e vai assumir o controle do app depois de operação que avaliou o serviço em US$ 1 bilhão, número que torna a 99 o primeiro unicórnio do Brasil (termo usado quando o valor acima é alcançado por uma startup).

Segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo, os chineses pagaram R$ 960 milhões na compra da 99, que anteriormente, em maio do ano passado para ser mais específico, havia recebido aporte financeiro de US$ 100 milhões da Didi, em rodada que contou também com aporte de outros US$ 100 milhões da japonesa SoftBank (que é também acionista majoritária da Didi).

O investimento da Didi Chuxing no Brasil pode representar uma ameaça ao domínio que o Uber tem aqui no País. A chinesa, aliás, é a maior concorrente da empresa norte-americana, sendo uma das maiores startups de transporte do mundo. A Didi, em sua última rodada de investimentos, foi avaliada em US$ 56 bilhões.

A compra da 99 pela Didi representa uma movimentação estratégica. A expansão global da Didi incluiu a aquisição das operações do Uber na China, o que, como destaca o The Information, tornou a América Latina um mercado crucial para a empresa norte-americana. Em outros mercados, como no Sudeste da Ásia e na Índia, o Uber já vem enfrentando concorrência pesada de rivais apoiados pela SoftBank.

O The Information diz ainda que, desde o investimento de US$ 100 milhões no ano passado, a Didi tem compartilhado sua tecnologia com a startup brasileira. Essa simbiose deve ganhar ainda mais força agora que a chinesa é acionista majoritária da 99.

Resta saber se essa mais nova negociação, vai significar, a médio ou longo prazo, algum tipo de melhora na experiência dos usuários. O que seria ótimo, em um momento em que, estabelecidas, as empresas no ramo parecem colocar cada vez menos esforço em diversificar seu produto para atrair novos clientes.

Fonte: BBC

Surgem novas provas de que buracos negros supermassivos acabam com formação de estrelas

Surgem novas provas de que buracos negros supermassivos acabam com formação de estrelas

© Reprodução

No centro de cada grande galáxia, mora um enorme buraco negro supermassivo com massa de um milhão de sóis. Uma nova pesquisa agora mostra que esses aspiradores celestiais fazem mais do que apenas devorar objetos próximos. Eles também crescem até um tamanho que, uma hora, suprime a capacidade de uma galáxia de produzir novas estrelas, efetivamente tornando-as estéreis.

Galáxias jovens estão cheias de estrelas brilhantes recém-formadas. Conforme o tempo passa, no entanto, a formação de estrelas uma hora para. Um novo estudo publicado na Nature mostra que os buracos negros supermassivos têm um papel essencial em determinar o momento em que isso acontece, um processo conhecido como "cessação de formação estelar".

As estrelas se formam a partir de gás gelado, então, quando uma galáxia fica sem gás gelado, ela está, efetivamente, no processo de cessação de formação estelar. Dentre várias maneiras, isso pode acontecer — pelo menos no caso de galáxias com buracos negros supermassivos — porque o gás que se derrama sobre um buraco negro supermassivo desencadeia a produção de jatos de alta energia. A energia liberada por esses jatos consegue expelir gás gelado para fora da galáxia, fazendo com a que a formação de estrelas pare.

Essa é a teoria, pelo menos. Essa ideia existe já há algum tempo, mas não havia evidência observacional alguma para dar suporte à suposta correlação entre buracos negros supermassivos e a formação de estrelas. O novo estudo, liderado por Ignacio Martín-Navarro, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, agora preenche esse vão de conhecimento.

Usando dados coletados pela pesquisa Massive Galaxy Survey, do Telescópio Hobby-Eberly, a equipe de Martín-Navarro analisou os espectros de luz vindo de galáxias distantes. Isso lhe permitiu separar e medir os variados comprimentos de onda de luz vindos desses objetos distantes. Os cientistas usaram esses dados para criar uma imagem do histórico de formação estelar de uma galáxia. Eles então compararam esse histórico com buracos negros de diferentes massas, o que resultou em diferenças surpreendentes, que se correlacionavam com a massa do buraco negro, mas não com seu formato, tamanho ou outras propriedades.

"A cessação de formação estelar subsequente acontece mais cedo e de forma mais eficiente em galáxias que abrigam buracos negros centrais de maior massa", escreveram os pesquisadores. "A relação observada entre a massa do buraco negro e a eficiência de uma formação estelar se aplica a todas as gerações de estrelas formadas ao longo da vida de uma galáxia, revelando uma interação contínua entre a atividade do buraco negro e o... resfriamento."

Conforme Martín-Navarro esclareceu em um comunicado de acompanhamento, no caso de galáxias com a mesma massa de estrelas, mas com uma massa de buraco negro diferente no centro, "essas galáxias com buracos negros maiores passaram pelo processo de cessação de formação de estrelas mais cedo e mais rapidamente do que aquelas com buracos negros menores". Isso significa que a formação de estrelas dura mais em galáxias com buracos negros centrais menores. "... A acumulação em buracos negros mais massivos leva a um feedback energético maior de núcleos galácticos ativos, o que cessaria a formação de estrelas mais rapidamente", afirmou.

Esse resultado é animador, mas ainda tem muito trabalho a ser feito. Embora os pesquisadores tenham conseguido produzir evidências observacionais de que a massa de um buraco negro pode estar conectada à cessação da formação de estrelas, eles ainda não sabem quais são os processos mecânicos exatos envolvidos. Como explicou o coautor do estudo Aaron Romanowsky, "existem diferentes maneiras de um buraco negro expelir energia dentro de uma galáxia, e teóricos têm todos os tipos de ideias sobre como a cessação acontece, mas ainda existe mais trabalho a ser feito para encaixar essas novas observações em modelos".

A nossa galáxia, a Via Láctea, tem seu próprio buraco negro supermassivo e não está imune a esse processo. Ela está, atualmente, em um momento de transição do modo de formação de estrelas para uma existência passiva e estéril. Um dia, daqui a uns bilhões de anos, todas as estrelas da Via Láctea serão extintas, e o buraco negro supermassivo no centro vai evaporar até desaparecer. É uma perspectiva sombria, mas é assim que o cosmos indiferente funciona.

Fonte:BBC

Este diamante pode gerar energia elétrica durante milhares de anos sem poluição

Este diamante pode gerar energia elétrica durante milhares de anos sem poluição


A fissão nuclear é a forma mais eficiente de gerar energia elétrica e, à primeira vista, é bem mais ecológica que o uso de combustíveis fósseis, pois não gera gases poluentes. No entanto, os resíduos nucleares necessitam de ser isolados durante 5730 anos (a meia-vida dos isótopos radioativos) até terminar o efeito da radioatividade, pois constituem um perigo para todas as formas de vida na Terra. Mas e se pudéssemos aproveitar este lixo de uma maneira que acaba com o seu perigo e ainda gera uma quantidade de energia nunca vista?
Essa é a proposta do Instituto Cabot, uma divisão da Universidade de Bristol, na Inglaterra, que aproveitaram lixo nuclear para criar um diamante capaz de gerar eletricidade. O lixo nuclear, sob a forma de grafite, é aquecido até passar a um estado gasoso. Submetendo este gás radioativo a altas pressões, este fica solidificado sob a forma de um diamante. Este diamante é depois submetido a radiação, gerando uma pequena carga elétrica. As emissões de radiação são absorvidas por outro diamante, gerando ainda mais energia de forma extremamente eficiente.
Isto significa que uma bateria usando estes diamantes como elétrodos sólidos pode gerar energia durante cinco milénios sem perder carga. Uma bateria deste género poderia ser usada em aparelhos onde não é prático substituir ou recarregar baterias de forma regular, ou usando-os em zonas onde há falta de acesso a eletricidade.

Fonte: BBC

Mercados globais em otimismo; Ibovespa se desloca na abertura

Mercados globais em otimismo; Ibovespa se desloca na abertura

03/01/2018
Os mercados acionários dos Estados Unidos devem continuar o seu otimismo, possivelmente mantendo sua segunda sessão de negócios em um tom positivo. O destaque do dia fica por conta das atas de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC).

Mercados Globais

O mercado aguarda ansiosamente os desfechos das reuniões anteriores, e espera um sólido crescimento econômico. A má notícia — que parece não ter afetado o ritmo de alta nas bolsas americanas — é que o Federal Reserve deve ter feito pouco progresso no problema atual de baixa inflação.
Atenção também aos dados sobre o setor manufatureiro nos Estados Unidos.
No mercado de câmbio, o dólar index registra uma alta de 0,24% após quatro quedas seguidas, consistente com o viés de alta frente ao euro e o iene, além de outras moedas emergentes. Os preços do petróleo têm um viés de alta, tanto o WTI quanto o Brent.
Atenção aos dados da API, que divulgará sua estimativa para os estoques de petróleo às 19:30.
As bolsas asiáticas também mantiveram a boa performance em seus mercados e os negócios foram suportados pelo desempenho das mineradoras. Xangai registrou alta de 0,62% e Hong Kong, alta de 0,15%. O índice Ásia Dow subiu 0,23%. Já as bolsas europeias têm uma alta mais modesta, após um pregão de leve queda na terça-feira.
Conforme operadores e gerentes de ativos se adaptam às novas regras financeiras da União Europeia, a liquidez dos mercados do continente pode ser afetada.

Brasil

Após uma forte alta no último pregão e sete altas consecutivas, o mercado local dá sinais de uma realização de lucros após atingir sua máxima histórica. A agenda esvaziada deve voltar as atenções ao noticiário corporativo e ao cenário externo — sobretudo a ata de política monetária do FOMC às 17h —, apesar do Ibovespa se deslocar dos mercados globais.
Durante a abertura do mercado, os juros futuros para 2021 permaneciam inalterados, no mesmo nível do fechamento anterior.



Fonte: Jornal ADVFN