quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Descoberta de lítio pode mudar a realidade de uma das regiões mais pobres de MG

Descoberta de lítio pode mudar a realidade de uma das regiões mais pobres de MG


Reunindo 5,1% da população e 1,9% do PIB estadual, a região do Vale do Jequitinhonha apresenta o mais baixo PIB per capita das dez regiões de Minas Gerais – R$ 5,2 mil. O Vale também é responsável por 1,5% dos empregos formais e por apenas 0,3% das exportações totais da economia mineira. No entanto, essa realidade pode mudar radicalmente após a descoberta de novas reservas do valioso lítio, com potencial de exploração. Conhecido como ‘petróleo branco’, o metal é indispensável para o funcionamento de baterias de carros elétricos e outros dispositivos de alta tecnologia, incluindo smartphones.
A descoberta, feita em março pela CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais), tem movimentado a região. Em dezembro, uma reunião convocada pelo Ministério Público Estadual começou a discutir a instalação de um polo de exploração, beneficiamento e exportação de minério de lítio entre os municípios de Araçuaí  e Itinga. O projeto, orçado em US$ 500 milhões, já está sendo fiscalizado pelo órgão.
“Queremos aglutinar os esforços de todos os atores envolvidos para a melhoria da economia local do Vale do Jequitinhonha. Através das prefeituras, da Associação de Desenvolvimento do Vale, da comunidade local, queremos todos unidos nesse processo de discussão para que essa oportunidade seja benéfica para todos”, salientou o promotor de Justiça Leonardo Duque Barbabela, que orientou o debate. Ele também destacou a necessidade de uma mobilização da sociedade regional para agilizar as ações do poder público no processo de produção do polo.
Investimento na região
Os trabalhos para avaliar se  o mineral realmente está disponível em grandes quantidades na região ainda estão sendo realizados. Mas, segundo o engenheiro da Sigma Mineração Itamar Resende, o grupo já está otimista. “O Vale tem o benefício de ser uma grande reserva de lítio no Brasil e uma das maiores do mundo. Agora, nós temos uma reserva aqui que pode ter a 2º melhor qualidade do mundo. Para Araçuaí é uma oportunidade única”, destaca.
Segundo Resende, somente na primeira fase, a Sigma pretende investir R$ 230 milhões, o que pode gerar cerca de 200 empregos diretos.
Com pretensões de começar a extração do lítio já em 2019, o grupo acredita que as reservas do precioso mineral serão destaque mundial. “Especificamente no lítio, podemos ser um grande e importante fornecedor a nível mundial. É riqueza única no Brasil, e que pode ser explorada em breve”, destaca.
Mercado crescente
A demanda por equipamentos eletrônicos e carros elétricos tem esquentado o mercado do lítio ao redor do mundo. Um relatório de 2016 da consultoria americana Allied Market Research estima que o mercado mundial de baterias de lítio poderia valer US$ 46 bilhões em 2022.
Na América do Sul, o Chile é o principal líder na produção de lítio, seguido pela Argentina. No Vale do Jequitinhonha, o lítio é explorado pela CBl (Companhia Brasileira de Lítio), instalada entre os municípios de Araçuaí e Itinga, onde novas minas também podem ser abertas.
Fonte: Metro

Como é o Aokigahara, macabro 'bosque de suicídios' japonês no centro de uma polêmica no YouTube

Como é o Aokigahara, macabro 'bosque de suicídios' japonês no centro de uma polêmica no YouTube

Aokigahara: Local tem vegetação densa e quase nenhuma vida selvagem, criando um silêncio quase absoluto | Foto: Julian Colton© BBC Local tem vegetação densa e quase nenhuma vida selvagem, criando um silêncio quase absoluto | Foto: Julian Colton O criticado vídeo postado pelo youtuber americano Logan Paul, mostrando o corpo de uma aparente vítima de suicídio no Japão, abriu um debate sobre privacidade e respeito nas redes sociais. Mas também, inadvertidamente, colocou em evidência uma questão que já vinha preocupando as autoridades japonesas.
O bosque de Aokigahara, onde Paul e seus amigos gravaram imagens do corpo (enquanto riam e faziam piadas), é conhecido no Japão como o local onde dezenas de pessoas vão, anualmente, para tirar as próprias vidas. O número exato de mortes no local não é divulgado, justamente para não estimular as pessoas a buscarem Aokigahara com a intenção de se suicidar.
O Japão tem uma das taxas de suicídio mais altas do mundo, apesar de o número de casos ter diminuído. Em 2016, foram registradas, segundo relatórios oficiais, 21,8 mil mortes, menor número em mais de duas décadas.

Alguns dos países com altas taxas de suicídio por 100 mil habitantes (Fonte: Organização Mundial da Saúde, 2015)
Sri Lanka35,3
Lituânia32,7
Coreia do Sul32
Guiana29
Guiné Equatorial22,6
Bélgica20,5
Japão19,7
França16,9
EUa13,5
Alemanha13,4
Reino Unido10,3
Brasil6,3

O bosque é localizado a noroeste do icônico Monte Fuji - a cerca de 100 km de Tóquio - e se espalha por 30 quilômetros quadrados em uma região de solo de lava escura enrijecida, resultado da última grande erupção do vulcão, no ano de 864.
A região é tradicionalmente associada com a morte: acredita-se que o local tenha sido usado anteriormente para o antigo costume de ubasute, em que idosos eram abandonados para morrer em épocas de escassez de alimentos e de seca prolongada.
O costume resultou em uma lenda de que os fantasmas dos idosos habitam o local.

Mas foi só nas últimas décadas que o local passou a ser visto como um ponto de suicídios. Algumas autoridades japonesas atribuem isso ao livro Tower of Waves (sem tradução em português), romance de 1961 do escritor Seicho Matsumoto, em que um casal de amantes tira a própria vida na floresta.

Interesse de Hollywood


Posteriormente, um polêmico e popular livro dos anos 1990 do escritor Wataru Tsurumi descreveu Aokigahara como "o lugar perfeito para morrer".
O bosque acabou atraindo a atenção de Hollywood, inspirando ao menos dois filmes com sua reputação macabra. Trata-se de O Mar de Árvores (2015), drama de Gus Van Sant com Matthew McConaughey ambientado em Aokigahara, e o filme de terror de 2016 Floresta Maldita.
Além disso, diversos programas de TV ao redor do mundo foram dedicados a explorar a triste reputação desse bosque.
Filme 'Floresta Maldita' mostra um dos cartazes focados na prevenção ao suicídio em Aokigahara | Foto: Gramercy Pictures© BBC Filme 'Floresta Maldita' mostra um dos cartazes focados na prevenção ao suicídio em Aokigahara | Foto: Gramercy Pictures

Silêncio


Com vegetação densa e ausência quase absoluta de vida selvagem, Aokigahara impressiona pelo silêncio e por suas curiosas formações rochosas.
O bosque é repleto de cartazes oferecendo informações sobre atendimento telefônico anti-suicídio e serviços de atendimento psicológico. Alguns também pedem aos visitantes que reflitam sobre "o presente que é a vida e a dor que você podem causar a sua família".
Autoridades japonesas também patrulham o local para identificar potenciais suicidas, além de instalar câmeras de segurança.
Trabalhadores do comércio local também se voluntariam nos esforços de prevenção ao suicídio. O dono de um café na entrada do bosque disse ao jornal Japan Times já ter salvado cerca de 160 pessoas ao longo dos 30 anos em que trabalha ali. Sua estratégia consiste em ficar de olho nos visitantes que chegam desacompanhados.
Aokigahara: Local tem formações rochosas curiosas, derivadas de erupção vulcânica | Foto: iStock© BBC Local tem formações rochosas curiosas, derivadas de erupção vulcânica | Foto: iStock Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 800 mil pessoas cometem suicídio anualmente no mundo - ou uma pessoa a cada 40 segundos.
Em 2015, o Japão registrava a taxa de suicídios de 19,7 a cada 100 mil pessoas, uma das mais altas entre os países desenvolvidos (no Brasil, a taxa contabilizada pela OMS no mesmo ano era de 6,3).
Estudiosos ressaltam a complexidade do tema e veem motivos diversos. Se a solidão costuma ser a causa principal de depressão e suicídio entre idosos, os mais jovens enfrentam dificuldades em lidar com estresse e insegurança financeira.
Segundo dados de 2010 da polícia japonesa, 57% dos que tentaram suicídio naquele ano estavam desempregados.
Idosos no Japão: Taxa de suicídios ainda é alta no Japão, mas tem diminuído | Thinkstock© BBC Taxa de suicídios ainda é alta no Japão, mas tem diminuído | Thinkstock Além disso, diferentemente de outros países, o Japão tem a tradição de honrar o suicídio - e não tem nenhuma cultura religiosa que o condene.
De volta ao vídeo de Logan Paul, as fortes críticas levaram o youtuber a postar um vídeo pedindo desculpas pela gravação que fizera no Japão, que foi deletada de suas redes sociais.
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Paul tem 15 milhões de seguidores no YouTube. Um abaixo-assinado pedindo a exclusão de seu canal foi assinado por 45 mil pessoas.

Fonte: BBC

O assalto se deu no Palazzo Ducale na manhã desta quarta-feira (3)

O assalto se deu no Palazzo Ducale na manhã desta quarta-feira (3)

Investigadores estimam que as joias subtraídas
Divulgação / Palazzo Ducale
Investigadores estimam que as joias subtraídas "valham alguns milhões de euros"
Algumas joias da Coleção Al Thani, que vinham sendo expostas na mostra "Tesori dei Moghul e dei Maharaja", realizada no Palazzo Ducale, em Veneza, na Itália, foram roubadas na manhã desta quarta-feira (3).
O alarme do palácio soou às 10 da manhã, no horário local. Já acionados, os policiais e investigadores de Veneza que atuam no caso estimam que as joias subtraídas "valham alguns milhões de euros".
De acordo com a polícia, foram roubados um par de brincos e um broche da exposição. Ainda de acordo com a entidade, o preço declarado na entrada dos itens no país foi de 30 mil euros, mas o valor real das peças certamente supera em muito esta cifra.
Na análise dos investigadores, as respectivas peças são muito difíceis de serem negociadas no chamado "mercado negro" por serem mundialmente famosas. Então, o mais provável, especula a polícia, é que os ladrões roubaram as peças para desmanchá-las e vender as pedras preciosas separadamente.
Os vídeos de vigilância do Palazzo Ducale mostram que os ladrões - não está claro se foram dois ou mais, uma vez que eles se misturaram à multidão de visitantes -, depois de roubarem os itens, os colocam nos bolsos e saem sem serem incomodados.
Eles saíram calmamente do Palazzo Ducale, fazendo-se passar por turistas comuns que visitavam naquele momento a Piazza San Marco. A partir de então, os policiais não possuem mais registros deles.

Inaugurada em 9 de setembro de 2017, a exposição seria encerrada nesta quarta-feira (3). Esta foi a primeira vez que as peças se encontraram expostas na Itália. Lá, estavam dispostas gemas de ouro, pedras preciosas e peças indianas produzidas entre os séculos XVI e XX que pertencem à Coleção Al Thani.
Ao todo, a exposição contou com 270 joias que perpassam "os 500 anos da história da arte no ouro ligada, por origem ou inspiração, ao subcontinente indiano", informou o Palazzo Ducale sobre o evento.

Fonte: Bing

Mega: bilhetes premiados da mesma lotérica eram de jogos simples

Mega: bilhetes premiados da mesma lotérica eram de jogos simples

Lotérica Parelheiros, em São Paulo: O sorteio da Mega da Virada foi o que teve o maior número de bilhetes premiados, 17 ao todo© Reprodução O sorteio da Mega da Virada foi o que teve o maior número de bilhetes premiados, 17 ao todo Quanto mais números o jogador apostar no mesmo bilhete, maiores são suas chances de ser sorteado na Mega-Sena. Mas os donos das três apostas premiadas na Mega da Virada feitas na mesma lotérica de Parelheiros, na zona sul de São Paulo, fizeram jogos simples, com apenas seis dezenas.
Segundo funcionários da lotérica, os jogos simples foram feitos no caixa de atendimento preferencial, que atende idosos, gestantes, mães com crianças de colo e deficientes.
Apesar da curiosidade em saber quem são os sortudos, os donos dos bilhetes premiados vendidos na Lotérica Parelheiros ainda não apareceram por lá para conferir o resultado. Nem devem aparecer, já que prêmios acima de 1.903,98 reais são pagos exclusivamente nas agências da Caixa.
Três dos dezessete bilhetes premiados na Mega da Virada saíram da Lotérica Parelheiros. Emerson Corrêa Borba, um dos sócios da lotérica, diz que foi a primeira vez que o prêmio da Mega saiu para um bilhete do estabelecimento.
“Fiquei sabendo que os prêmios tinham saído na lotérica porque logo cedo tinha um representante da Caixa lá. Ele deu instruções de como orientar o ganhador, caso ele fosse conferir o sorteio na lotérica”, afirmou Emerson.
A recomendação da Caixa é que o ganhador se dirija a uma das agências do banco para resgatar o prêmio. O nome e o CPF devem ser anotados no verso do bilhete. Em caso de bolão, o nome de todos os participantes e o CPF também devem ser escritos no verso.
Segundo ele, um dos bilhetes premiados pertence a um grupo de amigos que fez um bolão. “Os outros dois, não dá para saber se foi aposta de mais de um jogador ou uma única pessoa.”
O dono da lotérica afirma que o fato de a lotérica ter vendido três bilhetes premiados melhorou o movimento. “As pessoas passam a acreditar que é possível ganhar, sabem que é verdade que a Mega distribui prêmios.”
São Paulo foi o Estado com o maior número de bilhetes ganhadores da Mega da Virada, seis ao todo. Além dos três de Parelheiros, dois saíram de Guarulhos e outro da capital.
O sorteio também teve dois ganhadores de Minas Gerais (Carmo do Cajuru e Contagem), três da Bahia (Urucuca, Prado e Cruz das Almas), dois do Paraná (São João do Triunfo e Rio Azul), dois do Rio de Janeiro (Seropedica e Rio de Janeiro), um de Belém (PA) e um de Brusque (SC).
Segundo a Caixa, cada aposta premiada vai receber 18.042.279,04 reais. Os números sorteados foram 03, 06, 10, 17, 34, 37. O prazo para resgatar o prêmio é de 90 dias. Depois disso, o dinheiro é destinado para o Fies.

Fonte: Veja

Poluição mata 3 vezes mais do que Aids, Tuberculose e Malária juntas

A exposição à poluição do ar, da água e do solo causou nove milhões de óbitos prematuros em 2015, de acordo com um relatório publicado no periódico The Lancet. As causas das mortes variam entre câncer, doença pulmonar e doença cardíaca.

O relatório indica que a poluição está ligada a uma gama mais ampla de doenças do que se pensava anteriormente. Os estudos observaram populações expostas a poluentes e as compararam com pessoas não expostas. Os resultados demonstraram que a poluição pode ser uma causa importante de doenças fatais, incluindo asma, câncer, distúrbios do desenvolvimento neurológico, defeitos congênitos em crianças, doença cardíaca, acidente vascular cerebral e doença pulmonar.

O número de nove milhões de mortes representa mais de 16% de todas as mortes ocorridas no mundo. Isso significa que a poluição está matando três vezes mais pessoas do que a AIDS, a tuberculose e a malária juntas. Além disso, a poluição é responsável por 15 vezes mais mortes do que as guerras e a violência no mundo. Segundo a pesquisa, 92% dessas mortes ocorreram em países de baixa e média renda.

Morte, Esqueleto

Dados são alarmantes


Poluição cidade, Poluição automóveis

O relatório diz que "os custos da poluição relacionados à saúde estão ocultos nos orçamentos hospitalares". Isso significa que uma pessoa que morre de doença cardíaca, por exemplo, não tem estabelecida uma conexão entre a causa da morte e a poluição, mesmo que ela exista.

Na prática, as taxas de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais têm se tornado extremamente elevadas por conta da poluição do ar. Além disso, o arsênico presente na água tem aumentado as taxas de alguns tipos de câncer.

Poluição Industria

Os danos acabam sendo maiores nos países em desenvolvimento porque eles estão passando por um processo de industrialização mais rápido e intenso. O estudo demonstrou que uma das formas mais agressivas de contaminação é por amianto. Cerca de dois milhões de toneladas de amianto são produzidas a cada ano, elevando o risco de câncer de pulmão e provocando epidemias de câncer em países pobres.

De acordo com os especialistas, é preciso rastrear o progresso da poluição periodicamente e prestar assistência técnica aos países mais pobres para que eles possam desenvolver e implementar planos de ação de saúde e controle da poluição. Esse tipo de trabalho já vem sendo feito em nações como Madagascar, Tailândia e Quênia.

Fonte: Planeta