sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Fusões e aquisições no Brasil crescem 22,3% em 2017

Fusões e aquisições no Brasil crescem 22,3% em 2017


O volume financeiro envolvido nos anúncios de compra e venda de participações de empresas brasileiras em 2017 atingiu 66,5 bilhões de dólares em 2017, um crescimento de 22,3 por cento em relação ao ano anterior, segundo relatório divulgado nesta terça-feira pela Thomson Reuters.
De acordo com o Emerging Markets M&A Review, o segmento de matérias-primas liderou o movimento, respondendo por cerca de 44 por cento do total, seguido por energia (20 por cento), consumo (14 por cento) e financeiro (7 por cento).
Esse avanço foi fortemente influenciado pela operação da Vale, que no começo do ano anunciou reestruturação societária envolvendo conversão de ações preferenciais em ordinárias, numa operação de cerca de 21 bilhões de dólares.
Em número de operações os 591 negócios do ano representaram queda de 12,6 por cento ante o total de transações de 2016, segundo o levantamento.
O quarto trimestre trouxe anúncios de operações como a venda pela Petrobrasde uma fatia no campo de Roncador para a Statoil pelo equivalente a 2,9 bilhões de dólares, e a venda de uma fatia da Itaúsa pela Petros, fundo de pensão dos empregados da Petrobras, para a fundação Helena Zerrenner, por cerca de 1,36 bilhão de dólares.
Em operações completadas, o volume financeiro no ano passado foi de 65,1 bilhões de dólares, um salto de 73,1 por cento ante 2016. Em número de transações houve queda de 12,2 por cento, a 488 negócios concluídos.
Fonte: Reuters

Mais de 30 mil pessoas pedem indenizações por rompimento de barragem

Mais de 30 mil pessoas pedem indenizações por rompimento de barragem


Os pedidos de cadastro de pessoas que se consideram impactadas pelo rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana, Região Central de Minas, encerrou com 30.227 inscrições junto à Fundação Renova, como pré-requisito para o recebimento de indenizações.
O levantamento de perdas diretas de bens materiais e de prejuízos em atividades econômicas busca reparar danos decorrentes do desastre ambiental, ocorrido em 5 de novembro de 2015, quando 19 pessoas morreram, dezenas se feriram, sendo a maioria do subdistrito de Bento Rodrigues, que foi devastado pela lama de rejeito de minério, que poluiu ainda a Bacia do Rio Doce, entre outros.
De abril do ano passado a 2 de janeiro último foram realizadas 9 mil novas solicitações, que serão analisadas e atendidas durante a campanha final de cadastro, com prazo para encerramento em 30 de junho deste ano.
 Renova vai analisar os pedidos relativos às perdas por morte ou por desaparecimento, de familiares com graus de parentesco diversos ou de pessoas com as quais coabitavam e/ou mantinham relação de dependência econômica; de fontes de renda, de trabalho ou de subsistência das quais há dependência econômica, em virtude da ruptura do vínculo com áreas atingidas; das comprovadas de áreas de exercício da atividade pesqueira e dos recursos e extrativos, inviabilizando a atividade extrativa ou produtiva; e por fim da perdas da capacidade produtiva ou da viabilidade de uso de bem imóvel ou de parte dele, entre outros.
Após a avaliação que apontará quem participa do programa de cadastro, a Renova vai realizar a indexação de propriedades georreferenciadas (processo de visita às propriedades para marcar um ponto de GPS (latitude e longitude das localidades); mobilização; entrevistas; liberação do formulário preenchido; entrega do formulário para validação das famílias e encaminhamento de cada caso aos programas de reparação.
O atendimento às famílias é individualizado e pode variar desde a indenização e o recebimento de auxílio financeiro, até ações coletivas voltadas para os diferentes setores impactados. Os atendimentos não são excludentes, isto é, uma mesma família pode ser atendida em diferentes solicitações.
Algumas situações, quando ocorrem de forma exclusiva, não precisam passar pelo cadastro. São os casos de pessoas que tiveram perda de lazer, interrupção de abastecimento de água – ressarcidas pelo Programa de Indenização Mediada, danos à saúde física ou mental, danos morais, quilombolas e indígenas. Esses casos são encaminhados pelas centrais de relacionamento diretamente aos programas que cuidam especificamente desses processos de reparação.
A campanha faz parte da execução das ações de reparação e de compensação da fundação previstas pelo Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC), um acordo foi assinado em 2016 entre Samarco Mineração – com o apoio de suas acionistas, Vale e BHP Billiton –, Governo Federal, Governos Estaduais de Minas Gerais e Espírito Santo – e outros órgãos governamentais.
Fonte: EM

O níquel pode nos levar ao espaço?

O níquel pode nos levar ao espaço?


Você sabia que o níquel tem um papel fundamental para o futuro das viagens espaciais? Nos últimos anos, a meta de criar um sucessor para o ônibus espacial – um veículo acessível para esse tipo de viagem – está se aproximando da realidade: a NASA tem se associado a inúmeras empresas desde 2006, a fim de desenvolver um veículo com capacidade de transportar cargas e tripulações em órbita terrestre. E a criação de peças com ligas contendo níquel em impressoras 3D tem ganhado cada vez mais destaque, entre outros fatores, pela capacidade do níquel de suportar o calor intenso e o estresse exigido pelo voo espacial.
A impressão em 3D tem vantagens, como o menor custo. Segundo a Nasa, um elemento crítico nessa redução é a capacidade de minimizar o número de componentes. No caso de um motor Aerojet, o conjunto de impressão requer a fabricação de apenas três partes separadas, em comparação com mais de 100 peças na versão original.
As experiências de teste indicam que a impressão 3D e as ligas contendo níquel serão críticas para o futuro da viagem espacial nas próximas décadas. A Vale é a maior produtora global de níquel.
Fonte: Vale

Vale negocia saída da sócia BHP Billiton da mineradora Samarco, diz fonte

Vale negocia saída da sócia BHP Billiton da mineradora Samarco, diz fonte


A Vale está em negociações com a anglo-australiana BHP Billiton sobre o futuro da joint venture com a Samarco e uma alternativa é que a mineradora brasileira compre a participação de sua sócia no ativo, afirmou uma fonte com conhecimento do assunto nesta quarta-feira.
Fonte: O Globo

Maior projeto da história da mineração completa um ano de operação 

Maior projeto da história da mineração completa um ano de operação 

janeiro 5th, 2018


Este mês é de comemoração para a Vale. O maior projeto da história da mineração, o Complexo S11D Eliezer Batista (S11D), completou um ano de operação com a estimativa de produzir 22 milhões de toneladas de minério de ferro em 2017. O sistema truckless (conjunto de escavadeira, britadores e correias transportadoras) iniciou sua operação de forma antecipada em relação ao cronograma original do projeto e está performando acima do previsto para o primeiro ano de ramp up. De janeiro a novembro, a produtividade chegou a 6,5 mil de toneladas por hora para uma capacidade de 8 mil de toneladas por hora. Em 2018, a expectativa de produção é de 50 a 55 milhões de toneladas. Em 2019, a previsão é de 70 a 80 milhões, atingindo a capacidade de 90 milhões de toneladas em 2020.

O S11D

Maior investimento privado realizado no Brasil nesta década, o Complexo S11D inclui mina, usina, logística ferroviária e portuária. Com investimentos de US$ 14,3 bilhões, o S11D impacta positivamente as exportações brasileiras, trazendo novo impulso ao desenvolvimento econômico e social do país, em especial aos estados do Pará e Maranhão. As operações da Vale em Minas Gerais também foram beneficiadas, já que parte do minério nelas produzido vem sendo misturado (blending) com o minério do Sistema Norte, composto pelas minas do S11D e Carajás, favorecendo a competividade do minério brasileiro no mercado internacional.
Fonte: Vale