quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Cade pode barrar união de Liquigás e Ultragaz


Cade pode barrar união de Liquigás e Ultragaz

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deverá iniciar 2018 reprovando ou exigindo a venda de ativos para aprovar fusões apresentadas ao órgão. Estão sendo negociados acordos entre empresas e o conselho em quatro operações, e a tendência é que pelo menos uma delas seja barrada: a compra da Liquigás, da Petrobrás, pela Ultragaz. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, dois conselheiros tentam viabilizar para aprovar a operação, mas a maioria do conselho estaria contra.
O Cade aguarda ainda uma oferta “mais robusta” das empresas para chegar a um acordo no processo que analisa a compra da Votorantim Siderúrgica pela ArcelorMittal.
As duas operações deverão ir a julgamento em 7 de fevereiro. O órgão tem até a primeira sessão do mês de março, no dia 14, para julgar ainda compra da Bayer pela Monsanto, e até o fim daquele mês para decidir sobre a compra da Itaú pela XP. Neste último caso, porém, ainda há a possibilidade de prorrogar a data por 90 dias.
A operação Ultragaz/Liquigás, de R$ 2,8 bilhões, faz parte do plano de desinvestimentos da Petrobrás e une as duas líderes do mercado de GLP. O acordo negociado pela conselheira Cristiane Alkmin prevê o compartilhamento de bases de operação e a venda de marcas secundárias, como Tropigás e Novogás. Uma segunda opção aventada é vender a marca Liquigás.
No entanto, uma regra da Agência Nacional do Petróleo (ANP) impede que uma empresa use o botijão de outra concorrente – o quepode inviabilizar a venda de marcas, pois isso exigiria a recompra de milhões de botijões pelo País. Seria caro e demorado entregar os botijões com a grafia da empresa vendida para quem comprar uma fatia do negócio.
Por isso, tanto a relatora quanto outros conselheiros estariam preocupados com a viabilidade de aplicar “remédios” para a operação. “Entendemos que remédios não são factíveis, e o caminho deve ser a reprovação”, disse o advogado Ricardo Lara Gailard, representante da Copagaz, concorrente que se pronunciou no processo. rcellorMittal e Votorantim disseram que continuam colaborando com o Cade. A Bayer e a Monsanto disseram que esperam a aprovação o mais breve possível. Itaú, XP, Ultragaz e Liquigás não comentaram. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Exame

Barril do Texas abre em alta de 1,22%

Barril do Texas abre em alta de 1,22% 
 (01.02.2018
 
© Reuters.  Barril do Texas abre em alta de 1,22% © Reuters. Barril do Texas abre em alta de 1,22%
Nova York, 1 fev (EFE).- O preço do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) para entrega em março abriu nesta quinta-feira em alta de 1,22%, cotado a US$ 65,52 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex).

‘Pessoas vão ficar melhores’, diz presidente da Vale


‘Pessoas vão ficar melhores’, diz presidente da Vale

Dois anos após o desastre que deixou 19 mortos, destruiu comunidades e causou estragos em toda a Bacia do Rio Doce, em Mariana, na região Central de Minas, o presidente da Vale, Fabio Schvartsman, disse que o meio ambiente e as pessoas afetadas pela tragédia vão ficar melhores do que estavam antes do desastre. A declaração foi feita durante evento do banco Credit Suisse, em São Paulo.
“O meio ambiente e as pessoas vão ficar melhores do que estavam antes”, afirmou. Ele garantiu que todos que tiveram as casas perdidas terão as moradias reconstruídas e entregues, que as indenizações serão pagas e que será feita a recuperação ambiental. A Samarco pertence à Vale e à anglo-australiana BHP Billiton. A empresa está com as atividades paralisadas desde 5 de novembro de 2015, quando ocorreu a tragédia.
Questionado sobre os detalhes da negociação com a BHP para que a Vale assuma toda a operação da Samarco, o presidente da mineradora afirmou que as duas empresas “conversam o tempo todo”. Segundo Schvartsman, o objetivo da companhia é “colocar a Samarco para operar o mais rápido possível”. “Precisamos virar a página desse acidente terrível que aconteceu”, disse.
Schvartsman afirmou que é preciso passar às autoridades a convicção de que existem condições para que a companhia volte a operar. Os pedidos de licenciamento para o retorno das operações já foram feitos para os órgãos ambientais de Minas Gerais.
Na visão do executivo, Vale, BHP e Samarco poderiam “protelar indefinidamente a solução”, mas decidiram colocar recursos para reparação e criação de uma fundação independente (Renova) “para remediar a coisa terrível que aconteceu fortuitamente”.
Gastos. O presidente da Vale prevê que até junho o endividamento da empresa estará próximo de US$ 10 bilhões, o que ele considera como um valor sustentável. A empresa está fazendo a redução de custos. O início do processo foi iniciado com a posse de Schvartsman, em maio de 2017.
Fonte: O Tempo

Senadores pedem indenização de empresa por dívidas e dano ambiental no Amapá


Senadores pedem indenização de empresa por dívidas e dano ambiental no Amapá

Ações judiciais contra a Mineradora Zamin, sucessora da multinacional Anglo American, cobram milhões de reais por danos ambientais no Amapá e dívidas trabalhistas. Senadores do estado estão denunciando o caso no Brasil e no exterior e pedem rapidez no ressarcimento e na investigação de possíveis atos de corrupção.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) considera fraudulenta a venda das lavras e da concessão de estrada de ferro pela Anglo American para a Mineradora Zamin, que logo após a aquisição encerou as suas atividades. O senador João Capiberibe (PSB-AP) lembrou que a Polícia Federal investigou denúncias de corrupção envolvendo representantes do governo do estado e da Assembleia Legislativa do Amapá para homologar a transferência das operações de mineração entre as duas empresas. Isso aconteceu logo após um desabamento no Porto de Santana, resultando na morte de seis operários, desastre ambiental e grandes prejuízos para a economia amapaense.
Fonte: Senado

Glencore reduz produção em 2017 com venda de ativos e fatores climáticos


Glencore reduz produção em 2017 com venda de ativos e fatores climáticos

A mineradora anglo-suíça Glencore divulgou hoje que a produção da maioria de suas commodities diminuiu em 2017, refletindo o impacto da venda de ativos, atividades de manutenção e questões climáticas.
Apenas a produção de cobre da Glencore caiu 8% no ano passado, a 1,3 milhão de toneladas. Apenas no quarto trimestre, porém, houve aumento de 20% ante os três meses anteriores. Já a produção de níquel recuou 5% em 2017, a 109.100 toneladas, enquanto a de zinco ficou em 1,1 milhão de toneladas, semelhante à do ano anterior.
A Glencore também registrou queda de 3% na produção anual de carvão, a 121 milhões de toneladas. Por volta das 7h40 (de Brasília), a ação da mineradora subia cerca de 0,3% na Bolsa de Londres.
Fonte: Dow Jones Newswires