sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Boeing e Embraer fecham acordo para criar uma terceira empresa, diz jornalista

Boeing e Embraer fecham acordo para criar uma terceira empresa, diz jornalista
Ações e Financeiro29 minutos atrás (02.02.2018 13:19)
 
© Reuters.  Boeing e Embraer fecham acordo para criar uma terceira empresa, diz jornalista © Reuters. Boeing e Embraer fecham acordo para criar uma terceira empresa, diz jornalista
Investing.com - A Embraer (SA:EMBR3) e a Boeing teriam chegado a um acordo para uma parceria e proposta de fusão entre as duas empresas. As informações são da jornalista Miriam Leitão, do site O Globo. Segundo a jornalista, a fabricante brasileira teria aceitado a proposta da americana, que resultaria na criação de uma terceira empresa. Essa nova companhia seria encarregada da operação comercial.
Com isso, as ações da Embraer lideramos ganhos do Ibovespa, avançando 2,55% a R$ 20,92. Mais cedo, após a divulgação da notícia, a alta chegou a 9% com os ativos negociados a R$ 22,10.
A colunista informa ainda que na nova empresa a divisão de Defesa não será envolvida. Esse era um dos principais obstáculos para os negócios entre a Boeing e Embraer.
Agora, a Boeing quer o apoio governo brasileiro para fechar o negócio. Michel Temer já sinalizou que não abre mão de manter o controle da Embraer. Para resolver essa questão, a empresa americana teria apresentado uma nova proposta, que defende a manutenção da golden share.
Ontem, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, havia defendido a ideia da criação de uma terceira empresa, fruto da parceria entre a Embraer e a Boeing. No entanto, destacou que não sabe como isso poderá ser feito e destacou que nenhum país vende uma empresa que seja estratégica na área de Defesa. Para Jungmann, a pareceria é necessária principalmente em um cenário em que mercado aeronáutico global está mudando. Reuters
Fonte: ADVFN

Credit Suisse eleva projeções para CSN, Gerdau e Usiminas

Credit Suisse eleva projeções para CSN, Gerdau e Usiminas
Ações e Financeiro02.02.2018 
 
Credit Suisse eleva projeções para CSN, Gerdau e Usiminas Credit Suisse eleva projeções para CSN, Gerdau e Usiminas
Money Times - O Credit Suisse elevou as projeções para a CSN (SA:CSNA3), Gerdau (SA:GGBR4) e Usiminas (SA:USIM5), revela um relatório enviado a clientes nesta sexta-feira (2) e assinado pelos analistas Ivano Westin, Renan Criscio e Rafael Cunha.
“Esperamos que a produção e demanda de aço Brasil aumente como um multiplicador do PIB nos próximos anos, seguindo a tendência inversa dos últimos quatro anos”, explicam. A estimativa é de que o consumo de aço longo e plano cresçam ao ritmo de 11% e 8%, respectivamente, no período entre 2018 e 2020.
“Nossas estimativas de volumes estão à frente das expectativas de consenso. O aumento do volume e o poder de preços aumentarão ainda mais as margens do setor, que agora oferece avaliação atrativa e balanços desalavancados”, destacam os analistas.
Mudanças
Para a Gerdau, o banco elevou a recomendação às ações da Gerdau de neutra para outperform (desempenho acima da média) e ajustou o preço-alvo de R$ 14 para R$ 19. Os analistas estão otimistas com o mercado de aço longo no Brasil e com a posição favorável da empresa para capturar isso com maiores volumes e preços.
A Usiminas também foi reajustada de neutra para outperform (desempenho acima da média) e o preço-alvo elevado de R$ 9 para 16. O banco estima um retorno do consumo em aço plano no Brasil, principalmente direcionado pela recuperação econômica e com a habilidade de capturar este crescimento para melhorar as margens por meio de um mix de vendas domésticas e externas.
A CSN foi mantida em neutra, mas o preço-alvo subiu de R$ 10,50 para R$ 12. “Embora acreditemos que a empresa se beneficiará da recuperação brasileira e melhorará os volumes e as margens, o aumento do volume nos próximos anos não será provavelmente tão alto quanto os pares, dada a sua capacidade ociosa limitada”, concluem os analistas.
Por Money Times

Petrobras anuncia conclusão de emissão de US$ 2 bilhões em títulos no exterior


A Petrobras divulgou nota na noite de ontem (1º) informando a conclusão da emissão de US$ 2 bilhões em títulos no exterior, com vencimento em 2019. A operação foi realizada por meio da subsidiária integral Petrobras Global Finance B.V. (PGF).

Segundo nota da estatal, a operação foi precificada no dia 25 de janeiro de 2018 e a demanda pelos títulos alcançou 5 vezes o valor da oferta, com mais de 300 ordens enviadas por investidores dos Estados Unidos, Europa, Ásia e América Latina.

A PGF usará os recursos líquidos da venda dos títulos para a liquidação voluntária antecipada de títulos com vencimento em janeiro, março e abril de 2019.
Fonte:   Agência Brasil

Morning call mineração e siderurgia

Morning call mineração e siderurgia 02/02/2018

Morning call mineração e siderurgia 02/02/2018
O contrato futuro de minério de ferro, com concentração de 62%, na bolsa de Dailan, no norte da China, código YYU1801, registrou alta de 1,08%, cotado a ¥$ 514.

O contrato futuro de aço longo na bolsa de Shangai na China, código RB1801, registrou alta de 0,51%, cotado a ¥3961, enquanto os contratos das bobinas de aço quente, código HC1801, registraram alta de 1,59, cotadas a ¥ 4033.

O contrato futuro de cobre na bolsa de Shangai, código CU1801, registrou alta de 0,69%, cotado a ¥ 53670.

O contrato futuro de carvão na bolsa de Dailan, código JM1801, registrou alta de 2,90%, cotado a ¥ 1332.

Pares de Mercado

As mineradoras andam de lado essa manhã na Europa: Anglo 0,0% Rio Tinto 0,2%, em Londres.

As siderúrgicas andam em direções contrarias essa manhã: Baotou Steel 2,05%, na China, Arcelor Mittal -1,50%, na Holanda.

A China Shenhua registrou alta de 6,10% nessa madrugada cotada a 25,650. A China Shenhua é a estatal chinesa de energia, sua principal operações são mineração e logística de carvão, geração de energia elétrica por meio de termo elétrica a carvão e distribuição, carvão representa 64% da matriz energética chinesa e desempenha dupla função na produção do aço, além de ser utilizado como combustível para os fornos e caldeira ele é adicionado ao minério de ferro, sua função é retirar as moléculas de oxigênio do minério de ferro, em media para cada tonelada de aço são consumidos 143kg de carvão. China Shenhua tem uma alta correlação com as siderúrgicas na China assim como todo parque industrial da China.

Atividade Marítima

O Baltico Capesize, que mede a atividade marítima do minério de ferro e do carvão, registrou queda de -5,27%, cotado a 1613 pontos, no último pregão.

Baltic Capesize Index (BACI) é um indicador econômico emitido diariamente pela London Baltic Exchange. Apesar do nome, não se restringe apenas ao mar dos países bálticos. Capesize é o segundo maior tipo de navio cargueiro de granel seco, ficando atrás apenas dos Valemax, ambos, pelo tamanho do seu calado, não conseguem transitar em canais como Suez e Panamá e necessitam de grandes portos, sendo utilizados exclusivamente para o transporte do minério. O índice é o equilíbrio da demanda e da oferta por navios com capacidade de mais de 100.000 toneladas. Como a oferta desse tipo de navio leva, em média, 8 anos para ser alterada, a mudança no ponto de equilíbrio acontece pela mudança na demanda por minério de ferro, logo, o que é medido, é a demanda por minério de ferro.

02/02/2018, Rio de Janeiro
Fonte: ADVFN

Retomada da mineração do Morro Maracajá depende apenas da Câmara de Vereadores


Retomada da mineração do Morro Maracajá depende apenas da Câmara de Vereadores

A exploração de basalto no Morro Maracajá, suspensa há oito meses, pode ser retomada nos próximos dias. A atividade econômica que existe há mais de 45 anos no município depende, agora, de homologação pela Câmara de Vereadores de Termos de Compromisso de Ajustamento de Conduta firmado ontem entre a administração municipal e as empresas que têm o direito à exploração do minério, sem prejuízos as legislações federal e estadual. Os vereadores devem se reunir em sessão extraordinária nesta quarta-feira, segundo informa o presidente do Legislativo, vereador Geraldo Leandro, que acompanhou as tratativas e também assinou como interessado o termo acordado. A expectativa é de aprovação por unanimidade.
“Este foi um dos nossos compromissos de campanha, em 2016, e uma das primeiras ações que tomamos; nosso objetivo era resolver e disciplinar a exploração do nosso morro e, sobretudo, que o município fosse recompensado por todos estes anos de exploração e, ao mesmo tempo, garantisse benefícios no presente e segurança econômica para recuperação ambiental no futuro”, sintetizou o prefeito Arlindo Rocha, ao final da reunião dessa terça-feira que culminou com a assinatura do Termo de Compromisso. No encontro além dos representantes das empresas mineradoras estavam presentes cinco vereadores, secretários e diretores de departamentos municipais, representantes do Sindicato dos Mineiros, e segmentos da imprensa regional.
Ao município de Maracajá, além de emitir o Alvará de Licença e Localização às duas empresas mineradoras, caberá um investimento de R$ 250 mil em materiais utilizados nas pavimentações da Rua Pedro Rocha e Rodovia Adilton de Medeiros – Acesso Norte à BR-101 -, que serão executadas pelas empresas. “Os danos ao patrimônio público não foram exclusivo das pedreiras e o valor do investimento municipal é menor que 10% do total do custo das pavimentações que serão executadas”, explicou o prefeito Arlindo Rocha, considerando o acordo positivo e que, pela primeira vez em sua história o município tem alguma contrapartida.
As recuperações asfálticas, que devem estar concluídas em seis meses, não são as únicas contrapartidas que Maracajá receberá. As empresas fornecerão, juntas, 400 toneladas mensais de pedra britada, que serão utilizadas em outras pavimentações de vias ou para conservação de rodovias sem pavimentação; as empresas recolherão mensalmente 0,75% do seu faturamento para formação de um fundo para recuperação do passivo ambiental que provocam e se comprometem a doar estar áreas, exaurida a produção, para o patrimônio público. O acordo prevê, ainda, obras, por conta das mineradoras, na Rua Pedro Rocha para dar segurança ao embarque e desembarque do transporte de alunos da Escola Estadual Manoel Gomes Baltazar.  O descumprimento do acordo resultará em multa de R$ 500 mil por infração.
FonteFolha Norte