domingo, 4 de fevereiro de 2018

Gemas Tratadas

Gemas Tratadas




O consumidor que compra uma joia com uma pedra preciosa sabe que a gema nela contida passou por um processo de lapidação e que a forma que ela exibe não é a forma que tinha na natureza. Sabe também que o brilho foi melhorado com o processo de lapidação e provavelmente está ciente de que se aproveitou uma porção da gema que não continha impurezas ou que as tinha em quantidade e tamanho aceitáveis. O que o consumidor não sabe, a menos que lhe seja informado pelo vendedor, é se a gema foi tratada ou não.
Gema tratada é aquela em que uma propriedade física, geralmente a cor, foi modificada para lhe dar mais valor. Uma modificação na cor não significa necessariamente troca por outra, pois pode ser apenas uma melhoria na cor natural. Nos casos em que a gema tem uma propriedade apenas melhorada, pode-se dizer que ela é uma gema realçada, um caso particular de gema tratada.
São considerados aceitáveis os tratamentos que não alteram a composição química da gema. Eles são de vários tipos e têm diferentes objetivos.


Tingimento
O tingimento visa a mudar a cor da gema. É muito usado em todo o mundo para gemas como a ágata. Também a howlita costuma ser tingida.
Ágata tingida
Ágata tingida

As belas cores que se veem na ágata podem ser naturais, mas muitas vezes são obtidas por adição de produtos químicos. As ágatas do Rio Grande do Sul, maior produtor mundial dessa gema, se têm cor rosa, roxa, verde ou azul, são tingidas. As cores vermelha e preta podem ser tanto naturais quanto provenientes de tingimento.
Estima-se que pelo menos 90% das ágatas vendidas no mundo são tingidas, mas daquelas procedentes do Rio Grande do Sul, consideradas as mais belas do mundo, cerca de 40% apenas passam pelo tingimento.
A mudança de cor da ágata é possível porque ela é porosa e, além disso, resistente ao calor e aos ácidos. Se as cores naturais são visualmente agradáveis, não se usa tingimento; caso contrário, a ágata é colocada numa solução que pode conter ferrocianeto de potássio, ácido crômico com cloreto de amônio, açúcar ou percloreto de ferro com ácido nítrico e sucata de ferro,
Howlita de cor natural (branca) e tingida
Howlita de cor natural (branca) e tingida
dependendo da cor desejada. O tingimento pode ser feito a frio (bem mais lento) ou com aquecimento. Em qualquer um dos casos, porém, demora geralmente vários dias.
A porosidade das faixas é variável, de modo que algumas absorvem mais o corante do que outras, aumentando assim o contraste entre as cores. Como a solução tingidora penetra pouco na gema, o tingimento costuma ser feito após a peça ser cortada e desbastada, mas antes de ser polida, pois o polimento obstrui os poros, dificultando a penetração do corante.
O preço final é o mesmo para as peças tingidas e para as não tingidas. Se os corantes usados forem inorgânicos, a cor será estável; com corantes orgânicos (usados, por exemplo, para obter cor rosa ou verde), ela poderá enfraquecer com o tempo. O Museu de Geologia da CPRM possui chapas de ágata nessas cores em que um lado é hoje bem mais claro que o outro porque ficou voltado para cima no expositor, sujeito, portanto, à ação da luz e, por consequência, ao enfraquecimento da cor.
O tingimento de uma gema pode ser seletivo. Lápis-lazúli, por exemplo, pode receber tingimento azul apenas nas porções brancas, formadas por calcita.


Tratamento Térmico

Citrino obtido por tratamento térmico de ametista
Citrino obtido por tratamento térmico de ametista
Muitas gemas podem mudar de cor quando aquecidas e são, por isso, submetidas a tratamento térmico para obtenção de cores diferentes ou para melhorar a cor original. São assim tratados rubi, safira, âmbar, água-marinha, ametista, citrino, tanzanita, zircão, topázio e turmalinas.
Um exemplo de tratamento térmico muito conhecido é o aplicado à ametista. Essa variedade de quartzo tem cor roxa, mas, aquecida a cerca de 475 ºC, transforma-se em citrino, outra variedade do mesmo mineral, de cor amarela ou alaranjada. É um tratamento que dá cor estável e que é intensamente usado no Rio Grande do Sul para as ametistas de cor fraca ou irregular. Algumas vezes, também o quartzo incolor e o quartzo enfumaçado dão esse resultado.
A prasiolita é um quartzo de cor verde obtido por tratamento térmico a 500 ºC de ametistas provenientes de Four Peaks (Arizona, EUA) ou de Montezuma (Minas Gerais). Outra gema que costuma ser submetida a tratamento térmico é o topázio amarelo, que fica vermelho (a 300-350 ºC), rosa ou azul. Essas cores podem ser encontradas também em gemas naturais, mas os topázios de cores rosa e vermelha encontrados no comércio são quase sempre produto de tratamento térmico.
Águas-marinhas azuis de cor fraca podem ficar mais escuras e, portanto, mais valiosas por tratamento térmico. Mais de 90% das águas-marinhas dessa cor encontradas no mercado internacional são gemas amareladas ou verdes que foram tratadas termicamente. Não se conhecem meios de distinguir as águas-marinhas assim tratadas daquelas naturalmente azuis. Rubis opacos aquecidos a 1.200 ºC ficam transparentes ou pelo menos translúcidos.


Impregnação
Algumas gemas porosas ou com fissuras podem ter sua cor ou transparência melhoradas pela adição de óleos incolores, cera, resina natural ou produtos sintéticos.
É costume tratar a esmeralda com óleos de índice de refração semelhante ao seu. Normalmente, essa gema é cheia de fissuras e, além disso, é normal haver nelas impurezas. Por isso, a esmeralda costuma ser lavada com ácidos, que removem as impurezas das fraturas que se comunicam com o exterior, e a seguir é imersa em óleos naturais (como óleo de amêndoa quente) ou artificiais. Outra opção é o emprego de resinas, que também melhoram a aparência, tanto das esmeraldas brutas quanto das lapidadas. É muito usado o Opticon, resina tipo epóxi, após a qual se aplica uma substância que promove sua polimerização.
Para introduzir o óleo, pode-se antes submeter a gema ao vácuo, visando a remover ar e impurezas. Feito isso, ela é submetida a pressão, com temperatura moderada (até 100 ºC). Com o tempo, o óleo pode sair, sendo necessário fazer nova aplicação.


Irradiação

Quartzo incolor após irradiação
Quartzo incolor após irradiação
É a exposição de uma gema aos efeitos de uma radiação para alterar a cor. Há várias fontes de radiação usadas para esse fim. O uso de raios X exige equipamento que é de fácil obtenção, mas proporciona baixa uniformidade de cor, pouca penetração na gema e, por isso, não é um processo comercialmente viável. Safiras incolores ou amarelo-claras sob ação de raios X ficam amarelas, semelhantes a topázios.
A radiação mais usada são os raios gama. Eles têm boa penetração na gema, dão cor com boa uniformidade e não deixam resíduo radioativo. A estabilidade da cor final depende da gema tratada. A irradiação por nêutrons penetra mais que as anteriores, dá colorido mais intenso, mas deixa a gema radioativa. Desse modo, é preciso esperar que essa radioatividade se dissipe para poder comercializar o produto. Diamantes assim tratados ficam verdes e se a irradiação for seguida de tratamento adquirem cor amarelo-canário. Tanto essa cor quanto o verde não podem ser distinguidos das mesmas cores de origem natural.
Por fim, há os aceleradores de partículas, mas eles penetram menos que a radiação gama e são pouco usados. O quartzo incolor submetido a radiação gama pode adquirir várias cores, inclusive duas cores na mesma gema. Atualmente há uma grande produção de pedras preciosas tratadas dessa maneira, cujas cores recebem nomes comerciais como whisky, cognac, champagne e green gold. O mesmo tipo de quartzo, procedente de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul e do Uruguai, pode ser transformado em prasiolita, a variedade obtida por tratamento térmico de ametistas, mas só das procedentes de Montezuma (MG) e Four Peaks (EUA).
Ametista que perdeu a cor por exposição prolongada ao sol pode tê-la de volta por ação de raios X. Topázio incolor por efeito da radiação gama pode ficar amarelo e se após isso sofrer tratamento térmico passará à cor azul. O volume de topázios azuis assim obtidos é de várias toneladas por ano. O processo é usado para rubis, safiras e topázios.


Difusão
Esse processo consiste em introduzir impurezas na gema por difusão de óxidos a altas temperaturas (de 1.600 ºC a 1.900 ºC). A gema é colocada em um cadinho, misturada a óxidos metálicos em pó e aquecida a alta temperatura e em atmosfera adequada por um tempo variável. O resultado é uma fina camada muito colorida de cor estável. O processo é usado para rubis, safiras e topázios.


Preenchimento de Fraturas
O preenchimento de fraturas e fissuras é feito com resinas e colas do tipo epóxi. Elas tornam esses defeitos menos visíveis ou mesmo invisíveis. O processo valoriza a gema, mas o tratamento não é estável. O diamante é uma das gemas que recebe preenchimento de fraturas. Esmeraldas também recebem esse tratamento, com substâncias que têm índice de refração semelhante ao dela.


Remoção de Inclusões
Raios laser e produtos químicos podem ser usados para remover impurezas de gemas, principalmente do diamante.


Clareamento
É o uso de produtos químicos ou outros processos para clarear a gema ou para remover cores indesejáveis. Na grande maioria dos casos, quanto mais escura a gema, mais valiosa ela é, mas há exceções. A turmalina verde vale mais quando é clara, por se assemelhar mais à esmeralda. Assim, usa-se tratamento térmico para deixa-la menos escura. Safiras também podem ficar mais claras quando aquecidas.


High Pressure High Temperature - HPHT
Centros de cor indesejáveis em diamantes podem ser removidos por tratamento que envolve alta pressão e alta temperatura.


Fonte
BRANCO, Pércio de Moraes. Dicionário de Mineralogia e Gemologia

Diamante: uma gema singular

Diamante: uma gema singular




Entre as muitas pedras preciosas, o diamante destaca-se por várias razões e tem características que o tornam único, daí se dividir as gemas em dois grupos: diamante e gemas de cor.

A denominação gemas de cor é muito inadequada, porque há diamantes que são bem coloridos (e com as modernas técnicas de tratamento de gemas eles são cada vez mais comuns) e há muitas gemas que podem ser incolores. Mas essa divisão está consagrada e é amplamente usada e aceita no meio gemológico, pois a diferença entre o diamante e as demais gemas, como veremos, é muito mais que uma questão de cor.

A importância do diamante é ressaltada também nos manuais de gemologia. Neles a descrição das gemas costuma iniciar pelo diamante, vindo a seguir as demais pedras preciosas.

Vejamos, então, quais são as características que tornam o diamante uma gema singular.


Dureza
A substância mais dura que se conhece é o diamante. Ele tem dureza 10 na Escala de Mohs, que vai de 1 a 10. O rubi e a safira têm dureza 9, mas o diamante é na verdade 150 vezes mais duro que eles. Isso tem a vantagem de permitir um excelente polimento, mas traz uma desvantagem: é bem mais difícil serrar, facetar e polir um diamante do que qualquer outra gema. Como nada é mais duro que ele, para polir o diamante é preciso usar pó do próprio diamante e contar com o conhecimento de um lapidador especializado - que, aliás, tem um nome especial: polidor de diamantes.


Aproveitamento Integral
Em matéria de diamante nada se perde. Mesmo as pedras de qualidade muito ruim são muito úteis e valiosas, pois podem ser empregadas em ferramentas de corte ou perfuração. E até mesmo o pó do diamante tem valor, pois, como vimos, ele é usado para polir o próprio diamante.


Diamantes coloridos
Diamantes coloridos

Cor
Como regra, quanto mais escura a cor de uma gema, mais valiosa ela é. Acontece, porém, que 99,9% dos diamantes são incolores ou levemente amarelados. Com isso, quanto menos cor o diamante tiver, mais valioso ele será, a menos que tenha uma cor bem definida (como os da figura ao lado), caso em que o preço poderá ser altíssimo. É por isso que a classificação de diamantes lapidados adotada e recomendada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT possui as categorias: absolutamente incolor, excepcionalmente incolor, nitidamente incolor e aparentemente incolor.


Classificação
Existem várias maneiras de classificar as gemas em termos de qualidade de cor e de pureza, e cada país, ou mesmo cada produtor, emprega o seu. O diamante, porém, é a única gema que possui um sistema de classificação reconhecido internacionalmente. Na verdade existe mais de um, mas hoje em dia praticamente se usa apenas o do Gemological Institute of América - GIA. O sistema adotado pela ABNT é o mesmo, apenas com tradução para o português (conforme tabelas abaixo). Isso facilita muito a comercialização da gema, pois a definição dos preços é muito menos subjetiva.

SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DO DIAMANTE LAPIDADO QUANTO À COR
CLASSIFICAÇÃO
ABNT
CLASSIFIAÇÃO
GIA
CLASSIFICAÇÃO
 HRD/ CIBJO
Absolutamente incolor
D
Exceptional white +
Excepcionalmente incolor
E
Exceptional white
Acentuadamente incolor
F
Rare white +
Nitidamente incolor
G
Rare white
Aparentemente incolor
H
White
Aparentemente colorido
I
Slightly tinted white
Levemente colorido
J
Claramente colorido
K
Tinted white
Nitidamente colorido
L
Acentuadamente colorido
M-Z
Tinted  colour
Cor excepcional
Z+
Fancy diamonds
1) A especificação da cor deve ser determinada por um profissional competente, utilizando um conjunto de padrões obtido por comparação com os conjuntos de padrões HRD, CIBJO ou do GIA, sob luz artificial padronizada, equivalente a 5.000- 5.300 kelvins (ABNT).

2) GIA = Gemological Institute of America.
HRD = Hoge Raad voor Diamant.
CIBJO = Confédération Internationale de la Bijouterie, Joaillerie e Orfèvrerie, des Diamants et Pierres.


SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DO DIAMANTE LAPIDADO QUANTO À PUREZA
(adotada mundialmente, inclusive pela ABNT)

CLASSE

CARACTERÍSTICAS
FL
Flawless
Interna e externamente puro ao exame com equipamento óptico.
IF ou LC
Internally flawless ou loupe clean
Internamente livre de qualquer inclusão ao exame com equipamento óptico.
VVS1 / VVS2
Very very small inclusions
Inclusões pequeníssimas e muito difíceis de serem visualizadas ao exame com equipamento óptico.
VS1 / VS2
Very small inclusions
Inclusões muito pequenas e difíceis de serem visualizadas ao exame com equipamento óptico.
SI1 / SI2
Small inclusion(s)
Inclusões pequenas, fáceis de serem visualizadas com equipamento óptico e invisíveis a olho nu através da coroa.
I1 ou P1
Piqué I
Inclusões evidentes ao exame com equipamento óptico e difíceis de serem visualizadas a olho nu através da coroa, não diminuindo a transparência do diamante.
I2 ou P2
Piqué II
Uma inclusão grande e/ou algumas inclusões menores, fáceis de serem visualizadas a olho nu através da coroa, diminuindo um pouco a transparência do diamante.
I3 ou P3
Piqué III
Uma inclusão grande e/ou numerosas inclusões menores, muito fáceis de serem visualizadas a olho nu através da coroa, diminuindo sensivelmente a transparência do diamante.
1) As subdivisões encontradas em algumas das classes são definidas de acordo com número, posição, tamanho, cor, forma e natureza das inclusões.

2) A pureza de um diamante deve ser determinada por um profissional competente, examinando a gema sob iluminação adequada, com equipamento óptico de lentes aplanáticas e acromáticas com dez aumentos (ABNT).



Controle do Preço
Existe uma empresa, a DeBeers Consolited Mines, que exerce um grande controle sobre a produção e comercialização do diamante em todo o mundo. Esse controle já foi bem maior e, embora nunca tenha sido um monopólio, chegou perto disso. Como consequência, o preço do diamante há muito tempo é definido em grande parte pela atuação dessa empresa. Não fosse por isso, essa gema, que está entre as pedras preciosas mais caras do mundo, seria valiosa sim, mas não tanto.


Conhecimento da Produção
Grande parte das gemas, provavelmente a maior parte delas, é produzida por processos ainda bastante rudimentares ou pouco mecanizados, a exemplo dos garimpos brasileiros. Com isso, o real volume produzido não é bem conhecido, de modo que a produção mundial é sempre um valor estimado. Já com o diamante é diferente. Como a produção está muito centralizada em uma só empresa, é bem mais fácil obter dados confiáveis sobre o volume da produção anual, bem como saber, ano a ano, quais os países que mais produziram.


Estilo de Lapidação
Cada gema costuma ter um estilo de lapidação que lhe é mais adequado. Para as turmalinas, por exemplo, recomenda-se a lapidação navete. Para a alexandrita, a lapidação pera. Para o diamante, a lapidação mais apropriada é o brilhante. Em nenhuma das gemas conhecidas, porém, a lapidação mais indicada se confunde tanto com a própria gema como no caso do diamante. O brilhante está tão associado ao diamante que muitas pessoas usam erroneamente esse nome como sinônimo de diamante, dizendo "anel de brilhante" quando querem dizer anel de diamante. Isso não é correto porque o diamante pode ser lapidado do outras maneiras e outras gemas podem receber lapidação brilhante.


Controle de Procedência
O diamante é a única gema que possui um controle internacional de procedência. Devido ao seu uso para aquisição clandestina de armas, sobretudo em países africanos (o que gerou as expressões "diamantes de sangue" e "diamantes de conflito" para designar os diamantes assim vendidos), foi criado em 2002 o Processo Kimberley. Trata-se de um acordo que envolve dezenas de países produtores, pelo qual os signatários não compram diamantes brutos que não venham acompanhados de um documento padronizado atestando sua procedência, o chamado Certificado do Processo Kimberley. O Brasil é, desde 2003, um dos signatários desse acordo e tem tido presença ativa nas reuniões realizadas para tratar desse assunto.


Fonte
BRANCO, Pércio de Moraes. Dicionário de Mineralogia e Gemologia

Quais serão os vencedores e perdedores da temporada de resultados, segundo o Itaú BB

Quais serão os vencedores e perdedores da temporada de resultados, segundo o Itaú BB- 02/02/2018 - 

O Itaú BBA avalia que a temporada de resultados do quarto trimestre do ano passado irá confirmar o bom ambiente para os investidores. Alguns setores terão crescimento pouco atraentes, enquanto outros terão um desempenho melhor, mostra um relatório enviado a clientes nesta sexta-feira (2).

“De acordo com os números agregados, a temporada deve mostrar que a baixa base de comparação para recuperação de ganhos ficou para trás”, destaca a equipe de estratégia formada por Lucas Tambellini, Fábio Perina e Tiago Binsfeld.
Os analistas esperam fortes resultados de empresas associadas ao preço de commodities e de bens de capital, enquanto os setores expostos ao consumo devem vir mais fracos.
Destaques positivos:
Petrobras (PETR4) – 14 de março
Localiza (RENT3) – 5 de março
Azul (AZUL4) – 8 de março
TIM (TIMP3) – 5 de fevereiro

Destaques negativos:
CSN (CSNA3) – Sem data
Multiplus (MPLU3) – 7 de março
Totvs (TOTS3) – 7 de fevereiro
BRF (BRFS3) – 22 de fevereiro
Ultrapar (UGPA3) – 21 de fevereiro
M Dias Branco (MDIA3) – 5 de março

Fonte: ADVFN

Biopolímero pode “revolucionar” métodos tradicionais


  • Beadell produz 15% a mais no trimestre