quarta-feira, 14 de março de 2018

Descoberto o mineral mais complexo da Terra

Descoberto o mineral mais complexo da Terra


Descoberto o mineral mais complexo da Terra
A ewingita, com a cor amarelada típica dos compostos à base de urânio. [Imagem: Pavel Skacha]
Mineral mais complexo

Um mineral à base de urânio, chamado ewingita, é quase duas vezes mais complexo do que o mineral mais complexo que se conhecia até agora.

A complexidade estrutural dos minerais é medida por bits por unidade de célula. A média dos minerais conhecidos é de 228 bits.

"Minerais na faixa dos 1.000 bits são considerados muito complexos, mas apenas cerca de 2,5 por cento dos minerais conhecidos recebem essa designação. Em comparação, a ewingita mede 12.684,86 bits por unidade de célula, essencialmente dobrando a régua de medição que os mineralogistas usam atualmente," disse o professor Peter Burns, da Universidade de Notre Dame, nos EUA.

A ewingita foi descoberta na parede úmida de uma mina na República Tcheca, na mesma região onde o minério de urânio foi extraído para os estudos pioneiros de radioatividade feitos por Marie Curie, há um século. Os estudos de Marie Curie resultaram nas descobertas dos elementos polônio e rádio.

Influência humana nos minerais

Curiosamente, os geólogos acreditam que a ewingita provavelmente só tenha crescido como um mineral de pleno direito ao longo das últimas décadas, depois que os humanos começaram a interagir com a mina e expuseram o material ao ar.

Para confirmar essa hipótese, a equipe do professor Burns está tentando recriar a complexa ewingita em laboratório para entender melhor as condições que levaram à sua formação e confirmar a participação humana no nascimento do mineral mais complexo que se conhece.

Além disso, a equipe está trabalhando para reunir todos os dados existentes sobre os minerais à base de urânio para ver se existem variações entre os minerais que possam ou não ter sido afetados pela ação humana.

A ewingita, cuja fórmula química é Mg8Ca8(UO2)24(CO3)30O4(OH)12(H2O)138, foi batizada em homenagem a Rodney C. Ewing, geólogo da Universidade de Stanford, por suas contribuições para os campos da mineralogia e da ciência nuclear.

Fonte:   Inovação Tecnológica

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Investimento volta, mas Brasil perde liderança global


Investimento volta, mas Brasil perde liderança global

Os investimentos em mineração e na pesquisa mineral estão voltando ao Brasil. No entanto, a paralisação da atividade nos últimos anos levou o País a perder a queda de braço com a Austrália pela liderança global de exportações.
Segundo o diretor de assuntos minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Marcelo Ribeiro Tunes, já é possível enxergar uma reversão da curva com o retorno do capital dos investidores aos projetos de mineração. “Tivemos no ano passado um início de recuperação da economia global, o que impactou os recursos minerais, com retorno do interesse em pesquisa mineral”, afirma.
No cenário específico do Brasil, o especialista ressalta a redução da insegurança jurídica acerca de marco regulatório e a criação de uma agência reguladora dedicada. Em julho do ano passado, o governo assinou três Medidas Provisórias (MPs) que alteraram 23 pontos no Código de Mineração. A MP 791/2017, que cria a Agência Nacional de Mineração (ANM), a MP 789/2017, que eleva a alíquota do royaltycobrado do minério de ferro de 2% para 4% e a MP 790/2017, que disciplina as obrigações, concessões de trechos, sanções, desonerações e regras para o relatório final das pesquisas minerais.
“A transformação do [Departamento Nacional de Produção Mineral] DNPM em agência, [a ANM] deve trazer uma desburocratização, o que irá impulsionar a pesquisa”, avalia Tunes. O único ponto que falta em termos de regulamentação hoje é o desenvolvimento do Marco Geral de Mineração, atualizando o regulamento de 1968.
Já o sócio da J. Mendo Consultoria, José Mendo, conta com a recuperação de outros setores da indústria para servir de locomotiva para o desempenho da mineração em 2018. “Até mesmo a construção civil deve retomar neste ano, puxando siderurgia e minério de ferro. O cenário é de otimismo moderado. As perspectivas de crescimento passam principalmente pela expansão da infraestrutura, que traz aço, cimento, brita, areia e argila. Devemos ter um ambiente de melhoria e de decisões de mais investimentos.”
Para Mendo, o avanço das obras de infraestrutura é essencial também para aumentar a competitividade da indústria extrativa mineral do País, visto que as dificuldades no transporte do minério estão entre os principais gargalos para o desenvolvimento. “O custo Brasil é muito influenciado pelas condições de nossas rodovias e ferrovias.”
Liderança perdida
Apesar dos avanços e das boas perspectivas para o ano, os especialistas dão como perdida a liderança do Brasil em volume de exportações, que foi tomada pela Austrália no fim da década passada. O último dado comparativo que o Ibram possui, de 2014, mostra que o País exportou 410 milhões de toneladas de minério de ferro, contra 660 milhões dos australianos.
“Não há chance do Brasil ser líder nesses aspectos. Estamos há 12 anos discutindo normas sem falar de coisas que realmente beneficiariam o setor, como questões fiscais, logísticas e ambientais. As normas tiram a nuvem do horizonte, que impedia de encarar os reais problemas, mas estamos atrasados”, diz o conselheiro da Associação Brasileira de Pesquisa Mineral (ABPM), Luiz Vessani.
Além disso, Marcelo Ribeiro Tunes lembra que a proximidade geográfica da Austrália com a China, que é o principal mercado consumidor de minério do mundo, também facilita a situação dos nossos concorrentes.
Em termos de regulamentação, Tunes acredita que o principal entrave para o desenvolvimento da mineração no Brasil atualmente é a demora nas análises de licenças ambientais. “Em 95% dos casos, o licenciamento é feito pelo estado e não pela União, o que gera problemas pelas diferentes interpretações dos órgãos”, lamenta o geólogo. “Recentemente, a Belo Sun, no Pará, teve licenciamento ambiental concedido pelo estado, mas o Ministério Público entrou na Justiça e a licença foi suspensa. O projeto Minas-Rio, da Anglo American, também está sendo prejudicado pelo licenciamento, então os exemplos são inúmeros”, acrescenta.
Por outro lado, o especialista opina que a intervenção federal no Rio de Janeiro trouxe pelo menos uma boa notícia para o setor, que é afastar a possibilidade de aprovação neste ano da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que propõe a extinção da Lei Complementar 87/1996, a chamada Lei Kandir. De relatoria do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), o projeto derrubaria a regra que impede a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre exportações.
As bolas da vez
Com relação aos segmentos da mineração que mais devem receber investimentos nos próximos anos, Tunes destaca que o minério de ferro deve seguir na dianteira por conta do porte do negócio e da busca da China por minério de mais qualidade em meio às preocupações ambientais que recentemente dominaram a pauta no país.
No entanto, ele também aposta que haverá investimento no manganês localizado na Bacia do Amazonas, os tradicionais cobre e ouro, além de nióbio e grafeno, que possuem grandes reservas no País, sem contar o lítio e o cobalto, muito procurados por causa dos avanços tecnológicos. As terras raras – grupo de 17 elementos químicos– também devem ser exploradas por terem várias ocorrências em território brasileiro pela variedade geológica.
Fonte: DCI

Carros elétricos fazem preço do cobalto disparar


Carros elétricos fazem preço do cobalto disparar

A aposta dos investidores no cobalto, fundamental para a fabricação das baterias dos carros elétricos, fez os preços do raro metal, cuja cadeia de produção continua frágil, dispararem. No London Metal Exchange (LME), mercado de referência para os metais, o preço da tonelada de cobalto chegou a 82 mil dólares em meados de fevereiro, seu preço mais alto desde que começou a ser cotado nesta praça, em 2010.
Embora a necessidade de cobalto tenha crescido nos últimos anos por seu uso na fabricação de smartphones e tablets, a produção continua maior do que a demanda, porque as vendas de carros elétricos representam apenas uma pequena parcela da indústria automobilística. ”As baterias elétricas usadas na eletrônica de consumo ainda representam 72% da demanda de cobalto para baterias”, explicam analistas da Darton Commodities, especialistas no comércio deste metal, em seu informe anual.
“O mercado terá uma sobreoferta até se materializarem as previsões de crescimento exponencial das vendas de veículos elétricos, por volta de 2020″, alertam.”Os veículos elétricos entraram na idade adulta em 2017, com um crescimento das vendas de 51%” no mundo, constataram analistas da Macquarie, embora eles acreditem que os subsídios estatais da China possam desacelerar esse crescimento em 2018.Muitos países preveem eliminar gradualmente os carros movidos a gasolina e a diesel, o que leva os fabricantes a se prepararem para um aumento da demanda de veículos elétricos.Isso exige um fornecimento constante de cobalto, um metal que permite produzir baterias mais rápidas e resistentes.
A Glencore, gigante de matérias-primas sediada na Suíça, anunciou em dezembro que estava negociando com a Volkswagen e com a Tesla para lhes vender cobalto, segundo declarações de seu diretor-geral Ivan Glasenberg, divulgadas pela Bloomberg.A empresa espera produzir 63 mil toneladas de cobalto em 2020, em comparação com as 27 mil toneladas de 2017.
Dependência do cobre
Há outro motivo para a animação dos mercados com o cobalto – raramente procedente de minas especializadas. O metal é extraído, em grande medida, como produto secundário das minas de cobre e níquel.
“O resultado é que as reservas comprovadas de cobalto dependem da viabilidade econômica das minas de níquel e de cobre”, alertam analistas da Natixis.Com isso, uma queda dos preços dos metais poderia reduzir sua extração e, consequentemente, a de cobalto, embora o aumento dos preços do mineral esteja impulsionando projetos de minas dedicadas exclusivamente a ele.Mais da metade da produção de cobalto em 2017 procedia da República Democrática do Congo.Com a demanda crescente, o país prevê multiplicar por cinco seus impostos sobre este metal, o que provocou indignação no setor mineiro e contribuiu para o aumento dos preços.
O preço fixado a cada dia pelo LME poderia, contudo, já ter superado as expectativas. Neste pequeno mercado, onde muitas trocas são confidenciais, o peso dos investidores financeiros parece ter assumido uma proporção desmedida.Embora outros metais, como o níquel, também sejam necessários para a fabricação de baterias elétricas, os investidores escolheram apostar no cobalto como um ativo financeiro, o que amplia seu preço.Fonte: Revista Auto Esporte

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Gold price drops most since December 2016


Gold price drops most since December 2016

Volatility has not only returned to equity markets.
Gold on Tuesday suffered its worst trading day since December 2016 according to MarketWatch. A week ago the price of gold gained the most since financial markets were shocked by Britain voting to leave the European Union in June 2016.
The most active gold futures contract on the Comex market in New York dropped to a low of $1,330.60 an ounce in lunchtime trade, down 1.9% or more than $25 an ounce compared to Monday’s settlement. Volumes were brisk with 34.5m ounces of April delivery gold traded by early afternoon.
Gold price drops most since December 2016
Source: Bloomberg
The drop came after a surge in the value of the US dollar as currency traders returned to their screens after a long weekend in the US. The price of gold and the US dollar usually move in the opposite direction.
The US dollar bounced back on Tuesday with the index against the country’s major trading partners recovering to 89.7.  The US dollar’s all-time peak of 164.7 was reached in February 1985. That coincided with a bottom in the price of gold of $284.25 an ounce.
The yield on US benchmark 10-year Treasurys rose to a four year high of 2.9% last week and could cross the psychologically important 3% level as soon as this week. Inflation-adjusted yields on US government bonds have a strong inverse correlation to the gold price. The last time yields topped 3% was just over five years ago.
US equity and bond markets have been in turmoil with huge swings up and down after employment data released at the beginning of the month indicated inflation may be returning after years in the doldrums. Higher CPI numbers are likely to force the Federal Reserve to pick up the pace of interest rate hikes this year. Gold is viewed as a storer of wealth and a hedge against inflation.
Fonte: MINING.com

Altamira Commences Copper Exploration Program


Altamira Commences Copper Exploration Program

Altamira Gold Corp. (TSXV: ALTA) (FSE: T6UP) (USA: EQTRF), (“Altamira” or the “Company”) is pleased to report that it commenced an exploration program for concealed porphyry copper mineralization throughout the Juruena Belt of Mato Grosso state in eastern Brazil. The rationale behind the program is as follows: -
·        The description of copper-gold mineralization at the Jaca target (see attached map) consistent with porphyry mineralization based on an examination of open file reports
·        The recent staking of approximately 3.5M ha of new claims by Anglo American Corp., Nexa Resources S.A. and Vale S.A. over the Juruena Belt
·        The identification of significant copper values from the re-analysis of drill core at Colíder and Firmino, including 4.1m @ 1.05% Cu and 18.59g/t Au
·        A re-interpretation of detailed aeromagnetic data over Altamira’s Cajuiero project has revealed 14 separate targets for concealed porphyry style mineralization
During the last four months, several major mining companies, including Anglo American Corp., Nexa Resources S.A. and Vale S.A., have all staked large areas of the Juruena gold belt amounting to approximately 3.5M hectares. This staking rush is unprecedented in Brazil. As a result, Altamira’s concession areas within the belt, which include Cajueiro, Apiacás, Santa Helena and Carlinda are now completely surrounded by third party claims (see attached map or click https://altamiragold.com/altamira_juruena_pr_feb_21_18).
The catalyst for this staking rush appears to be a significant copper discovery at Jaca located in the eastern part of the belt (see map). Jaca was the subject of a University of Campinas research study completed in December 2015 which describes mineralization and alteration consistent with a porphyry Cu-Au deposit. Based on Google Live satellite imagery, it appears that Anglo American currently has 6 drill rigs drilling on the project.
Altamira Gold Holds Over 200,000 Hectares in the Juruena Belt, Brazil
Several of Altamira’s projects are characterized by elevated copper values including values exceeding 1% Cu from grab samples at the Paulinho Troca Tiro prospect at Apiacás, 1m @ +1% Cu from a historic drill hole, Hole #FI-3 at Firmino, and multiple elevated copper values in previous drill holes at theColíder project including 4.1m @ 1.05% Cu and 18.59g/t Au in Hole #CL-1 and 2.9m @ 0.61% Cu and 6.1g/t Au in Hole #CL-8.
Altamira Gold’s Colíder project 4.1m @ 1.05% Cu and 18.59g/t Au in Hole #CL-1
Furthermore, a recent re-interpretation of the detailed aeromagnetic data for the Cajueiro project has revealed the presence of 14 discrete targets with magnetic and/or radiometric responses that may be consistent with concealed porphyry-style mineralization at depth, which could be the driver for the extensive gold mineralization observed on surface at Cajueiro. Ground follow-up work is planned in advance of drilling on these targets.
Michael Bennett, President & CEO stated “the apparent discovery of porphyry copper mineralization at Jaca and the recent staking rush in the Juruena belt by major companies, provides a new and exciting dimension to the overall potential of the Juruena belt. The apparent association of copper with known gold occurrences bodes well for the potential of Altamira’s projects in the region which all produced placer gold. With copper identified at Colíder, Nova Canaa, Apiacás and Firmino, we believe that Altamira is well positioned to play a leading role in ongoing copper exploration in the belt”.
About Altamira Gold Corp.
The Company is focused on the exploration and development of gold deposits within western central Brazil. The Company holds 12 projects comprising approximately 200,000 hectares, within the prolific Juruena gold belt which historically produced an estimated 7 to 10Moz of placer gold. The Company’s advanced Cajueiro project has an NI 43-101 resources of 8.64Mt @ 0.78 g/t Au (for 214,000oz) in the Indicated Resource category and 9.53Mt @ 0.66 g/t Au (for 204,000oz) in the Inferred Resource category and an additional 1.37Mt @ 1.61 g/t Au in oxides (for 79,000oz in saprolite) in the Inferred Resource category (Gustavson Associates, 2016).
On Behalf of the Board of Directors,
ALTAMIRA GOLD CORP.
“Michael Bennett”
Michael Bennett
President & CEO
Tel: 604.676.5660
info@altamiragold.com
Guillermo Hughes, P. Geo., a consultant to the Company as well as a Qualified Person as defined by National Instrument 43-101, supervised the preparation of the technical information in this news release.
Neither TSX Venture Exchange nor it Regulation Services Provider (as that term is defined in the policies of the TSX Venture Exchange) accepts responsibility for the adequacy or accuracy of this release.
Forward-Looking Statements
Statements in this document which are not purely historical are forward-looking statements, including any statements regarding beliefs, plans, expectations or intentions regarding the future. It is important to note that actual outcomes and the Company’s actual results could differ materially from those in such forward-looking statements. Except as required by law, we do not undertake to update these forward-looking statements.