quinta-feira, 22 de março de 2018

Fundos de pensão e BNDESPar planejam venda de cerca de 3% da Vale


Fundos de pensão e BNDESPar planejam venda de cerca de 3% da Vale

Fundos de pensão brasileiros liderados pela Previ planejam vender de 10 a 12,5 por cento de suas participações na mineradora Vale por meio de uma oferta pública de ações, disseram quatro fontes com conhecimento do assunto.  Essa venda pode atingir até 8 bilhões de reais se o BNDESPAr, braço de investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), também vender parte de sua fatia na Vale, adicionaram as fontes, que pediram anonimato pois as conversas ainda são privadas.
A japonesa Mitsui e a holding de investimentos Bradespar, que são acionistas do bloco de controle da Vale juntamente com fundos de pensão, não venderão nenhuma parcela de suas participações na Vale na operação em questão, destacaram as fontes. A venda de ações representa um próximo passo na pulverização do bloco de controle da Vale, depois que a maior produtora de minério de ferro do mundo unificou suas ações para ordinárias e migrou para o Novo Mercado, o mais alto nível de governança da bolsa paulista B3.
As ações da Vale ganharam mais de 30 por cento desde então, operando atualmente acima de 40 reais. Os fundos de pensão e o BNDESpar planejavam a oferta de ações para o próximo mês, mas um acionista relevante, recentemente, começou a considerar atrasar a venda para o próximo ano, já que a volatilidade pré-eleitoral começa a afetar os preços dos papéis das empresas brasileiras, uma das fontes adicionou.
A transação foi discutida nos últimos meses por Previ, Petros, Funcef e Fundação Cesp, fundos que administram as aposentadorias dos funcionários do Banco do Brasil, da Petrobras, da Caixa Econômica Federal e da elétrica Cesp, respectivamente. Se o BNDESPar se juntar à transação, também venderá de 10 a 12,5 por cento de sua participação, disseram as fontes. Os fundos detêm 21,3 por cento da Vale por meio da holding Litel Participações, enquanto o BNDESPar têm 7,8 por cento.
Uma venda conjunta entre os fundos de pensão e o BNDESPar poderia envolver entre 2,9 e 3,6 por cento do capital total da empresa, acrescentaram as fontes. Previ, Petros, Funcef, Fundação Cesp, BNDESPar, Mitsui e Bradespar preferiram não comentar. Os acionistas controladores foram proibidos de vender suas participações na Vale por seis meses após a transação que converteu as ações preferenciais da mineradora em ações ordinárias, medida necessária para a companhia aderir ao Novo Mercado da B3. Esse período, conhecido como “lock-up”, terminou em fevereiro, mas apenas para 50 por cento das participações detidas pelos controladores. O restante de suas participações ficarão em “lock up” até 2020.
Bancos de investimento ainda não foram contratados para administrar a oferta porque os acionistas ainda estão decidindo sobre os detalhes da transação.
PERDAS DO FUNDO DE PENSÕES
A venda pode ajudar Petros e Funcef a cobrir parte de seus déficits atuariais e ajudar a pagar aposentados enquanto os fundos se recuperam de perdas e investigações recentes relacionadas a corrupção em investimentos supostamente ruins. A exceção no grupo é a Previ, que tem a maior participação na Vale e tem tido superávits em seus investimentos nos últimos anos.
O BNDESPar também começou a se desfazer de grandes participações em empresas brasileiras acumuladas durante um período em que o banco investiu pesadamente nos chamados “campeões nacionais” – uma política encerrada pelo banco. O braço de investimentos do BNDES acaba de realizar o maior desinvestimento de sua história, vendendo parte de sua participação na Fibria Celulose como parte de uma aliança com a rival Suzano.
Em uma entrevista recente à Reuters, o presidente-executivo da Bradesco, Octavio de Lazari Jr., disse que o banco pretende manter sua participação na Vale: “Ainda esperamos obter altos retornos potenciais com a Vale, vemos um bom futuro para a empresa”, acrescentou. A Mitsui também pretende permanecer na Vale para o longo prazo como um investidor estratégico, de acordo com fontes.
Fonte: Reuters

Governador Rui Costa recebe grupo de chineses para firmar acordo

Governador Rui Costa recebe grupo de chineses para firmar acordo

Na tarde da última terça (20), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), o Governador Rui Costa se reuniu com o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner, o secretário da Casa Civil, Bruno Dauster e com executivos de duas empresas chinesas que formam o consórcio com a Bahia Mineração para construção do Porto Sul, Ferrovia Oeste-Leste e exploração da mina de minério de ferro em Caetité.
Na reunião, os executivos reforçaram o interesse em começar as atividades, em conjunto com a Bahia de Mineração, o mais rápido possível no estado. O grupo de chineses aproveitou para visitar a mina em Caetité, as obras da Fiol e o local onde será construído o Porto Sul, em Ilhéus. O encontro é importante para que os envolvidos no consórcio conheçam o potencial de cada um dos empreendimentos. No dia 6 de fevereiro foi assinado o acordo com a Bahia de Mineração, que possibilitou a aliança entre as empresas para a realização das atividades.
Será investido um total de R$ 2,7 bilhões no Porto Sul, que será construído na região de Aritaguá, no litoral norte de Ilhéus. A previsão é que cerca de 20 milhões de toneladas, por ano, de minério de ferro seja extraído pela Bahia de Mineração no município de Caetité. O minério sairá da cidade e chegará ao porto através da Ferrovia Oeste-Leste que terá extensão de 1.527 km.
Fonte: IBahia

Vale conclui oferta com recompra de US$968,35 mi em bônus com vencimento em 2021

Vale conclui oferta com recompra de US$968,35 mi em bônus com vencimento em 2021

A mineradora Vale anunciou nesta quarta-feira a recompra de 968,35 milhões de dólares em bônus com cupom de 5,875 por cento e vencimento em 2021, encerrando a oferta de adquisição dos títulos emitidos pela subsidiária integral Vale Overseas, de acordo com comunicado divulgado ao mercado.
Os detentores dos bônus vão receber 1.086 dólares por cada 1.000 dólares de valor do principal, além de juros devidos, no dia 22 de março. Antes da oferta, estavam em circulação no mercado 1,25 bilhão de dólares do título 2021.
Fonte: Reuters

sábado, 17 de março de 2018

Avião de carga fica sem porta e faz chover ouro e diamantes

Avião de carga fica sem porta e faz chover ouro e diamantes


Assim que o avião decolou do aeroporto russo de Yakutsk, na Sibéria, uma das portas caiu, polvilhando a pista com ouro e outros metais preciosos







Tudo aconteceu na região de Iacútia, conhecida pela sua indústria de mineração de diamantes e outros metais preciosos. É lá que fica a mina de diamantes Mir, a segunda maior cratera do mundo fruto da ação humana.
Tudo aconteceu na região de Iacútia, conhecida pela sua indústria de mineração de diamantes e outros metais preciosos. É lá que fica a mina de diamantes Mir, a segunda maior cratera do mundo fruto da ação humana. | Foto: Reprodução

Um avião de cargas, em Yakutsk, Rússia, deixou muita gente feliz, mas autoridades tristes.Nesta quinta-feira (16), um avião que transportava cerca de dez toneladas de ouro, platina e diamantes perdeu parte da mercadoria que transportava devido a um problemas numa das portas. Toda essa carga caiu em terrenos da Sibéria. 
Assim que o avião decolou do aeroporto russo de Yakutsk, na Sibéria, uma das portas caiu, polvilhando a pista com ouro e outros metais preciosos — a aeronave continuou a deixá-los cair durante cerca de 25 quilómetros, até ter conseguido fazer uma aterragem de emergência, em Magan, a Noroeste de onde tinha partido inicialmente.
As autoridades russas fecharam a pista e tentam agora recuperar o que foi deixado cair nas redondezas do aeroporto, mas há já relatos de moradores que andam também em busca do tesouro, como relata o Siberian Times.
Tudo aconteceu na região de Iacútia, conhecida pela sua indústria de mineração de diamantes e outros metais preciosos. É lá que fica a mina de diamantes Mir, a segunda maior cratera do mundo fruto da ação humana.  
Segundo o Business Insider, a carga do avião estava avaliada em cerca de 300 milhões de euros. Um vídeo dentro da aeronave e algumas fotografias dos metais espalhados pelo chão foram partilhados pelo Sibéria.
Ainda não há informações de que alguém tenha encontrado parte da carga.
Fonte: Terra 

As dicas do bilionário da bolsa

Crédito: Leonardo Soares/Folhapress
Luiz Barsi, investidor: “Qualquer pessoa que investir em empresas com fundamentos, sem ter pressa de vender, vai ganhar dinheiro” (Crédito: Leonardo Soares/Folhapress)


As dicas do bilionário da bolsa

O investidor Luiz Barsi O investidor Luiz Barsi é um homem de hábitos simples. Mora em um bairro de classe média na Zona Leste de São Paulo. Vai duas vezes por semana à corretora de valores no centro da cidade, de onde administra sua carteira de ações. Para isso, prefere usar o metrô. Mas não pense que ele gasta um centavo para chegar lá. Aos 79 anos, ele desfruta da tarifa gratuita para quem já passou dos 65 anos. A mesma simplicidade vale para a estratégia de investimentos que seguiu, ao longo de cinco décadas, para contruir sua fortuna estimada em R$ 1,4 bilhão. Barsi aposta em empresas bem geridas, que pagam bons dividendos, e só investe pensando no longo prazo. “Qualquer um que investir em empresas com fundamentos, sem ter pressa de vender, vai ganhar dinheiro”, diz. “Mas, se fizer isso com uma boa estratégia para os proventos, a pessoa fica milionária.”fez fortuna com ações. Conheça sua receita para lucrar

Sede do Santander, em São Paulo: “Continuo comprando”, diz Barsi (Crédito:Mario Miranda/Reuters)
Barsi não revela a composição exata de sua carteira, composta de milhares de ações de cerca de 15 empresas (observe alguns dos nomes abaixo). O maior desafio, diz ele, é saber a hora de comprar. A decisão contempla muito estudo e acompanhamento da companhia, e isso vai além dos fundamentos do negócio. Ele encontra as melhores oportunidades observando a dinâmica do mercado. Observe o exemplo da Vale. Em 2010, a mineradora fez uma oferta pública pelas ações da Paranapanema, especializada na extração de cobre, oferecendo R$ 6,30 por ação. Os principais acionistas, os fundos de pensão das estatais, não se interessaram. Oito anos depois, no início deste mês, o investidor percebeu que um dos fundos estava vendendo os papéis a R$ 1,55. “Essa é uma ótima chance para entrar. Estou comprando para colher resultados daqui a um ano e meio”, diz. Barsi considerou também que a reestruturação pela qual a empresa passou em 2017 deve melhorar o seu desempenho nos próximos anos.
Barsi começou a estudar o mercado quando trabalhava como empresário e, mais tarde, como jornalista. Formado em ciências contábeis, em ciências atuariais, em economia e em direito, ele chegou a ser dono de uma corretora, a Cruzeiro do Sul, na década de 1970. Depois passou dezoito anos na redação do jornal Diário Popular, como editor de economia. “Aprendi muito e continuo aprendendo. Todo dia tem uma coisa nova para acompanhar”, afirma. Em sua trajetória, a maior tacada recente foi com as ações do Santander. Começou a comprar quando as cotações estavam a R$ 0,50. Hoje, valem R$ 16. “Tenho uma quantidade irrevelável de papéis. E continuo comprando”, diz ele, ao alertar que é preciso atenção para multiplicar os rendimentos. O papel mais negociado do banco é a unit, composta por uma ação ordinária e outra preferencial, que custa R$ 37, mas não paga tantos proventos. “Compro duas preferenciais por R$ 32, economizo R$ 5 e recebo 10% a mais de dividendos”, diz.
Detalhes como esses fazem Barsi escolher um papel. Sua fórmula do sucesso, porém, tem uma enorme dose de paciência. “É muito raro eu vender um ativo, mesmo quando vejo problemas na empresa”. Ele mantém as 30 milhões de ações da Eternit que possui, apesar de a empresa atravessar um momento delicado – foi proibida de usar amianto, a matéria-prima de seu principal produto, as telhas brancas. Barsi também questiona os investimentos na produção de louças sanitárias. Em 2011, a Eternit inaugurou uma fábrica no Ceará, em uma joint-venture com a colombiana Corona. O investidor não gostou. “Deca e Roca lideram esse mercado e produzem 22 milhões de peças por ano. Não faz sentido produzir só 1,5 milhão de peças”, diz Barsi, que transferiu para a filha caçula Louise o assento no Conselho que ocupou por uma década. Louise é a única do cinco filhos que trabalha no mercado. “Quero que ela aprenda como não se faz.”
Para o gestor dos fundos de ações da XP Investimentos, Marcos Peixoto, a estratégia de focar em fundamentos e dividendos de empresas defensivas é menos arriscada, mas não totalmente segura. “Temos exemplos de empresas que pagavam muito dividendo uma época, mas não mantiveram o ritmo. É o caso da Oi e da Eletropaulo”, diz Peixoto. “Ao avaliar a companhia, é preciso entender o potencial de ganho de capital”. Na carteira do XP Dividendos FIA, que rendeu 12,3% nos últimos 12 meses, Valle destaca as ações da Transmissão Paulista, a CTEEP. “É uma companhia que tem baixa alavancagem, tem um negócio previsível e deve pagar dividendo de 15% neste ano”, diz. Barsi, que durante décadas foi um entusiasta das ações do setor elétrico, assinaria embaixo.


Fonte: Investidor de ações