terça-feira, 27 de março de 2018

CSN tem lucro de R$ 111 milhões em 2017


CSN tem lucro de R$ 111 milhões em 2017

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) informou nesta segunda-feira (26) que fechou 2017 com lucro líquido de R$ 111 milhões, após ter terminado o ano anterior no vermelho, com prejuízo líquido de R$ 853 milhões. Ao comentar o desempenho do ano no relatório, a empresa destacou um aumento de 15% na produção de aços laminados planos, além de uma redução de 20% nas despesas gerais, administrativas e financeiras.
Considerando apenas o 4º trimestre do ano, o lucro da companhia foi de R$ 378 milhões, um aumento em relação aos R$ 256 milhões dos três meses anteriores. No período, a empresa destavou um aumento de 26% nas vendas de minério de ferro.
Fonte: G1

Aço e minério avançam na China com menor temor de guerra comercial


Aço e minério avançam na China com menor temor de guerra comercial

Os contratos futuros do aço na China avançaram nesta terça-feira após alcançarem mínimas em nove meses, uma vez que as preocupações quanto a uma potencial guerra comercial entre o país asiático e os Estados Unidos diminuíram. Os futuros do vergalhão na Bolsa de Xangai ganharam 2,1 por cento, para 3.433 iuanes (548,98 dólares) por tonelada, marcando o melhor desempenho desde fevereiro.
A recuperação veio em meio à notícia de negociações entre EUA e China, com autoridades da Casa Branca pedindo à China para cortar tarifas em carros importados, permitir a maioria estrangeira em empresas de serviços financeiros e comprar mais semicondutores feitos pelos EUA, disse uma pessoa familiarizada com as discussões.
O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, prometeu na segunda-feira manter as negociações comerciais e facilitar o acesso às empresas americanas. A alta no aço sustentou as matérias-primas. Os futuros do minério de ferro na Bolsa de Dalian ganharam 1,3 por cento e fecharam em 444 iuanes por tonelada, na maior alta diária em quatro semanas. O minério de ferro para entrega no porto de Qingdao avançou 1,3 por cento, para 65,17 dólares por tonelada.
Fonte: Reuters

Produção mineral cresce 20% na Bahia


Produção mineral cresce 20% na Bahia

O vanádio – produzido no município de Maracás – puxou o crescimento de 20,7% da produção mineral da Bahia no ano passado, atingido a marca de US$ 2,6 bilhões. A informação consta de relatório da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), que chama a atenção para o fato de que este crescimento – em relação a 2016 – se deu em um ano em que o preço das cotações das principais commodities minerais  - à exceção do vanádio, que praticamente dobrou de preço – oscilaram para baixo. O que, segundo a CBPM, indica que houve uma melhoria nos processos de produção das minas baianas. Só no caso do vanádio, a mina explorada pela canadense Largo Resources exportou 9,2 mil toneladas no ano passado para países como Holanda, Coreia do Sul, EUA, Canadá e Índia. A expectativa é que a produção continue crescendo, já que o preço do vanádio continua crescendo, e já ultrapassou a marca de US$ 28 mil por tonelada neste ano. Em dezembro a cotação era de US$ 17 mil/tonelada. O vanádio integra um grupo de substâncias minerais em alta no mercado por conta, inclusive, do aumento da demanda por carros elétricos em países do primeiro mundo.
O balanço da CBPM apresenta um cenário positivo para a mineração baiana em 2018. Isso porque a produção de muitas das minas que foram paralisadas no período 2016/2017 devem ser retomadas nos próximos meses. A empresa – ligada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE) – afirma que há sinalização de que a produção de níquel, pela Mirabela em Itagibá, será retomada, até porque a cotação deste minério subiu para US$ 13 mil/ton (estava em US$9.558/ton quando o trabalho na mina foi paralisado). O mesmo deve ocorrer com as minas de ouro da Briogold em Santa Luz, e de fosfato, da Galvani/Yara, em Irecê. Na cesta de commodities minerais produzidas na Bahia, o ouro liderou as exportações em 2017 com o montante de U$ 241,8 milhões, seguido do vanádio U$ 135 mi, Magnesita U$ 102 mi e diamante U$ 45,4 mi.
Reforço
Outro fator que alimenta o otimismo para 2018 é o lançamento do projeto Minerais Portadores do Futuro, focado naquelas commodities que apresentam crescimento de demanda nos mercados externos, a exemplo do próprio vanádio e de lítio, grafeno  e cobalto, também usados na fabricação de baterias para carros elétricos.  O objetivo é o de ampliar o estudo geológico para encontrar depósitos destas substâncias em solo baiano.
“As perspectivas de futuro para o setor mineral no estado são animadoras. Estão em fase de implantação em terras baianas quatro novos empreendimentos para a produção de Nefelina Sianito, no município de Itarantim;  para produção de Cobre em Curaçá; de Barita, em Contendas do Sincorá; e de areia silicosa no município de Belmonte”, Alexandre Brust, presidente da CBPM
Labcheckup faz 35 anos
O Labcheckup completa este ano 35 anos de atuação com a promessa de ampliar os investimentos para melhorar os processos de gestão de forma a garantir o padrão de qualidade alcançado pela empresa. Criada por baianos, o Labcheckup opera hoje 40 unidades em 28 bairros de Salvador  nos municípios de  Lauro de Freitas, Simões Filho, Feira de Santana e Alagoinhas, gerando cerca de 900 empregos . Referência nos segmentos de medicina diagnóstica, imagem e vacinas, o trabalho de sua área técnica garantiu à empresa um índice de 98% de internalização dos exames, que é o processamento dos exames no próprio laboratório, o que gera maior  confiabilidade dos resultados auferidos.
App leva jornais para o celular
O CORREIO integra a lista de periódicos que serão levados diariamente aos clientes da operadora Oi, que acaba de lançar o aplicativo Oi Jornais, exclusivo para clientes dos planos Oi Livre (pré-pago) e Oi Mais Controle (controle). Além do CORREIO, a ferramenta vai permitir a leitura dos jornais O Estado e S. Paulo, o Dia (RJ), Lance (SP e RJ), Estado de Minas, O Povo (CE), Correio do Povo (RS) e Jornal do Commércio (PE). O novo serviço permite ainda que o cliente filtre as matérias por editorias desejadas e faça download das edições completas para leitura quando estiver off-line.  “O Oi Jornais é um grande diferencial pra Oi, pois democratiza o acesso à informação a qualquer hora e em qualquer lugar, pelo celular: dispositivo que costuma fazer parte do dia a dia das pessoas. E ao mesmo tempo, o serviço é uma excelente estratégia de negócios para os veículos de comunicação, que conseguem ampliar o alcance de seu conteúdo para um público superior a 20 milhões de clientes da operadora”, afirma Roberto Guenzburger, diretor de Produtos, Mobilidade e Conteúdo da operadora.
Ambev tem novas metas ambientais
A Cervejaria Ambev, dona de marcas como Skol, Brahma, Antarctica, Budweiser e Stella Artois, e que tem uma fábrica em Camaçari, anunciou quatro novas metas socioambientais para serem alcançadas até 2025. Os compromissos, definidos pela AB InBev globalmente, são divididos em quatro pilares: Ações climáticas – que prevê que 100% da energia consumida pelas fábricas da empresa deve ser adquirida de fontes renováveis -; Gestão de Água – que pretende melhorar em 100% a disponibilidade e a qualidade da água consumida pelas comunidades de áreas de stress hídrico com as quais a cervejaria se relaciona -; Agricultura Inteligente – 100% os agricultores parceiros da cervejaria devem estar estruturados e treinados para desenvolver um plantio sustentável -; e Embalagem Circular –  100% dos produtos da Cervejaria Ambev devem estar em embalagens retornáveis ou que sejam majoritariamente feitas de conteúdo reciclado.   Segundo Sandro Bittencourt, gerente de Meio Ambiente da Ambev, a fábrica de Camaçari é uma referência ara toda a companhia pois 99,8% dos subprodutos gerados ali  foram reaproveitados, dentre eles plástico e papelão.
Loja de fazer a cabeça
Com a bandeira da descriminalização da drogas, a loja Isso é um Cachimbo – loja especializada na cultura canábica inspirada no conceito de head shop (loja para a cabeça) – abriu sua segunda unidade m Salvador. Localizada na rua das Rosas, na Pituba, o empreendimento vai vender produtos de tabacaria e todos os itens que compõem a cultura do narguilé: carvão, fornilho, essências, abafadores, pinças. A principal novidade, contudo, é que o espaço conta com o primeiro hookan lounge da cidade , ou seja, um ambiente para que os consumidores possam interagir e fumar em um narguilé, espécie de cachimbo de água de origem oriental. A primeira loja da marca funciona na Fonte do Boi, no Rio Vermelho.
FIQUE POR DENTRO
Eventos - A empresária Cinara Cardoso toma posse como presidente da Associação Brasileira de Empresas de Eventos – ABEOC – Regional Bahia hoje. Ela e a nova diretoria que vai comandar a entidade  até 2020 serão empossadas hoje (27/3), em um café da manhã  no Bahia Othon Palace Hotel.
Norma ISO- Cerca de 95% das empresas brasileiras certificadas pelas normas ISO 9001 (qualidade) e ISO 14001 (ambiental) ainda não efetuaram a migração para as novas versões das normas que estão em vigor desde 2015. Segundo o consultor Alexandre Pierro, as empresas que não fizerem a atualização perderão a certificação por completo. Entre os motivos para o atraso, segundo Pierro, estão os cortes orçamentários, falta de conhecimento dos empresários quanto à necessidade de atualização e o hábito do brasileiro de deixar tudo para a última hora.
McDonalds -  A divisão Brasil da Arcos Dorados, maior franquia independente do McDonald’s do mundo, informou que irá ampliar em 25% os investimentos na abertura e modernização dos restaurantes no país, atingindo R$ 1,25 bilhão até o fim de 2019. O anúncio vm logo após a empresa divulgar os resultados financeiros em 2017, que apresentaram crescimento de 12,3% de suas receitas em relação a 2016 e lucro operacional (EBITDA) 29,8% superior em relação ao ano anterior.
Showroom Yes -  Forte mercado consumidor do setor moveleiro e de eletros na região Nordeste, Salvador será palco do Showroom

Fonte: UOL

Brasileira New Steel investe US$700 mi em projetos de beneficiamento de minério a seco


Brasileira New Steel investe US$700 mi em projetos de beneficiamento de minério a seco

Com uma tecnologia pioneira de beneficiamento de minério de ferro a seco, que dispensa a construção de barragens, a brasileira New Steel prevê investir 700 milhões de dólares em seus dois principais projetos, no Brasil e na América do Norte, em dois anos e meio, enquanto mira novos contratos globais.
A empresa, que surgiu em 2007, obteve patentes em 20 países, incluindo o Brasil, com o seu método de beneficiamento, e está bem posicionada para lidar com um mercado que cada vez mais teme a construção de novas barragens de mineração, afirmou à Reuters o presidente da New Steel, Gustavo Emina.
O método da companhia, que pode transformar minérios de baixa qualidade em produtos com alto valor agregado, também funciona para processar rejeitos da exploração mineral com baixo teor de ferro e sem valor comercial e transformá-los em um produto economicamente viável, com altos índices de ferro e baixos contaminantes.
“A mineração sempre foi uma atividade não muito amiga do meio ambiente… Nosso objetivo é muito mais recuperar passivo ambiental”, disse Emina, em uma entrevista por telefone.
Segundo o executivo, o resíduo do beneficiamento da New Steel, controlada pela Lorentzen Empreendimentos, é apenas uma areia com menos de 5 por cento de ferro, que pode ser utilizada para outros fins, como no mercado de construção civil. Atualmente, o principal modelo de negócio da New Steel consiste na instalação e operação de plantas industriais de processamento de minérios, em áreas da empresa ou de terceiros, compartilhando os resultados obtidos.
Em seu projeto em estágio mais avançado até o momento, a New Steel vai operar uma planta piloto de beneficiamento dos rejeitos da mina de Fábrica, da mineradora brasileira Vale, em Ouro Preto, Minas Gerais. A New Steel obteve no fim do ano passado uma licença de instalação para a atividade, e a previsão é de que o projeto entre em operação no primeiro trimestre de 2020, com capacidade anual de produção de aproximadamente 1,2 milhão de toneladas de minério de ferro, por 10 anos, segundo o documento de licenciamento.
Por motivos contratuais, Emina evitou dar mais detalhes sobre o contrato com a Vale, maior produtora global de minério de ferro. Já um segundo projeto da empresa, na América do Norte, deverá ser anunciado nas próximas semanas. Emina disse que o negócio envolve uma das maiores siderúrgicas dos Estados Unidos e adiantou apenas que o escopo será ainda maior do que o empreendimento brasileiro, envolvendo beneficiamento e pelotização.

NOVOS CONTRATOS

A New Steel também está em tratativas avançadas para eliminar passivos ambientais de grandes mineradoras no quadrilátero ferrífero, região no centro-sul de Minas Gerais, contribuindo para o desenvolvimento da indústria de mineração, disse Emina à Reuters, sem entrar em detalhes.
“Hoje licenciar novas barragens é um problema, altear também é um problema, então, se a gente conseguir recuperar essas barragens, a gente aumenta a vida útil da mina”, disse.
Mas o foco da empresa não está só no Brasil. Nesta semana, a companhia alterou a sua sede para a Holanda, em busca de sua internacionalização. Nos próximos cinco anos, Emina afirmou que a empresa poderá abrir capital no exterior.
Em meio a essa estratégia, a empresa também avalia outros contratos fora do Brasil. Segundo o executivo, levou algum tempo para que a New Steel ganhasse a confiança de grandes empresas: “O mercado (de mineração) é muito resistente a mudanças, demorou alguns anos para convencer as grandes mineradores que o processo era extremamente eficiente e competitivo”, afirmou.
Os testes com a nova tecnologia começaram a ser realizados em 2010, com a operação da primeira planta experimental de beneficiamento a seco da New Steel, em Minas Gerais. Desde então, a empresa não parou de buscar aprimoramentos tecnológicos. Em outra frente, a empresa vai investir 20 milhões de reais para a ampliação de seu Centro Tecnológico de Soluções Sustentáveis (CTSS), destinado ao desenvolvimento científico e tecnológico de produtos e serviços sustentáveis nas áreas mineral, metalúrgica, mecânica e de resíduos sólidos.
Segundo Emina, o CTSS, localizado no polo industrial de Xerém, no município de Duque de Caxias (RJ), tem atualmente 10 mil metros quadrados e irá agregar outros 15 mil. A expansão também permitirá elevar a capacidade de produção de determinados equipamentos que são desenvolvidos no local.
Fonte: Reuters

Futuros do minério de ferro avançam 1,14% na bolsa chinesa da Dalian


Futuros do minério de ferro avançam 1,14% na bolsa chinesa da Dalian

Os contratos futuros do minério de ferro voltaram a registrar valorização na jornada desta terça-feira na bolsa chinesa da Dalian, com os papéis com vencimento em maio subindo 1,14% a 444 iuanes por tonelada da commodity. O clima é menos tenso com o início das negociações entre China e Estados Unidos.
Já para o vergalhão de aço, negociado em Xangai, os ganhos dos contratos de maio foram de 69 iuanes por tonelada, fazendo com que o preço final do produto no fechamento da terça-feira ficasse em 3.433 iuanes por tonelada. Considerando o segundo contrato mais líquido, de outubro, a valorização foi de 26 iuanes a 3.228 iuanes por tonelada.
Os mercados acionários da China avançaram nesta terça-feira, interrompendo série de quatro dias de perdas, impulsionados por ganhos robustos em empresas de tecnologia e com o alívio dos temores de uma guerra comercial diante de notícias de negociações entre a China e os Estados Unidos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,86 por cento, enquanto o índice de Xangai teve alta de 1,04 por cento.
O índice de start-ups ChiNextP fechou em alta de 3,6 por cento, uma vez que analistas esperam que as tensões comerciais entre EUA e China leve a mais reformas e sustente as indústrias emergentes chinesas.
O sentimento era de otimismo em meio a notícias de que autoridades chinesas e norte-americanas estavam negociando para evitar uma guerra comercial.
Autoridades norte-americanas estão pedindo à China que reduza tarifas sobre carros importados, permita a propriedade majoritária estrangeira de empresas de serviços financeiros e compre mais semicondutores fabricados nos Estados Unidos em negociações para evitar planos de aplicar tarifas sobre uma série de bens chineses e uma potencial guerra comercial.
O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, disse na segunda-feira que a China e os EUA devem manter as negociações e reiterou promessas de facilitar o acesso das empresas norte-americanas.
Fonte: Investing.com