segunda-feira, 2 de abril de 2018

O berílio

O berílio

Berílio é o segundo metal mais leve, após o lítio. E tem propriedades, como a resistência à corrosão, e dureza cinco vezes maior do que
aço (por massa) o que o torna ideal para muitos usos. É
também muito raro. Embora amplamente espalhado pela crosta terrestre, é somente encontrado em quantidades úteis em poucos minerais fonte. A única fonte comercial de berílio, nos EUA, está localizada em uma região desértica isolada, em Utah ocidental, esta é a história daquele depósito e como é minerado, refinado e transformado no berílio metálico ligas e cerâmicas. Esta é a história de como o berílio é descoberto.
Vc já se perguntou de onde surgem os elementos? Como foram descobertos? Como são minerados, refinados e tornados nos produtos finais? Vc gostaria de saber como materiais como vidro, aço e concreto são feitos? Em saber como a energia é produzida? O impacto ambiental de produtos químicos perigosos
Ou a história da química. Grupos de estudantes de comunidades em todo país estão entrevistando cientistas, engenheiros e historiadores, para responder estas questões em:
A Descoberta Dos Elementos
Nossa descoberta e uso dos elementos químicos. Este episódio foi possível devido à ´Brush Resources´, produtora de produtos de berílio. Nosso expert no assunto é Phil Sabey, gerente de Tecnologia e Qualidade da da instalação de concentração da Brush Resources próximo de Delta, em Utah.
Usos do berílio
Se vc segurar uma peça de metal berílio em suas mãos vc pensará que é plástico, por causa de sua leveza. O berílio é muito requesitado em programas nucleares, É também empregado na indústria aeroespacial, a exploração do espaço profundo precisa do elemento mais sólido que temos, mais leve que alumínio, é cinco vezes mais rígido que o aço, para o mesmo peso. E forma ligas com metais, particularmente o cobre, com propriedades maravilhosas, com performance muito maior.
Com 4 % berílio e 96% cobre, terá uma liga com a dureza do aço para molas, e por volta de 95% da condutividade do cobre puro. Sobre a dureza, vc pode fazer ferramentas para exploração de gás e petróleo. Ferramentas não-magnéticas, para aplicações em computadores, Por causa de sua leveza, dureza, habilidade de absorver calor sem expandir, e outras propriedades, o berílio é usado em aplicações aeroespaciais.
É encontrado em muitas partes no Ônibus Espacial, tal como o sistema de freios, saída dos motores e nos para brisas. É usado para os segmentos de espelhos e outros componentes do Telescópio Espacial James Webb. Por causa de sua termoestabilidade o berilo pode lidar com o frio extremo do espaço melhor do que espelhos de vidro.
Os 18 segmentos de espelhos do Telescópio Webb que resultam em uma área de 25 metros quadrados. Que é várias vezes maior do que o espelho primário do telescópio Hubble. Por ser um telescópio de infravermelho seus componentes devem ser protegidos do Sol. Para captar o calor de galáxias muito distantes. Os segmentos de espelho de berílio devem perfeitamente moldados para criar uma parábola, numa temperatura de operação de 35 Kelvin. Foram testados em condições extremamente frias e as deformações anotadas, e então polidas para compensar as distorções.
– É transparente para os raios x. Então, outro uso para o berílio é nos equipamentos de raios-X, estes usualmente possuem uma janela de berílio. – O berílio é também usado para a estrutura de giroscópio guia de alta velocidade, nos foguetes Saturn-5. E em mísseis, e guia óptico de alta velocidade para satélites de meteorologia. Por ser opaco para nêutrons o berílio é usado como um moderador em reatores nucleares. E tubos de berílio são usados em guias de feixe de partículas no Large Hadron Collider (LHC) no Cern e no acelerador linear em Stanford, na Califórnia.
O berílio é usado pq a sua dureza permite que alto vácuo seja mantido dentro do tubo de berílio. Sua estabilidade térmica permite o cano em uma temperatura ideal, somente alguns graus acima do zero absoluto. E a natureza diamagnética do berílio não interfere com os fortes imãs usados para acelerar as partículas.
Um dos nossos clientes das ligas são para conectores, para computadores, automóveis eletrônicos, pela alta resistência à corrosão, corrosão pela água salgada, oxidação pelo ar, e o efeito memória, podem fazer um bom contato. Um exemplo, que deve ser de 70 ou dos 80, era o comando elétrico em janelas nos carros. Muitos falhavam, as indústrias resolveram o problema movendo os botões para o console, outros pagaram o preço de alguns cents por chave usando berílio e cobre nos contatos, deixando os comandos nas portas, que era mais conveniente para as pessoas
O berílio também tem excelentes propriedades acústicas, por causa de seu baixo coeficiente de expansão. E é usado para fazer os Tweeters em sistemas de alto-falantes de boa performance. Por causa de sua dureza e resistência ao desgaste, molas de liga de berílio e em balancim, são usados em relógios de precisão. E finalmente, ligas de berílio e cerâmicas são usadas em dissipadores de calor e contatos em aplicações eletrônicas e em telefones celulares e portas de carros.
No geral, o berílio é um elemento extremamente útil.
Fontes de berílio
O berílio é o primeiro membro da família dos alcalino-terrosos dos elementos. O que significa que é altamente reativo e facilmente ligado para formar compostos. Mas é difícil de separar como metal puro. Berílio foi descoberto Louis-Nicolas Vauquelin em 1798 como um componente do berilo e em esmeraldas.
Friedrich Wöhler e Antoine Bussy isolaram, independentemente, o berílio metálico em 1828 pela reação de potássio com cloreto de berílio. Sabemos agora que o berílio é encontrado somente em alguns poucos minerais. Incluindo a família do berilo e em bertrandita.
Berilo é um cristal hexagonal de ciclossilicato de berílio e alumínio. Pode ter várias cores dependendo das impurezas. Quantidades traço de cromo ou algumas vezes vanádio resultam em uma cor verde profunda, e é chamado esmeralda. Esmeraldas são consideradas jóias já a centenas de anos, hoje em dia a principal fonte de esmeraldas é a Colômbia, na América do Sul.

Colar de esmeraldas do acervo do National Museum of Natural History
Quantidades traço de íon ferro 2+ produzem uma variedade de verde azulado de berilo, chamado de água-marinha. Pequenas quantidades de ferro 3+, produzem matizes de berilo do amarelo dourado até um amarelo esverdeado chamado heliodoro.


Heliodoro e água-marinha do acervo do National Museum of Natural History
Impurezas de manganês 2+ produzem um berilo rosa, chamado morganita. Berilo completamente puro é sem cor e é chamado gochenita.

Morganita e heliodoro
A forma mais rara de berilo é o berilo vermelho. Minerado somente nas montanhas de Wah Wahm no sudoeste de Utah. Tem a sua cor por causa do manganês 3+. Tem um vermelho mais forte do que a morganita, além dessas variedades de gemas de berilo existe berilo que não é gema, que é opaco e considerado semiprecioso. É extraido principalmente no Brasil, em Minas Gerais. Embora existam alguns depósitos em Colorado e New England. É o mineral do estado New Hampshire.

Berilo vermelho e esmeralda, da coleção de Keith e Mauna Proctor.
A bertrandita é um mineral rosado consistindo de hidróxido sorossilicato de berílio não forma cristais muito grandes, tende a ser encontrado ligado a grãos de pegmatita ígnea, como o granito. A bertrandita nas montanhas Spor em Utah ocidental é encontrado em riolito altamente alterado, e é o único depósito grande o suficiente e concentrado o suficiente para minerar comercialmente. É a única fonte de berílio para todo o EUA. O berílio é também encontrado em outros raros e poucos minerais.

Bertrandita e berilo, em exposição na instalação da Brush Resources, em Delta.
Tal como crisoberilo aluminato de berílio Fenaquita que é silicato de berílio. Euclásio que é um silicato hidratado de berilo e Alumínio Hambergita que é borato de berílio. E berilonita que é fosfato de sódio e berílio. Origens geológicas do depósito de bertrandita em Utah ocidental.

Fenaquita, euclásio, hambergita e berilonita.
Para entender a origem dos depósitos de berílio na Montanha Spor temos que voltar para quando Utah ocidental ainda estava sob o oceano. Por centenas de milhões de anos este fundo de oceano construiu gradualmente camadas de xisto, calcário e dolomita. A placa tectônica da América do Norte começou a se separar do resto da Pangea a cerca de 200 milhões de anos atrás. E estava movendo-se para oeste na placa Farallon, que foi subduzindo sob a margem ocidental da América do Norte.
Os sedimentos transportados para baixo com ela foram aquecidos e subiram para superfície para resfriar como granitos da montanha Serra Nevada. Pela primeira vez, a metade ocidental de Utah e Nevada subiram acima do oceano. Em seguida, cerca de 150 milhões de anos atrás, algo aconteceu, que não é completamente endentido, a placa da América do Norte acelerou. Em fez de subduzir o resto da placa Farallon foi empurrado no oeste da América do Norte Raspando e arrastando as raízes do continente com ela. Esta fricção causou uma onda de pressão de falha e formação de montanhas que viajou do oeste para leste por Nevada, tornando-se a orogenia de Nevada em seguida, em Utah, na chamada orogenia Sevier, de 125 a 75 milhões de anos atrás. Durante o período Jurássico, uma gigantesca cadeia de montanhas que rivaliza com as Rochosas assentou-se na borda Utah Nevada, com sedimentos arrastados, em um mar interior, a leste para formar as camadas superiores do platô de Colorado enquando os dinossauros vagavam em lama e pântanos. Estes pântanos tornaram-se depósitos de carvão de Utah Central e Oriental. Com a falha continuando a leste encontrou o espesso platô de Colorado e inclinou-se em um gigantesco anticlinal chamado San Rafael Swell .
Quando chegou Colorado e Wyoming cerca de 55-60 milhões o impulso da falha criou a Orogenia Laramide que resultou nas Montanhas Rochosas. Cerca de 50 milhões de anos atrás a placa norte-americana desacelerou mais uma vez e os restos da placa Farallon colapsou por baixo ressoando de um modo de onda de leste para oeste. Uma onda de vulcanismo viajou com ela. Movendo-se por Colorado, Utah e Nevada. Muita da mineralização encontrada nestes Estados ocorreu nesta época. Incluindo a prata, o cobre zinco, chumbo, manganês e depósitos de berílio de Utah.
Em Utah ocidental, o vulcanismo produziu várias zonas vulcões andesíticos com caldeiras e dos fluxos de cinzas, incluindo o Monte Thomas-Drum.Com caldeiras na montanha Keg e na Montanha Desert. Tudo isso ocorreu por volta de 35 a 39 milhões de anos atrás, e continuou por pelo menos 30 milhões de anos. Por várias fases. Na primeira fase magmas ricos em quartzo formaram caldeiras e fluxos de cinza que cobriram boa parte da área. E produziram depósitos de ouro, cobre e de manganês, do distrito Detroit na Montanha Drum.
A segunda fase da área de vulcanismo ocorreu como as celdeiras subduziram ficaram cheias de riolito na caldeira do Vale Dugway. Por volta de 38 a 32 milhões de anos. Estes riolitos formam agora o núcleo da Montanha Topaz, com seus topázios e granadas.
As antigas falhas inversas e caldeiras colapsadas criaram fraturas que serviram como avenidas para veios intrusivos de mineral magmático. Iniciando 25 milhões de anos atrás, uma terceira fase de vulcanismo empurrou domos de riolito altamente alcalino, rico em flúor e berílio para cima por essas fraturas, o mineral de flúor e berílio formaram gases que foram injetados nas falhas inversas e eventualmente encontraram água subterrânea. A água subterrânea que brotou como vapor quebrando o riolito em volta e forçando o mineral de berílio a precipitar pelas fraturas e espaços vazios na rocha de riolito. Gradualmente, cristais de topázio, fluorita, granada e bertrandita foram depositados na cadeia Thomas-Spor e berilo vermelho nas montanhas Wha Wha.
Ainda, elementos traço, como urânio, lítio, alumínio, zircônio, ferro e tório foram também depositados. Agora você sabe de onde vem o berílio.
Os minerais fonte, seus usos e a história geológica dos depósitos de bertrandita,
nas montanhas Spor em Utah, na parte 2 continuaremos a explorar como o berílio é minerado, observando a história das operações de mineração, como a bertrandita é minerada e refinada atualmente e seus perigos à saúde.

Fonte: Geologo.com

Sistema Minas-Rio: Maior Mineroduto do Mundo está sendo construído no Brasil


Sistema Minas-Rio: Maior Mineroduto do Mundo está sendo construído no Brasil

Ele faz parte do Sistema Minas-Rio e ligará a mina e unidade de beneficiamento de minério de ferro da Anglo Ferrous Brazil, em Minas Gerais, ao Porto do Açu, no Rio de Janeiro .O maior investimento mundial da mineradora Anglo American atualmente – US$ 3,6 bilhões – está localizado no Brasil.
Trata-se do Sistema Minas-Rio, da Anglo Ferrous Brazil (criada pela Anglo American em agosto de 2008), que inclui uma mina de minério de ferro em Conceição do Mato Dentro e uma unidade de beneficiamento em Alvorada de Minas, em Minas Gerais; um mineroduto com 525 km de extensão, que atravessa 32 municípios mineiros e fluminenses; e ainda a participação de 49% no terminal de minério do Porto do Açu, uma joint-venture com a LLX, uma das empresas do grupo EBX, de Eike Batista, situado em São João da Barra (RJ). Em 2012, quando o Sistema Minas-Rio entrar em operação, deverá produzir 26,5 milhões t anuais de minério de ferro.
De acordo com Daniel Santos, diretor de Operações do Sistema Minas-Rio, a abertura da mina Serra do Sapo, que já tem a Licença Prévia, depende ainda da obtenção da Licença de Instalação. A mina será do tipo a céu aberto e dispõe de reservas de 1,5 bilhão t, com teor de 37,9% Fe2O3. Segundo ele, para a planta de beneficiamento já foram adquiridos todos os grandes equipamentos, mas os de pequeno porte, instrumentação, estruturas metálicas e tubulações ainda serão comprados. O início de construção da planta aguarda ainda a obtenção da licença de instalação.
Atualmente estão mobilizados 2.240 trabalhadores no canteiro de obras do mineroduto, que será finalizado até março de 2012, mas na fase de pico esse número chegará a 5.520. Dos 24 milhões m3 previstos de escavação, 10% já foram executados. A montagem do duto ainda não foi iniciada.
Já o Porto do Açu encontra-se em obras desde 2007 e atualmente conta com 2.234 trabalhadores nas obras. Foram construídos até o momento pouco mais de 2 km da ponte de acesso aos píeres.

Mineroduto tem 13 canteiros operacionais

A Camargo Corrêa, empresa contratada para a construção do mineroduto, com base na concepção e projeto da PSI, iniciou a obra em abril de 2008, que consiste, basicamente, em duas partes: terraplenagem e montagem. A previsão de término da terraplenagem é em dezembro de 2010 e a montagem do duto tem sua previsão para janeiro de 2012.
Para tocar a projeto existem 13 canteiros operacionais e três canteiros administrativos, situados nos municípios de Nova Era e Urucânia, em Minas Gerais, e Itaperuna, no Rio de Janeiro. Nos canteiros operacionais os tubos, após curvados e concretados (quando necessários), serão levados por caminhões ao seu local de aplicação. Lá serão soldados, testados, revestidos, enterrados para posterior teste hidrostático (teste a alta pressão) e comissionamento.
A tubulação, fornecida pela Techint, foi fabricada no Japão e na Argentina e está sendo armazenada nos pátios de tubos. O diâmetro predominante do mineroduto é de 26 polegadas, mas em alguns trechos, como o de descida de serra, é de 24 polegadas. Os tubos são em aço carbono com especificação do material API 5L Gr. X70 e revestimento externo de polietileno extrudado de tripla camada. As espessuras variam de 0,406 polegadas a 0,906 polegadas.
Os tubos chegam até a obra com 12 m de extensão, onde serão soldados. A soldagem da tubulação utilizará processos manuais e automáticos. Nos manuais a soldagem é elétrica com eletrodo revestido (SMAW) e soldagem a arco com proteção gasosa e eletrodo de tungstênio (GTAW). Nos processos automáticos a soldagem é a arco submerso (SAW), soldagem a arco com eletrodo de tungstênio (GTAW), soldagem a arco, com eletrodo metálico e gás de proteção (GMAW), soldagem de arco em alma fundente com fluxo gasoso de proteção externa (FCAW).
Mas para atravessar os 525 km entre a unidade de beneficiamento e o porto, o mineroduto encontrará muitas interferências, principalmente rios, além da geografia montanhosa de Minas Gerais. Em alguns pontos será necessário utilizar a técnica de Furos Direcionais Horizontal (HDD), bem como túneis, entre os quais se destaca o localizado em Sem Peixe (MG), com 1.200 m de extensão.
Para instalação da tubulação serão abertas valas com 1,06 m de largura, utilizando escavadeiras hidráulicas para terreno de 1ª categoria e fresas nos locais onde houver material de 2ª e 3ª categorias. A cobertura da tubulação terá 0,76 m, no mínimo.
O projeto do mineroduto prevê ainda a construção de duas estações de bombeamento e uma estação de válvulas redutoras de pressão. A polpa contendo o minério de ferro deverá percorrer todo o trajeto do mineroduto em 85 horas e 14 minutos.
Em termos de engenharia, a construtora informa que o principal desafio a ser vencido é a redução do custo da implantação do mineroduto por meio de soluções de engenharia de terraplenagem e construtiva do duto. Na parte de logística, o ponto desafiador é garantir a produtividade esperada e, conseqüentemente, o cumprimento do cronograma, mesmo em face de impedimentos, como chuvas, por exemplo.

Confira as principais etapas de construção de um mineroduto

  • Projeto executivo: a exemplo de outras obras de grande porte, o mineroduto passa, primeiro, pela fase de projeto, com base em estudos geológicos, ambientais e de engenharia.
  • Aberturas de pista e de vala: são executadas pela terraplanagem, fase atual das obras do mineroduto Minas-Rio.
  • Desfle de tubos: a tubulação fica armazenada em 13 pátios até ser transferida para o campo. Será unida com solda, e as juntas receberão limpeza e revestimento para prevenir rupturas.
  • Abaixamento: a tubulação será instalada nas valas e coberta por terra.
  • Teste hidrostático: medição de pressão usando água em lugar do minério.
  • Finalização: plantio de vegetação e proteção da faixa do mineroduto por cercas e placas, pois o acesso ao local é restrito.
  • A construção das estações de bombas e de válvulas é feita após a obtenção de autorizações ambientais específicas. A EB1 e a EB2 do mineroduto Minas-Rio já obtiveram essas autorizações.
  • Após o término das obras, o projeto executivo passa por uma revisão, para retratar exatamente o que tiver sido proposto.

Ficha Técnica:

  • Frota envolvida na obra do mineroduto
  • Sideboom – 350
  • Caminhões basculante – 360
  • Escavadeiras – 60
  • Curvadeiras – 06
  • Conjunto de solda automática – 03
  • Carros e picapes – 550
  • Fonte: Camargo Corrêa
Características do mineroduto:
  • Estações de bombeamento (EB): a EB1 será localizada no km 0, a EB2 no km 239 e a estação de válvulas(EV) no km 347.
  • Comprimento: 525 km
  • Diâmetro da tubulação: 26” até o km 314; 24” do km 314 até km 480; 26” do km 480 até km 525)
  • Vazão de bombeamento: 1826 m3/h com 68,0% sólidos em peso
  • Velocidade da polpa na tubulação: 1,6 m/s
  • Pressão na saída da EB1: 186 kgf/cm2
  • Pressão na saída da EB2: 210 kgf/cm2
  • Tipo de tubulação: API 5L série X70
  • Fonte: Anglo Ferrous Brazil

Fonte: Camargo Corrêa


Terremoto de 6,7 na Bolívia é sentido em regiões do Brasil

Terremoto de 6,7 na Bolívia é sentido em regiões do Brasil

 Um terromoto de magnitude 6,8, que atingiu a Bolívia nesta segunda-feira (2), foi sentido em diversas regiões do Brasil. Há relatos de tremores em São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Rio Grande do Sul.
Segundo monitoramento do Serviço Geológico dos EUA (USGS), o abalo teve epicentro no sul boliviano, a 13 km da região Carandayti, e a uma profundidade de 557 km. A área é próxima do norte paraguaio.
Em São Paulo, na avenida Paulista, os prédios da Petrobrás e o do Ministério Público (MP) precisaram ser evacuados. Em Brasília, três abalos também foram sentidos e diversas pessoas tiveram que deixar edifícios comerciais.
Até o momento não há notícia de pessoas feridas ou de prédios danificados pelo tremor de terra.
Fonte: Isto É DInheiro

Ações brasileiras precificam 50% de cenário eleitoral ruim, avalia Bradesco

Ações brasileiras precificam 50% de cenário eleitoral ruim, avalia Bradesco


 02/04/2018 - 


A equipe de análise do Bradesco, que se diz “cautelosamente otimista” com o cenário local, continua com uma visão positiva para a bolsa brasileira dividida em três pontos:
1 – forte recuperação nos lucros das empresas
2 – queda dos juros na parte longa da curva
3 – recuperação das empresas estatais
Ainda assim, o banco calcula que as ações brasileiras precificam atualmente 50% de chances de um cenário eleitoral ruim, com paralisação das reformas fiscais, “percentual que achamos muito elevado”.
Quando se olha para o “valuation”, o Bradesco explica que as ações estão sendo negociadas com um prêmio de risco acima da média histórica, “o que não nos parece justo, considerando as expectativas de um crescimento de lucro das empresas entre 90% e 120% nos próximos quatro anos, pressupondo-se cenário de continuidade do ajuste fiscal”.
Fonte: Money Times

Vale se tornou “previsível, sustentável e agressiva”, avaliam analistas

Vale se tornou “previsível, sustentável e agressiva”, avaliam analistas


 - 02/04/2018 - 


Vale
Para o Credit Suisse, a nova política reafirma o compromisso da Vale com a devolução de valor aos seus acionistas
A Vale (VALE3) arrancou suspiros do mercado ao anunciar, na semana passada, uma nova política de pagamento de dividendos. A mineradora irá distribuir 30% da geração de caixa (medida pelo Ebitda), descontado os investimentos do primeiro semestre, para a parcela em setembro, e do segundo semestre, para a de março. Um valor adicional ainda poderá ser decidido, eventualmente, pelo Conselho de Administração.
Para o Credit Suisse, a nova política reafirma o compromisso da Vale com a devolução de valor aos seus acionistas e coloca a empresa como uma das maiores pagadoras de dividendos no mercado global de commodities. “Reiteramos que a Vale é nossa escolha principal na cobertura da América Latina”, ressaltam os analistas Ivano Westin, Renan Criscio e Rafael Cunha. O yield projetado, dividendo pago por ação em relação ao preço do papel, de entre 5% e 6,6% entre 2018 e 2021.
O analista Marcos Assumpção do Itaú BBA avalia que a política é clara e transparente, permitindo aos investidores prever melhor o momento e a quantidade das distribuições de dividendos aos acionistas. Ele destaca, em um relatório intitulado “previsível, sustentável e agressiva”, que a base acionária da Vale poderá ser ampliada ao atrair investidores e fundos focados em dividendos.
Fonte: ADVFN