quinta-feira, 19 de abril de 2018

Futuros do minério de ferro avançam 6,50% na bolsa chinesa da Dalian

Futuros do minério de ferro avançam 6,50% na bolsa chinesa da Dalian

Compartilhar Tuitar Google+ LinkedIn Email

Investing.com – Os contratos futuros do minério de ferro fecharam a jornada desta quinta-feira na bolsa chinesa da Dalian com forte valorização de 6,50% a 475 iuanes, registrando assim ganhos de 25 iuanes por cada tonelada da commodity na sessão, para os papéis com vencimento em setembro.
Os ganhos também foram bastante expressivos para os ativos do vergalhão de açonegociados em Xangai. Os contratos de maior liquidez, vencimento em outubro, avançaram 69 iuanes indo para um total de 3.516 iuanes por tonelada do produto. Para os mais curtos, entrega em maio, a valorização foi de 55 iuanes a 3.779 iuanes por tonelada.
Os mercados acionários da China tiveram alta nesta quinta-feira, impulsionados por fortes ganhos em empresas de recursos básicos, conforme o aumento dos preços do petróleo ajudou no avanço das commodities.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 1,22%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,85%
Os preços do petróleo subiram nesta quinta-feira para o maior nível em mais de três anos uma vez que os estoques de petróleo dos Estados Unidos caíram e a Arábia Saudita, maior exportadora do mundo, pressiona por preços mais altos ao continuar segurando a oferta.
No mercado de metais, os preços do alumínio subiram 5%, para o patamar mais alto em quase sete anos nesta quinta-feira, em meio a preocupações sobre a oferta global pressionada após as sanções norte-americanas à grande produtora russa Rusal, com preocupações similares também sustentando o níquel.
Fonte: ADVFN

Reversão do cenário corporativo americano e rally das commodities

Reversão do cenário corporativo americano e rally das commodities







Ontem, o Dow teve um fechamento de queda, encerrando a sequência de altas graças ao desempenho da IBM (veja o gráfico), que registrou queda de 7,53% após apresentar lucros abaixo das expectativas do mercado, levando consigo as ações do setor de tecnologia. O S&P e o Nasdaq encerraram seus negócios com o índice bem próximo de zero, com alta de 0,08% e 0,19%, respectivamente. Como consequência da reversão do cenário para a safra de balanços, os índices futuros dos Estados Unidos sinalizam uma abertura de queda. Os índices europeus têm uma alta moderada, enquanto as bolsas asiáticas fecharam em forte alta, impulsionadas pelo setor de energia e materiais básicos devido ao rally das commodities.

Mercados globais

Em relação ao rally das commodities, movimento foi fortemente influenciado pelas sanções americanas impostas a uma empresa russa — grande produtora de alumínio. Com altas de aproximadamente 9% do níquel (16% em dois pregões), alta de quase 7% do minério de ferro e uma sólida tendência de alta nos preços do petróleo: o dia promete ser bastante positivo para as empresas exportadoras de matérias primas. Veja abaixo, o índice de commodities da bloomberg:

Brasil

O índice futuro do mercado acionário local sinaliza uma alta, e devemos ter uma influência positiva do índice de materiais básicos, como Vale e Petrobras. No entanto, há de se levar em conta a queda em Wall Street e a forte alta de ontem no mercado local, que podem limitar ganhos. Sem uma agenda relevante para indicadores econômicos e resultado corporativo, o mercado deve aguardar o IPCA de amanhã. O dólar registra alta de 0,3%, e os contratos DI são negociados em alta.
Fonte: ADVFN

Pedaços de diamante em meteorito são restos de planeta perdido



Pedaços de diamante em meteorito são restos de planeta perdido

E põe perdido nisso: foi em parte de seus destroços que se formaram os planetas atuais do Sistema Solar, há bilhões de anos 





Em outubro de 2008, um meteoro entrou rasgando na atmosfera terrestre e explodiu sobre a Núbia – nome da porção mais oriental do deserto do Saara, entre o Sudão e o Egito. Batizado de “Almahata Sitta”, o pedregulho errante de código 2008 TC3 fez chover 480 fragmentos – entre eles, diamantes – sobre a areia, que foram recolhidos rapidamente por pesquisadores da Universidade de Cartum. A coleta rendeu, ao todo, 4 kg de destroços cósmicos.
Uma década depois, uma análise dos diamantes recém-publicada na Nature revelou que eles só podem ter se formado nas condições de pressão e temperatura presentes no interior um planeta rochoso de tamanho similar ao de Mercúrio ou Marte – e não graças a um choque violento entre dois corpos no espaço aberto, por exemplo (entre outros fenômenos que têm potencial para gerar esses rígidos cristais de carbono). A questão é: que planeta?
Já se sabe há algum tempo, por meio de simulações de computador, que os primeiros milhões de anos do Sistema Solar foram marcados pela formação de vários planetas rochosos provisórios. Foi o material que os compunha que, após encontros e desencontros, acabou finalmente se estabilizando na forma das bolas telúricas que conhecemos hoje: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte, além do cinturão de asteroides que marca a fronteira com a órbita de Júpiter.
Não é difícil ligar os pontos e concluir que o meteoro 2008 TC3 pode muito bem ser uma relíquia dessa época. Um naco de um dos primeiros corpos que orbitaram o Sol, contendo diamantes que se formaram no interior desse ancião esquecido há mais de 4,5 bilhões de anos. “O que nós temos em mãos”, afirmou em comunicado o astrônomo Philippe Gillet, do Instituto Federal de Lausanne, na Suíça, “é um resquício dessa primeira geração de planetas, que já desapareceram ou foram incorporados a outros astros, maiores.”
Fonte: Super