quinta-feira, 19 de abril de 2018

BHP corta perspectiva de produção de minério de ferro em 2018


BHP corta perspectiva de produção de minério de ferro em 2018

A BHP Billiton cortou nesta quinta-feira sua projeção para a produção de minério de ferro no ano fiscal de 2018, citando problemas em seu sistema ferroviário de descarga, ao mesmo tempo em que elevou ligeiramente a perspectiva para a produção de cobre dados, considerando os bons resultados da mina de Escondida.
A mineradora cortou as projeções para a produção de minério de ferro no ano fiscal de 2018 em 2 por cento, para entre 272 milhões e 274 milhões de toneladas, ante 275 milhões a 280 milhões anteriormente. O corte ocorreu apesar de a BHP ter aumentado a produção de minério de ferro para 67 milhões de toneladas nos três meses encerrados em março, ante 62 milhões de toneladas no mesmo período do ano anterior.
No geral, o resultado da produção no terceiro trimestre da mineradora global foi equilibrado, já que a redução na produção de minério de ferro e no guidance devem ser amplamente compensadas por uma ligeira recuperação na produção de cobre, disse a corretora Shaw and Partners, em Sydney.
A BHP estreitou seu guidance de cobre para o ano inteiro para 1,70 milhão a 1,785 milhão de toneladas, ante uma faixa anterior de 1,655 milhão a 1,790 milhão de toneladas, em meio a uma alta de 64 por cento na produção da maior mina de cobre do mundo, a Escondida. Devido a um boom nos preços das commodities, a BHP também está observando uma elevação significativa nos lucros, observou a corretora.
Fonte: Terra

Minério de ferro, Minério de ferro dispara quase 7% na China


Minério de ferro, Minério de ferro dispara quase 7% na China

Os contratos futuros de minério de ferro na China subiram quase 7 por cento nesta quinta-feira, atingindo o seu mais alto nível em quase um mês, em meio a expectativas relacionadas a um movimento de Pequim para reduzir o volume de dinheiro que a maioria dos bancos comerciais e estrangeiros deve manter como reservas para pagar financiamentos.
Isso poderia ajudar a impulsionar a demanda por aço. Mas alguns operadores também dizem que a atividade comercial especulativa pode estar por trás do aumento dos preços, com a oferta da matéria-prima do aço permanecendo elevada.
Junto com o minério de ferro, outras commodities negociadas na China também tiveram alta, incluindo borracha, níquel, alumínio e zinco. O minério de ferro mais negociado na bolsa de Dalian fechou em alta de 6,5 por cento, a 475 iuanes (76 dólares) a tonelada, atingindo durante a sessão máxima de 476 iuanes, mais alto valor desde 23 de março. O anúncio do Banco Central da China sobre o corte na taxa do compulsório de bancos foi feito na terça-feira.
O vergalhão de aço na bolsa Xangai subiu 2 por cento, a 3.516 iuanes por tonelada.
Os estoques de minério de ferro nos principais portos da China ficaram em 160,1 milhões de toneladas em 13 de abril, não muito abaixo de um recorde 161,68 milhões de toneladas registrado ao final de março, segundo dados da consultoria SteelHome mostrou.
O minério de ferro para entrega no porto de Qingdao, na China .IO62-CNO = MB>, subiu quase 4 por cento, para 68,45 dólares por tonelada
Fonte: Reuters

Japão encontrou acervo de minerais que pode suprir o mundo por muito tempo


Japão encontrou acervo de minerais que pode suprir o mundo por muito tempo

Dezesseis milhões de toneladas de metais valiosos foram encontrados em um depósito na Ilha de Minamitorishima, localizada no Oceano Pacífico e pertencente ao território japonês. A descoberta, realizada por pesquisadores de universidades e centros de pesquisa de Tóquio, está documentada em estudo publicado no periódico científico Nature. Segundo os autores do estudo, a quantidade de matéria encontrada no depósito é o suficiente para fornecer esses metais para todo o mundo por muito tempo.

Os materiais encontrados pertencem à classificação de minerais de terras raras, matéria-prima essencial para a fabricação de baterias de smartphones e de veículos movidos à eletricidade. O título “terras-raras” é uma referência à sua composição, que pode conter um ou mais dos 17 metais de terras raras, localizados na penúltima linha da tabela periódica, ao lado esquerdo.
Esses elementos são abundantes na crosta terrestre, porém, na maior parte das vezes, estão dispersos, e não agrupados, o que torna difícil a extração. Atualmente, há poucas áreas viáveis economicamente onde possam ser minerados – ação que, na maior parte das vezes, custa caro.
A China é um dos países que mais detém esses minerais e que abastece o restante do mundo – inclusive para o Japão, seu vizinho, e um dos maiores produtores de eletrônicos do globo. É por isso que esses minerais encontrados na Ilha de Minamitorishima podem alterar as atuais relações econômicas globais.
De acordo com os autores do estudo, há minerais suficiente para atender a demanda global. Por exemplo, há ítrio para cerca de 780 anos, disprósio para 730 anos, európio para 620 anos e térbio para 420 anos.
“Essa é uma mudança de panorama para o Japão”, afirmou porta-voz de companhia de pesquisa de mercado ao jornal The Wall Street Journal. “A corrida para desenvolver os recursos necessários para minerar já estão acontecendo.”
O Japão iniciou uma busca por seus próprios depósitos de minerais de terras raras depois que o país e a China travaram uma disputa por ilhas em que ambas as nações reivindicavam como suas, em 2014.
Talvez essa descoberta seja o primeiro passo para a autossuficiência japonesa. Por enquanto, os pesquisadores do país estão estudando as melhores alternativas para extrair esses minerais encontrados, já que essa ação tem um custo elevado.
Minerais de terras raras
Eles são formados a partir da atividade de vulcões e acredita-se que também tenham surgido a partir de explosões de supernova antes de a Terra ser originada.
Após o Big Bang, quando a Terra foi formada, os minerais foram incorporados às mais profundas porções do manto terrestre, uma camada de rocha que fica abaixo da crosta.
Devido aos movimentos tectônicos, partes do manto (e, portanto, dos minerais de terra rara) emergiram até a superfície.

Cristal transforma calor, luz e pressão em energia — tudo ao mesmo tempo


Cristal transforma calor, luz e pressão em energia — tudo ao mesmo tempo

Cientistas da Universidade de Oulu, na Finlândia, encontraram um novo tipo de cristal capaz de transformar calor, luz e diferenças de pressão em energia pura, tudo ao mesmo tempo. O material, chamado de KBNNO, pode representar um modo alternativo de carregar aparelhos elétricos, sem depender unicamente de uma fonte energética.
O cristal faz parte da família Peroskvita. Os minérios desse tipo são especialmente raros e geralmente são capazes de produzir energia utilizando apenas uma ou duas fontes específicas. Alguns conseguem fazer isso a partir de raios solares, outros de temperatura e alguns de movimento, porém ficam restritos ás suas especialidades.
Antes da pesquisa, publicada no periódico Applied Physics Letter, o KBNNO era estudado simplesmente como peroskvita fotovoltáico — termo dado aos materias conversores de luz solar. Os finlandeses resolveram fazer algo inédito: testaram as reações do material aos três modos de produção de energia ao mesmo tempo.
A transformação em energia no novo cristal ocorre quando suas moléculas polares são estimuladas por algum fator físico e acabam se desalinhando. Com isso, uma corrente elétrica se forma. Apesar da variedade de formas, os cientistas concluíram que a produção feita pelo KBNNO não é tão eficaz quanto a dos Peroskvitas especializados.
Eles pretendem, porém, avançar nos estudos e estão otimistas com a possibilidade de alterar a composição do material com o objetivo de melhorar a potência de transformação para cada fonte. Os pesquisadores acreditam que se encontrarem a forma de material ideal, poderão produzir um protótipo de equipamento para coletar eletricidade do cristal. A expectativa é tê-lo pronto ano que vem para que a comercialização comece logo em seguida.
O invento pode significar novas formas de adquirir energia sustentável, além de diminuir consideravelmente a quantidade de vezes necessárias para carregar os aparelhos.
Fonte: IFLScience


Berilo vermelho

Berilo vermelho

pedras preciosas raras 1
Berilo vermelho, também conhecido como “bixbite”, “esmeralda vermelha” ou “esmeralda escarlate”, foi descrito pela primeira vez em 1904, e enquanto está intimamente relacionado em um nível químico com as pedras esmeralda e aquamarine (ou água-marinha), é consideravelmente mais raro do que ambas.
A distribuição conhecida do mineral é limitada a partes de Utah e Novo México, nos EUA, e ele tem-se revelado extremamente difícil de minerar de forma economicamente viável. Como resultado, algumas estimativas dizem que rubis de qualidade similar (isso porque rubis também são uma joia rara) são cerca de 8.000 vezes mais abundantes que quaisquer amostras de berilo vermelho. Consequentemente, os preços dessa gema chegam a atingir até US$ 10 mil (cerca de R$ 30 mil, no câmbio atual) por quilate de pedra cortada.
Fonte: CPRM