sexta-feira, 20 de abril de 2018

Dólar se valoriza em dia de foco no petróleo; IPCA-15 e resultados no Brasil

Dólar se valoriza em dia de foco no petróleo; IPCA-15 e resultados no Brasil







Os índices futuros dos Estados Unidos estão em queda, no mesmo tom dos índices acionários da Ásia, onde o fechamento foi de queda devido ao peso que os ativos relacionados a tecnologia exerceram nos negócios.

Mercados globais

Na ausência de indicadores econômicos, Wall Street aguarda o resultado de empresas como General Eletric e Honeywell. A alta do dólar segue em destaque no exterior, bem como os preços do petróleo.
Os membros da OPEP continuam a sinalizar o desejo de preços acima de US$ 70 o barril, reduzindo a oferta global ao passo que a demanda cresceu (e deve continuar a crescer) em ritmo sólido. O que a OPEP não esperava, é que Trump iria se pronunciar contra a alta artificial dos preços do petróleo, como o fez nesta manhã.
Considerando que a alta do petróleo aumenta a despesa com gasolina, altos preços do petróleo podem reduzir as despesas discricionárias, limitando a alta do PIB americano. O movimento da OPEP deve chamar a atenção de Trump, que tem atacado tudo que vai contra o seu plano de crescimento econômico, como Amazon e China. O WTI tem queda de 0,8%.
Quanto ao discurso dos quatro dirigentes do Federal Reserve (Fed):
  • Mester, que faz parte do conjunto de membros votantes neste ano, comentou que não espera que a inflação suba nitidamente, e que a continuidade do aumento gradual dos juros é mais apropriada para o cenário deste ano e do ano que vem.
  • Brainard notou que a atividade econômica melhorou, mas não pode haver uma complacência. Além disso, disse que não é momento para afrouxar regras sobre capital e liquidez dos bancos, argumentando que há sinais de desequilíbrios financeiros.
  • Rosengreen disse que o alta nível da relação Dívida/PIB dos Estados Unidos limita a capacidade das autoridades em ofuscar os choques econômicos e financeiros.
  • Finalmente, Dudley disse que os dirigentes estão de olho nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e os demais países, que podem ter uma consequência boa ou menos favorável.

Brasil

O foco do dia é o IPCA-15 (veja no gráfico abaixo), que apresentou uma fraca inflação, aumentando a probabilidade de que ocorra um corte de 0,25 (p.p) na próxima reunião de política monetária do COPOM, que já havia sinalizado anteriormente uma redução da taxa básica.
O IPCA registrou alta de 0,21% em abril, acumulando alta de 2,80% em doze meses (abaixo da estimativa de 2,84%). No mercado local, a bolsa tem queda, enquanto o dólar tem alta junto aos juros mais longos.
Dentro dos resultados corporativos desta sexta-feira (20), tivemos a Engie Brasil (EGIE3) e Usiminas (USIM5). A primeira, teve um lucro líquido de R$ 489,3 milhões no primeiro trimestre de 2018, variação de 8,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
O lucro veio dentro das expectativas. Já a Usiminas apresentou um lucro líquido de R$ 157 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 44,9 milhões no trimestre anterior; o consenso dos analistas era de um lucro de R$ 190,7 milhões.
Fonte: Jornal ADVFN

Equinox Gold fecha 2017 com duas aquisições



Leilão de área no porto de Santana, no AP, pretende movimentar R$ 60 milhões

Leilão de área no porto de Santana, no AP, pretende movimentar R$ 60 milhões

O Ministério dos Transportes confirmou para maio o lançamento do edital que vai nortear o leilão de uma área de 22 mil metros quadrados do porto de Santana. A cessão para a iniciativa privada pode durar até 25 anos e o investimento inicial previsto é de R$ 60,1 milhões. O porto, que fica às margens do rio Amazonas, é gerido pela prefeitura da cidade através da Companhia Docas de Santana (CDSA). Mesmo com o leilão, previsto para agosto, a concessão da administração do porto amapaense continua com o poder público.
A data exata da divulgação do edital não foi informada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), mas o Ministério informou através de nota que a área cedida será destinada à movimentação de carga geral, como cavacos de madeira, resíduos vegetais e grãos. A Antaq detalhou à Rede Amazônica que, no ano passado, o porto de Santana movimentou mais de 1,5 milhão de toneladas de cargas diversas, sendo mais de 800 mil de produtos derivados de madeira. O espaço colocado em leilão é parte do utilizado pela empresa Amapá Florestal e Celulose (Amcel), que deverá participar da nova disputa.
“Foi dada longa divulgação do leilão no ano passado, inclusive com a Antaq realizando uma audiência pública em Macapá. Estamos aguardando para que esse ano esse processo seja finalizado”, detalhou Paulo Roberto Couto, presidente da Companhia Docas de Santana.
A empresa vencedora será aquela que der o maior lance, e os investimentos iniciais são para melhorias na área cedida, como substituição de esteiras e shiploaders.
Para o Ministério dos Transportes, o arrendamento do porto vai beneficiar o desenvolvimento econômico do estado e resultar no aumento da movimentação de cargas e da geração de empregos.
Com a nova lei dos portos, sancionada em 2013 pelo Governo Federal, os terminais de uso privados não serão usados exclusivamente para exportar e importar mercadorias da empresa vencedora da concessão. Ela poderá compartilhar o uso do local com outros empreendimentos que buscam utilizar o terminal.
O porto de Santana foi construído na década de 1950, pela Indústria de Comércio de Minérios (Icomi), para o embarque de manganês. Atualmente, além de escoar minérios, grãos e cavaco, o porto também é local de embarque e desembarque de contêineres.
Fonte: G1


EUA querem depender menos de importações


EUA querem depender menos de importações

Como a cadeia de abastecimento dos EUA se torna cada vez mais dependente da importação de matérias-primas vitais – como cobre, prata, zinco e lítio – 57% dos eleitores acreditam que os regulamentos e as leis dos Estados Unidos devem ser reformados para incentivar a mineração mais doméstica, de acordo com uma pesquisa realizada pela Morning Consult para a National Mining Association (NMA).
“O Made in America também deve ser feito a partir de recursos americanos”, disse Hal Quinn, presidente e CEO da NMA. “No momento em que os EUA buscam fortalecer nossa indústria manufatureira doméstica, deixar a estabilidade de nossa cadeia de suprimentos sujeita aos caprichos de fontes estrangeiras é perigosamente míope. É por isso que a maioria dos americanos apóia a reforma legal e regulatória para incentivar a mineração doméstica”.
Muitos componentes das tecnologias avançadas atuais, como telefones inteligentes e veículos elétricos, requerem minerais como cobre, prata, ouro e zinco. Quase todos os setores, incluindo energia, construção, transporte e fabricação de equipamentos, exigem aço – um material dependente de minério de ferro, níquel e molibdênio para sua produção. E a flexibilidade do cobre, a conformidade, a condutividade térmica e elétrica e a resistência à corrosão fazem dele um metal industrial ideal.
Regulamentações federais e estaduais em duplicidade e a falta de coordenação entre as agências, no entanto, desencorajam a mineração doméstica, segundo a NMA. O resultado é um processo de permissão que pode levar de sete a dez anos, o que aumenta a dependência de minerais importados que são vitais para a cadeia de suprimentos dos EUA. De acordo com o US Geological Survey, os EUA são agora dependentes de importação de 50 metais e minerais – 100% dependente de importação para 20 deles. Menos da metade dos minerais que os fabricantes norte-americanos precisam são produzidos internamente, apesar da abundância de recursos minerais do país.
A pesquisa descobriu que 57% apoiam a reforma legal e regulatória para apoiar a mineração doméstica, 26% não sabem ou não têm opinião, e apenas 18% se opõem à reforma. A pesquisa foi conduzida de 5 a 7 de abril de 2018, entre 2.201 adultos em todo o país, com uma margem de erro de +/- 2%.
Fonte: Brasil Mineral

Cobre opera de lado, após subir ontem, e alumínio se destaca com foco na Rússia


Cobre opera de lado, após subir ontem, e alumínio se destaca com foco na Rússia

O cobre opera de lado nesta quinta-feira, sem fôlego após os contratos subirem mais de 2% ontem em Nova York e Londres. O alumínio, por sua vez, tem mais força, apoiado pelas sanções impostas a uma empresa da Rússia importante para o mercado desse metal. Às 8h05 (de Brasília), o cobre para três meses subia 0,16%, a US$ 7.048 a tonelada, na London Metal Exchange (LME). Às 8h24, o cobre para maio recuava 0,38%, a US$ 3,1465 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Já o alumínio avançava 2,88%, a US$ 2.622 a tonelada na LME, após as sanções dos Estados Unidos contra a Rusal, segunda maior produtora desse metal no mundo. O metal avançou 26% ao longo do último mês. O níquel tinha alta de 3,8%, a US$15.915 a tonelada, nas máximas desde 2014 por causa dos temores de que possam ser impostas mais sanções contra produtores de metal da Rússia.
Os estoques de alumínio da LME recuaram mais 4,5% na quarta-feira, após deixarem de aceitar o metal da Rusal. Desde 23 de fevereiro, os estoques recuaram 16%, segundo Dee Perera, da Marex Spectron. Alguns analistas mostram-se céticos sobre a possibilidade de que mercados da China absorvam o alumínio da Rusal. Isso poderia pressionar os preços na Bolsa de Xangai, em comparação com os de Londres. Segundo os analistas, os preços teriam de subir o suficiente em Londres para tornar a exportação da China suficientemente rentável para operadores aceitarem o metal da empresa russa.
Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco caía 0,2%, a US$ 3.256,50 a tonelada, o estanho tinha alta de 0,75%, a US$ 21.600 a tonelada, e o chumbo tinha baixa de 0,59%, a US$ 2.534 a tonelada.
Fonte: Dow Jones Newswires