sábado, 21 de abril de 2018

Mineradores americanos contra o galo silvestre

Mineradores americanos contra o galo silvestre



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A mineração e a pesquisa mineral estão sendo proibidas em vastas áreas na Carolina, Oregon, Idaho, Nevada, Montana e Wyoming.

O motivo? A proteção do galo silvestre.

O motivo parece nobre mas é contestado pelos mineradores que alegam que a ave não está em extinção e a exclusão de mais de 41.000 km2 de área com uma geologia de elevado potencial econômico penaliza não só as empresas mas, também, o próprio país.

Eles dizem que estas áreas sempre estiveram abertas à pesquisa e que esta não agride ao galo silvestre. Alegam, também, que a administração Obama tenta ganhar pontos com os conservacionistas à custa de leis ambientais casuísticas, protegendo o galo enquanto eles pagam o pato.

Indignados com as restrições a Associação de Exploração e Mineração dos Estados Unidos entrou com uma ação em Washington que objetiva a flexibilização das leis atuais. 

Fonte: Geologo.com


Meteorito tem diamantes de "planeta perdido"

Meteorito tem diamantes de "planeta perdido"



Meteorito tem diamantes de
Micrografias dos nanodiamantes encontrados no interior do meteorito 2008 TC3.[Imagem: Farhang Nabiei et al - 10.1038/s41467-018-03808-6]
Diamantes do espaço

Pesquisadores suíços acreditam ter encontrado o primeiro indício para validar a mais antiga teoria sobre a formação da Lua.

Ao estudar um meteorito que caiu no Sudão em 2008, Farhang Nabiei e seus colegas encontraram minúsculos diamantes que só podem ter sido formados nas enormes pressões encontradas nos núcleos dos planetas - o impacto do meteorito não seria capaz de gerar os microdiamantes encontrados.

Isso indica que o meteorito pode ser remanescente de um antigo planeta que foi destruído por colisões nas primeiras eras do Sistema Solar.

O meteorito contém minúsculos diamantes - cerca de 100 micrômetros cada um - encapsulados dentro de minerais ricos em elementos como o cromo e o fósforo. Os cálculos indicam que o asteroide 2008 TC3 tinha cerca de quatro metros de diâmetro, explodindo quando entrou na atmosfera terrestre. Cerca de cinquenta fragmentos, entre um e 10 centímetros, chegaram ao solo do deserto do Sudão, perfazendo cerca de 4,5 kg.

Planeta perdido

Os astrofísicos chamam de Teia (ou Theia) o protoplaneta que teria se chocado com a nascente Terra para formar a Lua, mas existem várias hipóteses que falam de uma população muito maior de planetas no início do Sistema Solar, cujos choques poderiam ajudar a explicar as posições dos planetas atuais, com os gigantes gasosos muito distantes do Sol.

Pelas pressões necessárias para formar os diamantes encontrados no meteorito - mais de 20 gigapascals -, a equipe calcula que esse planeta destruído deveria ter a massa de Mercúrio ou mesmo de Marte.

O meteorito pertence a uma classe conhecida como ureilitos, bastante raros, sendo responsáveis por menos de 1% de todos os meteoritos que chegam à superfície da Terra. Embora se baseiem na análise de apenas uma amostra, a equipe do Instituto Politécnico Federal de Lausanne já defende a generalização de que todos os meteoritos ureilitos sejam oriundos do núcleo do mesmo protoplaneta.

"Este estudo fornece evidências convincentes de que o corpo originário da ureilita era um desses grandes planetas 'perdidos' antes de ser destruído por colisões há 4,5 bilhões de anos," escreveram eles.
Fonte:  Inovação Tecnológica

Asa bioinspirada abre, trava e fecha sem usar energia

Asa bioinspirada abre, trava e fecha sem usar energia


Asa bioinspirada abre, trava e fecha sem uso de energia
Asa da tesourinha (Dermaptera), com sua incrível capacidade de dobra. [Imagem: Jakob Faber/ETH Zurich]
Asa biomimética

Todos conhecem o origami como a arte japonesa das dobraduras em papel, mas existem exemplos de origami também no mundo natural. A asa de uma tesourinha, por exemplo, é uma ilustração perfeita: seu elaborado desenho é muito mais engenhoso do que qualquer estrutura feita pelo homem.

Quando aberta, a asa da tesourinha torna-se 10 vezes maior do que quando fechada - uma das mais altas taxas de dobraduras no reino animal. A grande área da asa permite que o inseto voe, enquanto sua forma compacta, quando as asas se retraem, permite que a criatura se infiltre pelo subsolo sem danificar as asas.

O design da asa desse inseto tem outro recurso exclusivo: Em seu estado aberto, a asa "trava", permanecendo rígida sem necessidade de força muscular para garantir estabilidade. Igualmente, com apenas um "clique", a asa se dobra completamente, novamente sem atuação muscular.

Agora, a equipe do professor André Studart, um brasileiro que atualmente trabalha no Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, na Suíça, conseguiu criar uma estrutura artificial que funciona sob o mesmo princípio - o pesquisador é natural de Brasília e se formou em Ciência e Engenharia de Materiais pela Universidade Federal de São Carlos, no interior de São Paulo.

André afirma que o modelo artificial biomimético poderá ter diversos usos, dos robôs e drones, à eletrônica de vestir e até na exploração espacial.

Mola de dupla função

A análise da asa da tesourinha mostrou que, se a asa operasse no princípio clássico do origami - usando dobras rígidas e retas com uma soma angular de 360 graus em suas interseções - o inseto só seria capaz de dobrar sua asa até um terço de seu tamanho. O fator crucial no projeto da asa do inseto são suas dobras elásticas, que podem funcionar de forma dupla, como uma mola extensora ou rotacional.

As juntas das asas artificiais foram feitas de camadas de um biopolímero elástico especial, a resilina, cuja disposição e espessura determinam o tipo de mola. Em alguns casos, as funções de extensão e rotação são combinadas na mesma junta.

As funções de mola nas dobras de conexão foram programadas no material para permitir que ele faça movimentos de extensão ou rotacional, imitando o modelo biológico.

Asa bioinspirada abre, trava e fecha sem uso de energia
Este é um dos modelos biomiméticos construídos pela equipe. [Imagem: Jakob Faber/ETH Zurich]

Eletrônica de vestir e velas solares

Os protótipos mostraram que essas estruturas de origami bioinspiradas, com travamento automático, economizam espaço, peso e energia, já que não requerem atuadores ou estabilizadores adicionais.

Uma aplicação potencial seria na eletrônica dobrável, das peles eletrônicas aos aparelhos de vestir. As viagens espaciais também têm a ganhar com esse projeto: Velas solares para satélites ou sondas espaciais poderiam ser transportadas dentro de um espaço muito pequeno e, em seguida, desfraldadas até seu tamanho total já no espaço.
Fonte: Site Inovação Tecnológica 

Autoriza Arpad Szuecs a comprar pedras preciosas.

Autoriza Arpad Szuecs a comprar pedras preciosas.

Brasão

Senado Federal

Secretaria-Geral da Mesa

Secretaria de Informação Legislativa

decreto nº 37.352, de 17 de maio de 1955.
Autoriza Arpad Szuecs a comprar pedras preciosas.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o art. 87, número I, da Constituição, e tendo em vista o Decreto-lei nº 466, de 4 de junho de 1938,
Decreta:
Artigo único. Fica autorizado Arpad Szuecs, de nacionalidade Húngara e residente em Belo Horizonte, Capital do Estado de Minas Gerais, a comprar pedras preciosas nos têrmos do Decreto-lei nº 466, de 4 de junho de 1938, constituindo título desta autorização uma via autêntica do presente decreto.
Rio de Janeiro, em 17 de maio de 1955; 134º da Independência e 67º da República.
João Café Filho
J.M. Whitaker

Diamante amarelo de 110 quilates é exibido em Londres

Diamante amarelo de 110 quilates é exibido em Londres


Atriz britânica Jerry Hall apresenta à imprensa peça que ficará exposta a partir de sexta-feira




Um raro diamante de 110 quilates foi apresentado ao público nesta quinta-feira no Museu de História Natural de Londres, na Grã-Bretanha.
Editora Globo
Atriz Jerry Hall exibe o diamante de 110 quilates
A peça, de valor não divulgado, foi exibida à imprensa pela atriz britânica Jerry Hall. O diamante foi emprestado ao museu por uma empresa privada e fica em exposição a partir desta sexta-feira. O diamante de 110 quilates é amarelado e em forma de pêra, o que confere o grau de raridade à peça.
A maioria dos diamantes é pequena e incolor. A cor nos diamantes é causada pela presença de outras substâncias ou defeitos estruturais.
Pequenas quantidades de boro criam uma pedra azul, enquanto que a exposição à radiação cria uma pedra em tons esverdeados. Os diamantes rosa são criados por defeitos estruturais, enquanto os diamantes amarelos são o resultado de traços de nitrogênio no carbono.
Fonte: Geologo.com