quarta-feira, 25 de abril de 2018

A próxima crise da sustentabilidade: nós estamos usando tanta areia que ela pode realmente acabar


A próxima crise da sustentabilidade: nós estamos usando tanta areia que ela pode realmente acabar

A areia é o recurso natural mais consumido no mundo depois da água e do ar. Cidades modernas são construídas a partir dela. Somente na indústria da construção, estima-se que 25 bilhões de toneladas de areia e cascalho sejam utilizados a cada ano. Isso pode soar muito, mas não é um número surpreendente quando você considerar como quase tudo o que está ao seu redor provavelmente tem o material em sua constituição.
Mas está se esgotando.
Este é um fato assustador para se pensar quando você percebe que a areia é necessária para fazer tanto concreto como asfalto, para não mencionar todos os vidros do planeta. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente descobriu que de 2011 a 2013, somente a China usou-se mais cimento do que os Estados Unidos usaram em todo o século 20 e em 2012, o mundo usou concreto suficiente para construir uma parede ao redor da Linha do Equador com 27 metros de altura e 27 metros de espessura.
Muitos de nós têm o equívoco comum de que a areia é um recurso infinito, mas a dura realidade é que não é. No ritmo em que o estamos usando, países como o Vietnã poderiam esgotar-se até 2020, como estimado pelo Ministério da Construção do país. Um tipo específico de areia é necessário para uso na construção e, infelizmente, a abundância de areia dos desertos do mundo é de muito pouco uso para nós, pois os grãos são lisos e finos demais para se unirem. A areia utilizável que precisamos pode levar anos para se formar e com nosso consumo atual, isso não é sustentável.
Esta questão só foi levantada nos últimos dez anos. Na Semana Holandesa de Design do ano passado, o Atelier NL realizou um simpósio em que discutiram o assunto e chamaram a atenção da mídia: “À medida que a urbanização do nosso mundo moderno se expande, cresce a necessidade desse recurso singelo”, disseram Nadine Sterk e Lonny van Ryswyck, do Atelier NL. “No entanto, a areia está sendo escavada a uma velocidade maior do que a que pode se renovar. Ela está desaparecendo das linhas costeiras, rios e fundos marinhos, causando efeitos desastrosos para o sistema ambiental e humano”.
Como a demanda por areia continua inabalável, também aumentam os problemas mundiais associados a ela. A indústria multibilionária está causando o esgotamento das fontes em terra e os garimpeiros estão se voltando para suprimentos menos favoráveis. Dezenas de ilhas já desapareceram na Indonésia, de acordo com um artigo do WIRED de 2015, e os danos aos ecossistemas foram tão grandes que países como Vietnã, Malásia e Indonésia colocaram restrições ou proibições às exportações de areia.
No entanto, as restrições às exportações de areia estão apenas adicionando gasolina ao fogo; A mineração ilegal de areia atraiu grupos criminosos para vender o material no mercado negro e inúmeras vidas foram perdidas indiretamente. Além das preocupações da “máfia de areia”, estão as preocupações de que restrições mais rígidas às exportações de areia farão com que o preço da areia aumente. Naturalmente, esse não é um fenômeno novo – temos visto esse padrão repetido com outros materiais não renováveis.
Se quisermos evitar mais danos aos ecossistemas e à vida das pessoas, precisamos reavaliar a quantidade de areia que estamos usando e de onde ela vem. No século 21, é quase impossível olhar para além de um mundo em que nossos recursos de areia anteriores estão esgotados, por isso várias empresas e startups começaram a buscar alternativas, usando a “areia selvagem” que normalmente seria considerada inutilizável. Atelier NL, que apresentou seu projeto Para Ver um Mundo em um Grão de Areia (To See a World in a Grain of Sand) na Semana do Design holandesa do ano passado, convidou as pessoas a enviarem amostras de areia de todo o mundo para estudar as variedades em suas composições quando derretidas em vidro, com o objetivo final de desestimular as importações de longa distância. Os resultados são simplesmente lindos, com cores e texturas exclusivas de sua localização.
Um grupo de quatro estudantes do Imperial College London também tem aproveitado a abundância de “areia selvagem” que é frequentemente ignorada. A startup desenvolveu um material compósito, batizado de “Finite”, feito de areia desértica que compartilha a mesma resistência de tijolos de habitação e concreto residencial. No entanto, em comparação com o concreto, o material tem menos da metade da pegada de carbono devido ao processo simples usando ligantes orgânicos, com a vantagem adicional de ser reutilizável – oferecendo uma escolha de material ecologicamente correta para projetos de infraestrutura de curto prazo.
Embora ambas as alternativas estejam nos estágios iniciais de desenvolvimento, elas procuram encontrar uma solução para esse problema do século XXI. Assim como os outros recursos não renováveis da Terra, precisamos mudar nossa perspectiva sobre a areia. Então, da próxima vez que você decidir usá-lo na construção, reserve um momento para pensar em todas as implicações, não apenas no planeta, mas na vida das pessoas.
Fonte: Archdaily

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Magliano recomenda Hering, Klabin e Petrobras para esta semana

Magliano recomenda Hering, Klabin e Petrobras para esta semana







Em relatório divulgado nesta segunda-feira (23), a Magliano informou as suas recomendações de ativos para esta semana. Confira:
Segundo a Magliano, o seu portfólio para a semana é composto pelos ativos do Bradesco (BBDC3), Hering (HGTX3), Klabin (KLBN11), Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3).
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De acordo com os analistas, a combinação do bom desempenho das webstores da Hering, apoiada com a recuperação de vendas e redução nos níveis de estoques, contribuíram para desenvolvimento da companhia em 2017. Além disso, a corretora mantém perspectivas positivas para 2018, conforme a melhora apresentada no setor do varejo.
No caso da Klabin, a Magliano aponta que há boas perspectivas no mercado de papel e celulose diante da demanda no mercado interno e externo, fazendo com a companhia siga reduzindo o seu endividamento ao longo do ano, e que apresente um bom resultado no 1T18.
Na sequencia está os papéis da Petrobras. Neste ativo, a corretora afirma que apesar da estatal permanecer demostrando incertezas nos seus resultados, ela entende que os ganhos de margens operacionais se mostram com perspectivas favoráveis para o ano. Além do mais, a Magliano aponta que o reforço de caixa proveniente dos desinvestimentos e uma possível receita proveniente do pagamento da Cessão Onerosa, deve contribuir para a redução do endividamento e distribuição de proventos aos acionistas da petroleira nos próximos meses.
Fonte: Jornal ADVFN

Usiminas: Começando o ano com bons resultados

Usiminas: Começando o ano com bons resultados  







“A retomada da demanda por aço seguiu como o principal propulsor dos números da Usiminas neste início ano…”
Em relatório enviado ao mercado, a equipe da Coinvalores divulgou a sua análise sobre os resultados apresentados pela Usiminas (BOV:USIM5) neste primeiro trimestre de 2018.
No relatório assinado pela analista Sabrina Cassiano, a corretora ressalta que a retomada da demanda pelo aço seguiu como o principal propulsor dos números apresentados pela Usiminas neste início de ano. No mercado doméstico, que corresponde por cerca de 85% do volume vendido no segmento de siderurgia, as vendas avançaram quase 10% quando comparado ao mesmo período de 2017. No exterior, a alta foi ainda mais expressiva, com variação de mais de 60% no mesmo período.
Nesse sentido, a corretora destaca que “as exportações da companhia tem como principal destino a Argentina e Alemanha, e a exposição ao mercado norte-americano é irrelevante, o que, ao menos, minimiza as preocupações atreladas à imposição de tarifas de importação por lá.”
No segmento de mineração, as vendas mais que dobraram quando comparado ao mesmo período do ano anterior, o principal motivo, destacado pela Coinvalores, foi a alta nos preços da commodity e na cotação do dólar.
Com isso, a corretora segue com percepção positiva para a Usiminas, uma vez que a empresa irá se beneficiar positivamente da recuperação no consumo e dos melhores preços do aço em âmbito global no curto prazo. Tendo em vista a atual precificação de seus ativos, por ora, a Coinvalores segue recomendando apenas manutenção do ativo em carteiras diversificadas. O preço-alvo do papel foi mantido em revisão.
Fonte: ADVFN

Primeira mina de zinco de Rondônia é descoberta por mineradora


Primeira mina de zinco de Rondônia é descoberta por mineradora

Mina de zinco da Mineração Santa Elina (MSE), com minério de alta qualidade, começa a ser implantada em Nova Brasilândia D’Oeste-RO
A importante descoberta de minério de zinco com chumbo associado feita pela Mineração Santa Elina (MSE) em Rondônia, fruto de dez anos de investimento em pesquisa geológica, talvez seja hoje uma das mais importantes descobertas minerais do Brasil nos últimos anos. A jazida denominada ´DM1`, localizada em Nova Brasilândia D’Oeste, passa por período de Lavra Experimental e está sendo preparada para o início do processo de extração e beneficiamento, com perspectivas de geração de novos empregos, renda e consequente melhoria nas condições de vida das pessoas e do comércio local.
A Lavra Experimental compreende extração de uma pequena parte da jazida mineral, sendo implementada em agosto de 2017 com o respaldo de Guias de Utilização emitidas pelo Departamento Nacional da Produção Mineral (hoje ANM) e a Licença de Operação emitida pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam). O minério bruto explorado nesta etapa experimental foi enviado em parte para testes em uma planta de concentração em Minas Gerais, e outra parte menor para sentir a receptividade do mercado chinês, comercializações que já proporcionaram arrecadações de impostos municipais e estaduais, além do início da geração de empregos diretos e indiretos.
O projeto prevê a contratação de 120 funcionários até o fim da implantação da usina de beneficiamento (período de obras), com projeção de que possa aumentar para 160 quando a usina estiver em pleno funcionamento, a partir do fim de 2019, privilegiando a contratação de mão de obra local. Soma-se a isso as novas oportunidades de emprego que deverão ser criadas através das empresas prestadoras de serviços que serão contratadas para a abertura e desenvolvimento da mina.
A mina de zinco de Nova Brasilândia é implantada dentro dos mais modernos padrões de segurança de trabalho e ambiental, tendo sido contratado para implantar e comandar o projeto um dos mais experientes técnicos brasileiros nesse setor, com um currículo que envolve trabalhos semelhantes no Brasil e em vários outros países.
Todas as etapas exigidas pelo Código de Mineração Brasileiro para a implantação de uma mina estão sendo cumpridas rigorosamente, com o acompanhamento e fiscalização dos órgãos estaduais e federais competentes, tais como a ANM e a Sedam, por exemplo. Também há a ocorrência frequente de apresentação de relatórios de etapa e de monitoramento realizada pela empresa titular do empreendimento, indo ao encontro e atendendo condicionantes para a continuidade dos trabalhos somente após a aprovação das ações anteriores.
Já foram lavrados cerca de 86.000t de minério a céu aberto nessa fase experimental da operação, que, ao término da comercialização, gerarão cerca de R$ 6 milhões pagos ao estado como Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS). Sem contar com os impostos referentes à Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), repartidos entre o governo federal, estado e município, além dos impostos municipais (ISS) e os royalties de lei endereçados aos superficiários. Tudo isso, com o acompanhamento da Secretaria Estadual de Finanças (Sefin) e dos departamentos de fiscalização e de finanças da prefeitura de Nova Brasilândia D’Oeste.
Ressalta-se que a Mineração Santa Elina atua em conformidade com todas as exigências da Sedam, a qual fiscaliza o empreendimento através de análises técnicas dos estudos protocolados junto ao órgão, bem como realizações de vistorias de campo. Para a próxima fase em que a empresa pretende executar além da Lavra, o processo de beneficiamento mineral, a Santa Elina já apresentou o relatório de Estudo de Impacto Ambiental (EIA), com objetivo de obter as licenças pertinentes para continuidade do projeto.
Rondônia passa a ter, então, a sua primeira mina de zinco, que já começou a gerar empregos, renda e dividendos para o estado e município. E pelos indicativos da MSE, que descobriu e passará a operar a mina, tudo indica que novos depósitos minerais semelhantes poderão entrar em operação a médio prazo, na mesma região.
Fonte: Portal Rondônia

Aquamarine Dom Pedro

Aquamarine Dom Pedro

Fonte da imagem: Reprodução/Oddee
O maior pedaço de pedra aquamarine (ou água-marinha) encontrado no mundo foi aqui no Brasil. A preciosidade foi batizada com o nome do antigo imperador do Brasil, Dom Pedro, encontrada em 1980. Atualmente, ela está em exposição permanente em um museu em Washington, nos Estados Unidos.
Essa joia foi polida pelo alemão Bernd Munsteiner, que esculpiu o material no formato que ele possui hoje. A principal beleza da Aquamarine Dom Pedro está no brilho, por ser translúcida e de um azul-claro profundo.
Fonte: Geologo.com