sábado, 5 de maio de 2018

Usiminas avança mais de 3%; siderúrgicas e Vale têm dia positivo

Usiminas avança mais de 3%; siderúrgicas e Vale têm dia positivo

Ações04.05.2018 15:21
 
Usiminas avança mais de 3%; siderúrgicas e Vale têm dia positivoUsiminas avança mais de 3%; siderúrgicas e Vale têm dia positivo
Investing.com - Puxadas pela valorização da Usiminas (SA:USIM5) as ações da siderúrgicas são destaques na parte da tarde desta sexta-feira na B3. Os papéis do grupo siderúrgico mineiro apresentam ganhos de 3,87% a R$ 11,00, com os investidores reagindo a notícia da elevação da nota de crédito da companhia.
A Fitch comunicou que elevou o rating da Usiminas de B para B+ e melhorou a perspectiva para a nota de crédito da empresa, de estável para positiva. Segundo a agência de classificação de risco, a elevação reflete “aprimoramentos contínuos” no perfil de crédito da siderúrgica, apoiados por geração de fluxo de caixa operacional em ritmo “crescente” devido a “melhores preços e volumes, bem como ganhos de eficiência”.
A CSN (SA:CSNA3) também registra importante valorização, com alta de 2,45% a R$ 8,79%. Para Gerdau (SA:GGBR4), os ganhos são de 2,06% a R$ 16,83.
O dia é mais uma vez positivo para a Vale (SA:VALE3), que registra valorização de 1,10% a 49,63%. A B3 divulgou hoje a terceira prévia do Índice Bovespa que vai vigorar de segunda-feira, dia 07 de maio de 2018 a 31 de agosto de 2018, com destaque para mineradora, que superou o Itaú Unibanco (SA:ITUB4) como principal papel do índice. A Vale agora representa 11,228% do Ibovespa e o banco 10,440%. As ações da companhia seguem negociadas no maior valor desde abril de 2011.
Fonte:  Investing.com



Vale assume liderança na 3ª prévia do Ibovespa pela 1ª vez desde 2013

Vale assume liderança na 3ª prévia do Ibovespa pela 1ª vez desde 2013

 Ações (05.05.2018 10:24)
 

© Reuters. Logo da Vale SA na seda da empresa mineradora no Rio de Janeiro, Brasil© Reuters. Logo da Vale SA na seda da empresa mineradora no Rio de Janeiro, Brasil

RIO DE JANEIRO (Reuters) - As ações da mineradora Vale (SA:VALE3) assumiram a posição de maior peso na terceira prévia da carteira teórica do Ibovespa, o que não ocorria desde setembro de 2013, informou nesta sexta-feira a bolsa paulista B3.
A conquista da liderança após quase seis anos ocorreu devido a uma combinação da migração da Vale ao Novo Mercado, mais alto nível de governança da B3, nova política de dividendos da empresa e também da maior estabilidade dos preços das commodities, disse à Reuters diretor de Relações com Investidores da mineradora, André Figueiredo.
"A nova política de dividendos, mais agressiva, previsível e fácil de quantificar, traz para a empresa um segmento de investidores que a gente havia perdido nos últimos anos. São fundos de dividendos que representam uma boa parcela de investidores no mundo", disse Figueiredo, por meio de nota.
A nova política foi anunciada em março, com uma proposta de ser, ao mesmo tempo, agressiva e sustentável por um longo período de tempo, podendo ser aplicada em qualquer cenário de preço, permitindo ainda, previsibilidade das datas de pagamentos e do montante a ser distribuído.
A B3 informou nesta sexta-feira que a Vale atingiu 11,228 por cento da carteira, deixando o Itaú Unibanco PN em segundo lugar, com 10,44 por cento, seguido pelos papéis PN do Bradesco (SA:BBDC4) (7,734 por cento).
Analistas de mercado corroboram a afirmação de Figueiredo e destacaram que a entrada no Novo Mercado abriu caminho para investidores de diferentes perfis.
"A partir do momento em que você tem um ativo sendo negociado nesse nível de maior governança, você ganha mais liquidez", disse Rafael Passos, analista da Guide Investimentos, destacando ainda medidas que estão sendo implementadas pela empresa, em busca de pulverizar o controle e melhorar ainda mais a sua governança.
"Lá fora você tem uma série de regulamentos (determinando) que grande parte dos fundos não pode entrar em ativos que não tenham um nível mínimo de governança. A partir do momento em que ela entra no Novo Mercado, ela passa a deter esse benefício", afirmou.
Em uma entrevista à Reuters no ano passado, o diretor-executivo de Finanças e de Relações com Investidores da mineradora, Luciano Siani, afirmou que a ascensão da Vale ao Novo Mercado e as estratégias em busca de melhores resultados permitiriam ampliar a base de acionistas, atingindo novos perfis, como asiáticos e fundos mineração e metais.
Após a migração, o presidente da Vale, Fabio Schvartsman, afirmou que a empresa já havia notado novos investidores.
A Vale já era um dos papeis mais líquidos da bolsa, juntamente com Petrobras (SA:PETR4) e bancos, de forma geral.
Mas a última vez que a Vale liderou a carteira foi na virada de setembro a dezembro de 2013, quando obteve 8,287 por cento. Em segundo lugar estava a Petrobras, com 7,617 por cento, seguida pelo Itaú Unibanco PN, com 4,558 por cento.
A consultora de investimentos da GO Associados Luciana Nazar explicou que, em 2013, a Vale teve um desempenho positivo, apesar das adversidades do cenário econômico do ano. Segundo ela, a empresa alcançou um bom desempenho em geração de caixa, devido a boa performance de vendas e redução de custos.
"(Naquele ano), ela vendeu muito e ainda teve uma redução de custos importante", completou Luciana Nazar.
Fonte: Reuters


Eu, garimpeiro

Era o inicio dos anos 1990, época de incerteza política e financeira no Brasil. A fiscalização pegava leve e não era tão difícil entrar em outros países. Isso facilitava o trânsito de vendedores de pedras preciosas autônomos para o Leste Europeu, que simplesmente vendiam as pedras  para clientes de hotéis luxuosos.
Meu pai era um deles.
Ele possuía uma lapidação em Governador Valadares, um negócio quase inexplorado no Brasil, e ainda hoje diz que aquela foi uma época muito próspera, pois o dinheiro entrava em caixa com facilidade. As margens de lucro eram absolutamente imensas, por exemplo: 50 quilates de ametista (ou seja, 10 gramas) comprados em Minas Gerais por U$ 200 tinham margens de lucro de até U$ 2 mil. O resultado desta matemática foram centenas de histórias homéricas do meu velho pelo mundo, demonstrando que o mesmo se tornara um dia um bon vivant.
Essa é a historia do meu pai. A minha nasceu por conta de um garimpo de esmeraldas.

Pequenos tesouros verdes

Eis uma riqueza adormecida no coração da terra
Estava concluindo os estudos do ensino médio e, diferentemente da maioria dos meus amigos que se preparavam para o vestibular, eu me preparava para ir a um garimpo de esmeraldas. Localizado em Nova Era (MG), o Garimpo de Capoeirana foi referência em qualidade de esmeraldas por mais de 20 anos. Dizia-se que, no inicio dos anos 1990, as pessoas não precisavam ir muito fundo para encontrar pedras de qualidade, e infelizmente o acesso a muito dinheiro para pessoas com pouco conhecimento trouxe um resultado bastante negativo.
Quando lá cheguei, comecei a ouvir diversas histórias sobre mortes por conta de roubos de pedras ou desacertos de sócios. Lembrava-me os bons filmes de Velho Oeste dos anos 1960, só que dessa vez as histórias eram reais. Nada disso me desanimou, muito pelo contrário: fui tomado pela curiosidade. Queria saber como funcionava todo o sistema, como o garimpeiro, apesar do pouco conhecimento teórico, lidava com o fato de poder se tornar milionário com apenas a detonação de algumas dinamites.
Compramos um bom shaft (o acesso ao nível subterrâneo) que funcionara alguns anos antes e que fora impedido judicialmente por conta de rixa de antigos sócios. Pegamos o serviço praticamente pronto, era só continuar. Imaginem o que é descer pela primeira vez em um buraco estreito (perto de 1,5m de largura) e profundo (por volta de 100m de extensão) pendurado!
Essa é só a primeira etapa.
Lá embaixo, na primeira galeria, havia um antigo troller (à la Indiana Jones) que foi reativado. Descemos através dele mais algumas dezenas de metros até chegarmos em um segundo guincho com cabo de aço e mais um cavalo para descer outros 150m. Foi uma viagem alucinante visitar aquelas galerias que foram trabalhadas havia dezenas de anos por homens em busca da gema verde, cheios de sonhos e projetos megalomaníacos.

O que acontece no subsolo fica no subsolo?

Do garimpo, eu trouxe boas histórias, como essas:

  • A luz acabou!
Já estávamos a quase 700m abaixo da terra. Para se chegar na linha de frente demorávamos cerca de 1 hora e 20 minutos. O processo de descida era extremamente cansativo, mas chegar naquele lugar, ver aquele veio de cristal e ter a possibilidade de tirar as esmeraldas me fazia esquecer um pouco do cansaço. A parte da detonação não era madeirada, ou seja, sustentada por um conjunto de vigas de madeira. Isso era preocupante.
De repente, a luz apaga.
Não víamos coisa alguma e estávamos na linha de frente! Eu comecei a ficar mais preocupado. Ficamos no breu por quase três horas, até que o eletricista do nosso serviço encontrou o local do corte da energia e consertou. Voltamos ao trabalho...
Link YouTube | Filmagem feita pelo autor em mina de Nova Era

  • "Saiba negociar. Sua vida depende disso"
Em certo dia, tiramos um lote de esmeraldas bom, avaliado em R$ 50 mil. Pegamos as pedras e fomos negociar com os judeus e indianos, que geralmente ficam no local comprando as mercadorias. Vocês pensam que quem pechincha é turco? Fale isso para os judeus e os indianos! Os caras choram preço o tempo inteiro!
Começaram ofertando R$ 5 mil, acreditem! Isso também se deve ao fato de que o garimpeiro é um homem humilde, que passa por muitas dificuldades durante o ano e, quando vê algumas pedras, as vende a preço de banana. Por isso, era importante manter uma ideologia fixa sobre valores, afinal eu tinha plena convicção de que os gringos venderiam as pedras com margens de lucro de, no mínimo, 100%.

Garimpeiro: profissão que exige culhões

Por meio destas aventuras, descobri que a profissão de garimpeiro é algo nobre. E que é preciso ter bolas para enfrentar os problemas e os dilemas com os quais esses profissionais lidam todos os dias. Afinal, não é para qualquer um descer 700m no subsolo e voltar com uma única pedra.
Mas o risco é altamente compensador. Esta única pedra pode definir o seu futuro financeiro.
Fonte:Blog- Eu, garimpeiro

MAIOR ESMERALDA DO MUNDO É BRASILEIRA E FOI LEILOADA EM 2012.

MAIOR ESMERALDA DO MUNDO É BRASILEIRA E FOI LEILOADA EM 2012.

Encontrada no Brasil, a pedra foi avaliada em US$ 1,15 milhão.

A maior esmeralda polida do mundo foi encontrada no Brasil e foi leiloada em 2012, na casa de leilões canadense Western Star. A pedra tem o tamanho de uma melancia e pesa cerca de 11,5 kg (57 mil quilates). De acordo com o jornal canadense National Post, a esmeralda foi avaliada em US$ 1,15 milhão (aproximadamente R$ 2 milhões). Chamada de Teodora, o que significa "presente dos deuses", a pedra recebeu segurança armada no trajeto entre Calgary e Kelowna, onde foi leiloada.  

            Angelina Jolie com seus olhos verdes, é uma grande amante das esmeraldas.

Esmeralda é uma variedade do mineral berilo (Be3Al2(SiO3)6), a mais nobre delas. Outras variedades de berilo são a água-marinha, a morganita, o heliodoro, a goshenita e a bixbyíta. Sua cor verde é devida à presença de quantidades mínimas de crômio e às vezes vanádio. É altamente apreciada como gema e o preço por quilate a coloca entre as pedras mais valiosas do mundo, perdendo algum desse valor frequentemente devido às inclusões que ocorrem em todas as esmeraldas, Elas, porém, são úteis pois ajudam a identificar a gema e podem indicar sua procedência. Tem dureza de 7.5 - 8.0 na Escala de Mohs, no entanto esta dureza pode ser bastante reduzida dependendo do número e tamanho das inclusões. As principais jazidas de esmeraldas são colombianas, mas pode ser encontrada também no Brasi, Russia e Zimbábue. É transparente à opaca, mas apenas as variedades mais preciosas são transparentes. A etimologia da palavra "esmeralda" pode provir de duas origens:
  • do grego "smaragdos" que significa "esmeralda".
  • do hindu antigo, de significado "pedra verde".
A esmeralda é extremamente sensível a pancadas fortes, riscos e mudanças de temperatura repentinas.
É uma pedra que precisa ser bem tratada, por ser preciosa, por ser linda.

Fonte: Brasil Mineral

Conheça alguns dos métodos utilizados para identificar joias falsas

Conheça alguns dos métodos utilizados para identificar joias falsas

Especialista explica como atestar se o ouro e as pedras são verdadeiros


Joia (Foto: Reprodução de TV)Ao comprar uma joia, recomenda-se exijir o certificado de autenticidade da peça (Foto: Reprodução de TV)
Desde a antiguidade, as joias despertam no homem os mais variados sentimentos, sendo, em muitas culturas, sinônimo de luxo e poder. Por serem muito cobiçadas, seus valores podem assumir cifras altíssimas, o que torna esse mercado rentável para eventuais falsificadores. Ao adquirir uma joia, atentar para alguns detalhes pode ser de suma importância, já que o valor de uma peça depende diretamente da autenticidade do metal precioso e de suas pedras lapidadas, também conhecidas como gemas. Neste caso, ter o aval de um joalheiro experiente, ou, no caso da pedra, de um gemólogo, pode ser uma atitude sábia para se precaver de um possível golpe.

Refratômetro (Foto: Divulgação / IBGM)Mas quais características ajudam a identificar a veracidade de uma joia? Para o gemólogo e joalheiro Tadeu Tranin Tuller, perceber que uma peça é falsa é uma tarefa relativamente fácil para um especialista, mas difícil para um leigo. No caso do ouro, ele destaca que um profissional da área pode identificar a veracidade analisando, primeiramente, a sua cor, o tipo de solda empregado, acabamento, ou a porosidade do metal.
Para medir o índice de refração, as gemas são
colocadas no refratômetro (Foto: Divulgação/IBGM)
“Para se ter certeza, é preciso fazer uso de um ácido, chamado ‘água de toque’, que é pingado no ouro. Dependendo do quanto o metal ficar escuro, é possível saber o quanto de ouro existe na peça, identificando se é 18 quilates (com 75% de ouro e 25% de outras ligas metálicas), ou 24 quilates (ouro puro), quando o metal não muda de cor em contato com a substância. Quanto mais escuro, menos ouro. Caso apareça uma espécie de nata ao aplicar o ácido no metal, não se trata de ouro”, explica o especialista.
Já o processo de identificação de uma gema falsa é bem mais difícil, lembra Tadeu. Nesse caso, na hora de comprar uma joia, caso haja dúvida em relação à pedra, ele recomenda que a peça seja levada até um laboratório gemológico para a realização de alguns testes. “O principal fator é o índice de refração da gema. A velocidade da luz é de 300 mil quilômetros por segundo, já em um diamante, por exemplo, essa velocidade cai para 125 mil. Se dividirmos 300 por 125, chegamos ao valor de 2,4, que é o índice de refração desse tipo de pedra preciosa. Para essa medição, é utilizado um equipamento chamado refratômetro, sendo que cada gema possui um valor de índice de refração”, ressalta.
Tadeu destaca que outro método utilizado para verificar a autenticidade de uma pedra é através de um microscópio ótico, no qual o especialista pode verificar possíveis defeitos, ou algum corpo estranho presente no mineral, que são denominados pelo jargão “inclusão”. “Na hora de comprar uma joia, procure sempre por uma loja idônea, que possa lhe oferecer um certificado de autenticidade não só do ouro, como também da gema. Assim como as farmácias têm um farmacêutico responsável, as joalherias deveriam ter um gemólogo atuando, e isso deveria ser lei”, reivindica Tadeu.
Fonte: G1