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Austrália Ocidental vê queda de 9% nos preços do minério de ferro em 2018/19
O governo da Austrália Ocidental, uma das regiões mais ricas em minério de ferro do mundo, espera que os preços da commodity caiam por volta de 9 por cento para uma média de 61,90 dólares por tonelada em 2018/19, informou a administração nesta quinta-feira.
A expectativa é que os preços do minério de ferro caiam neste ano por pressão da ampla oferta, por uma demanda potencialmente mais lenta na China, maior consumidor mundial, e um lucro reduzido na produção de aço. Embora medidas da China para diminuir a poluição e cortes na produção de aço devam continuar em 2018, analistas disseram que essas questões podem ter efeito mais limitado sobre o mercado de aço que no ano passado, quando a redução na produção levantou os preços do material e impulsionou um rali temporário do minério de ferro.
O governo do Estado previu em seu orçamento anual que o preço de referência do minério de ferro entregue no norte da China, incluindo os custos e frete, deve cair ainda mais, para 60,80 dólares em 2019/20, antes de subir para 63,40 dólares em 2021/22. Já a previsão para 2017/18 está em linha com a estimativa média para os preços de referência em pesquisa da Reuters de janeiro com 18 analistas, de 62 dólares por tonelada em 2018, abaixo dos cerca de 71 dólares do ano passado. O contrato de referência do minério de ferro para entrega na China é negociado atualmente a cerca de 66,46 dólares a tonelada.
O Brasil não é um País que pode ser ignorado na hora de investir
O britânico Guy Saxton é um otimista em relação ao Brasil. À frente da Brazil Iron, empresa de mineração formada em 2012 a partir da aquisição de minas na Bahia, ele acredita que agora é o melhor momento para investir no País, já que o risco eleitoral está sendo superestimado e, por isso, a valorização dos ativos será grande.
O executivo vê melhoria no ambiente de negócios e acredita que o mercado externo, demandante por recursos naturais, impulsionará a economia. “O crescimento do PIB excederá muitas previsões”, diz.
Segundo ele, investidores europeus e australianos, donos da Brazil Iron, já desembolsaram US$ 100 milhões no projeto e estimam injetar outros US$ 200 milhões nos próximos cinco anos para garantir o aumento da produção de minério de ferro e manganês no local.
Por que é um bom momento para investir no Brasil?
A corrupção está sendo enfrentada e o sistema judicial foi fortalecido. A economia global continuará a favorecer o Brasil. Acredito que o crescimento do PIB excederá muitas previsões. O aumento das exportações brasileiras fortalecerá o real, de modo que os investimentos feitos agora aumentarão em dólares após a eleição presidencial. O Brasil não é um país que pode ser ignorado, especialmente num mercado global que se aquece e com demanda em alta por recursos naturais.
As eleições não são um risco?
O risco eleitoral vem sendo mal avaliado. Não estou dizendo que não há risco, mas que ele está exagerado. Os piores candidatos não podem concorrer (por restrições judiciais e da Lei da Ficha Limpa) e as pessoas e o Judiciário têm mais poder.
Por que um investidor deveria escolher o Brasil em vez de outros mercados emergentes?
Como destino de investimentos para recursos naturais e para a agricultura, o Brasil supera muitos outros mercados emergentes. Tem uma infraestrutura relativamente boa, um código de mineração sensato, boa força de trabalho e está agora menos corrupto do que muitos outros países. Não estou dizendo que o Brasil é perfeito. Há problemas e burocracias que são contraproducentes.
Empresas novatas de mineração reclamam de dificuldades para colocar os projetos de pé. O ambiente de negócios tem melhorado?
Acredito que sim. Os governos – tanto o federal quanto os estaduais e municipais – estão agora claramente mais focados no crescimento econômico, na criação de empregos e no aprimoramento de pessoal, e não no ganho pessoal, o que é uma grande melhoria.
Minério de ferro amplia ganhos na China com perspectiva de demanda firme
Os preços futuros do minério de ferro, matéria-prima do aço, subiram pela segunda sessão consecutiva no mercado chinês nesta segunda-feira, em meio a um otimismo de que usinas de aço irão reabastecer seus estoques, uma vez que a produção tem subido enquanto caem os estoques de minério nos portos. A taxa de utilização em altos-fornos pelo país subiu novamente na semana passada, para 69,89 por cento, alta de 0,97 por cento ante a semana anterior e o maior nível desde o início de novembro, segundo dados da consultoria Mysteel.
Enquanto isso, os estoques de minério de ferro nos 45 principais portos chineses caíram cerca de 1 por cento na semana passada, para 158,76 milhões de toneladas, embora ainda não muito longe de níveis recordes. ”O ritmo rápido da reabertura das usinas de aço e a queda nos estoques nos portos indicam uma forte demanda pela recomposição de estoques”, afirmaram analistas da Orient Futures em nota. O contrato mais ativo do minério de ferro na bolsa de Dalian avançou 2,2 por cento, para 388 iuanes a tonelada (77,02 dólares), após chegar a tocar 490 iuanes, maior nível em dois meses. Os futuros do vergalhão de aço em Xangai subiram 0,5 por cento, para 3.667 iuanes.
Os comentários de Bolton, em entrevista ao programa “State of the Union”, da CNN, tiveram tom mais agressivo que de Pompeo, que foi entrevistado no “Fox News Sunday”.
“É possível. Isto depende da conduta dos outros governos”, disse Bolton à CNN quando perguntado se os EUA podem impor sanções sobre companhias europeias que continuarem fazendo negócios com o Irã.
Pompeo disse estar “esperançoso que nos dias e semanas à frente possamos chegar a um acordo que realmente funcione, que realmente proteja o mundo do mau comportamento iraniano, não somente de seu programa nuclear, mas de seus mísseis e seu comportamento maligno também”.
A saída do presidente dos EUA, Donald Trump, do acordo nuclear de 2015 perturbou aliados europeus de Washington, levantou incertezas sobre fornecimento global de petróleo e aumentou o risco de conflito no Oriente Médio.
Até o momento, China, Rússia, Reino Unido, União Europeia e Irã seguem no acordo, sem os EUA.
“Acho que os europeus verão que, no final, é do interesse deles ficar conosco”, disse Bolton quando pressionado sobre se pode haver sanções econômicas norte-americanas contra companhias europeias.
Bolton disse que a Europa ainda está digerindo a ação de 8 de maio de Trump, que fez com que os EUA deixassem o acordo de 2015 com Teerã. Ao fazer isto, Trump disse que sanções econômicas norte-americanas sobre o Irã serão reimpostas.
Como a doença de um presidente americano ajudou a criar a vacina contra a paralisia infantil
“Uma notícia alegre para alguém de idade como eu. Estou quase totalmente ‘fora de serviço’ no que diz respeito às minhas pernas, mas os médicos dizem que não há dúvidas de que recuperarei seu uso, ainda que isto signifique vários meses de tratamento em Nova York”.
Franklin Delano Roosevelt tinha 39 anos quando escreveu esse parágrafo em uma carta.
Vindo de uma família privilegiada, tinha sido subsecretário da Marinha dos EUA e já havia concorrido à vice-presidência da República nas eleições de 1920, pelo Partido Democrata, ao lado do candidato presidencial James Cox.
Era um homem que estava no centro da vida pública americana e tinha um estado de saúde invejável.
Mas, em uma tarde de agosto de 1921, seus filhos o desafiaram para uma disputa de natação e, na manhã seguinte, ele se deu conta de que não conseguia mover direito a perna esquerda.
Naquela noite, Roosevelt teve febre e dores terríveis nas pernas e nas costas. No fim da semana, o político tinha perdido toda a sensibilidade da cintura para baixo.
Depois de se consultar com médicos locais, sua família decidiu procurar um professor da Universidade de Harvard, Roberto Lovett, autor de um livro sobre o tratamento da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil.
Lovett confirmou o diagnóstico de pólio e disse ao futuro presidente dos EUA que, apesar de não ser um caso grave, não havia como garantir que ele poderia voltar a andar.
Direito de imagemGETTY IMAGES Image captionRoosevelt baseou seu tratamento na natação – e criou um centro de tratamento na Geórgia, que continua em funcionamento
Roosevelt encarou a situação de maneira otimista e fez tudo o que estava a seu alcance para recobrar o uso das pernas.
Em 1922, ele brincou com um amigo a respeito do espartilho que estava usando por recomendação médica.
“Quando me sento, (o espartilho) me quebra em dois. Nunca me senti tão feliz por não pertencer ao sexo oposto”, escreveu ele.
Mas, apesar de todos os exercícios que eram indicados pelos médicos, com o tempo ficou claro que Roosevelt passaria o restante da vida em uma cadeira de rodas.
Muitos historiadores destacam a enfermidade de Roosevelt como um importante ponto de inflexão em sua vida como político – arrogante antes de contrair a doença, ele passou a demonstrar uma personalidade humilde.
Mas esse episódio também é considerado crucial para mudar a atitude dos americanos em relação às doenças e à saúde pública – e especialmente em relação à pólio. Os EUA acabaram desenvolvendo uma vacina para a doença depois que o tema entrou na agenda política nacional.
Direito de imagemGETTY IMAGES Image captionMilhares de crianças dos EUA foram vitimadas pela pólio nos séculos 19 e 20
Atenção redobrada
Apesar de ser uma doença antiga, a pólio não chamava a atenção da comunidade médica até o século 19, quando a medicina começou a se dividir em especialidades.
Foi na segunda metade daquele século que começaram a surgir hospitais e clínicas dedicados a áreas como a ortopedia, a neurologia e a pediatria.
Nesse novo contexto, as vítimas da pólio passaram a chamar a atenção dos médicos – especialmente os casos de paralisia infantil que afetavam crianças menores de 6 anos de idade, e principalmente quando os afetados eram meninos.
Muitos deles começavam a demonstrar os sintomas de forma repentina: iam dormir com a saúde perfeita, começavam a ter febre e de manhã acordavam sem conseguir sentir as pernas.
Na maioria dos casos, a paralisia era irreversível e a criança nunca mais voltava a caminhar.
O mal foi categorizado como um problema neurológico, que afetava os nervos da espinha dorsal. E a paralisia infantil – que também era chamada de “paralisia matinal” – ganhou um nome oficial: poliomielite.
A palavra, de origem grega, significa inflamação da matéria cinzenta (pólio) da medula espinhal. Na mesma época, a imprensa americana apelidou a doença simplesmente de “pólio”.
Direito de imagemWILHELM/WIKIMEDIA COMMONS Image captionMary Putnam foi a maior autoridade em pólio dos EUA no século 19
Pioneira nas pesquisas
No século 19, a maior especialista dos EUA em pólio foi uma mulher: Mary Putnam. Ela foi também a primeira pessoa do sexo feminino a se graduar em medicina em Paris, no ano de 1871.
Na França, Putnam se especializou em neurologia. Logo depois da graduação, ela se casou em 1873 com outro médico, Abraham Jacobi, que se tornou o primeiro professor do mundo em pediatria.
Foi combinando os conhecimentos de sua área de estudo e a do marido que Putnam se tornou a principal referência na doença.
A médica percebeu que a paralisia era incurável porque destruía as células nervosas que controlavam os músculos.
Em 1907, houve uma grande epidemia de pólio em Nova York, que logo se alastrou pelo resto do país e chegou ao Canadá.
Desde então, os casos de paralisia infantil nos EUA passaram a ocorrer aos milhares, todos os anos, causando pânico na população.
Cidades inteiras eram postas em quarentena a cada vez que um novo caso aparecia, com a polícia vigiando as ruas para garantir o toque de recolher.
Havia uma ironia nisso: geralmente, acredita-se que países com níveis sanitários piores estejam mais expostos a enfermidades virais como a pólio. Mas, neste caso, a suposta higiene dos EUA – país que se considerava o “mais asseado do mundo” – teve o efeito contrário.
Em países mais “sujos”, as crianças costumavam infectar-se ainda muito pequenas, obtendo assim imunidade para o resto da vida – o que derrubava o número de casos de pólio com consequências graves. Ao contrário, nos países mais ricos e “asseados”, a população era mais vulnerável quando o vírus aparecia.
Direito de imagemGETTY IMAGES Image captionRoosevelt promoveu a pesquisa contra a pólio, mas nunca se deixou fotografar em sua cadeira de rodas
O líder e a doença
Depois de assumir a presidência dos EUA, em 1933, Roosevelt criou uma comissão para pesquisar a paralisia infantil – uma das primeiras atividades do comitê foi organizar um famoso baile para levantar fundos.
O primeiro evento usou o slogan “dance para que outros possam caminhar” e arrecadou mais de US$ 700 mil – uma fortuna considerável para a época.
Em 1938, a comissão se transformou na Fundação Nacional para a Paralisia Infantil (NFIP, na sigla em inglês), cujas campanhas de conscientização descreviam a pólio como a ameaça número um à saúde pública.
A NFIP recebeu doações enormes e financiou muitas pesquisas sobre a possibilidade do desenvolvimento de uma vacina contra a pólio.
Mas a ideia de infectar crianças com um vírus tão perigoso era muito controvertida – e demorou trinta anos para que uma solução fosse encontrada.
Depois da Segunda Guerra Mundial, os especialistas discutiam se a melhor opção era usar cepas mortas ou ainda vivas, mas atenuadas.
O virologista de origem polonesa Albert Sabin acreditava que usar cepas mortas do vírus não faria com que os pacientes criassem os anticorpos capazes de protegê-los definitivamente.
Os testes em animais – principalmente macacos – haviam mostrado que a vacina com o vírus vivo funcionava, mas testar o método com humanos – em particular, crianças – ainda era um problema.
Direito de imagemGETTY IMAGES Image captionJonas Salk, criador da primeira vacina contra a pólio. Hoje, a maior parte do mundo usa a vacina de via oral criada por Albert Sabin
‘O maior experimento do mundo’
Em 1952, os EUA sofreram com o pior surto de pólio de sua história, e a NFIP ficou sob imensa pressão para produzir logo a vacina.
No mesmo ano, o médico Jonas Salk concluiu os estudos para uma vacina à base de vírus mortos, com financiamento da NFIP, e quis testá-la com crianças.
Decidiu-se – depois de muita polêmica – testar o material em crianças de um instituto psiquiátrico do Estado da Pensilvânia. Os testes foram bem-sucedidos.
O passo seguinte era fazer uma prova com um número maior de indivíduos. A NFIP, então, contatou centenas de milhares de famílias americanas atrás de voluntários.
Direito de imagemCONASS / REPRODUÇÃO Image captionNo Brasil, o personagem Zé Gotinha surgiu em 1986 como parte de uma campanha de vacinação contra a pólio
Nada menos que 90% dos consultados deram autorização para que seus filhos se tornassem “pioneiros” da pesquisa.
O estudo ficou conhecido como “o maior experimento de saúde pública de todos os tempos” e envolveu 1,5 milhão de crianças.
Um ano depois, a Universidade de Michigan anunciou que os resultados do teste eram positivos e que a vacina era segura e eficaz contra a doença.
“Este é um dia maravilhoso para o mundo. Um dia no qual se fez história”, disse, na época, um porta-voz das autoridades de saúde dos EUA.
Numa entrevista à rede de TV americana CBS, Salk destacou que a vacina, na realidade, era uma realização coletiva.
Perguntaram-lhe a quem pertenceria a patente, e ele respondeu: “Não há patente. Pode-se patentear o Sol?”