domingo, 20 de maio de 2018

Concreto com grafeno fica duas vezes mais forte


Concreto com grafeno fica duas vezes mais forte

Dimitar Dimov e seus colegas da Universidade de Exeter, no Reino Unido, encontraram uma aplicação para o grafeno que parece nada ter a ver com a típica delicadeza dos materiais formados por uma única camada de átomos.
Eles misturaram o grafeno ao concreto, o que resultou em um concreto reforçado que é duas vezes mais forte e quatro vezes mais resistente à água do que o concreto convencional. Não é uma surpresa total, uma vez que o grafeno já foi considerado o material mais forte que existe. Mas o uso prático do grafeno é difíciljustamente pela necessidade de manipular as delicadas camadas monoatômicas.
Dimov não ligou muito para isso – e nem precisava para a aplicação que ele tinha em mente: Ele simplesmente diluiu os flocos de grafeno em água e usou a água para fazer o concreto. Como o material é muito mais resistente, torna-se possível executar o mesmo projeto usando apenas metade do concreto usado hoje.
“Essa pesquisa inovadora é importante por poder ser aplicada à construção civil e à manufatura em larga escala. A indústria precisa se modernizar incorporando não apenas a fabricação [de peças] fora do local da construção, mas também novos materiais inovadores. Este é um primeiro passo, mas um passo crucial na direção certa para tornar a construção civil mais sustentável,” disse Dimov.
Fonte: IG

sábado, 19 de maio de 2018

Quilate para ouro e Quilate para diamante: NADA HA VER!

Quilate para ouro e Quilate para diamante: NADA HA VER!

Quilate para ouro e Quilate para diamante: NADA HA VER!

Quilate para ouro e Quilate para diamante: NADA HA VER!


No que se refere a pedras preciosas, como o diamante, um quilate representa uma massa igual a duzentos miligramas. A unidade de massa foi adotada em 1907 na Quarta Conferência Geral de Pesos e Medidas. O quilate pode ser subdividido ainda em 100 pontos de 2 mg cada. Por isso, fala´se em diamantes de 50 pontos, 40 pontos, são menores de que 1 quilate
Aplicado ao ouro, entretanto, o quilate é uma medida de pureza do metal, e não de massa. É a razão entre a massa de ouro presente e a massa total da peça, multiplicada por 24, sendo cada unidade de quilate equivalente a 4,1666 % em pontos percentuais de ouro do total.
A pureza do ouro é expressa pelo número de partes de ouro que compõem a barra, pepita ou joia. O ouro de um objeto com 16 partes de ouro e 8 de outro metal é de 16 quilates. O ouro puro tem 24 quilates.
Exemplos:
·         Ouro 24 quilates = ouro puro - como é praticamente impossível o ouro ter uma pureza completa, o teor máximo é de 99,99% e assim chamado de ouro 9999. Impróprio para fabricação de joias por ser muito maleável.
·         Ouro 22 quilates = 22/24 = 91,6% de ouro, também chamado de ouro 916.
·         Ouro 20 quilates = 20/24 = 83,3% de ouro, também chamado de ouro 833.
·         Ouro 19.2 quilates = 19.2/24 = 80,0% de ouro, também chamado de ouro 800 ou Ouro Português.
·         Ouro 18 quilates = 18/24 = 75% de ouro, também chamado de ouro 750.
·         Ouro 16 quilates = 16/24 = 66,6% de ouro, também chamado de ouro 666.
·         Ouro 14 quilates = 14/24 = 58,3% de ouro, também chamado de ouro 583.
·         Ouro 12 quilates = 12/24 = 50% de ouro, também chamado de ouro 500.
·         Ouro 10 quilates = 10/24 = 41,6% de ouro, também chamado de ouro 416.
·         Ouro 1 quilate = 1/24 = 4,6% de ouro, também chamado de ouro 46.

Desta forma, o ouro 18 quilates tem 75% de ouro, e o restante são 
ligas metálicas adicionadas fundindo-se o ouro com esses metais num processo conhecido como quintagem, para garantir maior durabilidade e brilho à joia.
Os elementos dessas ligas geralmente adicionados ao ouro podem variar muito em função da cor, ou ponto de fusão desejados e em algumas joalherias, essa fórmula é mantida como segredo industrial. Os metais mais comuns utilizados nessas ligas são o cobre, a prata, o zinco, o níquel, o cádmio, resultando em um ouro com coloração amarela. Existe também o ouro branco, que é feito com ligas utilizando o paládio que tem efeito descoloridor, nesse caso o ouro branco no processo final de acabamento a joia é submetida a um banho de ródio.

Fonte: CPRM/DNPM

UMA AVENTURA QUE RESISTE AO TEMPO: O GARIMPO DE OURO DO RIO MADEIRA!

UMA AVENTURA QUE RESISTE AO TEMPO: O GARIMPO DE OURO DO RIO MADEIRA!

UMA AVENTURA QUE RESISTE AO TEMPO: O GARIMPO DE OURO DO RIO MADEIRA!
Uma fofoca que cobriu centenas de quilômetros e reuniu brasileiros de todos os quadrantes do país e muitos estrangeiros, que para Rondônia se deslocaram, viveram uma grande aventura, em um dos nossos maiores rios da Amazônia.
Este livro ilustra, no melhor sentido da palavra, o ambiente em torno do garimpo de ouro do Rio Madeira, a partir da década de 1980.
O cenário de uma época heróica é captado e expresso por meio de imagens e textos, que se tornam o fio condutor da história de vida do próprio autor.
Para o leitor que desconhece aspectos históricos ou geográficos desta verdadeira saga amazônica, o apêndice desta obra servirá como uma pequena enciclopédia que abrangerá o contexto de duas épocas dos anos 80 e 90 do século passado e a década atual tendo como pano de fundo as atividades de extração do ouro no Rio Madeira. No aspecto mais amplo, conhecerá o Estado de Rondônia, sua capital Porto Velho, em especial e outras localidades importantes.
A preservação da memória do garimpo de ouro deste afluente do Rio Amazonas era uma das lacunas da nossa história local e regional, ainda mais se levarmos em conta o caráter biográfico que o autor imprime ao texto.
Por se narrar uma história de vida, entrelaçada a outras tantas, é alcançado um dos objetivos do livro: a justa homenagem àqueles que deixaram seus locais de origem e vieram se aventurar na busca do Eldorado, nas barrancas e nas águas profundas do Rio Madeira.
Em resumo, milhares de pessoas estiveram no garimpo do Rio Madeira. A maioria abandonou a atividade logo no início e retornaram para os seus lugares de origem; uns por não suportar a saudade, outros por não terem encontrado o que vieram buscar; outros por não suportar o trabalho difícil, a convivência com muita gente estranha em um ambiente hostil, com leis próprias, muitas vezes selvagens.
Há os que resistiram a toda hostilidade e se deram bem; juntaram ouro suficiente para mudar de vida e gozam até hoje de boa situação econômica e financeira. Mas há também os que se deram mal, perdendo nesta investida suas economias e até mesmo suas vidas.
Aos que tiveram sorte, aos que sobreviveram, às centenas de pessoas, homens, mulheres, crianças que morreram por qualquer motivo, fica aqui registrada a homenagem do autor, que sabe, por vivência própria, o significado e a dimensão exata desta aventura.
O autor é dos que, tendo abandonado a garimpagem, elegeu Porto Velho como moradia permanente.

Fonte: Geologo.com

Pepitas de Ouro- GARIMPO DE MARACAÇUMÉ

Pepitas de Ouro- GARIMPO DE MARACAÇUMÉ

Pepitas de Ouro


 

GARIMPO DE MARACAÇUMÉ
(SERRA DO PIROCAUA)

INTRODUÇÃO
A descoberta de ouro na porção norte do estado do Maranhão, na região localizada entre os rios Gurupi e Maracaçumé, remonta ao ano de 1624, quando das primeiras incursões de aventureiros europeus em território brasileiro. Segundo relatos da época os primitivos índios que viviam na região já conheciam o metal considerando-o todavia de pouca importância. Os primeiros a explorarem o ouro foram os padres jesuítas que se utilizaram de índios e escravos africanos para retirar o metal das aluviões. No início do século XIX. Estes jesuítas se estabeleceram em uma área próxima a Serra do Pirocaua onde hoje é a Vila Aurizona, no município de Godofredo Viana. A busca do ouro espalhou-se para além das bacias dos Turiaçu e Maracaçumé, alcançando a cidade de Bragança no estado do Pará. Ao final do século uma firma inglesa denominada Companhia de Mineração de Ouro Montes Áureos, montou escritório na região. Nesta época o governo brasileiro começou a regularizar as atividades mineiras na região.
No início do século XX ocorreu a primeira invasão de garimpeiros na região, que passaram a batear as aluviões do rio Maracaçumé. Em 1954 a Companhia de Mineração Maranhense tentou o emprego de lavra mecanizada, não vindo a alcançar todavia o resultado esperado.
Além do ouro aluvionar foram identificadas ocorrências de ouro primário em veios de quartzo na Mina Nova, porém os teores revelaram-se antieconômicos.

LOCALIZAÇÃO E ACESSO
A área com ocorrência de ouro situa-se na porção norte-noroeste do Estado do Maranhão (Figura 1), abrangendo os municípios de Turiaçu, Carutapera, Cândido Mendes, Godofredo Viana e Luís Domingues. As vilas de Aurizona e Redondo, esta última situada às margens do rio Maraçumé, são os principais centros de exploração e comércio de ouro. O acesso a área partindo-se da capital maranhense, São Luís, é feito inicialmente por via rodoviária até Vizeu no estado do Pará, e a partir daí, somente por via marítima, até a denominada Baixada Maranhense. Por via aérea atinge-se as cidades de Turiaçu e Carutapera por meio de aviões de pequeno e médio porte. As ocorrências de ouro somente podem ser alcançadas por estradas carroçáveis e/ ou barcos de pequeno calado.

CLIMA E VEGETAÇÃO
O clima da região é quente e úmido, com intensa precipitação anual , que nos meses de março e abril atinge seu valor mais alto, 2.184,3 mm. A temperatura média anual é de 26 o com uma amplitude térmica de apenas 2o . A umidade relativa chega a atingir 85% em alguns meses do ano.
A vegetação maranhense particulariza-se na região costeira pela presença de manguezais, que são substituídos por gramíneas de campos alagados ou secos, para interior adentro aparecer a zona da mata. A floresta amazônica está representada na porção noroeste e parte da região central do Maranhão.

MODO DE OCORRÊNCIA
Tais depósitos tanto podem ser marinhos, como fluviais e até mesmo flúvio-marinho, e são compostos essencialmente por areias mal selecionadas, silte, argila e cascalho.

PRINCIPAIS GARIMPOS DA REGIÃO
De acordo com Neto(1982) são os seguintes os principais garimpos da região:

Garimpo do Caboré
Situado a nordeste da Vila Livramento, apresenta as seguintes coordenadas: 45o 54’ 36" W e 01o 17’ 24" S. A média da produção chegou a alcançar 50 gramas de ouro em uma semana.

Garimpo da Poeira.
Localizado 30 km a Oeste do povoado de Livramento, exibe as seguintes coordenadas 45o 57’ 00 "W e 01o 19’ 00" S. Neste local o ouro é encontrado no leito intermitente do igarapé Poeira, disseminado em espessa camada de material aluvionar essencialmente constituído de argilas de cores amarela a vermelha.

Garimpo Pedra de Fogo
Este garimpo situa-se nas imediações da vila de mesmo nome, com as seguintes coordenadas: 45o 49’ 24" W e 01o 22’ 24" S. O garimpo de ouro aluvionar vem sendo feito num buraco com 25 metros de profundidade e é retirado de uma argila esverdeada denominada de tabatinga pelos garimpeiros do local

Garimpo do Igarapé Cavala
Distante 1,5 km da cidade de Luís Domingues na direção da cidade de Carutapera, no vale do Irrí-Açu, possui as seguintes coordenadas: 45o 54’ 30" W e
01o 19’ 06" S. O ouro é retirado de um cascalho situado a 2,5 metros de profundidade

Garimpo da Ponta do Jardim
Localizado ás margens do Rio Itererê 4 km da cidade de Godofredo Viana, exibe as seguintes coordenadas 45o 44’ 30" W e 01o 22’ 06" S. Encontra-se atualmente desativado.

Garimpo Praia Velha
Situado na localidade de mesmo nome, na foz do rio Irirímirim, com coordenadas de 45o 54’ 48" S e 01o 08’ 54" S. O acesso ao garimpo somente pode ser feito por meio de barco, em jornada de uma hora a partir de Carutapera. A região é de mangue e o ouro ocorre misturado a uma camada de 30 cm de areia fina esbranquiçada, coberta por sedimentos de maré.

Garimpo do Tromaí
Situado no leito do rio Tromaí, apresenta as coordenadas de 45o48’ 36" W e 01o 23’ 12" S. O ouro ocorre em aluviões do rio, e as atividades garimpeiras limitam-se à época do inverno

Garimpo do Maraçumé
Localizado no leito do Rio Maracaçumé, , próximo a cidade de Cândido Mendes, com as coordenadas 45° 43’ OO" W e 01° 26’ 30" S. O ouro ocorre em cascalheira do rio normalmente coberta por 1 a 2 metros de areia, que é removida por chupadeira para então lavrar-se o cascalho.
 
Fonte: Geologo.com

O cristal Murano, uma arte com muita historia

O Cristal de Murano é conhecido por sua enorme variedade de formas e cores, porem você já se perguntou qual é sua historia ou que técnicas usam os mestres vidreiros para conseguir esses resultados espetaculares?
Normalmente os artesãos de cristal de murano, usam a técnica do vidro soprado, que necessita altas temperaturas para converter a pasta vítrea em estado liquido.
Durante o processo de resfriamento, o vidro fica suficientemente maleável para que o vidreiro possa dar a forma que deseja.
Normalmente a bolha de vidro se sopra através de um tubo e a forma fica por conta das pinças de ferro.
Murano se converteu na ilha do vidro no século XIII, quando devido ao alto risco de incêndios (já que a maioria de edifícios da época se construíam  sobre estruturas de madeira) todos os cristaleiros de Veneza foram obrigados a se mudar para a pequena ilha da laguna.
Ate o século XVII, Murano foi o maior produtor de vidro na Europa.
Suas técnicas eram tão bem guardadas que os mestres vidreiros eram proibidos de sair da ilha sem uma permissão especialdas autoridades venezianas.
Mesmo assim esse conhecimento foi passado a outros países, lenado o conhecimento com eles
Hoje em dia continua sendo um laboratório artesanal para os artistas do cristal.
Criam peças originais e únicas mas também produtos para comercializar de modo mais massivo em nome de marcas de renome internacional.
Muitos ateliers estão abertos aos turistas e alguns organizam visitas guiadas na qual se pode ver a confecção das peças e logo te levam a lojinha onde você poderá comprar um souvenir para relembrar a visita e a viagem.
Com cristal de Murano se fazem lâmpadas, jarrões, esculturas, vasos , joias…
Entre as técnicas de criação de vidro e cristal que floreceram nesta ilha , a mais conhecida é o millefiore, ou mil flores, que consiste em decorar as peças com  ¨canos¨e cobrir com uma fina camada de cristal.
Os canos são diferentes seções de barrinhas de cristal que se fundem e sopram juntas dando formas geométricas ou florais.
Em Murano, poderá contemplar os séculos de tradição de sopro do vidro, assim como a beleza de seus resultados.

Fonte: Seleções