segunda-feira, 21 de maio de 2018

Dia pode ser positivo

Dia pode ser positivo

Na semana passada, os mercados de risco no mundo absorveram intensa volatilidade. No segmento Bovespa, a queda acumulada da semana foi de 2,51%, com o índice fechando em 83.081 pontos e abaixo da zona de suporte de congestão que vem desde o início de fevereiro. O dólar, ao contrário, valorizou no mundo e, no Brasil, fechou a semana com +3,81% e cotado a R$ 3,74.
Hoje, os mercados da Ásia fecharam em alta, Europa com comportamento positivo (Frankfurt fechada pelo feriado) e futuros do mercado americano bem positivos neste início de manhã. No Brasil, temos que recuperar o patamar de 83.600 pontos para que o mercado volte para a zona de congestão.
Os mercados começaram o dia avaliando bem as negociações entre os EUA e a China, mas com a China não acatando redução de seu superávit com os EUA em US$ 200 bilhões até 2020. O país aceitou, porém, comprar mais produtos agrícolas dos EUA e os EUA querem que a ampliação em 2018 seja da ordem de 30% ou 40%. Na Itália, teremos encontro do presidente com líderes da Liga Norte e Movimento 5 Estrelas para determinar o cargo de primeiro ministro.
Na Venezuela, Maduro foi eleito para mais 6 anos de governo com forte abstenção e denúncia de fraude. Na sequência dos mercados no exterior, o petróleo WTI negociado em NY mostrava alta de 0,07% e com o barril cotado em US$ 71,33. O euro operava em queda para US$ 1,176 e notes americanos com taxa de juros para 10 anos de 3,07%. Ouro e prata em quedas na Comex e commoditiesagrícolas com viés de alta na bolsa de Chicago.
No cenário local, a pesquisa Focus veio com inflação em alta para 3,50% e PIB em queda para 2,50%. Dólar subindo para R$ 3,43 e produção industrial estabilizada de 3,80 para 2018. A FGV anunciou que o monitor do PIB indica que o trimestre virá com +0,3% e contra igual trimestre em +0,9%.
Rodrigo Maia criticou a alta de combustíveis e quer propor queda da CIDE e redução do PIS/Cofins. O Bacen ampliou a oferta de swap cambial e isso deve acalmar o dólar. No mercado, os DIs começando o dia com alta de juros e o dólar em queda de 0,43% e cotado a R$ 3,72. Na B3, o dia pode ser mais tranquilo e seguindo exterior em alta.
Bom dia e bons negócios.
Fonte: JORNAL ADVFN

Dólar despenca após BC anunciar aumento de oferta da moeda

Dólar despenca após BC anunciar aumento de oferta da moeda

O dólar caiu nesta segunda-feira (21), após 6 altas seguidas e depois do Banco Central anunciar que aumentará a oferta de dólar e que poderá atuar novamente no mercado de câmbio.

Histórico 

A moeda teve queda de 1,35%, cotada a R$ 3,6883 para compra e R$ 3,6890para venda.
Após 14 pregões em maio, a moeda valorizou 5,29%. Houve 4 fechamentos negativos contra 10 positivos. Em abril, a divisa americana fechou cotada a R$ 3,5029 para compra e R$ 3,5035 para venda.
Em 2018, após 95 pregões, o dólar apresenta uma valorização de 11,30%. Já se foram 54 pregões em alta, contra 41 em baixa. Em 2016, a divisa dos Estados Unidos fechou cotada a R$ 3,3133 para compra e a R$ 3,3144 para venda.

Influência

O Brasil e outros 13 países das Américas, declararam nesta segunda-feira (21) que não reconhecem as eleições presidenciais na Venezuela, em que Nicolás Maduro foi reeleito. Por outro lado, a Rússia e Bolívia apoiaram a medida de Maduro.
O Banco Central informou na última sexta-feira (18) que triplicará hoje a oferta de contratos de swap cambial, equivalente a venda de dólar no mercado futuro.
Fonte: ADVFN

Relações comerciais entre EUA e China; Banco Central do Brasil e o swap cambial

Relações comerciais entre EUA e China; Banco Central do Brasil e o swap cambial

Diante da fala de Steven Mnuchin, secretário do Tesouro dos Estados Unidos, os mercados globais se animaram com a suspensão das tarifas americanas de US$ 150 bi contra a China. O alívio em relação ao protecionismo fortaleceu o dólar, e o índice para o dólar testou o patamar de 94,000 enquanto a yen renovou suas mínimas de quatro meses. Embora a notícia seja positiva, pouco foi feito pelos países para que se resolva os conflitos comerciais no longo prazo, isso faz com que o otimismo seja limitado pela falta de boas perspectivas. Já o euro sofre com a crise política na Itália, que ameaça a estabilidade da Zona do Euro ao passo que aumentam as preocupações com o aumento da dívida pública italiana (que já representa 132% do PIB).

Mercados Globais

Os mercados emergentes continuam a sofrer com o rumo da normalização da política monetária nos EUA, de olho no dólar que aumenta a escalada dos riscos. O índice MSCI para os mercados emergentes mostra que o nível desses mercados acionários retornou ao mesmo nível de dezembro de 2017.
No dia, os mercados asiáticos encerraram em tom positivo, em linha com a suspensão das tarifas americanas contra a China. Os índices futuros nos EUA sinalizam uma abertura de alta e os mercados europeus seguem sem uma direção definida. No mercado de juros, os títulos de 10 anos dos EUA e da Alemanha recuam enquanto os do grupo PIGS (Portugal, Itália, Grécia e Espanha) sobem, expressando uma preocupação com a Zona do Euro.
O dia começa relativamente fraco, com alguns discursos isolados de dirigentes do Federal Reserve: Bostic, Harker e Kashkari. Na quarta-feira, o Fed divulgará a ata da reunião do FOMC.

Brasil

No mercado local, o dólar tem um rumo diferente, recuando ante o real. O Banco Central do Brasil ampliou a oferta de swap cambial de 5 mil (US$ 250 milhões) para 15 mil contratos (US$ 750 milhões). A maior intervenção do BC fez com que o dólar registrasse uma queda de 1%. Embora haja uma queda no dia, no relatório focus, o ajuste das estimativas dos analistas subiu de R$ 3,40 para R$ 3,43. O IPCA também subiu, passando de 3,45% para 3,50%, para o final de 2018. O mercado de juros tem um dia de queda, diante da maior oferta do BC. Já a bolsa tem um dia de alta, com destaque de alta para ativos do setor imobiliário e de consumo (os índices que mais sofreram no ultimo pregão). 
Fonte: ADVFN

Boa noite, Investidor! 21 de maio de 2018

Boa noite, Investidor! 21 de maio de 2018

Confira o que aconteceu depois da abertura do mercado hoje.

Destaques Corporativos

Petrobras (PETR4) – A Petrobras anunciou nesta segunda-feira o reajuste no preço médio da gasolina A sem tributos nas refinarias de R$ 2,0867, com alta de 0,90% em comparação a média atual de R$ 2,0680. Na mesma direção, o valor médio nacional do litro do diesel A elevou para R$ 2,3716, 0,97% superior do que a medida atual de R$ 2,3488.
Neoenergia (NEOE3B) – O presidente da Neoenergia, Mario Jose Ruiz-Tagle, anunciou hoje que a empresa segue interessada pela aquisição da Eletropaulo (ELPL3).
CPFL (CPFE3) – A CPFL Geração de Energia lançou nesta segunda-feira (21) debênturessimples de R$ 1,4 bilhão em duas séries. Ao todo, serão 1,4 milhão em debêntures no valor de R$ 1 mil cada, das quais 700 mil na primeira série, com prazo de três anos, e 700 mil na segunda, com vencimento de cinco anos.
Petrobras (PETR4) – A Petrobras é mais uma companhia brasileira que deve acessar o mercado da dívida externa ainda este ano. De acordo com a Coluna do Broad, publicada ontem pelo O Estado de S. Paulo, a captação será por meio de emissão de bônus e deve acontecer até julho, período em que se espera um custo menor.

Recomendações

Magliano – Os papéis da Gerdau (GGBR4) e os da Sabesp (SBSP3) foram incluidos na carteira recomendada da Magliano para esta semana.

Notícias

Tesouro Direto – O Tesouro Direto, sistema de negociação online de papéis do governo federal para o varejo, retomou os negócios após uma pequena suspensão das 11h15 às 12 horas de hoje por conta das oscilações das taxas dos títulos, que retornaram maiores que na abertura.
Receita Federal – Os analistas tributários da Receita Federal começaram nesta segunda-feira (21) uma greve de duas semanas. Segundo o Sindireceita, a adesão varia de estado para estado, chegando em 80% em estados do Nordeste e em Santa Catarina. Em Brasília e São Paulo, a estimativa é que 40%¨dos analistas tributários tenham aderido à greve.
Balança Comercial – A balança comercial brasileira encerrou a terceira semana de maio com superávit de US$ 1,924 bilhão.O resultado corresponde às transações entre os dias 14 e 20 de maio, período composto por 5 dias úteis. Nessa semana, as exportações somaram US$ 5,293 bilhões e importações de US$ 3,368 bilhões.
Fonte: ADVFN

Projeto da Kalium começa a operar em novembro


Projeto da Kalium começa a operar em novembro

Em novembro de 2018 a Kalium Mineração deverá inaugurar o primeiro projeto no Brasil para aproveitamento de Glauconita (um mineral também conhecido como Verdete, devido a sua cor esverdeada), que tem bom teor de potássio.
Localizado no município de Dores do Indaiá (MG), o empreendimento está demandando investimentos de R$ 45 milhões — dos quais 75% financiados pelo BNDES (via BDMG) e Finep — e vai produzir, quando em operação, 6.990 t/ano de alumina, 7.580 t/ano de sulfato de potássio, 9.900 t/ano de sulfato de magnésio hepta, 3.825 t/ano de óxido de ferro, 31.800 t/ano de feldspato e 50 mil t/ano de ácido sulfúrico.
Além de ser pioneiro no aproveitamento do Verdete, o projeto da Kalium tem geração zero de rejeitos, já que todo o minério que entra no processo se transforma em produtos, segundo o diretor-presidente da empresa, Ricardo Dequech.
Para alimentação do complexo a empresa vai lavrar uma jazida de Glauconita localizada nos municípios de Quartel Geral e Serra da Saudade, com reservas totais de 218 milhões de toneladas de minério com teor médio de 10,6% de K2O (óxido de potássio), 16% de Al2O3 (óxido de alumínio), 7% de Fe2O3 (óxido de ferro), 3% de MgO (óxido de magnésio) e 58% de SiO2 (óxido de silício ou sílica). Mas a mina estará localizada em Quartel Geral, distante 45 km de Dores do Indaiá por estrada não pavimentada.
A empresa decidiu incluir no empreendimento uma fábrica de ácido sulfúrico, que aproveitará os gases gerados no processo, evitando o lançamento de emissões para a atmosfera e possibilitando a geração de mais um produto no processo.
De acordo Dequech, a implantação da fábrica está dentro do cronograma, com obras civis adiantadas e todos os equipamentos prontos para montagem.
Para comercialização de seus produtos, a empresa está acertando parcerias no mercado, preferencialmente com empresas que já são consumidoras ou fornecedoras para o mercado.
Fonte: Brasil Mineral