domingo, 3 de junho de 2018

A Escala Mohs e a dureza dos minerais

A Escala Mohs e a dureza dos minerais

Mineral é um elemento ou um composto químico, via de regra, resultante de processo orgânico de composição química geralmente defendia e encontrado naturalmente na crosta terrestre. Os minerais em geral, são sólidos. Somente a água e o mercúrio se encontram no estado líquido, em condições normais de pressão e temperatura. (LEINZ, 2003, p. 33)

A determinação de um mineral pode ser feita de várias maneiras: cor, brilho, traço, dureza, clivagem, transparência, odor, sabor, magnetismo e reação com os ácidos.

Uma das mais simples é por meio da avaliação do grau de dureza. O grau de dureza é determinado pela comparação da facilidade ou dificuldade que a superfície de um mineral oferece ao ser riscado por outro ou por um material de dureza conhecida.

Existe uma escala que quantifica a resistência que um determinado mineral oferece ao ser riscado por outro mineral. ou seja, à retirada de partículas da sua superfície. Chama-se Escala Mohs, e foi criada em 1812 pelo mineralogista alemão Friedrich Mohs (imagem abaixo) com 10 minerais de diferentes durezas. 


Essa escala atribui valores de 1 a 10. O valor de dureza 1 foi dado ao material menos duro da escala, que é o talco, e o valor 10 foi dado ao diamante que é a substância mais dura conhecida na natureza.



Para a utilização da escala de Mohs deve-se tentar riscar o mineral padrão (com dureza conhecida) com o mineral que se quer medir a dureza, verificando qual dos dois foi sulcado (riscado), após limpar as superfícies de ambos.




O uso de uma lupa é ideal, principalmente quando a dureza dos minerais é aproximadamente a mesma. Os minerais com dureza até 2 são riscados pela unha, uma moeda de cobre risca os minerais com dureza 3 (ou inferior) e o canivete (aço comum) risca os minerais com dureza até 5. Os minerais mais duros, com dureza 6 ou superior riscam o vidro. O diamante risca o vidro, portanto é mais duro que o vidro. Simplificando, um mineral tem dureza 6 quando risca um de dureza 5 e deixa-se riscar por um de dureza 7.

Fonte: CPRM

O Poder do Subconsciente

O Poder do Subconsciente


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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O Poder do Subconsciente (título original em inglês: The Power of your Subconscious Mind) é um livro de autoria do Dr. Joseph Murphy.
O livro, um dos primeiros e mais famosos livros de mentalismo afirma que existe um poder dentro de cada um de nós e este poder é acionado pelo pensamento. Dr. Murphy demonstra certa influência em sua obra,com a psicologia Junguiana, particularmente das ideias de sincronicidade e inconsciente coletivo.
Sem duvidas um dos melhores e mais populares livros de auto-ajuda já escritos, O Poder do Subconsciente ajudou milhões de pessoas a alcançarem grandes objetivos apenas mudando a maneira de pensar. As técnicas revolucionárias descritas pelo Dr. Murphy,baseiam-se em um princípio simples e prático: se você acredita em algo sem restrições e faz um retrato disso em sua mente, remove os obstáculos subconscientes para que seu desejo se concretize. Assim, qualquer um pode transformar em realidade aquilo em que acredita. Com a descrição de histórias verídicas de sucesso, O Poder do Subconsciente é um guia para libertar o poder da mente que revela segredos para melhorar um casamento, vencer medos, eliminar hábitos nocivos, dinheiro e a felicidade pessoal.
Murphy defende a tese de que a mente subconsciente, ao aceitar uma ideia, começa imediatamente a pô-la em prática por meios sobrenaturais. Desta forma, para se alcançar o sucesso e o êxito é necessário unicamente se conseguir que a mente subconsciente aceite a ideia de sucesso, êxito, saúde, tranquilidade ou a posição social que se deseja. Contudo, segundo Murphy, a mente subconsciente aceita tudo que lhe é sugestionado de forma vigorosa e constante, mesmo que seja falso, provocando resultados desfavoráveis. Desta forma, ele sugere que as pessoas utilizem a auto-sugestão, principalmente durante os instantes antes de dormir, por meio de preces dirigidas à mente universal de Deus, quando a mente consciente está mais passiva, tornando o subconsciente mais recetivo. Deste modo, a mente consciente não resistiria às ideias que queira se imprimir na mente subconsciente.

Fonte: Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ouro ilegal: Justiça mantém bloqueio de R$ 72 milhões em bens da Ourominas

Ouro ilegal: Justiça mantém bloqueio de R$ 72 milhões em bens da Ourominas


Bloqueio alcança a empresa nacionalmente e não só as subsidiárias flagradas comprando ouro ilegal na região do Tapajós
Danos causados por garimpo na floresta. Foto: Helena Palmquist/Ascom/MPF-PA
A Ourominas Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LTDA (Ourominas DTVM) pediu à Justiça Federal que suspendesse o bloqueio de bens a que ficou sujeita depois da descoberta de que sua subsidiária em Santarém comprou grandes quantidades de ouro de garimpos ilegais da região oeste do Pará. A Justiça negou o pedido e manteve o bloqueio, que atinge R$ 72 milhões do patrimônio da empresa. 
O valor foi calculado com base no aproveitamento econômico apenas do posto de compra de ouro de Santarém. A empresa, ao pedir o levantamento do bloqueio, argumentou que o valor era desproporcional ao seu valor de mercado e que poderia acarretar na extinção da Ourominas DTVM. Mas não apresentou nenhum documento para comprovar tais alegações. 
Em síntese, a Ourominas afirma que o bloqueio corresponde a quatro vezes o seu patrimônio líquido; pede que a Justiça envie ofício à Comissão de Valores Mobiliários para confirmar sua situação financeira; e diz que não tem responsabilidade pela conduta de seus representantes em Santarém. 
A decisão judicial ressalta que, embora apresente tais alegações, a empresa não juntou qualquer documentação comprobatória que as confirmem, como extratos bancários, balancetes, demonstrativos contábeis. “Assim, indefiro o pedido, ressalvada a possibilidade de sua reapreciação, caso juntados documentos comprobatórios. No mais, incabível a este juízo diligenciar, junto à CVM ou qualquer outro órgão, informações sobre as informações financeiras da requerente”, diz a decisão.
A decisão faz a ressalva de que o bloqueio de bens atinge a Ourominas nacionalmente, mas a suspensão das atividades vale apenas para o posto de compra de ouro de Santarém, de responsabilidade de seus representantes locais. A empresa pode continuar operando em outros locais do país e através de outros representantes. 
O bloqueio de bens da Ourominas foi fruto de investigação conjunta do MPF e da Polícia Federal. No início do mês, foram feitas buscas e apreensões em vários endereços em Santarém e Itaituba, como parte de uma operação para combater a venda de ouro extraído ilegalmente na região do Tapajós. 
Em Santarém, os investigadores concluíram que, em dois anos, entre 2015 e 2017, o posto de coleta de ouro da Ourominas comprou mais de R$ 72 milhões em ouro ilegal. Em 2015, 100% do ouro comprado pelo posto era de origem clandestina. A Justiça Federal ordenou o bloqueio de bens de Raimundo Nonato da Silva, da Ourominas e da RN da Silva Representações, principais investigados nesse caso. Todas as transações comerciais e bancárias foram feitas com utilização do CNPJ da Ourominas nacional. Entre os crimes investigados, há usurpação de bens da União, falsidade ideológica, receptação qualificada e organização criminosa.
As investigações foram iniciadas após operações de combate a garimpos ilegais de ouro na zona de amortecimento da Terra Indígena Zo’é, uma região no entorno do território indígena onde são vedadas atividades de exploração madeireira ou garimpeira. As operações reuniram MPF, PF, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e Fundação Nacional do Índio (Funai). Os garimpeiros flagrados trabalhando nas áreas clandestinas revelaram em depoimentos à PF que vendiam o ouro extraído ilegalmente para a Ourominas em Santarém, que exigia apenas o CPF e o RG do vendedor, dispensando as exigências previstas em lei para atestar a origem do ouro.
Os investigadores constataram que a prática de comprar ouro sem documentação de origem correspondeu a 100% do ouro comprado pela Ourominas, no escritório de Santarém, em 2015. Para fazer frente ao volume de negociações, de acordo com depoimentos obtidos, eram feitos saques diários de R$ 500 mil.
A bacia do rio Tapajós está no topo do ranking de garimpo ilegal no Brasil. São centenas de garimpos ilegais, muitos dentro de áreas protegidas como Terras Indígenas e Unidades de Conservação. Nesses locais verificam-se condições de trabalho insalubres, exploração sexual, despejo de material tóxico (metais pesados) diretamente nos rios e igarapés, contaminando fauna, flora e comunidades humanas, com impactos sobre a organização social de povos indígenas e as condições ambientais.
Ministério Público Federal no Pará

Identificação das Pedras Preciosas Lapidadas

Identificação das Pedras Preciosas Lapidadas

Pércio de Moraes Branco
Quem compra uma joia com pedra preciosa obviamente quer ter certeza de que a pedra que está levando é de fato o que o vendedor diz ser. Mas como saber se aquela linda gema azul é mesmo uma água-marinha e não um topázio azul, também valioso, porém mais barato? Como saber se a pedra incolor, tão brilhante, é um diamante, não uma zircônia cúbica, uma safira incolor, um zircão ou outra gema ainda mais barata? E, mesmo tendo certeza de que a esmeralda que está comprando é de fato esmeralda, como saber se é natural ou sintética? O simples exame visual infelizmente não permite responder a nenhuma dessas perguntas. Apenas olhando, salvo poucas exceções, não se pode dizer com certeza que gema está sendo observada. O que fazer então?


Medidas de Precaução
O consumidor que preza seu rico dinheirinho deve antes de tudo fazer a compra numa empresa que julgue digna de confiança. Ele provavelmente pagará mais caro do que comprando a mesma gema numa joalheria pequena e desconhecida, mas empresas que zelam por sua imagem não querem correr o risco de uma acusação por fraude. Uma segunda medida é pedir sempre, seja onde for, nota fiscal discriminando bem o produto.
A terceira é pedir um certificado de garantia. Empresas pequenas talvez não forneçam esse documento, mas as maiores o fazem. A Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT estabeleceu um modelo para esse documento (o qual pode ser visto ao final desta página). Os vendedores não precisam fornecer certificado exatamente igual, mas as informações mínimas que ele deve conter são as especificadas pela ABNT. Por fim, é bom lembrar que, sempre e em qualquer circunstância, quem compra uma joia ou gema está protegido pelo Código de Defesa do Consumidor.


Exame Técnico
Mesmo tendo a nota fiscal e o certificado de garantia, o comprador de joias pode querer ter a certeza de que lhe venderam a pedra preciosa que pediu. O que fazer então?
Nesse caso, ele deve levar a peça adquirida a um laboratório gemológico. Ali, um gemólogo terá condições de examinar a gema e identificá-la corretamente. O comprador terá uma despesa adicional, mas bem menor do que o valor pago pela joia. O que o gemólogo faz para identificar a gema? Com o uso de vários equipamentos, ele medirá as propriedades físicas da pedra através de exames não destrutivos, isso é, que não danificam o material examinado.
Com um polariscópio, ele verá se a gema é isótropa ou anisótropa. Gema isótropa é aquela que a luz atravessa com mesma velocidade, seja em que direção for - como as granadas, o diamante, a fluorita e o espinélio. A maioria das pedras preciosas são anisótropas, ou seja, a luz as atravessa com uma velocidade que varia conforme a direção.
Polariscópio
Polariscópio
Refratômetro
Refratômetro
Dicroscópio
Dicroscópio
 Lâmpada de luz ultravioleta
Lâmpada de luz ultravioleta

Com um refratômetro ele medirá a principal propriedade da gema, que é o índice de refração. Cada gema tem um valor para esse índice (se for isótropa) ou um intervalo de variação (se for anisótropa). As gemas anisótropas podem mostrar uma cor quando olhada numa direção e outra cor ou outro tom da mesma cor quando olhada em direção diferente daquela (fenômeno chamado pleocroísmo). Mas essas diferenças são tão sutis que não se consegue perceber a olho nu.
dicroscópio, um pequeno instrumento de uns 5 cm de comprimento, mostra essa variação, se houver, exibindo as duas cores lado a lado. A existência ou não de fluorescência e fosforescência é determinada através de lâmpada de luz ultravioleta. Essas duas propriedades são, como outras, insuficientes para identificar uma gema, mas auxiliam, complementando o exame.
Com líquidos pesados (bromofórmio, iodeto de metileno, entre outros), o gemólogo pode determinar a densidade da gema, propriedade importante na sua identificação e que ajuda a distinguir as diferentes espécies de granada por exemplo.
Os refratômetros não costumam medir índices de refração muito altos, como o do diamante. Para identificar então essa importante gema há aparelhos específicos, chamados condutivímetros
Condutivímetro
Condutivímetro
Eles medem a condutividade elétrica ou térmica da gema e informam num visor se é diamante, zircônia cúbica ou outra imitação.
Para distinguir especificamente uma esmeralda de outras gemas verdes há um dispositivo chamado filtro de Chelsea. Vista através dele, a esmeralda fica vermelha, enquanto as demais gemas verdes (com duas exceções) continuam verdes.
Para identificação de gemas sintéticas usa-se o microscópio gemológico, no qual o gemólogo procura ver as inclusões (imperfeições) eventualmente existentes e as feições (como bolhas de ar, linhas de crescimento etc). Os filtros de Hanneman (abaixo) são usados para várias gemas. Um identifica gemas de cor vermelha; outro, as de cor azul; outro, as diferentes esmeraldas sintéticas etc.
Como se vê, há um bom número de recursos ao alcance do gemólogo para identificar uma gema lapidada. Mas, lamentavelmente, existem poucos laboratórios gemológicos no país. A principal razão disso é que os equipamentos aqui descritos não são fabricados no Brasil e, como a procura por eles é pequena, sua importação não se mostra um negócio interessante.


Modelo de Certificado de Garantia da ABNT



Fonte: Pércio de Moraes.gemólogo da CPRM

Superintendente Do DNPM Promete Força Tarefa Para Liberar Garimpos Em Coromandel

O superintendente do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) em Minas Gerais, Pablo César de Souza, declarou que irá criar uma força tarefa no órgão para liberar autorizações para garimpos em Coromandel. A afirmação foi realizada diante de uma plateia de ceramistas e mineradores do município e da região, no dia 12 de maio, durante o 1º  Seminário de Extração Mineral, realizado na Casa da Cultura.
O superintendente afirmou que irá realizar um processo intensivo para auxiliar os garimpeiros que estão em situação regular e que dependem apenas da aprovação do órgão para funcionar. “Vamos trabalhar para liberar todas as permissões de lavra garimpeira que os mineradores já registraram”, declarou Pablo.
O dirigente do órgão afirmou ainda que a liberação ocorrerá apenas para aqueles que cumprirem todas os procedimentos de licenciamento, inclusive ambientais. “Claro que o garimpo tem que atender todos os critérios de meio ambiente e licenciamento. Quando estiver tudo ‘ok’, faremos uma força tarefa para liberar as lavras”.
Pablo acrescentou que a medida tem como objetivo auxiliar o município a ter novamente uma atuação “pujante” no setor.
Coromandel ainda é destaque na mineração
O superintende destacou que, apesar da queda no número de garimpos nos últimos anos, o município é ainda uma das principais fontes de pedras preciosas do Estado. “Os maiores diamantes que têm saído para fora do Brasil tem o Certificado Kimberley emitidos por garimpos de Coromandel. As pedras que saem daqui vão para todo o mundo e são famosas pela sua beleza, qualidade e pureza. Então nós vamos trabalhar para regulamentar o maior número de garimpo para funcionarem dentro da lei”, finalizou.
A declaração foi bem vista pelo advogado Cláudio Dornelas, que organizou a visita do superintendente e que tinha a expectativa de criar um laço mais próximo com o departamento para viabilizar a liberação de áreas no município. “O intuito é colocar o maior número possível de garimpeiros para trabalhar, para ver se Coromandel volta a ser o que era há uns 15 anos, quando a atividade estava a pleno vapor”, afirmou.
Nova Agência
O Seminário reuniu ceramistas e garimpeiros da região e contou com a participação das duas cooperativas do setor na cidade (Coopemg e Coopergac), do vereador Darío Machado, do secretário municipal de Meio Ambiente, Renato Sucupira e do presidente do Sindicato Rural, Fausto da Silveira.
Durante o Seminário, o superintendente ainda esclareceu a mudança de status do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), que será extinto para dar lugar à Agência Nacional de Mineração (ANM), que segundo Pablo, terá mais autonomia e recursos para regular o setor no Brasil.
Fonte: DNPM
DIAMANTES DE COROMANDEL-MG