quarta-feira, 13 de junho de 2018

S&P eleva rating da Usiminas de B- para B, com perspectiva positiva


S&P eleva rating da Usiminas de B- para B, com perspectiva positiva

De acordo com a S&P, a melhora das condições do mercado continuará apoiando uma geração de fluxo de caixa operacional nos próximos trimestres. A agência de classificação de risco S&P Global elevou o rating da Usiminas em escala global de B- para B, com perspectiva positiva. O rating em escala nacional também foi ajustado de brBB para brBBB.
De acordo com a S&P, a melhora das condições do mercado continuará apoiando uma geração de fluxo de caixa operacional nos próximos trimestres.
“A melhora reflete a rápida melhora das métricas financeiras, que nós esperamos que continue sendo apoiada por: aumento gradual da demanda por chapa de aço no mercado doméstico; leve alta dos preços da chapa de aço conforme a demanda se recupera; maior produção de minério de ferro para ser vendido pela subsidiária Mineração Usiminas; e foco da Usiminas em mix de produtos com maior margem”, diz o documento da S&P.
Fonte: Exame

Atualização do código de mineração poderá atrair investimentos ao Brasil, diz Ibram


Atualização do código de mineração poderá atrair investimentos ao Brasil, diz Ibram

Decretos assinados nesta terça-feira pelo presidente Michel Temer, que atualizam o código de mineração que estava em vigor desde a década de 60, poderão estimular mais investimentos no setor e recuperar a segurança jurídica necessária para negócios de longo, disse o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).
O novo código traz regras ambientais mais rígidas, além da obrigatoriedade de execução de fechamento de minas e incentivos a financiamentos para o desenvolvimento do setor, segundo Temer.
O Ibram, que representa as mineradoras no país, disse que irá acompanhar a aplicação das novas medidas.
Fonte: Reuters

Ambientalistas e moradores denunciam ação de mineradora


Ambientalistas e moradores denunciam ação de mineradora

Moradores do entorno da serra do Rola-Moça e ambientalistas questionam a atuação da Mineração Santa Paulina, que está em atividade e estaria descumprindo uma decisão da Justiça, lavrando minério de ferro na fazenda Boa Esperança, em Ibirité, na região metropolitana da capital. Segundo o Ministério Público (MP), a Justiça decidiu “impedir a continuidade da operação do empreendimento sem o devido e regular licenciamento ambiental”.
O conselheiro do Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, Pedro Cardoso afirmou que a retomada da atividade é ilegal. “Se a empresa está minerando lá, ela está desobedecendo a uma ordem judicial e ao conselho do parque, tendo em vista que, para exercer essa atividade, ela teria que passar pelo crivo do parque”, afirmou Cardoso, que também é membro da Comissão de Meio Ambiente da OAB-MG e do Movimento Serra Sempre Viva.
Os moradores da região temem impactos no abastecimento de água. “A mineração feita aqui é toda para a exportação, e o custo disso é a falta de água para a Grande BH. Não é ser contra a mineração, é ser a favor da água, da vida, da biodiversidade”, afirmou o ambientalista Roberto Caldeira, morador de Casa Branca, em Brumadinho, na região metropolitana.
De acordo com a empresa, as atividades foram suspensas em 2008 “em virtude do cancelamento das AAF’s (Autorização Ambiental de Funcionamento) no Estado” e , desde então, “vem desenvolvendo trabalhos de licenciamento ambiental a fim de retomar suas atividades”. Segundo a empresa, ela retomou os trabalhos “de forma regular, amparada por um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) visando à obtenção de uma LOC (Licença de Operação Corretiva)”, após uma decisão da Justiça autorizar o retorno. Contudo, um recurso do Ministério Público foi acatado pela Justiça em abril deste ano, impedindo o funcionamento da mina.
De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad), “quando a juíza reformulou a decisão, ela entendeu que a empresa deveria passar pelos trâmites normais administrativos, ou seja, o LOC, com possibilidade de assinatura de TAC”. “Por precaução, a Semad enviou um ofício para o empreendedor cancelando o TAC e dando 30 dias de direito contraditório”, diz o governo em nota. Esse prazo ainda estaria em vigor, segundo a secretaria, e a empresa pode operar enquanto o processo de licença corretiva está em andamento.
Manancial
Riscos. Segundo Cardoso, a atividade da mineradora ocorre próximo ao principal manancial que abastece Ibirité, o Taboões. A mina pretende lavrar 80 mil toneladas de minério de ferro por mês.

Empreendimento imobiliário pode ameaçar mananciais

A construção de um megaempreendimento imobiliário de 27 milhões de metros quadrados no entorno da lagoa dos Ingleses, entre Nova Lima, na região metropolitana, e Itabirito, na região Central, preocupa moradores e especialistas. A previsão é que o local atraia 150 mil pessoas em até 60 anos. O receio é de que o licenciamento seja concedido antes que resultados de estudos hidrogeológicos comprovem disponibilidade hídrica.
O empreendimento é de responsabilidade da CSul, que aguarda a tramitação do pedido de licenciamento para iniciar as obras. na segunda-feira (11), a empresa assinou com o Ministério Público um termo comprometendo-se a custear a contratação de estudos para a análise dos impactos ao meio ambiente. Segundo o MP, “pareceres técnicos produzidos no curso de inquérito civil apontam possíveis danos ambientais em decorrência da implementação do projeto.
“O local tem papel vital para garantir a captação de água e contribui para o rio das Velhas, responsável pelo abastecimento de 60% da população de Belo Horizonte e 40% da região metropolitana”, afirmou a integrante do Movimento pelas Serras e Águas de Minas Maria Tereza Corujo. “Criar uma nova cidade no lugar que abastece a região metropolitana é uma insanidade”, disse o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas, Marcus Vinícius Polignano.
Segundo a CSul, um estudo detalhado dos recursos hídricos está sendo realizado, e a primeira fase indicou que os cursos d’água “não têm nenhuma relação com mananciais que abastecem os rios das Velhas e Paraopeba”. “Já tem água comprovada para 76 mil habitantes”, afirmou Waldir Salvador, coordenador do licenciamento ambiental da CSul.

Outra lavra aguarda licença para operar

Outro empreendimento de mineração que avança no entorno do Parque da Serra do Rola-Moça é a retomada de operação da mina Casa Branca, paralisada desde 2001. A mina está instalada na zona de amortecimento do parque, área que tem o objetivo de proteger a unidade de conservação.
Segundo a Mineração Geral do Brasil (MGB), o objetivo é recuperar o passivo deixado pela mineração operada por outras empresas, mas o projeto inclui, além do descomissionamento de duas antigas barragens de rejeitos, a extração de minério de ferro de duas outras frentes de lavra do empreendimento. A empresa solicita, ainda, autorização para transportar minério em uma estrada dentro do parque.
Conforme a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), a análise está em fase inicial para elaboração de parecer técnico. “Ela não vai recuperar, ela vai deixar um outro passivo”, protesta o integrante da Comissão Estadual de Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas (OAB-MG) Pedro Cardoso.
Por meio de nota, a MGB informou que apresentou uma proposta de recuperação da área, com “correção das cavas, estabilização dos taludes e criação de sistema de drenagem adequado”.
Após o período de recuperação (de oito anos), a área será integrada à Unidade de Conservação. Ainda de acordo com a nota, a proposta de recuperação tem sido construída e discutida junto a entidades governamentais e outros órgãos.
Fonte: O TEMPO

terça-feira, 12 de junho de 2018

Temer assina decretos que modificam regras do setor de mineração


Temer assina decretos que modificam regras do setor de mineração

O presidente Michel Temer assinou nesta terça-feira (12), em cerimônia no Palácio do Planalto, um decreto que atualiza o Código de Mineração e outro que traz novas regras para a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), espécie de royalties do setor.
Pela Constituição, as jazidas e os depósitos minerais são bens da União. A atividade de mineração é autorizada sob o regime de concessão pública. Em contrapartida, as empresas que exploram os minérios têm que pagar uma compensação. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o setor mineral pagou cerca de R$ 1,8 bilhão com a CFEM no ano passado.
O decreto que trata da compensação estabelece que os municípios “não produtores”, mas que sofrem impacto da atividade de mineração, recebam 15% da CFEM. Transporte, embarque e presença de instalações industriais no território são exemplos de impactos que dão direito a receber parte da CFEM.
O ministério informou que esse percentual de 15% foi obtido a partir da redução nos valores pagos aos outros entes federativos. Segundo a pasta, a divisão entre União, estados e municípios da CFEM tem as seguintes mudanças:

  • Municípios produtores recebiam 65% e passarão a receber 60%
  • Município “não produtores” passarão a receber 15%
  • Estados recebiam 24% e passarão a receber 15%
  • União recebia 12% e passará a receber 10%

Em discurso, o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, afirmou que o setor de mineração representa 4% do Produto Interno Bruto do país. Para ele, as mudanças na distribuição da CFEM ajudam a repartir “a riqueza” do país.
“O resultado que vai significar [a mudança na CFEM] para as finanças, sobretudo dos municípios, fazendo justiça, repartindo a riqueza do pais, cobrindo eventuais desgastes em função da exploração, é um ganho de civilidade política, um ganho de civilidade institucional”, disse o ministro.
 Código de Mineração
O decreto que atualiza do Código de Mineração, segundo o MME, traz “exigências ambientais mais rígidas, como a previsão expressa da responsabilidade do minerador de recuperar áreas degradadas”.
Outro ponto do decreto prevê que a Agência Nacional de Mineração (ANM) discipline, por meio de resolução, o aproveitamento de rejeitos e resíduos da atividade mineradora. Também obriga as mineradoras a fechar a mina, por se tratar da exploração de um recurso finito.
Segundo o governo, será obrigatória “a execução adequada de um plano de fechamento de mina, que passa a integrar o conceito de atividade minerária”.
O texto ainda permite utilizar o título minerário (portaria de lavra) como garantia em operações de financiamento, a fim de incentivar investimentos no setor.
Segundo o ministério, “as normas vão contribuir para a atratividade do setor, imprimindo maior transparência, agilidade e segurança jurídica ao setor mineral brasileiro”.
 Histórico
O ministério informou que os decretos assinados nesta terça dão continuidade às mudanças no setor promovidas pelo governo. No ano passado, Temer lançou o Programa de Revitalização da Indústria Mineral Brasileira.
Também em 2017, o Congresso Nacional aprovou medida provisória enviada pelo governo com mudanças na alíquota da CFEM. Com a decisão, a alíquota de imposto sobre a exploração do ferro (que representa a maior parte da produção mineral brasileira) passou de 2% do faturamento líquido da mineradora para 3,5% do faturamento bruto.
Outra MP aprovada no ano passado criou a Agência Nacional de Mineração para substituir o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) na regulação e fiscalização do setor de mineração.
Mudanças no setor de exploraçõ mineral eram debatidas desde o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Em junho de 2013, ela enviou ao Congresso um projeto que alterava as regras do setor, mas a proposta não seguiu em frente.
O marco regulatório da mineração proposto pelo então governo trazia mudanças que foram feitas no governo Temer, como a atualização das alíquotas da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem) e transformação do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) na Agência Nacional de Mineração.
Fonte: G1

Futuros do minério de ferro fecha com ganhos de 0,96%


Futuros do minério de ferro fecha com ganhos de 0,96%

Os contratos futuros do minério de ferro para entrega em setembro, negociados na Bolsa de Dalian, fecharam a sessão desta terça-feira (12) com ganhos de 0,96% cotados a 473,50 iuanes por tonelada do produto.
Na Bolsa de Xangai, os contratos futuros do vergalhão de aço com vencimento em outubro, ganharam 70 iuanes fechando a 3.856 iuanes para cada tonelada do produto.
Fonte: Investimentos e Notícias