sexta-feira, 15 de junho de 2018

Mãe primária rica pode formar filhos secundários pobres e mãe pobre filhos ricos.

Mãe primária rica pode formar filhos secundários pobres e mãe pobre filhos ricos.

O ouro das aluviões vem dos primários (filões ou outros tipos), mas não há relação direta de teores, volumes e granulometria entre mãe primária e filhos aluvionares

A maior parte do ouro produzido no Brasil foi de aluvião. Quanto a este tipo de jazida há uma discussão a respeito da origem do ouro. Axell de Ferran verificou que na região do Lourenço, no Amapá, as drenagens que circundam o morro do Salamangone, eram auríferas. Ele pesquisou na biblioteca de Cayenne e observou que os aluviões foram trabalhadas por três vezes no período de 1894 a 1900. Nos anos 1930 ocorreu nova extração e nos anos 1980 com o boom do preço do ouro foram garimpados de novo. Os dados mostram que a mesma área foi trabalhada por três vezes em um século.
O autor destaca ainda que o ouro eluvial do salamangone tinha 50% ou mais de ouro finíssimo, de poucas micras, que não foi aproveitado mesmo que muitos processos tenham sido tentado. O ouro devido a forma lamelar das partículas flutua na lama nos equipamentos usados. Os outros 50% se referem a ouro de concentração residual, que foi aproveitado por jigagem e posteriormente por centrifugas Knelson.
O ouro que chega as drenagens deve ser oriundo em grande parte da fonte finíssima que forma um halo de dispersão no morro, pois, o ouro mas grosseiro está limitado às proximidades dos veios ( devido sua grande densidade ouro grosso não caminha muito).
Já o ouro dos aluviões é grosseiro, a parte finíssima representando menos de 30% do total.
A conclusão que se pode tirar é de que o ouro finíssimo alcança as drenagens e sofre aglutinação ( recristalização) em ouro  mais grosseiro, capturavel na bateia.
De acordo com Ziegers (comunicação verbal), haveriam áreas na África Equatorial onde o mesmo reconheceu o mesmo fenômeno de recristalização e regeneração de ouro em aluviões.
A observação do Salamangone permite se idealizar um modelo para aluviões, que pode ser descrito como, decomposição da jazida primaria, formação de ouro finíssimo no saprolito, carriamento em suspensão (ou dissolução) para os aluviões, e por fim nucleação ( recristalização, aglutinação) do ouro no aluvião.
Uma observação interessante referente ao modelo, é o caso das aluviões diamantíferas e auríferas no sul da Venezuela, próximo a Roraima. Há ouro junto com diamante na drenagem atual, porem, o diamante está concentrado apenas no cascalho da base do aluvião, diferente do comportamento do ouro que se distribui em toda a seção, embora a base seja mais rica, justamente por ser mais permeável. È de se admitir que se o ouro tivesse origem detritica, ele deveria apresentar comportamento de mineral pesado e se concentraria, junto com os diamantes, apenas na base do pacote, no cascalho.
Da mesma maneira, se observarmos os aluviões de grandes rios auríferos, como por exemplo, o Madeira, que atravessa regiões estéreis em ouro por centenas de quilômetros, não tem como não admitir que o ouro é transportado na forma finíssima em suspensão, ou na forma dissolvida na água do rio.
Quando comparado o ouro com minerais pesados como a cassiterita, por exemplo, vemos que enquanto a cassiterita anda na drenagem por centenas de metros até no máximo cerca de quatro quilômetros a partir da fonte, o ouro migra dezenas a centenas de quilômetros. Por este motivo não é raro no Brasil termos aluviões auríferos sem o menor vestígios de fonte primaria, como no caso do rio Piranga-MG, do Rio Madeira RO, Apuí AM.
A formação de pepitas é outra evidencia de precipitação química do ouro em condições físico-químicas favoráveis, principalmente em presença de manganês, como no caso das jacutingas de Minas Gerais e no caso de Serra Pelada. A formação de pepitas nos lateritos é também um fenômeno de concentração química, muito comum, por exemplo, na região do Gurupi, limite do Pará com o Maranhão.
Em conclusão, é defendido um transporte em suspensão/dissolução do ouro, com posterior precipitação e nucleação em pequenas pepitas, de preferência nas partes mais permeáveis do aluvião.
No caso dos aluviões, a formação de pepitas pode estar relacionada muitas vezes à presença de matéria orgânica, por esse motivo ocorrem pepitas junto às raízes da arvores. 
Porque estamos observando aluviões riquíssimas como o de Rosa de Maio no Tapajós e as pesquisas não encontram primários condizentes? Porque se o ouro primário for largamente distribuído e em teores baixíssimos na massa da rocha da bacia fonte das aluviões, não haverá primários econômicos, mas haverá imensa fonte para a drenagem do ouro ate as aluviões e se os primários mesmo ricos estiverem afastados dos cursos d´água, não levarão o ouro ate as aluviões 
e portanto não há relação direta entre mãe primária e filhos aluvionares
Fonte: Jornal do Ouro

Como achar um filão de ouro em poucos dias Parte preliminar

Como achar um filão de ouro em poucos dias Parte preliminar



Todo ouro aluvionar tem uma fonte original, Não há ouro sem mãe.
O ouro aluvionar é espalhado em grandes superfícies e depositado de forma horizontal;
Essas 2 características fazem deste tipo de ouro uma forma relativamente fácil de encontrar-lo.
Adicionado a forma do garimpeiro de pesquisar, testando o cascalho das grotas, de uma forma sistemática, pois cada garimpeiro fazendo o seu esforço individual, o esforço concentrado de todos os pesquisadores acabara formando uma cobertura sistemática; aí esta encontrado a forma de detectar praticamente todo o ouro aluvionar existente.

Mas quando tratar-mos do caso dos colúvios ou derrames e paleoaluvióes, ainda temos uma ocorrência horizontal, mas desta vez menos espalhada que do os aluviões
Tudo isto forma o ouro secundário, fácil, mas de volume limitado, pois ele é tão somente o que a erosão arrancou dos primários para espalhar
Mas de onde vem esse ouro secundário e como é que ele saiu dos primários?
O Ouro primário é o que esta inserido na rocha ou na rocha alterada na superfície, ou lagrese
Ele não esta sempre em forma de filões, que é a forma mais conhecida:
Ele esta sob diversas formas:
- disseminado no granito na pirita onde essa pirita quando altera cria uma cor vermelha no barro;
- Em gossans: são as pedras vermelhas tipo laterita mas muito mais pesadas, quando esse ouro disseminado apresenta concentrações de pirita; o gossan é formado pela alteração da pirita formando chapéus de ferro; geralmente há o gossan e há os veios de quartzo juntos
- Em veios de quartzo verticais com ou sem pirita, formando os conhecidos filões, mas estes só tem larguras de alguns cm a no máximo poucos metros de espessura
- Em stockworks de quartzo com veios de todas as direções chamados de casqueiros e próximos a uma shear ou zona de cizalhamento;
- Em veios horizontais de cada lado de uma shear, chamados de sheated veins
- Em corpos de vulcânicas com vênulas de quartzo ou de sulfetos
Cuidado: quando o filão é rico, ele é pouco espesso, é como se houvesse um equilíbrio; largo, o ouro fica espalhado, estreito, ele fica concentrado;
Isto se aplica na forma micro como na macro:
Quando há muito ouro num aluvião grande destes tipo do Rosa de Maio, Marupa, há menos chances de ter filões ricos, porque se os filões são ricos, eles são pequenos e se são pequenos, eles não terão fornecidos material suficiente para abastecer um aluvião tão grande. Esses grandes aluviões abasteceram-se com primários grandes, portanto pobres, disseminados;

A irradiação de pedras preciosas e semipreciosas

A irradiação de pedras preciosas e semipreciosas




O Tapajós possui topázio, quartzo, morions, ametista e principalmente diamante.
A exposição de partes destas pedras a irradiação levantou o preço das mesmas.
A exposição de uma gema aos efeitos de uma radiação altera a sua cor. Há várias fontes de radiação usadas para esse fim.
O uso de raios X exige equipamento que é de fácil obtenção, mas proporciona baixa uniformidade de cor, pouca penetração na gema e, por isso, não é um processo comercialmente viável. Safiras incolores ou amarelo-claras, sob ação de raios X ficam amarelas, semelhantes a topázios.

A radiação mais usada são os raios gama. Eles têm boa penetração na gema, dão cor com boa uniformidade e não deixam resíduo radioativo. A estabilidade da cor final depende da gema tratada.
A irradiação por nêutrons penetra mais que as anteriores, dá colorido mais intenso, mas deixa a gema radioativa. Desse modo, é preciso esperar que essa radioatividade se dissipe para poder comercializar o produto. Diamantes assim tratados ficam verdes e, se a irradiação for seguida de tratamento, adquirem cor amarelo-canário. Tanto esta cor quanto o verde não podem ser distinguidos a olho nu das mesmas cores de origem natural.
Por fim, há os aceleradores de partículas, mas estes penetram menos que a radiação gama e são pouco usados.
O quartzo incolor, submetido à radiação gama, pode adquirir várias cores, inclusive duas cores na mesma gema. Atualmente há uma grande produção de pedras preciosas tratadas dessa maneira, cujas cores recebem nomes comerciais como whisky, cognac, champagne e green gold. O mesmo tipo de quartzo, procedente de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e do Uruguai, pode ser transformado em prasiolita, a variedade que obtida por tratamento térmico de ametistas, mas só das procedentes de Montezuma (MG) e Four Peaks (EUA). 

Ametista que perdeu a cor por exposição prolongada ao Sol pode tê-la de volta por ação de raios X.
Topázio incolor, por efeito da radiação gama, pode ficar amarelo e se, após isso, sofrer tratamento térmico, passará à cor azul. O volume de topázio azul assim obtido é de várias toneladas por ano. 
A transformação acontece no Centro de desenvolvimento Nuclear de Minas Gerais. A técnica foi descoberta na Alemanha, na década de 40, e aprimorada no Brasil. Cristais claros, sem cor, ganham tons de que vão do amarelo ao azul.
O primeiro passo é selecionar o cristal certo. Nem todos mudam de tonalidade. Mas o Brasil desenvolveu a tecnologia mais avançada do mundo para avaliar a composição química dos minerais e assim saber se a pedra vai ou não ganhar cor. Aí entra o poder da energia nuclear.
Para mudar de cor, os cristais ficam expostos à radiação de três dias a dois meses. Os cientistas explicam que o processo não deixa nos minerais nenhum resquício de radioatividade. O que muda mesmo é o valor da pedra.
Como em toda tecnologia, há também pessoas que se aproveitam por vender gato por lebre;
No caso do diamante, o valor esta na sua peculiaridade natural, uma cor especial e rara pode fazer subir o preço do diamante de maneira astronômica, e se a cor for criada de maneira artificial com irradiação, vira uma enganação e isto obrigou os especialistas a estudarem maneiras de detectar tais aplicações de irradiações que desvirtuam a natureza do diamante original.Usam um aparelho óptico que cria no olho uma sensação de guarda chuva dentro do diamante. O diamante neste caso é verdadeiro, mas a cor não. Em anexo diamantes verdes irradiados

Fonte: Geologo.com

Asteroides poderiam trazer toneladas de metais e milhões de dólares à Terra?


Asteroides poderiam trazer toneladas de metais e milhões de dólares à Terra?

A próxima “febre do ouro” pode vir a ocorrer no espaço com as sondas de mineração em asteroides. Diversas empresas privadas e públicas propõem explorar as rochas espaciais em busca de valiosos recursos naturais.
Todos os anos são descobertos centenas de novos asteroides que passam perto da Terra. Acredita-se que estes corpos celestes estão carregados com toneladas de minerais e metais preciosos, incluindo platina — avaliada em milhares de bilhões de dólares na Terra.
A NASA estima que o valor total dos recursos existentes nos asteroides é equivalente a 100 bilhões de dólares para cada pessoa na Terra, de acordo com a CNBC.
Um asteroide aproxima-se da Terra (imagem referencial)
CC BY 3.0 / FOTOLIA
Asteroide se transforma em bola de fogo no céu e cai na África (VÍDEO)
Empresas norte-americanas como a Deep Space Industries, Planetary Resources, Aten Engineering, TransAstra Corporation, assim como a britânica Asteroid Mining Corporation, estão desenvolvendo tecnologias para lançar suas primeiras sondas destinadas à mineração em asteroides, informa o The Guardian.  A NASA também pretende enviar uma sonda ao asteroide 16 Psyche, situado entre Marte e Júpiter, rico em minerais. Está avaliado em 10 trilhões de dólares, pois é formado principalmente por ferro, níquel, ouro, platina, cobre e outros metais preciosos. Para comparar, acredita-se que todo o dinheiro existente na Terra vale cerca de 75 bilhões de dólares, destaca o Daily Mail.
Os especialistas advertem, no entanto, que seu valor seria suficientemente grande para causar um colapso dos preços dos produtos básicos e provocar a quebra da economia mundial.
Fonte: BR Sputinik

Mineração avança em milhões de toneladas aos pés da Serra do Curral


Mineração avança em milhões de toneladas aos pés da Serra do Curral

A mineração que ameaça a Serra do Curral, um dos principais cartões-postais de Belo Horizonte, e o Parque Estadual Floresta da Baleia avança à razão de milhões de toneladas de minério de ferro. Em petição encaminhada à Justiça pedindo a paralisação imediata de todas as atividades da Empresa de Mineração Pau Branco (Empabra), que explora área da antiga Fazenda Corumi, no Bairro Taquaril, Região Leste de BH, o Ministério Público cita documentos da Prefeitura de BH que mostram que a empresa superou o limite de 4 milhões de toneladas de minério previsto no plano aprovado em 2008 pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comam) e referendado por um Termo de Transação Civil com o MP em 2009.
Ao iniciar o processo de regularização ambiental de sua atividade junto ao estado, em 2015, a empresa se valeu de um termo de ajustamento de conduta (TAC) assinado com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), que substituiu o limite inicial de 4 milhões por uma extração anual de até 1,5 milhão de toneladas. Isso abriu brechas para a empresa seguir minerando, ao ponto de a própria Empabra informar que já extraiu 7 milhões de toneladas do local – ou três milhões de toneladas acima do acertado inicialmente. E a intenção da companhia é continuar até pelo menos 2021, com base em cálculo da empresa levando em consideração o tamanho da reserva de minério disponível e o limite máximo de extração liberado por ano.
Contra essa projeção, o MP quer que a Justiça barre as atividades na Serra do Curral, usando também o argumento descrito em um laudo elaborado pela gerência do Parque da Baleia. Esse documento mostra impactos ambientais consideráveis, como o aumento do risco de deslizamentos de terra, a partir da remoção de material constituinte do solo no local. O Laudo de Constatação 01/2017, que foi revelado pelo Estado de Minas em 3 de junho, assinado em novembro de 2017, já alertava para os problemas e indicava a necessidade de paralisação das atividades, mas a Semad considerou o estudo produzido por um de seus braços administrativos como um documento “isolado”. Segundo a pasta responsável por zelar pelo meio ambiente no estado, não procedem as duas denúncias que constavam no laudo, de mineração dentro de área de conservação e de lavra de minério fora de local permitido.
Entre os documentos citados pelo MP para embasar o pedido de suspensão da mineração na área da Fazenda Corumi, um mostrava que, em fevereiro de 2016, a Empabra já havia retirado 3.615.687,66 toneladas de minério, momento em que a empresa já tinha em suas mãos a possibilidade de expandir o limite, passando para a barreira de 1,5 milhão de toneladas por ano. “Uma vez que, na ótica do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (Prad), só restavam aproximadamente 400 mil toneladas de minério a serem retiradas, o TAC (assinado com a Semad) contraria o objeto inicial de recuperação da área observando o limite estabelecido. O fato, a nosso ver, transforma a recuperação da área degradada em atividade produtiva, na modalidade extração mineral”. Essa parte foi incluída pelo MP na petição à Justiça e retirada do Ofício 1416-17, elaborado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) de Belo Horizonte.
“A Empabra, a pretexto de recuperar a área, está, de forma indiscriminada, lavrando minério de ferro como se inexistisse de sua parte qualquer compromisso de recuperação ambiental ou qualquer impedimento para a atividade no local”
O alerta dado no ofício da Prefeitura de BH, de que a empresa estaria se aproveitando do argumento de recuperação para minerar novamente a todo vapor, é reforçado pelo coordenador do Projeto Manuelzão, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Marcus Vinícius Polignano. “Se para fazer o plano de recuperação eles estão aumentando o tamanho do dano, como vão recuperar aquilo? Não tem sentido retirar mais nenhuma quantidade de minério de ferro dali”, afirma Polignano. Ainda segundo o ambientalista, a área de atuação da Empabra é muito sensível para o meio ambiente.
À frente do projeto de defesa do Rio das Velhas, uma das principais fontes de abastecimento da Grande BH, o professor alerta: “É uma área que é importante do ponto de vista da recarga hídrica, porque tem afluentes. Evidentemente, quando se retira camadas de solo se dificulta a permeabilidade de água na região”. Por fim, Polignano destaca que mesmo para a atividade econômica da mineração é preciso ter limites. “As pessoas precisam compreender que aquela área cumpre funções sociais e ambientais fundamentais, que a gente não consegue substituir depois”, afirma.
Justiça dá prazo e cobra informações
Depois de recebida a petição do MP, a juíza Moema Miranda Gonçalves, responsável pela 9ª Vara Cível de BH, determinou que o estado, por meio da Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Central Metropolitana (Supram-CM) forneça informações, em prazo de 15 dias, a respeito de tudo o que vem sendo denunciado. No último dia 6, houve uma vistoria de vários órgãos ambientais do estado na área da mineração e a resposta ao pedido da juíza se dará, segundo a Semad, a partir de um laudo da vistoria que está sendo elaborado em caráter emergencial.
Segundo a secretaria, a vistoria foi feita por equipe técnica formada por servidores da própria Semad e do IEF, do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e da Prefeitura de Belo Horizonte, para levantar informações necessárias à elaboração de laudo relacionado ao empreendimento. “Após conclusão do parecer serão definidas todas as medidas a serem adotadas pelo empreendedor, Semad e IEF”, informou a pasta, em nota.
Já a Empabra informou que o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (Prad) acordado com a PBH e o Ministério Público – que estabelecia limite de retirada de 4 milhões de toneladas de minério do local – vinha sendo cumprido pela empresa até 2015. Naquele ano, segundo a mineradora, “por determinação do MP, o processo passou a ser acompanhado pelo governo do estado de Minas Gerais e a atividade (foi) autorizada por meio de termo de ajustamento de conduta”. A companhia sustenta que os termos do Prad foram replicados no novo acordo – embora o limite inicial de mineração tenha sido descartado e estabelecido um teto anual de 1,5 milhão de toneladas, sem previsão de máximo permitido para exploração do terreno nas bases do símbolo da cidade. As atividades na região começaram na década de 1950, foram suspensas em 1990 e retomadas em 2012, informou.
Fonte: EM