domingo, 17 de junho de 2018

Nióbio Minério Brasileiro

Nióbio Minério Brasileiro
"OS MINÉRIOS SÃO PARA O BEM DO BRASIL" O Brasil está perdendo centenas de bilhões de dólares por ano com o descaminho na exportação dos minérios estratégicos vendidos de qualquer jeito em moeda podre, isentos de ICM pela Lei Kandir! uma traição ao país e ao povo brasileiro. Marcos Valério na CPI dos Correios, o grosso do dinheiro do mensalão vem do contrabando do Nióbio. O governo atual está vendendo em segredo o Nióbio para a China sem aprovação do modelo econômico que nos beneficie.


"Terras Raras"

Resultado de imagem para Terras Raras ricas em minériosResultado de imagem para Terras Raras ricas em minérios
CBMM é primeira empresa a processar terras-raras fora da China,
a aquisição mostra domínio da China nas terras raras
  • Trata-se de um grupo seleto de 17 elementos químicos de relativa abundância na crosta terrestre (com concentração variando entre 68ppm para o cério e 0,5ppm para o túlio e lutécio) considerados raros pela dificuldade da sua separação (já que ocorrem em vários minérios de composições distintas).
As terras raras ou metais de terras raras são, de acordo com a classificação da IUPAC, um grupo relativamente abundante de 17 elementos químicos, dos quais 15 pertencem na tabela periódica dos elementos ao grupo dos lantanídeos(elementos com número atômico entre Z=57 e Z=71, isto é do lantânio ao lutécio), aos quais se juntam o escândio (Z=21) e o ítrio (Z=39), elementos que ocorrem nos mesmos minérios e apresentam propriedade físico-químicas semelhantes. . As principais fontes econômicas de terras raras são os minerais monazite, bastnasite, xenótimo e loparite e as argilas lateríticas que absorvem ions.

Origem da designação e história:
  • Os elementos que constituem o grupo das terras raras foram inicialmente isolados sob a forma de óxidos, recebendo então a designação de "terras", à época a denominação genérica dada aos óxidos da maioria dos elementos metálicos. 
Por apresentarem propriedades muito similares, serem apenas conhecidos em minerais oriundos da Escandinávia e por serem de difícil separação, foram considerados "raros", daí resultando a denominação "terras raras", ainda hoje utilizada, apesar de alguns deles serem comparativamente abundantes na composição crostal da Terra.
  • Com exceção do lantânio, que por ser instável é muito raro, a abundância crustal dos elementos incluídos no grupo das terras raras varia entre as 68 partes por milhão para o cério, o 25.º elemento mais abundante dos 78 elementos mais comuns na crusta da Terra, e apenas 0,5 partes por milhão para o túlio e o lutécio, as terras raras menos abundantes. Ainda assim, o elemento mais raro da série, o túlio, é mais abundante que metais como a prata e o mercúrio.
As terras raras foram pela primeira vez assinaladas aquando da descrição do mineral negro ytterbite (também conhecido como gadolinite a partir de 1800), feita pelo militar e mineralogista Carl Axel Arrhenius no ano de 1787, a partir de uma amostra recolhida numa pedreira das proximidades da localidade de Ytterby, na Suécia .

Etimologia dos elementos:
  • Muitos dos elementos incluídos nas terras raras foram denominados em honra dos cientistas que os isolaram pela primeira vez ou que descreveram as suas propriedades físico-químicas elementares, pela sua origem geográfica, por referência à mitologia clássica greco-latina ou por neologismos latinizados ou helenizados.
História:
  • A partir de amostras do mineral ytterbite (gadolinite) enviadas por Carl Axel Arrhenius, o químico e mineralogista finlandês Johan Gadolin, professor na Universidade de Turku, isolou um óxido desconhecido (uma terra na linguagem química da época), a que deu o nome de ytteria, uma referência a Ytterby, a localidade onde se situa a pedreira onde o mineral fora recolhido. 
A partir de 1800 a ytterbite passou a ser conhecida por gadolinite, em honra de Johan Gadolin. A partir da gadolinite, o químico Anders Gustav Ekeberg isolou o elemento químico berílio, mas não conseguiu reconhecer a presença das terras raras, os outros elementos em que aquele minério é rico. 
  • Mais tarde, em 1803, um mineral recolhido em Bastnäs, uma localidade próxima de Riddarhyttan, na Suécia, que se acreditava ser um mineral de ferro-tungstênio, foi reanalisado por Jöns Jacob Berzelius e Wilhelm Hisinger, que obtiveram um óxido branco a que deram o nome de ceria, depois identificado como um óxido de cério. Martin Heinrich Klaproth descobriu independentemente aquele óxido, dando-lhe o nome de ochroia.
Asim, em 1803 eram conhecidos os óxidos de dois elementos pertencentes às terras raras: o ítrio e o cério. A partir deste ponto, a semelhança nas propriedade químicas dos elementos que hoje integram o grupo fez com que demorasse cerca de 30 anos até que os investigadores pudessem determinar a presença de outros elementos naqueles óxidos, tal é a dificuldade de separação.
  • Em 1839 Carl Gustav Mosander, um assistente de Berzelius, conseguiu separar o óxido então designado por ceria em dois componentes, aquecendo-o um seu nitrato e dissolvendo o produto em ácido nítrico. Deu a designação de lanthana ao óxido do sal solúvel que obteve, demorando três anos até conseguir separar o lanthana no seu didymia (gémeo) e em lantânio puro. O didymia, não separável pelas técnicas usadas por Mosander, era ainda uma mistura de óxidos.
Em 1842 Mosander também separou o ytteria em três óxidos: ytteria pura, terbia e erbia (nomes derivados de Ytterby, a localidade de onde o mineral original proviera). Ao elemento que dava origem a sais rosados Mosander deu o nome de terbium; ao que produzia peróxidos amarelados erbium. Estavam assim isolados o térbio e o érbio, o que elevava o número de terras raras conhecidas a seis: yttrium (ítrio), cerium (cério), lanthanium (lantânio), erbium (érbio), terbium (térbio) e didymium (didímio), este último afinal uma mistura de dois elementos diferentes (praseodímio e neodímio).
  • Nils Johan Berlin e Marc Delafontaine conseguiram também separar o ytteria e encontraram as mesmas substâncias que Mosander obtiverad, mas Berlin denominou (em 1860) a substância que produzia sais rosados como erbium e Delafontaine designou a substância que produzia o peróxido amarelado como terbium. 
Esta confusão levou a várias identificações erradas, incluindo diversos casos de isolamento de novos elementos que depois se provou serem já conhecidos, tais como o mosandrium de John Lawrence Smith, ou o philippium e decipium de Delafontaine.
  • As dificuldades impostas pelas semelhanças físico-químicas levaram a que durante mais três décadas não surgissem novos isolamentos de elementos, sendo o didymium listado nas tabelas periódicas como um elemento químico com massa molecular de 138. 
Em 1879 Delafontaine usou a então recém inventada técnica de espectroscopia de chama e descreveu um espectro óptico complexo, com linhas de absorção que indicavam a presença de mais do que um elemento. Também em 1879, o químico francês Paul Émile Lecoq de Boisbaudran isolou um novo elemento pertencente ao grupo das terras raras, o samarium (samário) a partir do mineral samarskite.
  • A partir de samaria, os óxidos de samarium, Paul Émile Lecoq de Boisbaudran isolou em 1886, resultado que foi confirmando por Jean-Charles Galissard de Marignac, que obteve o mesmo elemento diretamente da samarskite. A este elemento deram o nome de gadolinium (gadolínio), em honra de Johan Gadolin, designando os seus óxidos como gadolinia.
Análises espectroscópicas de amostras da samaria, ytteria e samarskite, realizadas por William Crookes, Lecoq de Boisbaudran e Eugène-Anatole Demarçay entre 1886 e 1901, revelaram linhas espectrais que indicavam a presença de um elemento desconhecido, que quando em 1901 foi isolado por cristalização fraccionada foi designado por europium (európio).
  • A partir de 1839 surgiu uma terceira fonte de terras raras, um mineral similar à gadolinite, o uranotantalum, hoje designado por samarskite. Este mineral foi inicialmente encontrado em Miass, no sul dos Montes Urais, sendo descrito pela primeira vez por Gustave Rose. 
O químico russo R. Harmann postulou então que um novo elemento, o ilmenium (de ilmenite, um mineral da região de Ilmen, nos Urais), deveria estar presente no mineral, mas Christian Wilhelm Blomstrand (1826-1897), Jean-Charles Galissard de Marignac e Heinrich Rose apenas nele encontraram tântalo e nióbio.
  • Nos princípios do século XX, o exato número de terras raras era pouco claro, estimando-se que pudesse atingir os 25 elementos. Apenas quando a utilização de raios x, aplicada ao estudo da difração em cristais por Henry Moseley, permitiu a determinação dos números atômicos se concluiu que o número de elementos químicos pertencentes aos lantanídios teria de ser 15, estando ainda em falta o elemento com número atômico 61. 
Por outro lado, a utilização da difração de raios x permitiu provar que o hafnium (háfnio) não era uma terra rara e que o anúncio feito por Georges Urbain da descoberta do elemento de número atômico 71 era incorreto.
Os 17 elementos químicos conhecidos como terras-raras são insumos
essenciais à tecnologia de ponta.
Características e usos:
  • As formas elementares das terras raras são metais tipicamente macios, maleáveis e dúcteis, geralmente reativos, especialmente a temperaturas elevadas ou quando finamente divididos, com cores que variam de cinza escuro a prateado.
As principais fontes econômicas de terras raras são os minerais bastnasite, monazite e loparite e as argilas lateríticas. Apesar da sua abundância relativa elevada, os minerais de terras raras são mais difíceis de minerar e de extrair do que fontes equivalentes de metais de transição, devido em parte às suas semelhanças químicas. 
  • Esta dificuldade torna os metais de terras raras relativamente caros, pelo que o seu uso industrial foi limitado até serem desenvolvidas técnicas de separação de alto rendimento, tais como a troca iônica, cristalização fracional e extração líquido-líquido nas décadas de 1950 e de 1960.
As propriedades químicas e físicas das terras raras são utilizadas numa grande variedade de aplicações tecnológicas, que vão desde a constituição de catalisadores à produção de materiais luminescentes e de magnetos. Os metais de terras raras estão incorporados em aplicações como os supercondutores, magnetos miniaturizados, catalisadores utilizados em refinação de produtos diversos e componentes para carros híbridos . 
  • Íons de terras raras são utilizados como os átomos ativos em materiais luminescentes usados em aplicações de optoeletrônica com destaque para o laser Nd:YAG. Foram também extensivamente utilizados como dopantes em tubos de raios catódicos para televisores e computadores.
A determinação da concentração relativa de terras raras é usada em Geologia para a determinação da fonte dos magmas que constituem as rochas ígneas e para a datação de alguns minerais, entre os quais as granadas, através da abundância relativas do par neodímio/samário.

Localização geográfica e comercialização:
  • É estimado que cerca de 97% das terras-raras estejam localizadas na Ásia, especialmente na China, que detém 2/3 das reservas globais e 87% do total comercializado no mundo. Com praticamente o monopólio chinês das terras-raras, o preço desses commodities se valorizou muito no mercado mundial.
Grupo das terras raras:
O grupo das terras raras inclui os seguintes elementos químicos:
  • Lantânio
  • Cério
  • Praseodímio
  • Neodímio
  • Promécio
  • Samário
  • Európio
  • Gadolínio
  • Térbio
  • Disprósio
  • Hólmio
  • Érbio
  • Túlio
  • Itérbio
  • Lutécio
  • Escândio
  • Ítrio
Fonte: CPRM

Traficantes vendem no Amapá Torianita da Amazônia obtido ilegalmente

Traficantes vendem no Amapá Torianita da Amazônia obtido ilegalmente

FENAPEF
No extremo norte do Brasil, um tipo diferente de traficante desafia a segurança nacional. São os vendedores de material radioativo, retirado ilegalmente das reservas brasileiras na Amazônia e negociados na capital do Amapá no descaminho pelo Oiapoque.

Veja o site do Fantástico
O minério extraído sem autorização é a torianita, que contém urânio – material essencial para o funcionamento de usinas nucleares e de bombas atômicas. Por lei, esse mineral só poderia ser extraído pelo Governo Federal.
Não há um levantamento sobre o volume de torianita nas reservas brasileiras, mas estimativas da INB (Indústrias Nucleares do Brasil) – empresa vinculada ao ministério da ciência e tecnologia – indicam que o Amapá tem uma das principais fontes desse minério no mundo. A torianita é encontrada na região oeste do estado, nas margens de rios, dentro da floresta amazônica. 
Toneladas à venda
Informações sobre o contrabando do minério levaram a reportagem do Fantástico até um homem que se apresenta como Marco. Ele diz que, em oito dias, pode garantir oito mil quilos de torianita, e faz propaganda do produto: “[Serve para] soltar foguete, fazer arma, bomba atômica.” O fornecedor diz que tem material para uma compra muito maior. “Eu acho que vai 15, 20 toneladas consegue tranquilo lá.”
Um garimpeiro que não quis se identificar revela que o comércio clandestino é conhecido e acontece à luz do dia. “Eu conheço um bocado de gente que negocia isso. Quando aparece o comprador, aí eles vão lá, extraem a quantidade que o comprador quer.”
A reportagem fez contato com outro homem que vende o minério radioativo. Em um quarto de hotel, ele entrega uma amostra de torianita de cerca de dois quilos. “Esse material daqui é um dos melhores do mundo. Não tenho nem dúvida de te falar isso aí.” 
Radioatividade comprovada
Para verificar se o material era mesmo radioativo, a reportagem levou a amostra para a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cenen).
A análise comprova que se trata, de fato, de torianita. O minério tem 73,7% de tório – elemento químico que é radioativo mas, segundo especialistas, com praticamente nenhum interesse comercial. O mais importante para quem está interessado no contrabando é que na torianita há quase 8% de urânio. Em seis toneladas do minério, por exemplo, são 480 quilos de urânio.
Questionado se o minério serve para pesquisas nucleares, o especialista Luiz Felipe da Silva, da INB, confirma: “Eu diria que possível é. A gente sabe que tem urânio aqui. Tem até bastante. Muito mais que os minérios habituais de urânio costumam ter.”
O engenheiro da INB diz que o Brasil não usa torianita como fonte de urânio porque o custo de extração seria alto demais. O urânio que abastece nossas usinas vem da Bahia, de um minério chamado uraninita.
Para quem não tem acesso ao material, contudo, a torianita pode ser uma saída, já que o uso de minérios radioativos é controlado por organismos internacionais.
E quem se dispõe a comprar o produto ilegal paga caro. No mercado regular, países que obedecem normas mundiais podem comprar um quilo de urânio puro por 200 reais. Nas negociações clandestinas, contudo, o quilo do urânio ainda misturado à torianita, sem passar por nenhuma purificação, pode chegar a R$ 2.500 o quilo – 12 vezes mais. 
Urânio sem controle
Não é simples construir uma bomba a partir da torianita. O físico Luís Carlos de Menezes, da Universidade de São Paulo lembra que são necessárias tecnologia sofisticada, que poucos países têm, e grandes quantidades de urânio.
Ainda assim, ele faz um alerta sobre esse mercado ilegal de material radioativo no Brasil. “O destinatário final pode ter diferentes fornecedores e somar uma quantidade expressiva. Possivelmente, em uma atividade desse tipo, o interesse é ter urânio não controlado. Fazendo uma metáfora, é como bandido que quer arma não controlada.” 
Risco de câncer
A facilidade com que se tem acesso a esse material perigoso impressiona. Dependendo da quantidade, os negociantes têm a torianita praticamente à pronta entrega, e eles nem precisam ir ao garimpo. Em Macapá, e em cidades perto da capital, garimpeiros guardam o minério radioativo dentro de casa, dispostos também a participar desse negocio altamente arriscado.
Em 2006, a polícia encontrou 250 quilos de torianita no quintal de uma casa, em Macapá. No ano passado, mais uma tonelada do minério foi apreendida na cidade. “A cidade inteira está cheia de torianita. Muita, não é pouca não. Essas pessoas que mexem não têm muita consciência e não sabem o perigo que elas correm”, diz um dono de garimpo que não quis se identificar.
Segundo o professor de química José Marcus Godoy, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), o material pode trazer riscos à saúde. “Essa pessoa que tem em casa grande quantidade de torianita, e está se expondo por um período muito grande, tem certamente uma maior probabilidade de vir a contrair um câncer.” 
Entrega garantida
Os comerciantes desse mercado ilegal não só vendem a torianita, como também garantem a retirada do minério do território brasileiro. E a principal rota de saída é por água, mas nunca pelos portos. Pequenos barcos que podem sair de qualquer ponto do Rio Amazonas levariam o material radioativo até grandes embarcações, longe da costa e da fiscalização.
“Com o barco, a gente chega até Belém, entendeu? Lá embarca num caminhão”, diz um comerciante ilegal, que também oferece a opção de retirar o material em um navio. “Aí já são outros caminhos, entendeu? Mas a gente tem como fazer.”
Uma característica física do minério facilita o transporte ilegal: a torianita é muito densa. Uma garrafa pet de dois litros cheia de torianita teria 16 quilos, enquanto com água pesaria apenas dois quilos. Por isso, os negociadores dizem que o minério pode ser facilmente escondido em cargueiros porque ocupa menos espaço do que outros materiais. 
Destino desconhecido
“Teve uma época aí que eu estava negociando com o pessoal do Iraque, os árabes. A única informação que eu tinha é que ia para o Iraque”, diz um traficante.
Fantástico teve acesso a um inquérito aberto pela Polícia Federal em 2006. As investigações revelaram indícios da participação de grupos de mineração, empresários e até uma ONG no tráfico de torianita.
Mas a polícia não conhece ainda o destino ou os compradores do urânio brasileiro. Chaneiko, Skibinsk e Farid são alguns nomes de estrangeiros suspeitos de envolvimento nas negociações com a torianita.
“Eu não formaria imediatamente uma imagem de que tudo isso está sendo usado pra construção de um arsenal nuclear. Mas é importante saber quem está por trás desse mercado”, afirma Odair Gonçalves, presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear.
“Se trata, mais do que tudo, de olhar o que tem na torianita que pode interessar, se o interesse é tecnológico ou militar. De toda maneira, é preocupante que esse ilícito se dê na fronteira brasileira”, diz o físico da USP Luís Carlos de Menezes.
Procurada pelo Fantástico, a Polícia Federal no Amapá se recusou a falar sobre as investigações de contrabando do urânio brasileiro.
Em nota, a direção da Polícia Federal, em Brasília, informou que está intensificando as operações na região e que os trabalhos de apuração dos fatos ainda estão em andamento. Ainda segundo a nota, qualquer divulgação neste momento prejudicaria o inquérito.
“Não tenha dúvida de que pode chegar a mãos erradas, e o aparelho do estado brasileiro tem que reprimir e controlar melhor esse quadro”, sentencia o juiz federal João Bosco Soares.

http://www.fenapef.org.br/24500/
28/10/2016 FENAPEF ­
Fonte: G1

Nióbio e terras raras em terras indígenas, pertence ao governo que não quer devolvê-lo!!!

Nióbio e terras raras em terras indígenas, pertence ao governo que não quer devolvê-lo!!!





















Mas, infelizmente, Seis Lagos está em terras indígenas e pertence ao Governo Brasileiro que parece não ter nenhum interesse em desenvolvê-lo.

Esse sim nos parece um crime de lesa-pátria, em um país que ainda luta para acabar com a pobreza. Não é dos contrabandistas fantasmas de nióbio que temos que ter medo, mas sim do Governo que se omite e nada faz.

Existe, agora, uma nova chance criada pelo novo Código Mineral, ainda não aprovado, que faz da CPRM a grande pesquisadora nacional. Talvez a CPRM volte ao Projeto Seis Lagos e finalize aquilo que começou, e nunca terminou, há quase 50 anos atrás. É o mínimo que o Governo deve fazer pela sociedade.

Este desinteresse do nosso Governo, junto com o possível tamanho de Seis Lagos nos leva a perguntar sobre os porquês.

Resultado de imagem para ROBERTO GAMA e SILVA Contra-Almirante Reformado

O NIÓBIO E A "OPEN" [1]


Por que o Brasil não desenvolve essa jazida que dizem estar sendo dilapidada por contrabandistas que usam os índios e até a Funai para extrair o nióbio?


A principal aplicação do nióbio é na indústria siderúrgica. Ele é um metal importante, pois os aços com nióbio tem uma maior resistência e tenacidade e melhor soldabilidade. Mas, como veremos a seguir, o metal ainda está longe de ser tudo aquilo que se propaga na internet e que nos faz, muitas vezes, ficar indignados.

Quando falamos de nióbio falamos, obrigatoriamente da brasileira controlada pelo Grupo Moreira Salles, a CBMM.

A  Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, CBMM, é a maior produtora de nióbio do mundo. Ela é, também, a detentora das maiores reservas de pirocloro, o principal mineral de nióbio e extraído em 97% dos jazimentos de nióbio do mundo.



A foto acima mostra a operação a céu aberto da CBMM em Araxá

Minas Gerais, onde é lavrado o pirocloro.

Mas o que a teoria da conspiração mais fala é sobre o Complexo Carbonatítico de Seis Lagos, um gigadepósito de nióbio que, segundo se fala, está enriquecendo compradores fantasmas de todo o mundo enquanto o Brasil patina no seu terceiro-mundismo.

O Carbonatito de Seis Lagos, localizado próximo a São Gabriel da Cachoeira, no meio da floresta amazônica, atiça a curiosidade pública e é o ponto mais controverso do assunto nióbio no Brasil.

Os recursos de Seis Lagos (imagem satélite), empiricamente testados pela CPRM, aparentam ser gigantescos. Um cálculo muito preliminar feito pela CPRM mostra um jazimento de mais de 2 bilhões de toneladas com teores de Nb2O5 acima de 2%. Se esses números forem confirmados a jazida tem condições de mudar o panorama do nióbio inundando o mundo com esse metal. Se esse for o caso o nióbio continuará tão valioso quanto hoje?

O que nós realmente sabemos sobre esse depósito é, ainda, muito pouco.

Foi no final da década de 60, com uso das imagens do RADAMBRASIL, que os geólogos da CPRM fizeram a descoberta de uma estrutura semi-circular com mais de 8.000m de eixo maior, imediatamente apelidada de Seis Lagos.

Nesta época a CPRM ainda fazia pesquisa mineral relevante.

Na fase inicial da pesquisa em Seis Lagos a CPRM plotou 4 furos exploratórios que intersectaram lateritas, gnaisses e carbonatitos. A laterita, que tinha espessura variando entre 9 a 255m, apresentava zonas enriquecidas em nióbio e terras raras. Esta cobertura laterítica, que é o minério de Seis Lagos, foi subsequentemente estudada pela CPRM que fez  apenas quatro novos furos com 60 metros de profundidade cada e cubou uma imensa jazida de nióbio.

A CPRM chegou a conclusão de que Seis Lagos era um depósito de 2,89 bilhões de toneladas com teor médio de 2,81% de Nb2O5. Essa reserva, sozinha,se existente, é muitas vezes maior do que todas as demais reservas de minério de nióbio conhecidas no mundo.

Será que esses números são reais?  Qual a confiabilidade que esses cálculos devem ter?

É muitíssimo improvável que eles se aproximem da realidade, pois são cálculos primários que jamais deveriam ter sido publicados da forma como foram.

Sabemos, através de estudos posteriores, que foram descobertos níveis estéreis, sem nióbio, dentro da laterita. Tratar, portanto, a laterita de Seis Lagos, como uma unidade única e homogênea é uma generalização que leva a erros que irão, provavelmente, inflacionar as reservas.

Mais ainda, cubar um jazimento de grande área, sem mapeamentos geológico e topográficos de ultradetalhe e sondagem em malha de alta densidade, onde ostodos os furos devem atravessar a mineralização é, com certeza, uma imensa inferência que nunca será certificada por nenhum protocolo usado fora do Brasil como o Jorc ou NI-43101.

Em outras palavras, quando se fala em números, Seis Lagos ainda é apenas um sonho que pode se transformar em pesadelo após um trabalho técnico adequado.

Isso sem falar na metalurgia, de que nada sabemos.

Ainda não foram feitas rotas econômicas para a extração do nióbio do rutilo de Seis Lagos. Não sabemos os custos da metalurgia desta jazida, que, com certeza, irão ser um importante componente no fluxo de caixa da mina.

A resposta a essas perguntas está logo ali, com a CPRM e com o MME. O Governo, que é o dono atual da jazida, deve à sociedade brasileira um trabalho de qualidade, que possa ser aceito pelo país, pelo mercado e pelos profissionais e empresas da área.

Enquanto isso não for feito qualquer numerologia ligada a Seis Lagos será mera especulação.


Contrabandear minério de 2% dos confins da Amazônia, sem logística, em pequenos aviões é, com certeza, sonho de quem não entende de economia mineral. (É bom saber e pesquisar sobre a pista clandestina construída por Lula em 2004 fronteira com a Venezuela).


Talvez o contrabando de concentrado de columbita-tantalita de alguns pegmatitos da Amazônia esteja nas raízes desta teoria da conspiração. A columbita é um mineral de nióbio que se associa à tantalita e tem um bom preço no mercado. É esse preço que permite o contrabando de concentrados de columbita-tantalita para fora do Brasil a partir, principalmente do Amapá.

No gráfico abaixo vemos que o preço do metal está se mantendo constante, em torno de US$30/kg nos últimos anos.



 Já o minério de Seis Lagos, que é a base de um rutilo com Nióbio na estrutura, um mineral cuja metalurgia pouco ou nada se conhece, com apenas 2% de Nb2O5, com certeza não pode ser economicamente contrabandeado.

Imagine transportar um produto com apenas 2% de Nb2O5, que vale pouco mais de US$0,6/kg em um avião que transporta apenas 500 quilos de carga...
(É bom saber e pesquisar sobre a pista clandestina construída por Lula em 2004 fronteira com a Venezuela).

O preço desta carga não paga nem o custo do combustível. Vai ser muito difícil encontrar um piloto kamikaze, burro o suficiente, que faria uma operação ilegal e perigosa sem lucro como essa... ou um comprador disposto a investir em caros estudos metalúrgicos para processar centenas de quilos... Sonho!

Se hoje as grandes produtoras já não conseguem vender todo o seu nióbio o que acontecerá quando novas minas entrarem em produção e a oferta for muito maior?

Os preços cairão!

A realidade é que a própria CBMM, a maior produtora do mundo, está exportando abaixo de sua capacidade. A crise de 2008 ainda não acabou para o nióbio.

A produção da CBMM vem caindo sistematicamente desde 2008, quando superou as 70.000 toneladas do metal. Em 2013, apesar dos esforços, a empresa exportou apenas 68.000t, 22.000 toneladas abaixo da capacidade instalada de 90.000t por ano.

Este é um ponto interessante, que coloca o assunto nióbio na devida perspectiva: a produção total de um ano da CBMM equivale a menos do que a Petrobras fatura em apenas dez dias. Ao contrário do que alguns pensam o nióbio não é ouro...e a procura, hoje, é menor do que a oferta.

Infelizmente o nióbio não tem a força que irá projetar o nosso país ao lugar de maior do mundo, como muitos “experts” propagam. Mesmo se Seis Lagos for tão grande quanto a CPRM inferiu...

Mesmo assim o negócio é bom, e a CBMM, com teores bem abaixo dos existentes em Seis Lagos, tem excelentes lucros fazendo do nióbio o terceiro item da pauta mineral de exportação do Brasil

As previsões para o futuro fazem a CBMM prever, com otimismo, um aumento de sua capacidade para 150.000t, em 2016. Se continuar como hoje o mercado pode não absorver esse excesso de oferta.

A CBMM, entretanto, espera poder criar novas aplicações para o nióbio através de seu Centro de Tecnologia e dos programas que ela financia em institutos e universidades.

Nada é de graça: é através de muito investimento e pesquisa de ponta que, aos poucos, se desenvolvem novas aplicações que permitem o crescimento do mercado.

No caso do nióbio a demanda se relaciona diretamente aos seus usos na indústria.

Se os preços caírem em decorrência de uma maior oferta é provável que o nióbio comece a substituir outros metais como o próprio cobre. No outro lado desta moeda, se os preços subirem, serão necessários novos usos, onde só o nióbio pode ser utilizado, para que haja a manutenção dos preços.

Parece lógico que se os preços melhorarem novos projetos de mineração (veja a lista abaixo) serão viabilizados. Afinal o nióbio não existe somente em solos brasileiros...

Certamente esse excesso de produção irá enfraquecer o mercado criando mais um componente importante neste jogo de força.


Como você já deve ter percebido, a realidade é bem mais dura do que parece.

Sabemos que o nióbio tem um bom preço, mas sabemos também que o mercado está saturado e não consegue absorver maiores quantidades, o que obriga a líder de mercado, a CBMM, a investir 2% de seu faturamento na pesquisa de novos usos e aplicações necessários para garantir as suas vendas no futuro.

Com a entrada de uma grande jazida, tipo Seis Lagos, em produção serão deslocadas, em primeiro lugar, aquelas mineradoras que produzem o nióbio com custos mais elevados. O excesso de produção só poderá ser assimilado se a indústria usar o nióbio em novas aplicações e ligas. Mesmo assim o preço irá cair em função do aumento de produção.

Fica claro que a teoria da conspiração do nióbio é mais um conto de fadas da internet já que, infelizmente, o nióbio não tem todo o valor que querem lhe atribuir.

Mesmo não tendo a força do minério de ferro e do petróleo o nióbio é, obviamente importantíssimo. Não é aceitável que o nosso país jogue no lixo do esquecimento reservas potenciais como Seis Lagos. É preciso equacionar definitivamente esse problema.

Cabe ao Governo Brasileiro uma explicação adequada sobre o assunto e sobre as riquezas minerais que ele gerencia.

Afinal, como vamos construir uma sociedade melhor, mais rica e mais justa se abandonarmos jazidas como Seis Lagos que nos colocam como líderes mundiais de um metal que ainda pouco se conhece?

O Brasil tem que:

-finalizar os cálculos de reservas e os estudos metalúrgicos de Seis Lagos
-estudar melhor o metal e seus usos na indústria, maximizando este bem mineral que nos coloca em posição de vantagem a nível mundial.
-usar o nióbio para o seu crescimento e desenvolvimento.

Fonte: DNPM/CPRM

sábado, 16 de junho de 2018

Topázio

Topázio


Topázio
O topázio é um mineral nesossilicato de flúor e alumínio de fórmula química Al2(F,OH)2SiO4. e classificado como pedra semipreciosa.
  Ocorrência
Forma cristalina do topázio

Topázio azul gema bruta
  Cristaliza no sistema ortorrômbico e seus cristais são na maior parte prismáticos terminados ou não por faces piramidais, frequentemente apresentando pinacóide basal. Tem uma perfeita clivagem basal .O topázio tem uma dureza de 8, peso específico entre 3.4-3.6, e um brilho vítreo. Quando puro é transparente, em geral matizado por impurezas; em termos de. quando aquecido, o topázio amarelo torna-se frequentemente rosa-avermelhado.
Cor :o topázio típico apresenta-se cor de vinho ou amarelo-claro. Pode também ser branco, cinza, verde, azul, ou amarelo-avermelhado e transparente ou translúcido.



Jazidas

O topázio Pode ser encontrado , na República Checa, Saxônia, Noruega, Suécia, Japão, Brasil, México, Estados Unidos e algumas regiões de Portugal e rússia.


Dureza: 8 (Escala de Mohs):  
Densidade: 3,4 a 3,6 g/cm3
Topázio imperial


Topázio imperial
Topázio imperial lapidado






O topázio imperial só ocorre em Ouro Preto e as ocorrências existentes não ultrapassam os limites do seu município. Esta região é a única fornecedora desta gema em escala comercial e abastece as joalherias do mundo inteiro. Cumpre assinalar a existência de uma ocorrência no Paquistão, sem expressão econômica.




Lapidação
Forma da lapidação mais comum para topázio.







Os gregos acreditavam que dentro do Topázio azul reuniam-se os deuses do céu e da terra para deliberarem sobre como expulsar os males do céu e do mar para que mantessem sua cor azul transparente assim como o Topázio azul.

Fonte: CPRM/DNPM

Esmeralda

Esmeralda




 Esmeralda é uma variedade do mineral berilo (Be3Al2(SiO3)6), a mais nobre delas. Outras variedades de berilo são a água-marinha, a morganita, o heliodoro, a goshenita e a bixbyíta. Sua cor verde é devida à presença de quantidades mínimas de crômio e às vezes vanádio. É altamente apreciada como gema e o preço por quilate a coloca entre as pedras mais valiosas do mundo, perdendo algum desse valor frequentemente devido às inclusões que ocorrem em todas as esmeraldas, Elas, porém, são úteis pois ajudam a identificar a gema e podem indicar sua procedência.   .  . É transparente a opaca, mas apenas as variedades mais preciosas são transparentes.

Dureza  de 7.5 - 8.0 na Escala de Mohs 

DESCOBERTA: As esmeraldas foram descobertas no Brasil em 1963. A partir de então o país vem produzindo mais esmeraldas do que qualquer outro e suas gemas são consideradas de altíssima qualidade. Os estados de Minas Gerais, Bahia e Goiás são atualmente os maiores produtores.


Esmeralda gema bruta

Esmeralda gema bruta




JAZIDAS: As principais jazidas de esmeraldas são colombianas, mas pode ser encontrada também no Brasil, Rússia e no Zimbábue



Lapidação esmeralda



Gema lapidada
LAPIDAÇÃO: Artesãos especializados na lapidação de esmeraldas podem ser encontrados principalmente no Brasil, Japão, na Índia, e em Israel. O trabalho demanda cuidados e habilidades especiais, em razão do alto valor da pedra bruta, e se faz muitas vezes em corte retangular conhecido como "Lapidação esmeralda".

CUIDADOS: A esmeralda não deve ser utilizada em atividades como esportes, trabalhos de casa ou qualquer outra atividade onde a esmeralda possa receber pancadas. A esmeralda é uma pedra muito sensível a batidas fortes e riscos. Deve-se evitar também mudanças de temperatura repentinas.

Fonte: CPRM