domingo, 17 de junho de 2018

Não dê mesada: veja essa e mais 10 dicas para seu filho virar empresário

Criança tem de brincar, mas também pode aprender desde cedo a ter uma visão de empresário.
A lista foi elaborada por João Kepler, conselheiro da Anjos do Brasil, entidade de fomento ao investimento-anjo, e autor do livro “Educando Filhos para Empreender”.
Ser empreendedor é muito mais do que simplesmente abrir o seu próprio negócio, segundo o especialista. “Quem adota um estilo de vida empreendedor tem uma postura diferente diante da vida.”
“Na minha casa, por exemplo, eu não dou mesada. Ela deixa a sensação de ter garantido alguma coisa, um fixo por mês, quando na realidade isso não existe na vida empreendedora. Dou dinheiro suficiente para eles irem à escola e realizarem outras atividades, mas eles não contam com um valor fixo por mês”, diz o consultor.

1. Crie um ambiente empreendedor em casa

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Faça a criança participar de todos os acontecimentos e das decisões da casa, sejam boas ou ruins. Esta atitude vai estimula-la a ter opinião e a enxergar o planejamento das coisas, da mesma forma que ocorre em uma empresa. “Em casa, nós criamos um fundo de viagens em que todos colaboram com um valor mensal. A ideia é unir a família para atingirmos nossos objetivos.”

2. Fale sobre os problemas

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Seja aberto e converse sempre com a criança sobre os problemas que a família está passando e, principalmente, algo que a está incomodando. Questione-a e chame sua atenção para que ela comece a perceber oportunidades até nas dificuldades.

3. Não dê mesadas

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Não dê dinheiro ou coisas materiais para compensar nada que a criança faça. Ele cita como exemplo a própria família. Seus três filhos, de 12, 15 e 17 anos, já tocam os seus negócios próprios.
“A Maria, a caçula, vende cupcake, churros e brigadeiros na escola. A televisão do quarto dela foi comprada com o dinheiro dela. O Davi, de 15, tem uma start-up um site para os pais comprarem o material escolar dos filhos e no qual as escolas podem cadastrar sua lista de materiais. Theo, o mais velho, tem uma produtora de eventos.”
De acordo com Kepler, alguns pais têm vergonha de deixar o filho vender coisas no prédio ou na escola e demonstram isso para ele. “Esta atitude pode criar um bloqueio nele no futuro.”

4. Mostre que não há estabilidade financeira

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Não deixe que seu filho saiba que a “herança” dele será suficiente para deixá-lo totalmente tranquilo e acomodado. “Lá em casa, por exemplo, eles sabem que todo o meu dinheiro está investido em novas start-ups, que podem ou não dar certo. Eles não têm garantia nenhuma de que terão herança, por exemplo.”

5. Divida notícias boas e ruins

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Mostre para seus filhos que tudo na vida tem o seu lado bom e ruim. Isso vale em debates sobre política, questões sociais e no mundo dos negócios. Falar apenas de coisas boas transmite para eles a ilusão de um mundo encantado. Falar sobre os dois lados vai estimulá-los a serem críticos no futuro.

6. Elogie as virtudes e estude os defeitos

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Valorize as virtudes e as qualidade da criança. Ensine-a a aprender a se autoavaliar de tempos em tempos e ajude-a a gerenciar suas limitações. Muitos pais costumam elogiar os aspectos que se orgulham e não investigam a raiz do problema de suas limitações.
“Se o filho joga bem futebol e não é um bom estudante, por exemplo, alguns enfatizam isso nos diálogos e falam em tom de brincadeira que estudar não é o seu forte. Isso está errado. É preciso avaliar o que está acontecendo para ele não ser um bom aluno e ajudá-lo a melhorar neste aspecto. ”

7. Explique que fracassar não mata ninguém

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Muitos pais, para estimular os filhos, citam grandes líderes. No entanto, eles se esquecem de dizer quantas vezes alguns fracassaram até chegar onde chegaram.
“Algumas pessoas têm medo de errar e de falhar e transmitem isso para o filho, o que é um equívoco. Ele precisa saber que durante a sua jornada cometerá erros e terá sacrifícios até atingir a sua meta.”

8. Estimule o conhecimento

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Converse sobre negócios e outros assuntos que fogem da pauta do que a criança vê na escola e nos livros. Mostre artigos, posts, vídeos que apresentem casos de sucesso, de fracasso, de curiosidades e de histórias para ela aprender coisas fora do padrão e se inspirar.

9. Seja um mentor

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Um mentor faz perguntas e não somente aponta o caminho porque já passou por determinadas situações. Um professor ensina a história e o método dos outros. Um mentor propõe desafios, questiona e faz a criança perceber por conta própria que fazer as mesmas coisas gera somente resultados semelhantes.

10. Incentive a preocupação com o próximo

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Faça com que a criança se preocupe com os outros, que tenha empatia e queira ajudar alguém. Estimule seu filho a olhar por outras perspectivas para entender a dor do outro.

11. Saia de cena de vez em quando

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Um pai está sempre por perto e, com isso, a criança tem a sensação de segurança constante. Deixe seu filho ter iniciativa e dê espaço para ele fazer algumas atividades sozinho.
Fonte: UOL

Novos ricos da Europa compram florestas em busca de status…

Cord Prinzhorn, CEO de uma empresa austríaca de embalagens, é um novo rico europeu. Mas seu último investimento é um clássico dos velhos ricos do Velho Mundo: uma floresta quase do tamanho de Manhattan que pertenceu mais de um século à família Rothschild.

As florestas da Áustria pertenceram durante séculos aos ricos mais antigos de todos, famílias nobres como Habsburgo e Liechtenstein, a Igreja Católica Romana e o governo. Agora, compradores mais conhecidos que fizeram fortuna nas últimas décadas estão comprando-as.

Além de Prinzhorn, alguns dos atuais donos de trechos de florestas e propriedades para caça são o cofundador da Red Bull Dietrich Mateschitz, o presidente da Porsche, Wolfgang Porsche, e Gaston Glock, fabricante da pistola homônima.

Prinzhorn, 45, que tem três filhos, adquiriu a floresta de 5.260 hectares conhecida como Neuhaus por 92 milhões de euros (US$ 108 milhões), a maior aquisição do tipo, e está orgulhoso de um ativo que não é só mais um Picasso ou uma cobertura em Paris.

“Uma floresta não é um iate nem um carro veloz”, disse Prinzhorn. “É um recurso natural que rende madeira, peixes e carne ao longo de muitas gerações.”

Compradores precisam se comprometer com preservação


Lotes de terras desse tipo raramente chegam ao mercado –talvez uma vez por década. E não basta ser rico para ter uma chance de comprar. Todas as vendas precisam ser aprovadas pelas autoridades distritais locais, o que na prática cria uma forma de barrar membros de famílias reais do Golfo Pérsico ou magnatas da Ucrânia e da Rússia.

Os compradores precisam comprovar que as terras continuarão abertas ao público e dirigir uma empresa sustentável que mantenha as populações da floresta e de caça –veados, faisões, lebres e javalis– saudáveis.

Essa exclusividade deixa de fora bilionários que adorariam comprar uma faixa de paisagens baroniais. Como ativo, os imóveis sempre são um dos preferidos dos ricos. Investidores da Escandinávia ao Oriente Médio compraram muitas terras cultivadas no Reino Unido, e bilionários chineses acumularam terrenos em Bordeaux.

Para uma nova classe de bilionários que percorrem o planeta, as propriedades rurais não são apenas um investimento familiar e estável. Elas também proporcionam uma dose de nostalgia –ou, nas palavras do sociólogo Michael Woods, “emulam o capital cultural da antiga aristocracia”.

Valores dobraram em 10 anos


Florestas não são um ativo fácil de monitorar, mas várias das poucas corretoras especializadas afirmam que os valores das terras dobraram em muitas regiões nos últimos 10 anos diante da busca de investidores ricos por lugares para deixar seu dinheiro. Uma vantagem: você terá um lugar perfeito para expedições de caça com os amigos ou a família.

Sob condições de mercado normais, o retorno anual equivale aproximadamente ao que se esperaria de títulos públicos seguros com nota de crédito alta: cerca de 1%, disse Georg Schöppl, que administra 10% das terras da Áustria –avaliadas em 24 bilhões de euros– em nome do governo.

Mas a renda anual não é necessariamente o propósito. “Existe uma apreciação no longo prazo e um dividendo emocional que é significativo”, disse ele, em entrevista na sede das Florestas Federais Austríacas em Purkersdorf, perto de Viena. “Donos de florestas gostam da natureza e de caçar. Isso é uma grande parte de suas vidas.”

Fonte: UOL

A Five Star Diamonds, que tem no Brasil a subsidiária Five Star Mineração

A Five Star Diamonds, que tem no Brasil a subsidiária Five Star Mineração, disse que a mineradora identificou 10 alvos no projeto de diamantes Veríssimo, em Goiás, sendo que dois deles são, comprovadamente, chaminés de kimberlito, diz comunicado divulgado na semana passada.
"As chaminés de kimberlito V1 e V2 passaram por amostragem pela Five Star Diamonds sendo que as amostras foram processadas na planta piloto do projeto Catalão", diz a nota
A amostragem em lote mostrou que a chaminé V1 hospeda diamantes. Os diamantes recuperados nessa chaminé são brancos e de alta qualidade, segundo a mineradora. "Um único furo adamantado foi concluído em cada uma das chaminés de kimberlito V1 e V2. Amostras foram coletadas e preparadas para análise de fusão cáustica e contagem de microdiamantes", afirma o comunicado.
A companhia diz ainda que campanhas de sondagem a trado e amostragem de indicadores de kimberlito, do tipo MiDA, vão começar nos próximos meses nos alvos V3 a V10.
O projeto Veríssimo foi descoberto em 2005 e adquirido pela pela Five Star Diamonds em 2015. O empreendimento fica no sudeste de Goiás, a cerca de 80 quilômetros do projeto de diamantes Catalão, da Five Star Diamonds. O projeto é composto por sete processos junto ao DNPM que cobrem 12.403 hectares.
Essas áreas ficam próximas de famosas regiões produtoras de diamantes no rio Veríssimo, de onde são retirados diamantes há mais de 100 anos. "Em 1906, um diamante bruto de 600 ct chamado 'Verissimo Diamond' foi encontrado perto do rio Veríssimo", diz a Five Star na nota do dia 17 de maio.
Até o momento, a mineradora realizou no projeto Veríssimo levantamento de superfície com uso de drones; levantamento magnético de superfície em área de 25 por 25 metros, onde ficam os alvos; uma campanha simplificada de sondagem adamantada, com 2 furos e 251 metros, em V1 e V2; e amostragem em lote simplificada para V1 e V2.
Fonte: CPRM/DNPM

O DIAMANTE

O DIAMANTE

Diamante - mapadiamante é um cristal formado do carbono que constitui a matéria mais dura produzida pela natureza terrestre.
Comercializados como gemas preciosas, os diamantes possuem um alto valor agregado.
Além da extração natural, há a produção de diamantes sintetizados industrialmente. No entanto, o resultado são quase sempre cristais de dimensões reduzidas para poderem ser comercializados como gemas.

História

Minas de diamantediamante foi descoberto e primeiramente explorado na Índia, em depósitos aluviais ao longo dos rios PennerKrishna e Godavari.
Provavelmente foram descobertos há mais de 6 mil anos atrás, sendo utilizados como medalhões religiosos na Índia Antiga.
Antoine Lavoisier
Antoine Lavoisier
Em 1772, o químico francês Antoine Laurent de Lavoisier descobriu que o diamante é composto de carbono.
No século XIX a popularidade do diamante se expandiu pelo mundo, graças às melhorias nas técnicas de corte e polimento, ao crescimento da economia mundial e o aumento da oferta no mercado.
No século XX, os especialistas desenvolveram métodos de classificar os diamantes e outras pedras preciosas baseados nas características mais importantes para o seu valor como uma joia. A mais importante e mais usada é o quilates, medida de peso das pedras preciosas, adotada desde 1907.
diamante foi sintetizado em 1955 pelos cientista Francis BundyTracy HallHerbert M. Strong e Robert H. Wentorf, da empresa norte-americana General Electric Company, embora já em 1880 J. Balentine Hannay, um químico escocês, tivesse produzido minúsculos cristais.
Cristais com a qualidade de pedras preciosas, só se conseguiram sintetizar em 1970 por Strong e Wentorf, num processo que exige pressões e temperaturas extremamente elevadas.

Características e Aplicações

Diamante bruto
Diamante bruto
diamante é um cristal de carbono formados em alta temperatura (900 a 1.300°C) e pressão (45 a 60 quilobares) em profundidades de 140 a 190 quilômetros do manto da Terra.
Os diamantes são trazidos para a superfície da Terra através do magma de profundas erupções vulcânicas, que esfria-se nas rochas magmáticas conhecidas como kimberlitos lamproites 
diamante é o mais duro material de ocorrência natural que se conhece, com uma dureza de 10 (valor máximo da Escala de Mohs). Isto significa que não pode ser riscado por nenhum outro mineral ou substância, exceto o próprio diamante.
Diamante lapidado
Diamante lapidado
Por causa desta característica recebeu este nome, que deriva-se da palavra grega adámas, que significa inquebrável.
Cristaliza no sistema cúbico, geralmente em cristais com forma octaédrica (8 faces) ou hexaquisoctaédrica (48 faces), frequentemente com superfícies curvas, arredondadas, incolores ou coradas.
Os diamantes puros são quase transparentes e incolores. Os coloridos são diamantes que contêm impurezas ou defeitos estruturais que causam a coloração.
Diamantes coloridos
Diamantes coloridos
Conforme a impureza pode-se encontrar , por ordem da raridade, diamantes amarelos, seguido pelo marrom e incolor, então por azul, verde, preto, rosa, laranja, roxo e vermelho. O diamante negro ou carbonado, não é verdadeiramente preto, mas possui numerosas partes escuras que dão às gemas sua aparência escura.
Os diamantes naturais são exclusivamente usados na indústria joalheira. Os diamantes que não tem uso joalheiro terão uso industrial, utilizados nas pontas de brocas e serras, como pó abrasivo, em circuitos eletrônicos etc.

Produção

Mina de diamante de Mirny, na Yakutia, oeste da Rússia
Mina de diamante de Mirny, na Yakutia, oeste da Rússia
Os diamantes são extraídos de rochas formadas do magma das profundezas da Terra, como o  kimberlito e a lamproite. Diamantes brutos extraídos são convertidos em gemas através da lapidação, um procedimento delicado, de conhecimentos científicos, ferramentas e experiência.
Lapidação de diamante
Lapidação de diamante em Amsterdã, Holanda
O seu objetivo final é produzir uma joia facetada, onde os ângulos específicos entre as facetas permita otimizar o brilho do diamante, que é a dispersão de luz branca, ao passo que o número e a área das facetas se determina o peso do produto final. A redução de peso é significativo sobre o corte e pode ser da ordem de 50%.
Segundo dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos, cerca de 35 países possuem reservas de diamante em seu subsolo, sendo que mais de um terço estão no subsolo australiano.
Aproximadamente 65% dos diamantes originam-se África Centro-Sul, embora jazidas importantes são exploradas no CanadáÍndia , Rússia , Brasil e Austrália.
A produção mundial em 2012 foi de 18.400 kg de diamantes. A República Democrática do Congo e a Rússia foram responsáveis por 45% da produção mundial.
Confira abaixo os maiores produtores mundiais de diamante natural em 2012, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos:
Produção de Diamante Natural