quinta-feira, 21 de junho de 2018

20 verdades inconvenientes sobre a Bolsa de Valores

20 verdades inconvenientes sobre a Bolsa de Valores



Aproveitando que a bolsa de valores foi o melhor investimento do semestre, apresentamos aqui 20 verdades inconvenientes sobre a Bolsa de Valores.
1 - O mercado não está nem aí para o que você acha;
2 - A chance de você perder dinheiro é maior do que a chance de você ganhar;
3 - O número 2 pode deixar de ser verdade se você levar a Bolsa realmente a sério;
4 - Não acredite 100% nos Gurus de mercado, a chance deles sequer operarem é grande;
5 - A bolsa é o melhor investimento do mundo;
6 - A bolsa é o pior investimento do mundo;
7 - O número 6 deixa de ser verdade se você levar a Bolsa realmente a sério;
8 - Comprar e vender é viciante, não confunda o prazer do vício com uma atividade que deve visar apenas o retorno financeiro.
9 - Não seja um torcedor, esperando o momento em que sua operação perdedora se torne uma posição lucrativa.
10 - Lucro virtual não é lucro efetivo. Não comemore até encerar o trade e embolsar o dinheiro.
11 - Nem todo mundo nasceu para investir na Bolsa de Valores, muito menos para ser Trader.
12 - A maioria dos investidores perde dinheiro na bolsa. Entre os Traders de curto prazo a imensa maioria;
13 - Se existe uma estratégia que ganha em todos cenários o gênio que desenvolveu não vai te vender ou te enviar por e-mail;
14 - Os custos operacionais no Brasil são altos;
15 - Sua projeção de retorno será muito melhor na teoria do que é na realidade, contenha a euforia;
16 - Análise técnica e análise fundamentalista não são "inimigas", fuja das discussões sobre qual é melhor, elas analisam coisas diferentes, não faz sentido compará-las.
17 - Não existe operação mágica, muitos menos aquela que seu amigo leu em um fórum prometendo dobrar o capital em 3 dias.
18 - Manejo de risco é provavelmente a coisa mais importante em todas as suas operações.
19 - Se o manejo de risco não for o mais importante, então é o Stop.
20 - Se você opera sem Manejo de Risco ou Stop, sua chaces de ser expelido do mercado acabam de aumentar sensivelmente.

Fonte:

Vale, mineração e Copa do Mundo: tudo a ver!


Vale, mineração e Copa do Mundo: tudo a ver!

A Vale atua em mais de 20 países nos cinco continentes. Desses países onde estamos presentes, participam da Copa do Mundo de Futebol Austrália, Coréia do Sul, Inglaterra, Japão, Suíça, e, claro, o Brasil! Temos muito orgulho da nossa presença no mundo todo, mas nesse momento de torcida não dá para esconder: somos uma empresa brasileiríssima na origem, na história e até na nossa marca.
Neste que é o elemento mais importante do nosso sistema visual, o verde representa a natureza e os vales. Já o amarelo exprime a riqueza mineral que transformamos nos ingredientes essenciais para o cotidiano. A forma da marca remete à letra “V”, de Vale, mas também de vitória e valor.
Pensa que acabou? Não! A marca foi pensada com muito carinho e isso também se expressa em forma: o coração que é possível notar no seu contorno sintetiza a imagem de empresa única global, da origem brasileira e, ainda, a paixão que move nossos empregados. E paixão tem tudo a ver com futebol, não é mesmo?
Mas a relação do nosso negócio com a Copa do Mundo vai ainda além. Que saber como? Uma dica: um dos principais minérios produzidos pela Vale é fundamental em um item responsável por grandes emoções em um jogo de futebol: a trave!
Assista o vídeo a seguir e saiba no que mais a mineração tem a ver com a Copa do Mundo!
Fonte: Vale

Esperança para a terra: USP cultiva arroz em lama da Samarco


Esperança para a terra: USP cultiva arroz em lama da Samarco

A tentativa de plantar na terra atingida pela lama da mineradora Samarco, em Mariana, na região Central de Minas Gerais, teve sucesso. Cientistas conseguiram cultivar arroz durante seis meses em uma amostra do solo devastado. Os resultados do estudo, publicado na revista “Chemosphere”, mostram que o alimento contém baixo valor nutritivo, mas também que, desde que seja feita a correção do solo, é possível o uso da terra para a agricultura e o reflorestamento.
O experimento, que foi realizado por pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP e da Universidade Federal do ABC (UFABC), teve amostras de solos – não atingidos pelos resíduos – e de lama vinda da barragem colhidas 23 dias após o desastre, no subdistrito de Bento Rodrigues.
Segundo o pesquisador Bruno Lemos Batista, a quantidade de nutrientes encontrados nos grãos é insuficiente para o consumo humano adequado. “Pudemos constatar a pouca presença de matéria orgânica (conjunto de compostos químicos formado por moléculas orgânicas presentes em ambientes naturais), sódio, fosfato e nitrogênio, fundamentais para o nosso organismo”, afirma Batista.
Ele diz que a equipe escolheu o arroz por ser um alimento de consumo básico e por sua alta capacidade de absorver substâncias, incluindo as tóxicas.
Além disso, Batista explica que o excesso de lama durante o cultivo reduziu o crescimento das raízes e o rendimento dos grãos. “Também ficaram menores, nos cultivos de lama, as quantidades de clorofila e de carotenoides – importantes na fotossíntese”, alerta o pesquisador.
Impacto. Batista conta que as alterações da planta estão relacionadas à deficiência de nutrientes e às propriedades físicas da lama. “Para compensá-las, adubamos o solo com matéria orgânica e utilizamos solo sedimentar, o que proporcionou melhores condições para o desenvolvimento das plantas”, esclarece o pesquisador.
A expectativa dos pesquisadores é que, se intervenções forem feitas o quanto antes, os primeiros resultados podem aparecer no médio e longo prazo. “Precisamos lembrar que cada planta tem necessidades diferentes. Por isso, quanto antes, melhor”, afirma Batista.

Presença de tóxicos também é inferior

Os cientistas também descobriram que a quantidade de substâncias tóxicas na lama coletada em Mariana é considerada baixa. “O arroz é capaz de acumular arsênio, chumbo, cádmio e mercúrio. As análises mostram que os grãos cultivados na lama residual da Samarco produziram baixos teores desses elementos”, pontua o pesquisador Bruno Lemos Batista.
O especialista diz qual foi o principal objetivo. “Sabendo que o desastre espalhou cerca de 50 milhões de metros cúbicos de resíduos de mineração de ferro no ambiente, incluindo rios e áreas agrícolas, essa foi uma forma de verificar se a lama poderia contaminar os grãos”, diz.
Batista conta que uma terceira coleta foi feita no ano passado e que os dados ainda estão em fase de avaliação. “Esperamos divulgar novas informações até o fim deste ano”, afirma o pesquisador.
Flash
Posição. A Fundação Renova – responsável pela recuperação das áreas atingidas pela tragédia – diz que tem promovido medidas para a renaturalização de toda a região. Uma delas é o uso do hidrogel, um tipo de polímero que transforma a água em gel, aumentando a capacidade de armazenamento do solo.
Fonte: O TEMPO

E se toda a Antártica degelasse? Já foram 3 tri de toneladas em 25 anos


E se toda a Antártica degelasse? Já foram 3 tri de toneladas em 25 anos

Já se perguntou o que aconteceria se todo o gelo da Antártica derretesse? A resposta é tenebrosa: o nível médio dos oceanos subiria 58 metros, altura equivalente a de um prédio de 20 andares. Para nossa sorte, o continente gelado localizado no Polo Sul não vai desaparecer da noite para o dia, mas alterações recentes na sua cobertura mostram que essa ameaça, embora distante, já se anuncia.
Desde 1992, a Antártica perdeu cerca de 3 trilhões de toneladas de gelo, o que se traduziu em um aumento de 7,6 milímetros no nível do mar. Dois terços dessa alta ocorreram nos últimos cinco anos. A conta vem da mais ampla avaliação já realizada sobre as mudanças em curso no continente gelado, em grande medida associadas às alterações climáticas.
O estudo é fruto de um esforço conjunto de 84 cientistas de 44 organizações de pesquisa, liderados pelo Jet Propulsion Laboratory, da Nasa, com apoio da Agência Espacial Europeia (ESA). Coletivamente, os pesquisadores revisaram 24 registros de satélites da perda de gelo na região e publicaram os resultados — reunidos sob o título “Ice Sheet Mass Balance Inter- Comparison Exercise” (IMBIE) — na revista Nature.
A principal constatação dos cientistas é de que o degelo na Antártica passou por dois momentos distintos. Até 2012, a região perdia cerca de 76 bilhões de toneladas de gelo por ano, volume suficiente para aumentar em 0,2 milímetros o nível do mar no mesmo período.
Porém, essa taxa triplicou daquele ano para cá. Entre 2012 e 2017, o continente perdeu impressionantes 219 bilhões de toneladas ao ano, responsáveis por uma alta de 0,6 milímetros no nível do mar a cada ano. É o ritmo de degelo mais acelerado já verificado na Antártica em 25 anos, segundo os cientistas.
Pelos cálculos, o continente está derretendo tão rápido que, se continuar assim, poderá elevar em 15 milímetros o nível dos oceanos até 2100. Para colocar esse número em perspectiva, o principal autor do estudo, o professor Andrew Shepherd, da Universidade de Leeds, explica ao New York Times que por ano o distrito americano do Brooklyn (o mais populoso de Nova York) sofre em média uma grande enchente por ano e que um aumento dessa magnitude poderia gerar até 20 episódios semelhantes a cada ano na localidade.
Os resultados também sugerem que o mundo tem apenas uma curta janela temporal, provavelmente de não mais do que uma década, para reduzir a emissões de gases efeito estufa a fim de evitar as piores consequências das mudanças climáticas. Se o ritmo do degelo não for reduzido, cidades e comunidades costeiras inteiras teriam menos tempo para se adaptar e responder adequadamente à ameaça.
Ainda segundo o estudo, o ritmo de perdas no continente gelado varia. Por ora, a principal preocupação dos cientistas é com a parte ocidental da Antártica, que perdeu 159 bilhões de toneladas ao ano entre 2012 e 2017, bem acima das 65 bilhões de toneladas anualmente perdidas no período de 2002 a 2007.
Na região encontram-se os colossais Pine Island e Thwaites, os dois glaciares com o maior nível de perdas de gelo do mundo, e que, por tabela, mais contribuem para a subida do nível do mar. Menos problemática é a parte oriental da Antártica, que nos últimos anos experimentou tanto perdas quanto ganhos de massa, mantendo-re relativamente equilibrada.
A península Antártica é um dos lugares de aquecimento mais rápido no planeta. As temperaturas na costa oeste subiram cerca de 2,9 graus Celsius (ºC) nos últimos 60 anos, cerca de três vezes a média global, enquanto as temperaturas da superfície do mar subiram mais de 1ºC.
Fonte: Exame

Greenpeace avalia que decreto federal pode provocar ‘corrida do ouro’ na Renca


Greenpeace avalia que decreto federal pode provocar ‘corrida do ouro’ na Renca

pós o Ministério Público Federal (MPF) criticar e pedir a revogação de alguns pontos, foi a vez do Greenpeacese manifestar contra o decreto assinado pelo presidente Michel Temer em 12 de junho que estabelece novas regras para pesquisa e extração mineral no país.
A organização internacional entende que existem, a partir de agora, legislações que poderão permitir a exploração em áreas restritas, como a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca). A região, que se divide entre o Sul do Amapá e o Norte do Pará, pode ter lavras concedidas para extração.
A nova regra estabelece que em áreas de reservas nacionais de determinadas substâncias – no caso Renca, o cobre – o Governo Federal poderá, mediante condições, outorgar autorizações pesquisas de outros minérios desde que não interfiram nos objetivos da União para a área.
“O decreto todo causa muita estranheza. Aí diretamente no Amapá é uma ‘corrida pelo ouro’. Já existem diversos garimpos dentro da Renca não combatidos, inclusive em unidades de conservação”, declarou Nilo D’Ávila, coordenador de campanhas do Greenpeace.
Território da Reserva Nacional do Cobre e Associados (Foto: Editoria de Arte/G1)Território da Reserva Nacional do Cobre e Associados (Foto: Editoria de Arte/G1)
Território da Reserva Nacional do Cobre e Associados (Foto: Editoria de Arte/G1)
A Renca foi extinguida em agosto do ano passado, mas após pressão de ambientalistas, indígenas e artistas a decisão foi revogada parcialmente e depois totalmente pelo Governo Federal.
A reserva foi criada no Regime Militar que projetava a exploração estatal de cobre na região, o que não aconteceu nos anos posteriores e com isso impediu a atuação de mineradoras. Apesar do nome, a área é rica em ouro, manganês e nióbio.
Nove áreas protegidas têm territórios dentro da Renca, sendo no Amapá: o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, Estação Ecológica do Jari, Reserva Extrativista do Rio Cajari, Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru, além do território indígena do povo Wajãpi.
“Um código que já era caduco e foi feito como de praxe, sem nenhuma discussão com a sociedade. Vimos recentemente que o controle do Ministério de Minas e Energia [MME] e da Agência Nacional de Mineração [ANM] é pequeno na custódia de ouro”, completou D’Ávila.
Fonte: G1