A Terra foi formada há aproximadamente 4,5 bilhões de anos, quando o Universo já beirava os 10,7 bilhões de anos e a nossa galáxia , a Via Láctea, já existia há pelo menos 5,7 bilhões de anos.
Ao longo desse tempo, ela sofreu uma série de transformações que deixaram marcar bem definidas nas rochas e que nos permite dividir a sua história numa Escala Geológica de Tempo.
A forma da Terra é aproximadamente a de um elipsóide de revolução, com diâmetro maior, ao longo do equador, de 12.712km e um diâmetro menor, ao longo dos seus pólos, de 12.555km.
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Estudos demonstraram que toda essa massa é formada de camadas concêntricas cuja constituição química e física difere entre si.
O Núcleo, composto de ferro e níquel, tem uma espessura aproximada de 3.470 km, enquanto a Camada Intermediária, composta de sulfetos e óxidos, tem uma espessura média de 1.700 km.
O Manto, por seu turno, é composto por silicatos e ferro e tem uma espessura aproximada de 1.100 km.
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Apenas a Crosta, também chamada de Litosfera, é acessível à observação direta, sendo dividida em Crosta Superior, composta de sedimentos e granitos, com uma espessura variando de 15 a 25 km, e uma Crosta Inferior, composta de rochas basálticas, cuja espessura chega a atingir 75 km.
Cerca de 98% do peso da Crosta é composta de apenas oito elementos básicos, distribuídos conforme a seguinte tabela:
Os demais elementos ocorrem em quantidades mínimas, só podendo ser explorados quando são eventualmente concentrados por diferentes processos geológicos.
Fonte: DNPM
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sexta-feira, 6 de julho de 2018
A TERRA
Mineração
Mineração é uma palavra que deriva do latim medieval - mineralis - relativo a mina e a minerais. Da ação de cavar minas criou-se o verbo "minar" no séc. XVI e, em conseqüência da prática de se escavar fossos em torno das fortalezas, durante as batalhas, com a finalidade de fazê-las ruir, adotou-se a palavra "mina" para designar explosivos militares. A associação das duas atividades deu origem ao termo mineração, visto que a escavação das minas se faz freqüentemente com o auxílio de explosivos.
De um modo genérico, pode-se definir mineração como a extração de minerais existentes nas rochas e/ou no solo. Trata-se de uma atividade de natureza fundamentalmente econômica que também é referida, num sentido lato, como indústria extrativa mineral ou indústria de produtos minerais.
Segundo a classificação internacional adotada pela ONU, define-se mineração como sendo a extração, elaboração e beneficiamento de minerais que se encontram em estado natural: sólido, como o carvão e outros; líquido, como o petróleo bruto; e gasoso, como o gás natural. Nesta acepção mais abrangente, inclui a exploração das minas subterrâneas e de superfície (ditas a céu aberto), as pedreiras e os poços, incluindo-se aí todas as atividades complementares para preparar e beneficiar minérios em geral, na condição de torná-los comercializáveis, sem provocar alteração, em caráter irreversível, na sua condição primária.
Desde épocas bem remotas o homem vem exercendo atividades de mineração, retirando de locais apropriados a argila, para os artefatos de cerâmica, as rochas duras para a preparação de armas e objetos de corte, bem como ocres minerais para a confecção de pigmentos para utilização sobretudo em pinturas e inscrições rupestres.
A partir da Idade do Bronze (cobre + estanho) desenvolveu-se lentamente a pesquisa, a mineração e o beneficiamento dos minérios para a metalurgia. Há milhares de anos teve início a realização de operações de lavra subterrânea para extração de minerais metálicos.
Na Antigüidade, os minerais serviam apenas para a fabricação de ferramentas, armas e utensílios, bem como para a realização de obras arquitetônicas, como aquedutos, edificações, etc. O conhecimento e a capacidade de trabalhar os metais permitem distinguir o grau de civilização e o progresso alcançado por um povo antigo (chineses, babilônios, egípcios, gregos, etc.).
Em 3000 a.C., o Egito tornou-se a mais importante civilização do mundo, ao mesmo tempo em que passou a dominar a mineração de cobre em Meghara, na península do Sinai. Durante dois séculos e meio, os Fenícios mantiveram segredo sobre a descoberta de minas de estanho em seu território. A exploração dessas minas, seguida de seu monopólio comercial, constituiu fator decisivo para manter a supremacia de Cartago e lhe propiciou, em parte, o controle do comércio no reduzido mundo de então. Finalmente, o Império Romano só dominou o mundo depois de conquistar os amplos recursos minerais da Espanha.
Mesmo na idade contemporânea, a história está repleta de exemplos desse tipo, pois a exploração e o tratamento de minerais, além de servir de base ao progresso industrial e ao comércio, em função das tecnologias avançadas, é uma das bases do poder econômico, militar e político.
O filósofo grego Aristóteles (384 - 322 aC) apresentou os primeiros escritos na tentativa de classificar os corpos inorgânicos. Seu discípulo Teofrasto (371 - 286 aC) dedicou um tratado especial ao assunto, no qual descreveu 16 espécies minerais, principalmente pedras preciosas. Posteriormente, o naturalista romano Plínio "o Velho", morto em 79 durante a erupção do Vesúvio, escreveu 4 tratados onde reuniu todo o conhecimento sobre minerais daquela época.
Na alta Idade Média se registrou uma evidente ascensão no desenvolvimento científico nos países árabes, que haviam assimilado a cultura das antigas Grécia, Índia e dos povos da Ásia Central. Nesse período, destacou-se o grande naturalista, matemático e astrônomo Biruni (972 - 1048), natural de Corasmia (Usbequistão). Em sua obra, dedicada às pedras preciosas, apresenta uma descrição dos minerais realmente notável para sua época, e na definição das espécies minerais emprega, pela primeira vez na história, constantes físicas, como dureza relativa e peso específico. Enquanto isso, na Europa, os poucos trabalhos dessa época descreviam apenas as "propriedade mágicas das pedras".
Foi só a partir do século XVI que apareceram na literatura européia uma série de importantes trabalhos sobre mineração. O italiano Biringuccio (? - 1538) e principalmente Georgius Agricola, (1490 - 1555), médico da Boêmia, são as melhores fontes de informação sobre antigas técnicas de mineração, algumas das quais ainda são utilizadas até hoje. Essas técnicas incluem instrumentos como picaretas e marretas, sistemas de bombeamento e ventilação, além de carros de mão. Vale destacar que foi Agricola que descreveu detalhadamente algumas das características dos minerais (cor, transparência, brilho, gosto, odor, peso, dureza, etc.)
O uso da pólvora fez progredir a técnica da mineração, e mais ainda a dinamite, em meados do século XIX, aperfeiçoada com suplementos produzidos no século XX. A evolução das técnicas de perfuração também ampliou a capacidade da atividade de mineração. Acredita-se que a primeira sonda rotativa tenha sido utilizada na Inglaterra, em 1813, e versões aprimoradas apareceram ao longo do século XIX.
A mineração, especialmente do carvão, foi o eixo central para o progresso da tecnologia industrial. A aplicação das bombas e máquinas a vapor, num ramo de vital importância, crescente até meados do século XVIII, foi o primeiro passo para a siderurgia, com a substituição da lenha pelo carvão mineral. No caso da máquina a vapor, a mineração lhe forneceu os elementos essenciais - ferro e carvão - e dela recebeu mais tarde, contribuições indiretas sob a forma de mecanismos de extração, equipamentos , transportes, sistemas de ventilação, etc.
O aumento da eficiência do esforço humano, dando margem à acumulação do capital, facultou a elevação da capacidade aquisitiva e a ampliação dos mercados. A disponibilidade de energia barata permitiu a produção em grande escala e os transportes em massa, com todos os benefícios daí resultantes, entre os quais o aumento da mobilidade.
Os minerais têm constituído um desafio para o homem em sua busca. A sedução exercida pelo ouro, a prata e os diamantes, determinou movimentos migratórios. No mundo ocidental, as minas de carvão da Inglaterra, da Alemanha e de outros países, representaram as bases nas quais foram montadas as primeiras estruturas industriais modernas, seguindo-se os EUA, com o petróleo e o aço. Bens de capital, sob a forma de maquinaria, material ferroviário, etc., eram transferidos para as regiões em que houvesse minerais em abundância. E, fora da Europa e da América, nos continentes mais distantes onde fossem descobertos jazimentos economicamente rentáveis, de cobre, de estanho, de petróleo, ali se aplicavam grandes investimentos para a exploração dessas riquezas.
Modernamente, a mineração é uma atividade cara e complexa. Tem início com a localização de jazidas minerais, o que se faz por mero acaso ou cientificamente, através de estudos geológicos regionais, seguidos por mapeamento geológico de detalhe da área selecionada. Uma vez confirmada a existência de jazimento mineral, passa-se a realizar a pesquisa mineral. Nesta fase faz-se uso de vários trabalhos técnicas, quais sejam: sondagens, poços de pesquisa, trincheiras, etc., bem como a eventual aplicação de métodos de prospecção geofísicos e/ou geoquímicos. Todo esse trabalho visa confirmar, com um nível razoável de segurança, a existência do jazimento, seu condicionamento geológico (extensão, comportamento estrutural, teores do minério, etc.) e, sobretudo, calcular as reservas do minério em foco e sua economicidade. Só depois de qualificado e quantificado o minério e determinada a sua exeqüibilidade econômica, é que se deve dar início a atividade de mineração propriamente dita: extração e beneficiamento do minério.
Fonte: DNPM
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Alimentos disparam com greve e IPCA tem maior alta para junho desde 1995
RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - A inflação oficial no Brasil atingiu em junho o pico no ano e o maior nível em mais de duas décadas para o mês por conta da disparada dos preços dos alimentos e dos combustíveis após a greve dos caminhoneiros e da pressão da energia elétrica, aproximando-se do centro da meta em 12 meses.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) saltou no mês passado 1,26 por cento, contra alta de 0,40 por cento em maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.
É a maior alta para junho desde 1995 (2,26 por cento) e também o maior avanço considerando todos os meses desde janeiro de 2016 (1,27 por cento).
Em 12 meses, o IPCA atingiu 4,39 por cento até junho, contra 2,86 por cento em maio, patamar mais elevado desde março de 2017 (4,57 por cento). Com isso, o índice volta a superar o piso da meta oficial, de 4,5 por cento pelo IPCA com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Os dados ficaram em linha com as expectativas em pesquisa da Reuters com analistas de avanço de 1,28 por cento na comparação mensal e de 4,42 por cento em 12 meses.
A paralisação dos caminhoneiros no final de maio afetou o abastecimento de alimentos, combustíveis e outros insumos em todo do país no final de maio, elevando os preços.
Descobertos micróbios capazes de minerar tungsténio
Descobertos micróbios capazes de minerar tungsténio
Um estudo internacional, liderado pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) revelou a descoberta de “três micróbios com elevada capacidade de minerar tungsténio”, também conhecido por volfrâmio, que é um metal importante para a indústria e cada vez mais escasso e dispendioso, refere em comunicado a Universidade de Coimbra.
Seleccionados “a partir de amostras recolhidas no fundo do mar, a 600 quilómetros a sul dos Açores, em zonas de vulcões submarinos onde a quantidade de tungsténio é 100 vezes maior em comparação com outros ambientes”, refere o comunicado, estes micróbios, “da espécie Sulfitobacter dubius, revelaram uma notável capacidade de tolerar e acumular tungsténio”.
Explica a Universidade de Coimbra que “depois de estudados os mecanismos genéticos dos micróbios descobertos, os investigadores manipularam algumas das suas propriedades, através de processos biotecnológicos, por forma a aumentar a capacidade de acumulação de tungsténio”.
“A fase seguinte”, prossegue o comunicado da academia, “passa por produzir sistemas destes microrganismos, isto é, cultivar os micróbios em laboratório e desenvolver as bioferramentas que serão posteriormente testadas em ambientes diversificados, nomeadamente em minas”.
Segundo Paula Morais, coordenadora dos projectos PTW e BioCriticalMetals, esta descoberta, publicada na revista Systematic and Applied Microbiology, representa “um passo importante para a exploração de novas estratégias biológicas para recuperar tungsténio de ambientes naturais ou antropogénicos (causados pela ação do homem)”, acrescentando que “a partir daqui, é possível desenvolver biossensores e biofiltros alternativos aos métodos actuais que, embora cumpram os limites legais, não são completamente eficazes para obter e/ou recuperar metais críticos”.
O estudo enquadra-se nos projectos PTW e BioCriticalMetals, financiados pelo Portugal 2020, Compete 2020, Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).
Iniciado há um ano, o projecto BioCriticalMetals reúne 28 investigadores e empresas ligadas ao sector mineiro da Argentina, Portugal e Roménia, com o objectivo de “fornecer bioferramentas inovadoras, amigas do ambiente e vantajosas do ponto de vista económico, para serem utilizadas na indústria mineira, transformando os resíduos (tóxicos) em matéria-prima, numa perspectiva de economia circular”, refere Paula Morais.
Fonte: Jornal da Economia do Mar
Guia para descobrir pedras preciosas no Brasil
Guia para descobrir pedras preciosas no Brasil
Nosso país é um dos maiores influenciadores do mercado mundial de pedras preciosas. Portanto, aqui está o guia completo para descobrir essas pedras no Brasil.

Desde a era colonial portuguesa, o Brasil foi reconhecido pela produção de pedras de qualidade em classe mundial. Portanto, muitas regiões em todo o país são dependentes da mineração para o crescimento econômico. Enquanto algumas das pedras mais raras do mundo estão no Brasil, tornou-se também um desejo no mercado mundial.

Turmalina
Embora a turmalina possa ser encontrada em todo o Brasil, o principal centro de mineração está em Minas Gerais. Portanto, é onde a turmalina pode ser encontrada em várias cores de laranja, amarelo, verde, azul e violeta. Além disso, uma das minas mais prolíficas do estado é a mina de turmalina do Cruzeiro, onde as gemas são abundantes e podem ser facilmente retiradas do solo e das paredes das minas. Como resultado, foi lá que as turmalinas rosa foram descobertas.
No entanto, nenhuma turmalina é tão famosa quanto a Turmalina da Paraíba, que é encontrada apenas no norte da Paraíba. Como resultado, forma-se um azul elétrico vívido com diferentes tons de verde vibrante. Porque a cor impressionante é o resultado de traços de microscópio de cobre presentes na pedra.

Topázio
A pedra topázio mais famosa no Brasil é a Topázio Imperial. Porque é encontrada em apenas uma mina localizada no estado de Minas Gerais, perto de Ouro Preto. Além disso, sua raridade e exclusividade tornam ainda mais valorizada. Portanto, a topázio representa todas as cores do sol, que vão desde rosa claro e escuro até pêssego claro, vermelhos vibrantes e amarelos vibrantes.

Quartzo
O sul do Brasil é mais famoso por sua abundância de quartzo, especialmente no Rio Grande do Sul. O quartzo mais disponível no país é a ametista (a famosa pedra roxa), citrino, cristal de rocha e uma variedade de ágata. Enquanto a gama de cores é extraordinária, as pedras valiosas mais acessíveis do Brasil estão sendo vendidas em lojas dedicadas. E você pode encontrar várias delas nas principais cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. Porém, o quartzo rutilado só pode ser encontrado na Bahia. Portanto, é conhecido por seus matizes leves com listras de ouro vibrantes que atravessam o centro.

Diamantes
O Brasil costumava ser uma das maiores fontes mundiais de diamantes. Mas hoje em dia, ainda representa um enorme pedaço do comércio de diamantes em todo o mundo. Enquanto a mineração de diamantes tem existido desde os anos 1700 em Minas Gerais, minas de diamantes podem ser encontradas em todo o país. Como resultado, o Brasil produz diamantes de alta qualidade em cores raras e exclusivas, como vermelho brilhante e verde profundo. Além disso, também há um grande número de diamantes aluviais que são encontrados nos rios brasileiros.

Opala
As minas de opala muitas vezes descobrem opalas de fogo, que são laranja profundo, vermelho e amarelado. Mas a opala mais famosa é a opala brasileira. Porque a pedra tem um fundo claro com várias manchas de cores vibrantes de amarelo, verde, púrpura, rosa e azul. Enquanto há muitas fontes, a opala brasileira é encontrada principalmente no nordeste do país.
Fonte: Mega Curiosidades
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