terça-feira, 10 de julho de 2018

Nióbio Brasileiro

Nióbio Brasileiro


Circulam já há algum tempo, na internet, denúncias de que o Brasil estaria dilapidando suas valiosas reservas de nióbio; que é praticamente o único produtor desse metal, mas não está lhe dando o devido valor; que o vende a preços irreais; que permite que seja contrabandeado etc.
Há nessas afirmações algo de verdadeiro, algo de falso e também algumas coisas que são apenas parcialmente verdadeiras.


O que é o nióbio
O nióbio é um metal branco, brilhante, de baixa dureza, extraído principalmente do mineral columbita. Está presente, porém, em todos os minerais de tântalo e é obtido também a partir do pirocloro, loparita, euxenita, manganotantalita e samarskita. Seu nome vem de Níobe, personagem mitológica que era filha de Tântalo, em alusão à grande afinidade entre os dois metais. Nos Estados Unidos é chamado mais de colúmbio.
É muito resistente à corrosão e a altas temperaturas, e basta adicionar alguns gramas de nióbio a uma tonelada de aço para deixá-lo mais leve e com maior resistência a fraturas e torções.
O nióbio é atualmente empregado em automóveis; turbinas de avião; gasodutos; tomógrafos de ressonância magnética; nas indústrias aeroespacial, bélica e nuclear; além de outras inúmeras aplicações como lentes óticas, lâmpadas de alta intensidade, bens eletrônicos e até piercings.


Reservas mundiais e brasileiras
O metal existe em diversos países, mas 98% das reservas conhecidas no mundo estão no Brasil e nosso país é responsável atualmente por mais de 90% do volume comercializado no planeta, seguido por Canadá e Austrália.
As reservas brasileiras são da ordem de 842, 46 milhões de toneladas e encontram-se em Minas Gerais (75%), Amazonas (21%) e Goiás (3%). Há reservas pequenas também em Roraima, mas elas, como as do Amazonas, estão em região de fronteira ou em áreas de reservas indígenas, e não há previsão de abertura de novas minas no país além das atualmente em lavra. Além disso, o nióbio de São Gabriel da Cachoeira (AM) requer tecnologia específica que permita seu aproveitamento econômico.


Oferta e demanda
A oferta do produto está praticamente toda nas mãos de duas empresas privadas, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração - CBMM (que detém 80% da produção mundial) e a Mineração Catalão de Goiás. Essa situação pode não ser desejável, mas as exportações dessas duas empresas colocam o nióbio em 3º lugar na nossa pauta de exportação mineral, logo após o minério de ferro e o ouro.
Segundo Marcelo Tunes, diretor de Assuntos Minerários do Instituto Brasileiro de Mineração - Ibram, o aumento da demanda é mérito dos produtores brasileiros, que sempre buscaram conquistar novos clientes no mundo.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o volume de liga ferro-nióbio exportado cresceu 110% em 10 anos, passando de 33.688 toneladas em 2003 para 70.948 em 2012. A demanda mundial por nióbio tem crescido nos últimos anos a uma taxa de 10% ao ano, puxada principalmente pelas compras dos chineses. A China “e diversos outros países começam a enxergar os benefícios do uso do nióbio em obras de infraestrutura, para a construção de estruturas mais leves que não se degradam no tempo e com um impacto ambiental menos intenso”, afirma um executivo da mineradora Anglo American.
O Brasil produz o concentrado, a liga ferro-nióbio e produtos feitos com o metal, participando de todos os segmentos do mercado de nióbio e sendo predominante no setor de ferro-nióbio. Este assegurou, em 2006, ingresso de 300 milhões de dólares de divisas no país. Desde a década de 70, não há comercialização do minério bruto ou do concentrado de nióbio (pirocloro) no mercado interno ou externo. O metal é vendido, sobretudo, na forma de liga ferro-nióbio, com 66% de nióbio e 30% de ferro. Segundo o governo, as exportações da liga atingiram em 2012 aproximadamente 71 mil toneladas, no valor de US$ 1,8 bilhão. Portanto, estamos aproveitando muito bem esse recurso mineral.
Embora nossas reservas sejam muito grandes (842,46 milhões de toneladas), há quem tema que elas estejam sendo lavradas de modo inadequado, com risco de o nióbio vir a faltar no futuro. Essa preocupação, porém, não procede. Somente em Araxá (MG), há reservas para 200 anos, no atual nível de consumo. E as reservas de Rondônia e do Amazonas sequer entraram em produção ainda.
Outra informação sem fundamento que tem sido divulgada é que a produção não é aumentada por motivos obscuros e antinacionais. A afirmação carece de fundamento porque, se o mercado mundial fosse inundado por uma grande produção de nióbio, ainda que todo ele fosse brasileiro, a tendência seria seu preço cair acentuadamente.
Rogério Cerqueira Leite, renomado físico brasileiro, lembra que dominar o mercado mundial como o Brasil domina é mais um obstáculo que uma vantagem, pois nenhum consumidor gosta de depender de um único fornecedor. Muitos deles preferem evitar essa dependência usando substitutos do nióbio, como vanádio, tântalo e titânio, ainda que mais caros.


Importância estratégica
Apesar do seu uso crescente e das inúmeras possibilidades de aplicação, o nióbio não tem a importância e o valor que possuem, por exemplo, o ouro e o petróleo. Mas é natural que o virtual monopólio brasileiro desperte cobiça e preocupação das maiores potências econômicas. E é normal também que ele dê origem a desconfianças infundadas sobre o modo como o Brasil está aproveitando essa grande riqueza.
Esses boatos devem ter sido reforçados em 2010, quando o site WikiLeaks divulgou documento secreto do Departamento de Estado americano no qual as minas brasileiras de nióbio eram incluídas na lista de locais cujos recursos e infraestrutura são considerados estratégicos e imprescindíveis aos EUA.
Depois disso, uma fatia da CBMM, maior produtora mundial de nióbio, foi vendida para companhias asiáticas, numa transação bilionária. E em 2011, um grupo de empresas chinesas, japonesas e sul-coreanas comprou 30% do capital da mineradora com sede em Araxá (MG) por US$ 4 bilhões.


A inexistência de uma política estratégica para o nióbio brasileiro
“O Brasil detém praticamente todo o nióbio do planeta, mas esse potencial é desaproveitado”, assegura Monica Bruckmann, professora e pesquisadora do Departamento de Ciência Política da UFRJ e assessora da Secretaria-Geral da União de Nações Sul-Americanas - Unasul. “O que se esperaria é que o Brasil tivesse uma estratégia muito bem definida por se tratar de uma matéria-prima fundamental para as indústrias de tecnologia de ponta e que pode ser vista como uma fortaleza para a produção de energias limpas e para o próprio desenvolvimento industrial do país”, acrescenta ela.
Adriano Benayon defende a nacionalização do nióbio brasileiro. Diz ele que, com a produção restrita a dois grupos econômicos, é “evidente” que o interesse é exportar o nióbio do Brasil “ao menor preço possível”. Benayon acredita que o Brasil poderia ganhar até 50 vezes mais o que recebe atualmente com as exportações de ferro-nióbio, caso ditasse o preço do produto no mercado mundial e aumentasse o consumo interno do mineral.
Para Roberto Galery, professor e pesquisador da faculdade de Engenharia de Minas da UFMG, nosso país deveria usar o nióbio como um trunfo para atrair mais investimentos e transferência de tecnologia. “Se o Brasil parasse de produzir ou vender nióbio hoje, isso geraria certamente um caos”, afirma ele. Galery acredita que exista uma enorme pressão de fora para obter um produto do qual eles precisam a um preço acessível.
O jornalista Darlan Alvarenga chama a atenção para o fato de que, apesar de deter quase um monopólio do nióbio, o governo brasileiro nunca definiu uma política específica para o metal ou um programa voltado para o desenvolvimento de uma cadeia industrial que vise agregar valor a este insumo.
O novo marco regulatório da mineração, encaminhado ao Congresso Nacional na forma de projeto de lei em junho de 2013, não prevê nada específico sobre o nióbio. Estaria então o Brasil tirando pouco proveito de sua posição estratégica em relação ao nióbio?
O governo federal não concorda com as críticas, julgando satisfatórios os investimentos feitos no desenvolvimento de tecnologia de produção e na estrutura do mercado. O Ministério de Minas e Energia confirma que não tem uma política de estatização de jazidas de nióbio, assim como não a tem para qualquer outro bem mineral.
A venda poderia estar sendo feita por preços abaixo dos desejáveis se as empresas compradoras revendessem o nióbio por valores bem superiores aos que pagam aqui. Mas os produtores afirmam vender diretamente para o cliente final, para as siderúrgicas que aplicam o nióbio nos seus aços, com todas as operações de venda feitas dentro do Brasil. O preço, dizem eles, segue totalmente a lei da oferta e da procura.


A questão do preço
Considerando-se que nosso país detém um quase monopólio da produção do nióbio, há quem diga que o Brasil deveria definir um preço internacional para o produto. Além de não fazer isso, ele estaria vendendo por menos do que poderia vender e propiciando o surgimento de suspeitas de subfaturamento. Como a mercadoria não é negociada na bolsa, não são divulgados os preços das transações. Mas há várias razões para crer que o preço atual não é baixo demais e para que não se estabeleçam valores muito acima dos preços hoje praticados.
Darlan Alvarenga explica que o preço médio de exportação do ferro-nióbio subiu de US$ 13 o quilo em 2001 para US$ 32 em 2008 (com um salto entre 2006 e 2008) e lembra que, segundo especialistas, uma grande alta no preço do nióbio poderia incentivar sua substituição por produtos similares e até uma corrida pela abertura de novas minas em outros países. Atualmente estão sendo desenvolvidos novos projetos de exploração de nióbio no Canadá, no Quênia e nos Estados Unidos (em Nebraska, que hoje importa 100% do nióbio que consome).
Elmer Prata Salomão, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa Mineral - ASPM, concorda que uma eventual intervenção governamental na oferta ou no preço do nióbio pode ter consequências funestas. Segundo ele, nosso nióbio tem um preço “praticamente imbatível" e se ele for elevado outras jazidas no mundo todo entrarão em produção. Ele lembra o que aconteceu com a China: ela decidiu reduzir a oferta e aumentar o preço das terras-raras, acarretando o surgimento de 50 novos projetos de produção desses bens minerais.
Elmer Salomão faz também uma advertência: o setor mineral tem contribuído para os investimentos no país e para o superávit da balança comercial, e não deve ser utilizado como combustível ideológico para políticas intervencionistas.


O mito do contrabando de nióbio
Entre os mitos envolvendo o nióbio brasileiro estão os de que ele valeria tanto quanto o ouro e de que haveria contrabando, feito sob complacência das autoridades brasileiras. A liga ferro-nióbio, ao contrário de pedras preciosas e drogas, por exemplo, tem uma alta relação volume/preço e o contrabando, para compensar, deveria ser de toneladas, não de alguns quilos, como no caso de gemas ou drogas.
Em 2012, uma onça de ouro (31,1 gramas) valia US$ 1.718. O mesmo peso de ferro-nióbio custava US$ 0,82. Assim, contrabandear 1 kg de ouro poderia ser compensador, pois ele valia US$ 55.241, mas 1 kg de liga ferro-nióbio valia apenas US$ 61,6! Em reais, com a cotação de junho de 2013, 1 kg de ouro valia R$ 121.530; e 1 kg de nióbio, apenas R$ 135.

Fonte: CPRM

A surpreendente história da mãe de Trump, que chegou aos EUA com US$ 50 no bolso

A surpreendente história da mãe de Trump, que chegou aos EUA com US$ 50 no bolso



Mary Anne MacLeod tinha 50 dólares no bolso quando desembarcou em Nova York, em 11 de maio de 1930.
A mulher que anos mais tarde daria à luz a Donald Trump, o virtual candidato do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos, entrou legalmente no país, vinda da Escócia.
Mas, ao contrário da versão de que primeiro visitou o país como turista para depois voltar uma segunda vez e se casar com o empreiteiro Fred Trump, os documentos históricos da alfândega indicam que, desde o princípio, Mary Anne tinha intenções de se radicar no país.
Seu nome aparece em registros de imigração digitalizados pela ONG Fundação Estátua da Liberdade – Ilha de Ellis, que armazena informações de mais de 51 milhões de viajantes que chegaram a Nova York por via portuária entre 1892 e 1957.
Segundo os documentos, MacLeod embarcou no Porto de Glasgow em 2 de maior de 1930 rumo aos EUA, onde chegou nove dias depois, a bordo do navio Transilvania.
“Veio com um visto de imigrante para obter residência permanente”, afirmou à BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC, Barry Moreno, historiador do Museu Nacional de Imigração da Ilha de Ellis.
O visto de imigrante, de número 26698, tinha sido emitido em Glasgow em 17 de fevereiro de 1930.
Os papéis aduaneiros mostram que MacLeod não pensava em regressar a seu país de origem e tinha a intenção de viver permanentemente nos EUA.
“Desde o momento em que chegou, ela se via morando de vez no país. Isso se chama emigrar. Não há a menor dúvida a este respeito”, disse à BBC a escritora Gwenda Blair, autora do livro The Trumps: Three Generations of Builders and a Presidential Candidate (“Os Trumps: Três Gerações de Construtores e um Candidato Presidencial”).
Os meios de comunicação americanos frequentemente ressaltam que Trump sempre disse que sua mãe viajara para os EUA inicialmente como turista, sem a intenção de se radicar no país.
Para algumas pessoas, isso é uma distinção importante diante da retórica anti-imigração que marca a campanha de Trump para as eleições presidenciais de novembro.
Seus ataques contra imigrantes mexicanos, a quem tacha de delinquentes, provocaram discórdia, bem como sua promessa de proibir temporariamente a entrada de muçulmanos nos EUA.

Empregada doméstica

Nascida em Tong, um povoado na ilha de Tong, no norte da Escócia, a mãe de Trump tinha 18 anos quando seguiu os passos de três de suas irmãs, que já se encontravam nos EUA: Christina, Mary Joan e Catherine.
É o nome de Catherine, por sinal, que está na ficha de entrada nos EUA como a pessoa que receberia Mary Anne em Nova York.
No campo profissão, a ficha registra Mary Anne como doméstica.
“Isso pode significar uma pessoa que trabalhava em casa ou alguém que trabalhava em uma casa de família, limpando e cozinhando”, explicou Moreno.
Qualquer que seja o sentido do termo, o certo é que McLeod voltou a utilizá-lo em setembro de 1934, quando desembarcou pela segunda vez no Porto de Nova York, novamente vindo da Escócia.
O documento de imigração desta segunda viagem, a bordo do Camerônia, revela outros aspectos relevantes de seus primeiros anos em território americano.
Em primeiro lugar, que ela permaneceu ininterruptamente nos EUA de maio de 1930 até junho de 1934, e que declarou Nova York como seu local de residência.
Moreno ressalta que, antes de viajar para a Escócia, MacLeod obteve uma permissão para reingressar nos EUA, o que teria facilitado os trâmites aduaneiros.

Origens humildes

“Ela vinha de uma família muito pobre. Houve grande emigração do povoado em que ela vivia porque, no final da Primeira Guerra Mundial, a maior parte dos homens morreu no naufrágio do barco que os trazia de volta do front”, explica Michael D’Antonio, autor do livro Never Enough: Donald Trump and the Pursuit of Success (“Nunca suficiente: Donald Trump e a Busca do Sucesso”).
“Foi uma grande tragédia, e muitas mulheres decidiram partir ao perceber que não teriam com quem se casar. Foram para o Canadá e os EUA.”
D’Antonio também menciona razões econômicas: muitos fazendeiros da ilha de Lewis perderam suas terras e tiveram que se mudar.
Porém, com base nos documentos de viagem, Moreno acredita que a situação econômica de Mary Anne não era totalmente precária na época da primeira chegada.
“Tinha dinheiro suficiente para pagar uma passagem de segunda classe, viajando em uma cabine compartilhada com outra mulher e evitando a terceira classe. Mesmo vindo como imigrante, não era tão pobre”.

Cotas migratórias

Apesar de um histórico de grandes movimentos imigratórios, os EUA já tinham restrições em vigor na época em que Mary Anne chegou da Escócia.
“Havia cotas para o número de imigrantes de cada país”, explica Moreno.
O controle de passageiros registrava informações que iam das cores de olhos e cabelos à quantidade de dinheiro trazida. Cada um dos recém-chegados precisava provar que trazia pelo menos US$ 50, montante que equivale a US$ 700 em valores atuais.
Mary Anne declarou esta mesma quantidade nas duas entradas.
“Se você tivesse menos de US$ 50, poderia haver dúvidas sobre sua capacidade de sobreviver nos EUA até conseguir um trabalho”, diz o historiador.

Inteligente e ambiciosa

Em seu livro A Arte da Negociação, Donald Trump se refere à mãe como uma dona de casa tradicional, mas que tinha plena consciência do mundo que estava ao redor dela.
D’Antonio, por sua vez, se refere a Mary Anne como uma mulher inteligente e ambiciosa.
“Trump me disse que ele era muito competitiva e tão ambiciosa como o pai. Mas naquela época era difícil para as mulheres terem uma carreira e serem tão ambiciosas como hoje.”
A mãe de Trump encontrou na caridade espaço para deixar sua marca no mundo. Quando ela morreu, em agosto de 2000, o jornal The New York Times publicou um obituário em que a descreve como filantropa, além de narrar como a família contribuia para hospitais e uma série de organizações como o Exército da Salvação e os escoteiros.
Nada mal para uma imigrante que chegou aos EUA com apenas 18 anos e US$ 50 no bolso.
Fonte: BBC

17 curiosidades sobre a água que você talvez não saiba

.
A água é essencial para que haja vida. Ela está presente em cada célula do corpo humano e é necessária para a produção de alimentos e qualquer tipo de bem de consumo.  17 curiosidades sobre este recurso que podem mudar a forma como você enxerga este recurso:
1. O corpo humano de um adulto possui até 65% de água em sua composição. Em um recém-nascido o número é ainda maior: 78%
2. O planeta Terra também é conhecido como o Planeta Água. A justificativa para o nome deve-se ao fato de que 70,9% de sua superfície é coberta por água.
Foto: iStock by Getty Images
3. Apenas 3% da água do mundo é doce. Deste total, 70% está na forma de gelo ou no solo.
4. 12% da água doce do mundo está no Brasil. O país é privilegiado por seus aquíferos, que armazenam a água no solo.
5. O Aquífero Guarani é o maior do mundo. Ele se estende por uma área média de 1,2 milhão de km2 e reserva, aproximadamente, 45 mil quilômetros cúbicos de água.
Pantanal | Foto: iStock by Getty Images
6. Existe mais água na atmosfera do que em todos os rios do mundo juntos.
7. De acordo com a ONU, existem 783 milhões de pessoas no mundo que vivem sem água potável. Em 2025 esse número pode chegar a 1,8 bilhão.
8. Na América Latina são 36 milhões de pessoas sem acesso à água de boa qualidade.
Comunidade com rio poluido no Rio de Janeiro | Foto: iStock by Getty Images
9. Enquanto nos EUA as pessoas gastam, em média, 370 litros de água por dia, os africanos usam de sete a dezenove litros.
10. Por não terem acesso à estrutura de saneamento básico, mulheres e crianças na África Subsaariana perdem até seis horas do dia caminhando longas distâncias para encher baldes de água. Em apenas um dia, a soma dessas viagens cobriria a distância de ida e volta à Lua.
Família buscando água com baldes na zona rural do sul da África. | Foto: iStock @brunoat
11. Em média, 2/3 da água do mundo é usada para a produção de alimentos, em especial à agricultura e pecuária.
12. Nos EUA, 26% da água usada nas residências é gasta apenas em descargas.
13. Uma torneira que goteja a cada segundo pode vazar três mil litros em um ano.
Foto: iStock by Getty Images
14. Em São Paulo, os vazamentos nas redes de distribuição geram desperdício de 980 bilhões de litros de água por ano, em média, 30% da água tratada no município. Em Nova York são perdidos 13 trilhões.
15. Para fazer uma calça jeans são necessários, aproximadamente, dez mil litros de água.
16. Para produzir um quilo de manteiga são necessários 18 mil litros de água e para um quilo de carne gasta-se 15.400 litros.
17. Um banho de 15 minutos, com o registro meio aberto, consome 135 litros de água. Uma mangueira aberta pelo mesmo tempo pode desperdiçar até 280 litros.
Foto: iStock by Getty Images
Diante destes fatos, é impossível não valorizar a água que chega até a sua casa. Faça sua parte, economize cada gota!
Fonte:  CicloVivo