quinta-feira, 12 de julho de 2018

Cobre recua, após EUA anunciarem novas tarifas contra produtos chineses

Cobre recua, após EUA anunciarem novas tarifas contra produtos chineses



preços do cobre operam em queda acentuada nesta quarta-feira, em meio a escalada nas tensões comerciais, após os EUA anunciarem ontem que planejam aplicar novas tarifas em produtos importados da China.
O Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR) divulgou a proposta de tarifar em 10% 6.031 tipos de produtos da China, em mais um sinal de elevação da tensão comercial entre os dois países. As compras desses bens pelos importadores americanos somam US$ 200 bilhões anuais. O prazo final de contestações da proposta de nova barreira pelos empresários termina em 30 de agosto.
Na madrugada, o governo chinês criticou a última ameaça dos norte-americanos de impor novas tarifas sobre a importação de bens do país asiático e disse que as medidas são “totalmente inaceitáveis”.
O ministério do Comércio da China não deu detalhes sobre as ações que serão tomadas. Entretanto, em comunicado, disse que “será forçado a impor contramedidas necessárias para proteger seus próprios interesses”. Na semana passada, diante da aplicação de tarifas sobre US$ 34 bilhões em importações chinesas, Pequim respondeu na mesma moeda.
Como a China é o maior importador de cobre do mundo, medidas contrárias ao país tendem a prejudicar o metal. Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para entrega em setembro recuava 2,57%, a US$ 2,7665 por libra-peso, às 9h07 (de Brasília). Por volta das 8h50 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 2,9%, a US$ 6.162,50 por tonelada.
“Já vimos tarifas sobre alumínio, aço e em tudo o que os consumidores compram”, disse Kash Kamal, um associado da BMO Capital Markets. “Veremos esses preços inflacionarem o custo para o consumidor, levando à desaceleração da demanda e à queda dos preços das commodities”.Entre outros metais negociados na LME, o zinco recuava 2%, a US$ 2,574.50 a tonelada, o alumínio perdia 0,7%, a US$ 2,071 a tonelada e o estanho caía 2,1%, a US$ 19.335 a tonelada. Já o níquel tinha baixa de 3,1%, a US$ 13.725 a tonelada e o chumbo recuava 3,4%, a US$ 2.242 a tonelada. 
Fonte: Dow Jones Newswires
.


Fechamento dos mercados

Fechamento dos mercados


por Equipe Lopes Filho

Os temores com o conflito comercial entre EUA e China voltaram a trazer inquietação aos investidores, pesando sobre os desempenhos dos principais índices acionários. Após alguns dias de tranquilidade, com discursos amenos e avaliações menos temerosas sobre os impactos da rixa entre as duas potências, o governo norte-americano decidiu propor uma tarifação extra de 10% sobre produtos chineses que somariam US$ 200 bilhões.
Dentre os destaques do dia, os papéis da Eletrobrás avançaram após a aprovação, na Câmara dos Deputados, do projeto de lei que autoriza a venda das distribuidoras da estatal. Já as ações da Suzano Papel lideraram os ganhos do Ibovespa, refletindo a valorização do dólar. Por outro lado, as ações da Embraer estiveram entre as maiores perdas do índice, diante do anúncio de que a JetBlue encomendou 60 aeronaves da Airbus para renovação da frota existente.
As principais bolsas europeias encerraram sequências de pelo menos quatro pregões positivos, casos de DAX-30 e FTSE-100, enquanto o CAC-40 tinha registrado alta nas seis sessões anteriores. As quedas foram superiores a 1% e trouxeram os índices para o campo negativo na semana. Outro fator que pesou sobre os desempenhos dos mercados foi a forte queda do petróleo, após a Líbia anunciar que voltaria a exportar a commodity, que também foi influenciada pela maior aversão aos riscos dos investidores e pelo avanço do dólar.
O Ibovespa fechou com baixa de 0,62%, aos 74.399 pontos.
Destaques do Ibovespa: as maiores altas do índice foram SUZANO PAPEL ON (+3,63%), RAIADROGASIL ON (+2,86%) e ELETROBRAS ON (+2,19%). Por outro lado as maiores quedas foram SID NACIONAL ON (−5,02%), USIMINAS PNA (−4,44%) e EMBRAER ON (−4,34%).
Bolsas norte-americanas: o Dow Jones caiu 0,88% e o Nasdaq teve desvalorização de 0,55%.
Bolsas europeias: na Bolsa de Paris, o CAC-40 terminou o dia aos 5.354 pontos, baixa de 1,48%. O DAX-30, da Bolsa de Frankfurt, fechou com desvalorização de 1,53%, aos 12.417 pontos. O FTSE-100, da Bolsa de Londres, fechou com baixa de 1,30%, em 7.592 pontos.
Bolsas asiáticas: o Xangai Composto recuou 1,76%, aos 2.277 pontos. O Hang Seng perdeu 1,29%, ficando em 28.311 pontos. O Nikkei 225 caiu 1,19%, para 21.932 pontos. O índice Kospi teve queda de 0,59%, para 2.280 pontos.

Fonte:  Equipe Lopes Filho

quarta-feira, 11 de julho de 2018

O que é uma estrela? Como elas nascem? Por que o sol é amarelo?

O que é uma estrela? Como elas nascem? Por que o sol é amarelo?


O coração do gigantesco aglomerado globular de estrelas 47 Tucanae revela o brilho de 200.000 estrelas! Créditos: NASA
 O coração do gigantesco aglomerado globular de estrelas 47 Tucanae revela o brilho de 200.000 estrelas! Créditos: NASA
Para a Astronomia, ciência que estuda os corpos celestes, as estrelas não têm esse formato de cinco pontas que costumamos desenhar com a cor amarela.  

MAS ELAS NÃO DEIXAM DE SER FASCINANTES POR ISSO!

Estrelas podem ser descritas como grandes bolas de gás! Elas emitem calor e luz e nascem em nebulosas, que são nuvens encontradas no espaço, feitas de gases e poeira, como a da foto abaixo:
Vista parcial da Nebuosa Carina. Fonte: NASA, ESA, e Hubble SM4 ERO.
Vista parcial da Nebuosa Carina. Fonte: NASA, ESA, e Hubble SM4 ERO.
Um termômetro mostrando que as estrelas azuis são as mais quentes, as estrelas vermelhas são as mais legais e as estrelas brancas, amarelas e laranjas estão entre elas. Crédito de imagem: NASA
Crédito de imagem: NASA

AS CORES DAS ESTRELAS

A cor de uma estrela nos dá informações sobre sua temperatura, se ela é mais quente ou mais fria.
As estrelas azuladas são as mais quentes! As estrelas avermelhadas são as mais frias, mas ainda estão muito quentes para chegarmos perto delas!
O termômetro ao lado mostra que as estrelas azuis são as mais quentes, as estrelas vermelhas são as mais frias e as estrelas brancas, amarelas e laranjasestão entre elas, com temperaturas intermediárias.
A estrela mais próxima da Terra é o Sol, que é uma estrela amarela.   Isso faz com que ele seja uma das estrelas mais frias do nosso entorno.
O sol parece muito grande para nós, mas é apenas uma estrela de tamanho médio. Ele parece muito grande porque está perto da Terra.
O sol é a fonte da maior parte da energia do planeta. Outras estrelas são visíveis da Terra durante a noite, quando não são ofuscadas pela luz do Sol ou bloqueadas por fenômenos atmosféricos.
Fotografia em falsa cor do Sol, uma estrela anã amarela, sendo a mais próxima do planeta Terra. Créditos: NASA
Fotografia em falsa cor do Sol, uma estrela anã amarela, sendo a mais próxima do planeta Terra. Créditos: NASA
Fonte: Minas faz ciência


A Metal Concentrates Exchange formará um consórcio de blockchain para o comércio mineral

A Metal Concentrates Exchange formará um consórcio de blockchain para o comércio mineral

A Open Mineral planeja construir um consórcio de empresas de mineração e organizações financeiras para desenvolver um sistema de comércio de minerais baseado em blockchain, de acordo com um comunicado de imprensa de 9 de julho.
A Open Mineral, baseada na Suíça fez parceria com o desenvolvedor de aplicativos descentralizados (DApp) dos EUA ConsenSys para configurar o Minerac, um blockchain focado em melhorar o comércio de minerais e a logística da cadeia de suprimentos.
A empresa explicou a necessidade de introduzir blockchain para a indústria, afirmando que “a logística é complexa, o financiamento é difícil de adquirir e todo o processo é muito pesado.” De acordo com a empresa, o blockchain irá “simplificar o processo de negociação e aumentar a eficiência e rentabilidade”:
“A Minerac permitirá que as partes interessadas troquem com segurança documentos comerciais críticos, como conhecimentos de embarque e cartas de crédito, através do uso de contratos inteligentes.”
O executivo-chefe do Open Mineral, Boris Eykher, disse que o recém-formado consórcio já atraiu algumas organizações de mineração e está conduzindo negociações com outros mineiros e instituições financeiras, embora ele não as tenha indicado.
A Minerac também visa abordar a sustentabilidade e os problemas de segurança no comércio de minerais, criando um processo no qual os sacos e contêineres selados receberiam uma identificação registrada no sistema Minerac. Informações exclusivas relativas a cada parcela individual serão atualizadas com os detalhes do movimento de localização e entrega. Dessa forma, a Minerac espera garantir a segurança de minerais de alto valor e ajudar a validar que os produtos sejam de regiões livres de conflitos.
Blockchain foi amplamente integrado na cadeia de suprimentos e logística em vários campos. Na semana passada, a US Patent and Trademark Office publicou um pedido de patente relacionado a blockchain do Walmart para um sistema de gerenciamento de entrega “seguro”. O sistema envolve armários de entrega que podem manter a carga segura até que os compradores possam assiná-los para recebê-los.
Em junho, o Walmart e nove outras empresas fizeram parceria com a IBM para desenvolver um blockchain para rastrear o suprimento global de alimentos. Os membros da blockchain Food Trust incluem a Nestlé SA, Dole Food Co., Driscoll’s Inc., Tyson Foods Inc. e Unilever NV.
Fonte: Cointelegraph

BHP e Rio Tinto suportariam choque da China, segundo S&P


BHP e Rio Tinto suportariam choque da China, segundo S&P

Essa é a pergunta que os investidores em commodities temem: o que aconteceria se a China desacelerasse e os preços caíssem? A S&P Global Ratings analisou os números exatamente para esse cenário e descobriu que as cinco maiores mineradoras do mundo, incluindo Glencore e BHP Billiton, conseguiriam sobreviver sem cortes de classificação.
Considerando que mais cedo ou mais tarde os preços “perderão força”, a S&P modelou uma queda de um ano provocada por um choque repentino na demanda chinesa “porque esta é uma das causas mais prováveis de queda”, afirmou a agência em nota. O teste, que também englobou Rio Tinto, Anglo American e Vale, apontou que “será preciso mais do que um choque de preços para afetar os balanços das cinco grandes”.
As maiores mineradoras do mundo foram severamente testadas na última grande queda dos preços de materiais, que atingiu o ponto máximo no último trimestre de 2015, quando os investidores temiam o impacto de uma desaceleração da China e, no caso do minério de ferro, uma oferta cada vez maior. As produtoras responderam cortando custos, racionalizando portfólios e reduzindo dívidas. A S&P afirmou que o hipotético colapso do mercado foi modelado usando preços 10 por cento inferiores aos atingidos naquele trimestre.
“As grandes mineradoras estão bem posicionadas para absorver um possível choque externo após concluírem seus planos de redução da dívida apoiadas por um compromisso atualmente baixo com o crescimento das despesas de capital”, afirmou a S&P. A desalavancagem e as “políticas financeiras flexíveis devem torná-las resilientes não apenas à ciclicidade normal do setor, mas também a um estresse mais severo”.
A agência somou advertências duplas às suas descobertas. Primeiro, os resultados dos testes de estresse não puderam ser aplicados às produtoras menores. E, segundo, o estudo não se baseou em uma tentativa de modelar uma guerra comercial completa e mundial, nem os caminhos que poderiam levar a esse tipo de confronto.
Se uma crise na China não for suficiente para forçar rebaixamentos, o que seria? “A resposta simples é um desvio de suas atuais políticas financeiras, especialmente em conjunto com uma queda significativa dos preços”, afirmou a agência, listando riscos como aquisições oportunistas. “No entanto, atualmente não prevemos que as mineradoras venham a adotar medidas do tipo, dadas as lições aprendidas na última recessão.”
No último trimestre de 2015, os preços das matérias-primas foram submetidos a pressões extremas devido à preocupação com uma desaceleração da China, maior usuária de metais e maior importadora de minério de ferro. A matéria-prima usada na fabricação do aço — que atualmente é negociada a US$ 63,25 a tonelada — caiu para menos de US$ 40 naquele período de três meses.
Entre em contato conosco e assine nosso serviço Bloomberg Professional.
Fonte: Bloomberg