sábado, 14 de julho de 2018

Denúncia de exploração irregular de minério na Serra do Curral será investigado por CPI


Denúncia de exploração irregular de minério na Serra do Curral será investigado por CPI

A atividades de exploração de minério na Serra do Curral será investigada pelos vereadores de Belo Horizonte. Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi aberta nesta quinta-feira (12), após a 30 assinaturas, e possibilitará os trabalhos dos parlamentares sobre a atuação da Empresa Mineradora Pau Branco (Empabra).
As denúncias apresentadas pelos vereadores apontam que a empresa vem destruindo o patrimônio ecológico e cultural da capital mineira a partir das escavações das encostas e picos sem a autorização dos governos municipal e estadual. Outro ponto questionado é o fato de não terem sido apresentados estudos prévios de impacto ambiental. “A atividade já consumiu três quartos da Serra do Curral. Fizeram uma cratera em uma área que era preservada. Estão destruindo nossa serra sem nenhuma autorização”, disse o vereador Gilson Reis (PCdoB).
Retrocessos na recuperação da área, que já está devastada por minerações anteriores, invasão de zonas de amortecimento de áreas de proteção e cortes feitos no topo da serra, proibidos pela legislação federal, e alertas sobre os riscos de desmoronamentos no local também foram destacadas pelo parlamentar denunciante. No mês de maio, uma visita técnica foi feita ao local e, de acordo com o vereador Gabriel Azevedo (PHS), o poder público ainda não tomou nenhuma atitude, mesmo tendo prometido providências imediatas. “É muito importante chamar a atenção sobre a gravidade do que está sendo feito na Serra do Curral”, ponderou.
As atividades da Empabra, segundo o denunciante, teriam como pretexto o cumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que permitiu a extração de minério fino para financiar a recuperação da área. No entanto, suspeita-se que a mineração que vem sendo praticada é mais profunda e supera o volume acordado.
Fonte: BHAZ

Uma luz para a mineração


Uma luz para a mineração

Nos últimos anos, a indústria brasileira da mineração produziu, com desenvoltura, más notícias e prejuízos. O trágico rompimento da barragem da Samarco, na cidade mineira de Mariana, o vazamento nas tubulações do mineroduto da Anglo American, em Santo Antônio da Grama (MG), e a contaminação de rios causada pela negligência da Hydro Alunorte, em Bacarena, no Pará, foram apenas algumas das polêmicas que atingiram uma das mais importantes atividades brasileiras.
Entre 2011 e 2016, o faturamento do setor, responsável atualmente por 16,7% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial, despencou de US$ 53 bilhões para US$ 24 bilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). No ano passado, puxado pelo reaquecimento da economia mundial, as receitas reagiram para US$ 32 bilhões, e devem fechar este ano próximo a US$ 34 bilhões, cifras ainda distantes dos tempos áureos. “Houve muita dificuldade no desenvolvimento de projetos e muitos deles não mostram ter viabilidade econômica”, diz Cristiano Monteiro, diretor do Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais (Sindiextra).
Existem, no entanto, algumas luzes no horizonte da mineração brasileira. Uma delas, comparável por alguns especialistas como a nova corrida do ouro, é a expansão da produção de lítio, matéria-prima para a indústria de componentes eletrônicos e baterias, como smartphones, tablets e carros elétricos. Somente neste ano, pouco mais de R$ 1 bilhão será destinado a projetos de instalação de fábricas de processamento do metal em Minas Gerais. “Está ocorrendo uma corrida maluca pelo lítio no mercado mundial, o que tem levado o preço às alturas e a um aumento do interesse de investidores nessa atividade mineral”, afirma Edmilson da Costa, coordenador de geologia e mineração do Ibram. O valor, que passa de US$ 30 mil a tonelada, subiu 216% em oito anos. “As reservas brasileiras, todas subterrâneas, têm mostrado boa qualidade e com potencial gigantesco de aumento da produtividade.”

Fabiano Costa, presidente da AMG Mineração: “Nosso portfólio garantirá uma operação eficiente” (Crédito:Divulgação)
Na liderança dessa corrida estão empresas como as brasileiras AMG Mineração, Companhia Brasileira de Lítio (CBL) e Sigma, com capital aberto na bolsa de Toronto, no Canadá, além da espanhola Emerita Resources. “Vamos investir R$ 300 milhões até o fim de 2019 para iniciar nossa atividade comercial com força máxima no começo de 2020”, diz o presidente da Sigma, Itamar Resende. A empresa possui uma área de 18 mil hectares, onde foram encontradas 200 reservas de lítio. “Estamos animados com as perspectivas porque a demanda por lítio é um caso irreversível diante de uma indústria que está caminhando para a eletrificação dos automóveis”, afirma o executivo. Já a AMG Mineração está construindo no município mineiro de Nazareno uma unidade de concentração de espodumênio e tântalo, minérios que contêm lítio em sua composição. Segundo o presidente, Fabiano Costa, é meta é produzir 90 mil toneladas de concentrado neste ano, dobrando o volume em 2020 com a construção de uma segunda unidade. “A diversificação do nosso portfólio garantirá uma operação altamente eficiente sob a perspectiva de custo e produtividade, o que contribuirá de forma determinante na sustentabilidade do nosso negócio aqui no Brasil.”

Itamar Resende, presidente da Sigma:“Estamos animados. A demanda por lítio é um caso irreversível” (Crédito:Divulgação)
O potencial do lítio no Brasil cresce na medida em que avançam também as sondagens geológicas. Um estudo recente da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), do Serviço Geológico do Brasil, revelou novas reservas de lítio no Vale do Jequitinhonha, no Nordeste de Minas Gerais, com alto potencial de exploração econômica. A pesquisa, que teve início em 2012, fez uma mapeamento de reservas do metal em solo brasileiro. Foram localizados 45 grandes depósitos de lítio associado a pegmatito, um tipo de rocha muito comum em Minas Gerais. O estudos também avaliaram lugares que já têm sido explorados e verificaram que existe potencial para aumentar significativamente a produção nessas regiões. Segundo o presidente da CPRM, Eduardo Jorge Ledsham, a descoberta de novos depósitos em Minas é desafiadora. “Além dos salares, a pricipal fonte de lítio em todo o mundo, o pegmatito tem se mostrado uma fonte importante de lítio de qualidade”, afirma. O metal também é base para utilização na indústria de vidro, cerâmica e até medicamentos.
Com essas descobertas mais recentes, o País tem potencial para multiplicar por 20 vezes suas reservas comprovadas. Hoje, o País tem 0,4% das reservas de lítio do mundo. A estimativa é que, em 2019, já responda por 8%, tornando-se o quinto país no ranking de reservas mundiais. Hoje, o Brasil produz 1% do mineral em uso no mundo, o que equivalente a 48 mil toneladas. Argentina, Austrália, Chile e Bolívia respondem, juntos, por aproximadamente 70% das reservas conhecidas de lítio do planeta, estimadas em mais de 13 milhões de toneladas, segundo dados da CPRM. O valor do metal, apelidado de “petróleo branco”, tende a subir com a demanda. O valor de mercado total do lítio no mundo deve aumentar para US$ 43 bilhões já em 2020, segundo a consultoria americana Market Research.
Fonte: Isto É Dinheiro

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Cientistas descobrem “dunas fantasmas” em Marte


Cientistas descobrem “dunas fantasmas” em Marte

Cientistas da Universidade de Washington em Seattle, nos Estados Unidos, descobriram várias dunas fantasmas na superfície de Marte. Em estudo publicado no periódico Journal of Geophysical Research: Planets, eles detalham como a descoberta pode influenciar futuras pesquisas sobre o planeta vermelho.
Em anúncio, a União Americana de Geofísica explica que dunas fantasmas são espaços onde uma vez existiram dunas de areia. A partir de análises de imagens de satélite, os pesquisadores identificaram 480 dunas fantasmas na região de Valles Marineris em Marte, o maior conjunto de cânions do Sistema Solar.
“Esses buracos sozinhos não são suficientes para identificar uma duna, mas juntos, têm tantas características em comum com dunas terrestres e marcianas que teríamos que inventar alguma explicação muito fantasiosa para afirmar que são qualquer outra coisa que senão dunas”, afirmou Mackenzie Day, autora do estudo e pesquisadora da Universidade de Washington.
Estima-se que, em seu auge, as formações tenham tido entre 40 e 75 metros de altura e que sua decadência tenha começado por volta de dois bilhões de anos atrás, a partir de inundações de água e lava de vulcões. Seguindo essas hipóteses, Marte teria sido um mundo completamente diferente do que como o conhecemos hoje.
Cientistas descobriram as dunas a partir da análise de imagens de satélite (Foto: Mackenzie Day and David Catling/ AGU)
Fonte: Galileu

OPALA

Opala



A Opala é sílica amorfa hidratada, o percentual de água pode chegar a 20%. Por ser amorfo, ele não tem formato de cristal, ocorrendo em veios irregulares, massas, e nódulos.




A opala pode ser branca, incolor, azul-leitosa, cinza, vermelha, amarela, verde, marrom e preta. Frequentemente muitas dessas cores podem ser vistas simultaneamente, em decorrência de interferência e difração da luz que passa por aberturas regularmente arranjadas dentro do microestructura do opala, fenômeno conhecido como jogo de cores ou difração de Bragg. A estrutura da opala é formada por esferas de cristobalita ou de sílica amorfa, regularmente dispostas, entre as quais há água, ar ou geis de sílica. Quando as esferas têm o mesmo tamanho e um diâmetro semelhante ao comprimento de onda das radiações da luz visível, ocorre difração da luz e surge o jogo de cores da opala nobre. Se as esferas variam de tamanho, não há difração e tem-se a opala comum.
O termo opalescência é usado geral e erroneamente para descrever este fenômeno original e bonito, que é o jogo da cores. Na verdade, opalescência é o que mostra opala leitosa, de aparência turva ou opala do potch, sem jogo de cores.

As veias de opala que mostram jogo de cores são freqüentemente muito finas, e isso leva à necessidade de lapidar a pedra de modos incomuns. Um doublet de opala é uma camada fina de opala colorida sobre um material escuro como basalto ou obsidiana. A base mais escura ressalta o jogo de cores, resultando numa aparência mais atraente do que um potch mais claro. O triplet de opala é obtido com uma base escura e com um revestimento protetor de quartzo incolor (cristal de rocha), útil por ser a opala relativamente delicada. Dada a textura das opalas, pode ser difícil obter um brilho razoável.
A opala é um gel que é depositado em temperatura relativamente baixa em fissuras de quase todo tipo de rocha, geralmente sendo encontrado nas formações ferro-manganesíferas, arenito, e basalto. Pode se formar também em outros tipos de materiais, como nós de bambus.
Existem opalas sintéticas, que estão disponíveis experimental e comercialmente. O material resultante é distinguível da opala natural por sua regularidade.

As variedades de opala que mostram jogo de cores, as opalas preciosas, recebem diverso nome; do mesmo modo, há vários tipos de opala comum, tais como: opala leitosa (um azulado leitoso a esverdeado); opala resina (amarelo-mel com um brilho resinoso); opala madeira (formada pela substituição da madeira com opala); Mielite (marrom ou cinza) e hialita, uma rara opala incolor chamada às vezes Vidro de Müller.
Jazidas
A opala, pedra preciosa conhecida por produzir lampejos das sete cores do arco-íris, tem sua maior jazida brasileira na cidade piauiense de Pedro 2º.

Encontrada também em países como Austrália, México, Honduras, Estados Unidos, Eslováquia, Polônia e Hungria. 




Dureza  de 5,5-6,6. escala de Mohs

Preferida por muitos por desenvolver os poderes extrasensoriais, a Opala é excelente para despertar a intuição e a criatividade.

Fonte: CPRM

Topázio

Topázio


Topázio
O topázio é um mineral nesossilicato de flúor e alumínio de fórmula química Al2(F,OH)2SiO4. e classificado como pedra semipreciosa.
  Ocorrência
Forma cristalina do topázio

Topázio azul gema bruta
  Cristaliza no sistema ortorrômbico e seus cristais são na maior parte prismáticos terminados ou não por faces piramidais, frequentemente apresentando pinacóide basal. Tem uma perfeita clivagem basal .O topázio tem uma dureza de 8, peso específico entre 3.4-3.6, e um brilho vítreo. Quando puro é transparente, em geral matizado por impurezas; em termos de. quando aquecido, o topázio amarelo torna-se frequentemente rosa-avermelhado.
Cor :o topázio típico apresenta-se cor de vinho ou amarelo-claro. Pode também ser branco, cinza, verde, azul, ou amarelo-avermelhado e transparente ou translúcido.



Jazidas

O topázio Pode ser encontrado , na República Checa, Saxônia, Noruega, Suécia, Japão, Brasil, México, Estados Unidos e algumas regiões de Portugal e rússia.


Dureza: 8 (Escala de Mohs):  
Densidade: 3,4 a 3,6 g/cm3
Topázio imperial


Topázio imperial
Topázio imperial lapidado






O topázio imperial só ocorre em Ouro Preto e as ocorrências existentes não ultrapassam os limites do seu município. Esta região é a única fornecedora desta gema em escala comercial e abastece as joalherias do mundo inteiro. Cumpre assinalar a existência de uma ocorrência no Paquistão, sem expressão econômica.




Lapidação
Forma da lapidação mais comum para topázio.







Os gregos acreditavam que dentro do Topázio azul reuniam-se os deuses do céu e da terra para deliberarem sobre como expulsar os males do céu e do mar para que mantessem sua cor azul transparente assim como o Topázio azul. 

Fonte: CPRM