sábado, 14 de julho de 2018

Morte acelerada


Morte acelerada

Estudo internacional com participação brasileira, mostra que os riscos corridos pelas florestas tropicais do mundo estão se intensificando em ritmo crescente






Como se o desmatamento já não fosse suficientemente ruim, uma série de outras ameaças mata, num ritmo cada vez mais intenso, as árvores da Amazônia e de outras florestas tropicais úmidas da Terra. Uma revisão de artigos científicos feita por especialistas no tema, incluindo o pesquisador brasileiro Paulo Brando, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), e publicada na revista “New Phytologist” em fevereiro, indica que a taxa de mortalidade dessas árvores mostra sinais de aceleração nos últimos anos.
Os motivos são o aumento da temperatura, secas longas e piores, ventos mais fortes, incêndios mais extensos, mais cipós e até a abundância de gás carbônico na atmosfera – uma das causas do efeito estufa e elemento fundamental da fotossíntese. As mudanças climáticas estão ligadas a todos os problemas apontados. “O trabalho mostra que há indícios fortes que relacionam a mortalidade das árvores de florestas tropicais úmidas às alterações esperadas para essas regiões, em escalas global
O foco do estudo foram as florestas intactas, primárias ou antigas, na América do Sul, África e no Sudeste Asiático. A Amazônia brasileira aparece em destaque porque é o local mais estudado de todos. “Na Amazônia, todas essas causas de mortalidade de árvores estão presentes”, diz Brando. “Mas é difícil dizer que uma é mais relevante do que outra, porque todas têm um papel. Secas causam picos de mortalidade, enquanto o aumento de CO2 provoca mudanças de fundo. Já eventos de tempestades de vento impactam mais áreas fragmentadas, e o fogo causa muitos danos no sudeste da Amazônia.”

Equação letal

É impossível estabelecer qual desses ataques é pior. As secas têm se tornado cada vez mais longas e severas – na Amazônia, episódios anômalos ocorreram em 1997, 2005, 2010 e 2015. Como defesa imediata, as árvores tomam atitudes extremas, como fechar os estômatos (células por onde ocorre a respiração das plantas) e perder mais folhas. Essas folhas, por sua vez, se acumulam em abundância no solo e servem de combustível para incêndios florestais, que se alastram facilmente e por mais tempo.
As novas condições estão favorecendo a proliferação de cipós (Foto: iStockphotos)
Secas e temperaturas mais altas podem ainda levar as árvores a definhar de fome, também num mecanismo de defesa que acaba se tornando um algoz. Ao fecharem os estômatos para salvar água em seu interior, elas deixam de capturar o CO2 do ar, sua fonte de alimentação, enquanto consomem o que têm dentro. O regime forçado as deixa mais suscetíveis a ataques de pestes, como insetos, ou à competição por comida com os cipós – que, por sua vez, têm proliferado nesses ambientes. E, mesmo que a dieta não aconteça, o excesso de CO2 no ar também não significa que as florestas crescerão abundantemente.
“Quando há muito gás carbônico, algumas árvores podem dominar o pedaço e roubar os recursos dos vizinhos. Assim, há um aumento esperado na mortalidade de árvores, mas não necessariamente mudanças drásticas nos estoques de carbono”, afirma Brando. “Outra explicação é que a floresta se torna mais dinâmica com mais CO2; cresce e morre mais rapidamente, tanto pelo metabolismo quanto por mudanças na sua estrutura.” Tampouco o fato de estarem próximas à linha do equador traz vantagem para as florestas tropicais úmidas num planeta mais quente: um novo regime de temperatura, esperado para os próximos anos devido às mudanças climáticas, pode mudar o metabolismo das árvores.
Segundo Brando, reduzir a taxa de mudança no clima e estabilizar o processo o quanto antes, o que envolve tanto derrubar os níveis de emissão de CO2 quanto os do desmatamento, são fatores essenciais para manter as florestas tropicais. “Quanto menor a área de borda de floresta, comum em paisagens fragmentadas, menor o impacto de seca, fogo e ventos.” Ele ainda destaca a importância de aprofundar as análises: “Precisamos saber o que realmente está ocorrendo, para fechar buracos nas observações que ainda existem e nos preparar para os efeitos das mudanças climáticas”.
Fonte: Planeta


PetroRio passa a ter opções de ações disponíveis na B3

PetroRio passa a ter opções de ações disponíveis na B3

                    12/07/2018 - 
Petrorio
A PetroRio (PRIO3) passará a ter séries de opções de ações disponíveis aos investidores, disse a empresa por meio de um comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (12).
Segundo a empresa, a disponibilidade de derivativos tendo as ações da companhia como ativo subjacente, além de refletir a demanda cada vez mais robusta e sofisticada por exposição à PetroRio, reflete o amadurecimento no mercado de capitais e está em linha com o recente aumento no volume médio diário de negociações de suas ações, reforçado também pela entrada no índice de SMLL (Índice Small Caps). 
Fonte: MONEY TIMES

Em julho, saldo de investimento estrangeiro na bolsa avança para 1,35 bilhão

Em julho, saldo de investimento estrangeiro na bolsa avança para 1,35 bilhão

Investing.com Brasil - 13/07/2018 -
Fonte: B3
Investing.com – O mês de julho tem mostrado a reversão da tendência de saída investimentos de estrangeiros do segmento Bovespa na B3. Somente na última quarta-feira, o saldo foi positivo em R$ 765,17 milhões, como reflexo de compras de R$ 5,45 bilhões e vendas de R$ 4,68 bilhões. No mês, o resultado positivo de R$ 1,35 bilhão.
Para os investidores institucionais, a jornada foi marcada pelas vendas (R$ 2,96 bilhões) sendo superando compras em (R$ 2,16 bilhões) em R$ 800,24 milhões. Dessa forma, o resultado de julho é deficitário em R$ 1,66 bilhão.
Entre as pessoas físicas, o dia foi positivo. As aquisições foram de R$ 1,685 bilhão, enquanto as alienações ficaram em R$ 1,63 bilhão, levando a resultado na sessão de R$ 57,19 milhões. No acumulado do mês, as entradas superaram as saídas em R$ 215,11 milhões.
Os investimentos das empresas públicas e privadas acumulam em julho resultado positivo de R$ 48,44 milhões, reflexo de compras totais no mês de R$ 439,36 milhões e vendas de R$ 390,91 milhões.
Para as instituições financeiras, o resultado do mês é de R$ 30,09 milhões, reflexo de entradas de R$ 2,82 bilhões e saídas de R$ 2,79 bilhões.
Nos sete primeiros dias do mês, o segmento Bovespa movimentou, entre compras e vendas, um total de R$ 113,95 bilhões, com uma média diária de R$ 16,27 bilhões. No dia, o movimento foi de R$ 19,83 bilhões.
Fonte:  MONEY TIMES

B3 sobe forte com recomendação do BTG

B3 sobe forte com recomendação do BTG

Investing.com Brasil - 12/07/2018 -
Por Investing.com – As ações da B3 (B3SA3) terminaram a quinta-feira (12) com valorização de 3,04% a R$ 23,06. Além de um dia positivo como um todo para o mercado financeiro, os papéis sofrem influência de uma análise do BTG Pactual reiterando a recomendação de compra para B3.
O banco prevê um resultado forte para a operadora da bolsa brasileira no segundo trimestre, conforme os volumes de ações e derivativos seguiram fortes e a unidade Cetip mostrou recuperação.
“Os segmentos Bovespa e BM&F tiveram um desempenho bom novamente, com novos recordes para o ADTV (sigla em inglês para volume médio diário negociado) e receitas média por dia, enquanto os volumes de títulos da Cetip melhoraram em praticamente todas as linhas após um primeiro trimestre fraco”, destaca o relatório que é assinado pelos analistas Eduardo Rosman e Thiago Kapulski.
O BTG pondera que a divisão de veículos da Cetip segue fraca, mas que representa uma pequena parte das receitas da companhia e “não afeta um trimestre promissor”. Os analistas do estimam receita líquida de R$ 1,26 bilhão para a B3 no segundo trimestre, com Ebitda ajustado de R$ 923 milhões e lucro líquido ajustado de R$ 959 milhões.
Os analistas ressaltam que apesar do rali recente, as ações seguem entre as preferidas do banco, particularmente em um ano em que os volumes devem alcançar níveis recordes. O BTG tem preço-alvo de R$ 25 para os papéis da B3.
Fonte:  MONEY TIMES

Ação da Usiminas é oportunidade, aponta Credit Suisse

Ação da Usiminas é oportunidade, aponta Credit Suisse

                   - 12/07/2018 - 


Fonte: Usiminas

Em um relatório enviado na noite desta quinta-feira (12), a equipe de análise do Credit Suisse destacou que a queda de aproximadamente 40% das ações da Usiminas (USIM5) da metade de fevereiro para meados de junho, influenciada pelo medo sobre uma guerra comercial e pelas greves no Brasil, foi excessiva.
“A Usiminas continua sendo a melhor referência para a economia brasileira e para a perspectiva global do aço, entre todos os nomes sob nossa cobertura. Seu beta alto oferece grande volatilidade, resultando em grandes oscilações em seu desempenho”, apontam os analistas Ivano Westin, Renan Criscio e Rafael Cunha.
O banco explica que os preços resilientes do aço na China, combinados com a depreciação do real, resultaram em preços robustos no Brasil. A estimativa é de que um aumento de 10% em julho já foi implementado e mais um de 10% está preparado para agosto, o que irá resultar em um resultado líquido positivo para a Usiminas no terceiro trimestre, mesmo considerando os custos mais altos da greve dos caminhoneiros.
O preço-alvo para a ação foi ajustado de R$ 16 para R$ 12,50 como resultado de um ajuste para a expectativa de um PIB menor. A recomendação de outperform (desempenho acima da média do mercado) foi mantida.

Fonte:  MONEY TIMES