domingo, 29 de julho de 2018

OPALA NOBRE

Opala Nobre





A Opala é sílica amorfa hidratada, o percentual de água pode chegar a 20%. Por ser amorfo, ele não tem formato de cristal, ocorrendo em veios irregulares, massas, e nódulos.




A opala pode ser branca, incolor, azul-leitosa, cinza, vermelha, amarela, verde, marrom e preta. Frequentemente muitas dessas cores podem ser vistas simultaneamente, em decorrência de interferência e difração da luz que passa por aberturas regularmente arranjadas dentro do microestructura do opala, fenômeno conhecido como jogo de cores ou difração de Bragg. A estrutura da opala é formada por esferas de cristobalita ou de sílica amorfa, regularmente dispostas, entre as quais há água, ar ou geis de sílica. Quando as esferas têm o mesmo tamanho e um diâmetro semelhante ao comprimento de onda das radiações da luz visível, ocorre difração da luz e surge o jogo de cores da opala nobre. Se as esferas variam de tamanho, não há difração e tem-se a opala comum.
O termo opalescência é usado geral e erroneamente para descrever este fenômeno original e bonito, que é o jogo da cores. Na verdade, opalescência é o que mostra opala leitosa, de aparência turva ou opala do potch, sem jogo de cores.

As veias de opala que mostram jogo de cores são freqüentemente muito finas, e isso leva à necessidade de lapidar a pedra de modos incomuns. Um doublet de opala é uma camada fina de opala colorida sobre um material escuro como basalto ou obsidiana. A base mais escura ressalta o jogo de cores, resultando numa aparência mais atraente do que um potch mais claro. O triplet de opala é obtido com uma base escura e com um revestimento protetor de quartzo incolor (cristal de rocha), útil por ser a opala relativamente delicada. Dada a textura das opalas, pode ser difícil obter um brilho razoável.
A opala é um gel que é depositado em temperatura relativamente baixa em fissuras de quase todo tipo de rocha, geralmente sendo encontrado nas formações ferro-manganesíferas, arenito, e basalto. Pode se formar também em outros tipos de materiais, como nós de bambus.
Existem opalas sintéticas, que estão disponíveis experimental e comercialmente. O material resultante é distinguível da opala natural por sua regularidade.

As variedades de opala que mostram jogo de cores, as opalas preciosas, recebem diverso nome; do mesmo modo, há vários tipos de opala comum, tais como: opala leitosa (um azulado leitoso a esverdeado); opala resina (amarelo-mel com um brilho resinoso); opala madeira (formada pela substituição da madeira com opala); Mielite (marrom ou cinza) e hialita, uma rara opala incolor chamada às vezes Vidro de Müller.
Jazidas
A opala, pedra preciosa conhecida por produzir lampejos das sete cores do arco-íris, tem sua maior jazida brasileira na cidade piauiense de Pedro 2º.

Encontrada também em países como Austrália, México, Honduras, Estados Unidos, Eslováquia, Polônia e Hungria. 




Dureza  de 5,5-6,6. escala de Mohs

Preferida por muitos por desenvolver os poderes extrasensoriais, a Opala é excelente para despertar a intuição e a criatividade.

Fonte: CPRM

CRISTAL RUTILADO BARATO= 7 MIL QUILATES A UM REAL O QUILATE.

CRISTAL RUTILADO BARATO

CRISTAL FUMÊ LAPIDADO BARATO

CRISTAL FUMÊ LAPIDADO BARATO





'Nunca vi o dinheiro', diz garimpeiro que achou opala de R$30 milhões no PI

'Nunca vi o dinheiro', diz garimpeiro que achou opala de R$30 milhões no PI

Segundo ele, pedra hoje está em museu na Grã-Bretanha.
Opalas extra são encontradas apenas no interior do Piauí e na Austrália.



 G1, em Pedro II (PI) -


Raimundo Daltro Galvão, de 85 anos, um dos garimpeiros mais antigos de Pedro II. (Foto: Anay Cury/G1)Raimundo Daltro Galvão, de 85 anos, um dos
garimpeiros mais antigos de Pedro II.
(Foto: Anay Cury/G1)
No interior do Piauí, há cerca de 40 anos, comprar fiado era comum e nenhum negócio fechado ia além de uma anotação em uma caderneta. Foi dessa forma que Raimundo Daltro Galvão, 85 anos, conhecido como Mundote, um dos garimpeiros mais antigos da cidade de Pedro II, viu seu grande achado, uma opala extra de quase cinco quilos avaliada hoje em mais de R$ 30 milhões, ir embora para o Rio de Janeiro, sem nunca ter lhe rendido um tostão.
“Isso era comum. Ainda tenho guardado no meu cofre cheques de pessoas que compraram pedras de mim há mais de 20 anos e que nunca vi o dinheiro. Mas ainda guardo, tá lá.”
A última notícia que teve de sua pedra preciosa dava conta de que um museu britânico a expunha como parte de sua coleção. “Não quero nem mais saber daquilo também. Já passou e não interessa mais”, disse, com ares de quem pouco se importa em ter perdido tanto dinheiro. “Garimpeiro é assim. O dinheiro vem e vai. Eu tenho é fé no hoje”, ri.
O interior do Piauí, onde vive Mundote, é um dos dois únicos lugares do mundo onde se encontra a opala extra - o outro é o interior da Austrália. Isso faz com que o mineral seja considerado precioso e chegue a custar três vezes mais do que o ouro. Por ano, a cidade de Pedro II vende perto de 400 quilos de joias feitas com a pedra para os mercados interno e externo.
Sorte no garimpo
Ao longo dos anos de exploração, Mundote chegou a encontrar mais duas pedras de opala negra, o tipo mais raro desse mineral - e mais valioso -, que, juntas, chegavam a pesar quase um quilo. Essa sorte para o garimpo, ainda que o destino desses maiores achados tenha sido longe de Pedro II, faz o garimpeiro sonhar em viver até os 120 anos e continuar cavando buracos em busca de mais pedras preciosas. “Só gosto disso, é isso que dá dinheiro. Aqui, tudo é opala. Se não fosse meu filho encrencar e o tempo estar assim, chovendo muito, eu já tava é lá [na mina]”, contou Mundote, que após ter sido dono da concessão de uso de quatro minas, hoje só cuida de uma.
Minha Boi Morto, antiga propriedade de Mundote. (Foto: Anay Cury/G1)Mina Boi Morto, antiga propriedade de Mundote. (Foto: Anay Cury/G1)
O início dessa vida em busca das opalas, em 1958, que garantiu a Mundote o sustento da família e permitiu que comprasse terras em Pedro II, ganhou um empurrão após uma despretensiosa leitura de cartas. Morador de uma região tomada por lendas de assombrações e extraterrestres, Mundote, que diz ser “crente do destino” acreditou no que lhe foi dito. Apesar de, na época, nunca ter ouvido falar da opala, o garimpeiro soube, através da vidente, que sua vida estava, de alguma forma, ligada a essa pedra.
Pedras de opala em sua forma bruta (Foto: Carlos Augusto Ferreira Lima/Sebrae)Pedras de opala em sua forma bruta (Foto: Carlos
Augusto Ferreira Lima/Sebrae)
“Uns anos se passaram, mas eu nunca esqueci isso. Foi um doido me avisar que tinha pedra sendo tirada da terra que fui querer saber o que era. E agradeço até hoje por esse doido ter aparecido... Se explodisse um vulcão nessa terra, ia sair opala em vez de lava por tudo quanto é canto. Eu sei do que tô falando.”
Confiante de que os caminhos da sua vida estão determinados pela opala e certo de que embaixo de toda a cidade de Pedro II se encontra mais pedra do que qualquer um possa imaginar, o garimpeiro divide seus dias entre a mina da qual tem licença para explorar, o cartório de registro de uma de suas filhas – para quem dá “uma força” -  e o seu Landau, um antigo carro da década de 1970, do qual não se desfaz. Fosse mais uma obra do destino, Mundote andaria em outro modelo de veículo que divide o mesmo nome com a pedra, ainda mais preciosa para o velho garimpeiro.

Fonte: G1

Opalas, a pedra preciosa nacional da Austrália.

Opalas, a pedra preciosa nacional da Austrália.

Descubra onde você pode encontrar as brilhantes opalas, a pedra preciosa nacional da Austrália.


Descubra onde você pode encontrar as brilhantes opalas, a pedra preciosa nacional da Austrália.

Todas as cores do arco-íris aparecem nas opalas, a pedra preciosa nacional da Austrália.   Na verdade, de acordo com a lenda aborígine, o redemoinho de cores foi criado quando um arco-íris caiu na terra.  A Austrália produz 95% das opalas do mundo, o que faz dessas hipnóticas pedras um souvenir tipicamente australiano.  Elas variam desde as opalas brancas ou 'leitosas' mais comuns, encontradas em Coober Pedy, até as raras opalas negras de Lightning Ridge.  Faça um passeio pelos famosos campos de opalas ou compre opalas em lojas especializadas em todo o país.
Todas as principais cidades e centros turísticos australianos têm lojas especializadas, onde você pode comprar opalas incrustadas em joias ou como pedras soltas e não lapidadas.  As opalas negras são as mais valiosas, seguidas das opalas boulder, cristais de opalas e opalas brancas.  Esse sistema de valor se baseia na ideia de que as pedras mais escuras têm cores mais vibrantes, embora exista variações de pedra para pedra.
Para viver uma aventura repleta de opalas, visite os campos de opala pelo outback daAustrália do Sul, Nova Gales do Sul e Queensland.  Eles ficam no local da Grande Bacia Artesiana, que no passado foi um vasto mar interno.  As opalas evocam esse antigo mundo submarino, com listras fluorescentes verde-azuladas e semelhantes ao coral.  Também são conhecidas como o ‘fogo do deserto', sendo garimpadas em algumas das partes mais quentes e inóspitas da Austrália. Você deve visitar os campos de opalas entre abril e setembro, quando as temperaturas são menos intensas.
Na pitoresca cidade mineradora de Coober Pedy, na Austrália do Sul, a maioria dos habitantes locais vivem em moradas subterrâneas, para evitar o calor abrasador do verão.  Hospede-se em um hotel subterrâneo e visite as residências, igrejas e lojas subterrâneas.   Acima do solo, faça um passeio pelas minas e campos de opalas e veja uma demonstração das técnicas de lapidação de opalas.  Alugue um veículo com tração nas quatro rodas para visitar as outras cidades produtoras de opalas: Andamooka, Mintabie e Roxby Downs.  Juntos, esses campos da Austrália do Sul produzem a maior parte das opalas brancas ou leitosas do mundo.
As opalas negras são as mais cobiçadas do mundo, sendo encontradas em Lightning Ridge, a quase 800 km a noroeste de Sydney.   Os caçadores de fortunas têm vindo para cá desde 1800 e hoje são acompanhados pelos turistas, que também querem vivenciar a experiência do outback. Conheça a mina em Bald Hill, compre souvenires ou jogue golfe no antigo campo de opalas.   Relaxe nos spas artesianos minerais, caminhe pela paisagem esburacada e observe os pássaros nativos.   Na cidade são realizados o Black Opal Rodeo e peculiares corridas de bode durante a Páscoa e o Lightning Ridge Opal Festival, em julho.
A trilha das opalas serpenteia mais além pelo interior até White Cliffs, que já foi uma agitada cidade centrada nas opalas, mas que hoje tem apenas algumas centenas de habitantes.  Explore as colunas de mineração abandonadas, onde os habitantes locais vivem durante o verão e veja claros cristais de opala, valorizados por sua translucidez e a claridade de suas cores.
Opalas boulder são exclusivas de Queensland, e você pode procurá-las em remotas cidades do outback, como Quilpie, Yowah e Opalton. Compre opalas rústicas e polidas no animado Yowah Opal Festival, realizado em julho, ou visite Opalton, onde a maior opala do mundo foi encontrada em 1899.
Saia à caça das opalas no outback ou capture sua opala em uma loja da cidade.  De qualquer forma, esta exclusiva pedra preciosa australiana é uma vibrante lembrança de sua aventura australiana.

Fonte: CPRM