sábado, 4 de agosto de 2018

TURMALINAS

Turmalinas


Turmalina bicolor


Turmalinas são pedras preciosas com incomparáveis variedade de cores. O motivo, de acordo com uma velha lenda egípcia, é que a turmalina, em sua longa viagem para cima a partir do centro da Terra, passou mais de um arco-íris e, ao fazê-lo, assumiu todas suas cores. E, é por isso, que é ainda hoje referida como a “pedra preciosa do arco-íris”. Com brilho vítreo, transparente ou opaca, as turmalinas existem em mais de cem cores, destacando-se a verde, vermelha, azul, amarela, parda, negra e incolor.


O nome turmalina provém do cingalês "tura mali", idioma falado no Sri-Lanka, antigo Ceilão. Na tradução, isso significa algo como “pedra com a mistura de cores”, referindo-se à cor do espectro desta pedra preciosa. Há turmalinas de vermelho ao azul e de verde ao amarelo. Elas frequentemente tem duas ou mais cores. Há turmalinas que alteram as suas cores quando, expostas à luz artificial, são submetidas à luz do dia e, algumas, mostram o efeito de luz de um olho de gato. Não existem duas turmalina exatamente iguais. Esta gema tem um infindável número de faces, e por essa razão agrada a todos os gostos. Não admira que tenham sido atribuídos poderes mágicos a ela. Em particular, é a pedra preciosa do amor e da amizade, e acredita-se que os torne firme e duradouros.


Turmalina Rosa



Turmalinas são misturas de cristais de silicato de alumínio boro com uma composição complexa e em mutação. O mineral é um grupo um pouco complexo. Até mesmo pequenas mudanças na composição causam cores completamente diferentes . Cristais de apenas uma única cor são bastante raros.A marca desta pedra preciosa é, não só a sua enorme riqueza de cores, mas também o seu “dichroism”ou seja, dependendo do ângulo a partir do qual você olha para ela, a cor pode ser diferente, mais ou menos intensa. É sempre mais intensa quando vista olhando em direção ao eixo principal, um fato para o qual o cortador deve prestar muita atenção quando estiver fazendo o corte. Esta gema tem excelentes qualidades e é fácil de cuidar. Portanto, a turmalina é uma pedra preciosa, em muitos aspectos interessantes.


As cores individuais variantes de turmalina têm seus próprios nomes. Por exemplo, uma turmalina de um vermelho intenso é conhecido como uma "rubellite", mas só se ela continuar exibindo o mesmo tom vermelho rubi na luz artificial, como fez na luz do dia. Se a cor mudar quando a fonte luminosa mudar, a pedra é chamado de uma rosa ou chocante turmalina rosa. Na linguagem do gemologista, as turmalinas azuis são conhecidas como "indigolites", as de cor amarela-castanho a castanho-escuro, são conhecidas como "dravites" e a preta como   "schorl". A turmalina preta  é, principalmente, utilizada para gravuras e, esoterismo, pois acredita-se que tenha poderes especiais, protegendo contra energias negativas. Uma variedade particularmente popular é a turmalina verde, conhecida como a "verdelite".

As turmalinas, assim como as granadas, são um grupo de gemas que compreende várias espécies, e não uma única espécie com diversas variedades, como é o caso do quartzo.O quartzo é também rico em cores, mas normalmente cada gema tem uma só delas.
Os cristais colunares e prismáticos das turmalinas podem ter cores diferentes nas duas extremidades e ainda uma terceira cor no centro. Ou podem ter uma cor na parte externa e outras internamente, distribuídas de modo concêntrico. Este é o caso da gema popularmente conhecida como turmalina melancia, que é verde externamente e vermelha ou rosa no centro. 


Turmalinas


Fonte: DNPM

Rubis extraídos em Namanhumbir e leiloados no estrangeiro em nada beneficiam à população


Rubis extraídos em Namanhumbir e leiloados no estrangeiro em nada beneficiam à população

Os rubis (da morte) extraídos em Namanhumbir, no distrito de Montepuez, província de Cabo Delgado, os quais que rendem milhões de dólares norte-americanos ao Estado moçambicano, em leilões no estrangeiro, não beneficiam as comunidades. Estas “continuam a viver em condições de extrema pobreza” e sentem-se excluídas dos rendimentos resultantes da exploração do chamado minério mais precioso da actualidade.
De acordo com a Coligação Cívica sobre Indústria Extractiva (CCIE), o sentimento de que as oportunidades de emprego são abocanhadas por pessoas oriundas de outras regiões do país, particularmente de Maputo, e em geral da zona sul, em detrimento da mão-de-obra local, generalizou-se no seio da população de Namanhumbir.
Os rubis são explorados pela Montepuez Ruby Mining, Lda., uma “joint venture” entre a britânica Gemfields, pertencente à Pallinghurst Resources, desde Julho passado, e a moçambicana Mwiriti, Lda. A primeira detém 75% de capital e a segunda 25%.
Fátima Mimbire, do Centro de Integridade Pública (CIP), disse que o fundo de desenvolvimento comunitário, correspondente a 2.75% deduzidos dos impostos sobre a produção, que o Estado colecta da empresa que detém a licença de exploração, é usado para realizar actividades que competem ao Estado.
A referidas acções consistem “na abertura de furos de água, construção de salas de aula ou compra de carteiras”, o que “anula a melhoria da vida dos beneficiários”.
O jurista e jornalista Tomás Vieira Mário, do Centro de Estudos e Pesquisa de Comunicação SEKELEKANI, considerou que a situação acima descrita significa que “o Estado dá” a referida percentagem “pela mão direita e retira pela mão esquerda”.
Segundo ele, o dinheiro destinado às comunidades não pode ser usado para “tapar as lacunas do Estado”.
Issufo Tankar, do Centro Terra Viva (CTV), revelou que as anomalias que ocorre em Namanhumbir não se esgotam apenas no que Fátima e Tomás contaram: há, também, irregularidades e injustiças no processo de ressarcimento pela perda de árvores de frutas, por exemplo.
Ademais, a transferência da comunidade de Ntoro para a localidade do posto administrativo de Namanhumbir “tem o potencial de originar disputas de terra, pois a vila de reassentamento vai ocupar a área previamente reservada à expansão de Namanhumbir-sede”.
Na óptica da CCIE, “a presença agressiva de diferentes forças de segurança, quer do Estado, quer de empresas privadas, com postura intrusiva e violenta, torna a localidade de Namanhumbir militarizada”.
A CCE agrupa o SEKELEKANI, o CIP, o Centro Terra Verde (CTV), o Conselho Cristão de Moçambique (CCM) e a Associação Juventude, Desenvolvimento e Ambiente KUWUKA-JDA.
Os interlocutores que temos vindo a referir falava numa conferência imprensa, nesta quarta-feira (01), em Maputo, com a finalidade de dar a conhecer o trabalho por eles realizado em Montepuez, no âmbito da monitoria e comunicação sobe a indústria extractiva.
Eles recomendaram ao Governo a criação urgente de um programa especial de combate à pobreza nas comunidades de Namanhumbir.
Entre outras sugestões, a agremiação entende que as autoridades devem criar um mecanismo funcional de “comunicação e preparação social” da população daquela localidade e de outras onde há extracção de minérios, bem como sensibilizar as equipas de segurança das empresas e a Polícia a pautar pelo diálogo e respeito à população.
Fonte: Verdade

Você sabia que o alumínio já foi mais valioso que o ouro?

Você sabia que o alumínio já foi mais valioso que o ouro?


O alumínio é o metal mais comum na crosta terrestre, quase duas vezes mais abundante que o ferro. E uma classe comum de seus minerais, chamada coletivamente de alúmen, tem sido usada desde os tempos gregos e romanos. Mas não existe uma maneira fácil de extrair alumínio dos minérios (diferentemente do ferro), não importa o quanto você os aqueça. Ninguém parecia conseguir isolá-lo, até que um químico alemão passou a extrair alguns flocos na década de 1820. E quando ele finalmente conseguiu esse feito, o alumínio viria a se tornar um sucesso instantâneo.
Acima de tudo, as pessoas adoravam a cor e o brilho do elemento número 13 da tabela periódica. Tanto é que o metal tornou-se mais precioso do que o ouro e prata no século 19, pois era mais difícil de se obter. O governo francês uma vez exibiu barras de alumínio ao lado das joias da coroa, e o imperador menor, Napoleão III, reservava um valioso conjunto de talheres de alumínio para convidados especiais em banquetes. Enquanto isso, os hóspedes menos favorecidos usavam facas e garfos de ouro! Os Estados Unidos, para exibir suas proezas industriais, chegaram a cobrir o Monumento de Washington com uma pirâmide de alumínio de seis quilos em 1884.
Mas o mercado do elemento sofreria uma reviravolta logo em seguida. Empreendedores nos Estados Unidos e na Europa finalmente descobriram como separá-lo de minerais a baixo custo e também como produzi-lo em escala industrial. Eles conseguiram fazer isso executando uma corrente elétrica através de um banho de líquido com minério de alumínio dissolvido. A eletricidade se chocava com as moléculas de alumínio dissolvido, separando-as da solução, chegando ao ponto no qual pequenas pepitas cinzentas se acumulavam no tanque.
Em 1888, a maior empresa do ramo nos EUA (que se tornaria a Alcoa) podia produzir cerca de 22 quilos do material por dia. Em 20 anos, esse número subiria para aproximadamente 40 mil quilos por dia para atender à demanda. Como a produção subiu, os preços despencaram. Em meados dos anos 1800, os primeiros lingotes de alumínio no mercado custavam 550 dólares por libra. Cinquenta anos depois, mesmo com os efeitos da inflação, o mesmo produto passou a valer apenas 25 centavos.
E com essa queda, o metal até então mais cobiçado do mundo tornava-se a matéria-prima de produtos que conhecemos hoje: latas de refrigerante, bastões de basebol infantil e carenagens dos aviões. Não importa onde você esteja, sempre haverá algo com alumínio por perto.
Fonte: Seleções

A corrida pela soberania e pelos bilhões do leito dos oceanos

A corrida pela soberania e pelos bilhões do leito dos oceanos


A corrida pela soberania e pelos bilhões do leito dos oceanos
Máquinas de exploração submarina já estão sendo fabricadas e testadas.[Imagem: Soil Machine Dynamics]
Geopolítica dos oceanos

Ao redor do mundo, diversos países estão reivindicando soberania sobre áreas de difícil acesso no fundo dos oceanos. Por quê?

No século 20, por exemplo, missões para chegar ao Polo Sul foram financiadas por investidores privados, com olhos nos benefícios da futura exploração dessas áreas desconhecidas.

Mas o aspecto geopolítico sobre os oceanos só ganhou força em 1945, quando o então presidente dos EUA, Harry Truman, reivindicou a totalidade da plataforma continental adjacente ao país. O Brasil fez o mesmo em 1970, elevando seu mar territorial para 200 milhas náuticas.

Em 1982, a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM) criou uma série de "estágios", que incluem o mar territorial (12 milhas), zona contígua, zona econômica exclusiva (até 200 milhas) e uma "plataforma continental ampliada", permitindo que os países reivindiquem direitos econômicos sobre sua plataforma continental até um limite de 350 milhas marítimas - em 4 de janeiro de 1993, o governo brasileiro sancionou a Lei nº 8.617, que tornou os limites marítimos brasileiros coerentes com os limites preconizados pela CNUDM.

Simbolicamente, em 2007, a Rússia usou um submarino-robô para fincar uma bandeira no fundo do mar abaixo do Polo Norte.

E o objetivo é quase sempre o mesmo dos financiadores dos primeiros exploradores: os interesses econômicos nos oceanos, no fundo oceânico e no que vier abaixo dele - como o petróleo do pré-sal, por exemplo.

A corrida pela soberania e pelos bilhões do leito dos oceanos
O LEPLAC (Plano de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira) foi instituído em 1989 para estabelecer o limite além das 200 milhas no qual o Brasil irá reivindicar soberania. [Imagem: Comissão Interministerial para os Recursos do Mar]

Mineração oceânica

Apenas 5% do leito oceânico, que cobre cerca de 60% da superfície da Terra, foi explorado até agora. A luz não chega às profundezas, que vivem na escuridão, em temperaturas perto de zero.

Cada missão exploratória revelou estruturas frágeis e animais nunca antes vistos. Mas empresas e governos estão de olho em minerais que potencialmente podem valer bilhões. Nos últimos anos, houve grande avanço na tecnologia para mapear e extrair esses recursos - incluindo a construção de equipamentos robóticos capazes de operar em grandes profundidades.

Com isto, a mineração marinha, ideia que data dos anos 1960, pode se tornar realidade já na próxima década.

No solo oceânico há, por exemplo, cobre, níquel e cobalto em grandes concentrações, assim como depósitos de metais estratégicos, como é o caso dos chamados elementos de terras raras, usados em tecnologias como chips de memória, baterias para carros elétricos e ímãs superfortes para discos rígidos e turbinas eólicas.

Estima-se que apenas algumas montanhas no fundo do Pacífico contenham 22 vezes mais telúrio, elemento usado em painéis de energia solar, do que em todas as reservas terrestres conhecidas.

A corrida pela soberania e pelos bilhões do leito dos oceanos
O monte submarino Tropic, próximo às Ilhas Canárias, tem 3 mil metros de altura e uma enorme reserva de terras raras. [Imagem: NOC]

Meio ambiente

Até o momento, esses recursos minerais estão sendo apenas localizados, não extraídos. E há sérios obstáculos a superar para sua exploração comercial continuada.

O equipamento precisa funcionar em profundidades de 5 mil metros, onde a pressão é 500 vezes maior que na superfície, apenas para começar a escavar. A atual tecnologia de mineração profunda permite apenas a operação em regiões de mil metros debaixo d´água.

As regras para a exploração do fundo dos oceanos ainda não foram estipuladas, mas os interessados terão que demonstrar que avaliaram o impacto ambiental das operações e os planos de contingência para efeitos das atividades.

O grande problema é que o conhecimento humano sobre esses ambientes é limitado, o que dirá a compreensão sobre os efeitos de sua exploração para a extração de recursos.

Um consórcio internacional de cientistas começou recentemente a tentar medir o impacto ambiental da escavação do leito oceânico. Os especialistas temem que isso possa afetar muitas formas de vida e mesmo a capacidade dos oceanos de fornecer alimento e absorver dióxido de carbono da atmosfera.

A corrida pela soberania e pelos bilhões do leito dos oceanos
Esta é a maior máquina da mina oceânica Solwara-1, ao largo de Papua Nova Guiné. [Imagem: Nautilus Minerals]


Fonte:BBC




Celular torna-se principal forma de acesso à internet no Brasil

Celular torna-se principal forma de acesso à internet no Brasil


Celular-net

A conexão à internet somente pelo celular se tornou a forma mais comum de navegar na web no Brasil.

A conclusão é da pesquisa TIC Domicílios 2017, produzida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC.Br), vinculado às Nações Unidas e ao Comitê Gestor da Internet no Brasil.

Em 2017, 49% dos lares brasileiros dependiam de um celular para acessar a rede mundial de computadores.

O índice foi pela primeira vez superior aos domicílios que usam tanto dispositivos móveis quanto computadores de mesa (os chamados desktops) para se conectarem.

Dos lares pesquisados, 19% acessavam a internet mas não possuíam computador.

A exclusividade da conexão móvel está mais presente nas classes de menor renda. Enquanto na classe A o índice de domicílios com acesso à web e computador é de 98%, nas classes D e E esse índice é de apenas 7%. Entre os usuários deste segmento, 80% dependem de um celular pra navegar. Essa prevalência se manifesta também nas áreas rurais (72%) e no recorte de gênero, estando presente mais entre mulheres (53%) do que entre homens (45%).

O fator socioeconômico foi confirmado pelos entrevistados como barreira. A dificuldade de pagar pelo serviço foi apontada como principal obstáculo à conexão, mencionado por 27% dos entrevistados. Os dados revelam desigualdade no acesso à internet em geral com índice na casa dos 30% nas classes D e E e em 99% na classe A.

Fonte:  Agência Brasil