segunda-feira, 6 de agosto de 2018

O metal precioso que está criando uma nova ‘febre do ouro’



Esteira carrega cobalto em estado bruto em Lubumbashi, na República Democrática do Congo, antes de ser exportadoDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionEsteira carrega cobalto em estado bruto em Lubumbashi, na República Democrática do Congo, antes de ser exportado

O metal precioso que está criando uma nova ‘febre do ouro’

Se o ouro já foi o grande ímã de garimpeiros no oeste americano, agora é o cobalto quem faz esse papel. O garimpo de cobalto não acontece há décadas nos Estados Unidos. Mas agora um grupo de empresas de mineração está nos Estados americanos de Idaho, Montana e Alasca em busca do mineral azul prateado.
São exemplos do interesse crescente em cobalto – um componente chave nas baterias de íon-lítio, muito utilizadas em aparelhos eletrônicos portáteis e carros elétricos. No passado, o fornecimento de cobalto dependia dos mercados de cobre e níquel, metais mais valiosos tipicamente extraídos junto com o cobalto.
Mas o crescimento dos preços de cobalto e a previsão do crescimento de consumo, de 8% a 10% por ano, fizeram seu status mudar, diz George Heppel, analista senior na empresa de pesquisas CRU Group em Londres.

Mina no Estado do Idaho, nos EUADireito de imagemFIRST COBALT
Image captionEmpresa quer abrir mina de cobalto no Idaho, nos EUA, em três anos

Cerca de 300 empresas no mundo estão agora à caça de depósitos de cobalto, estima a CRU. Gigantes de mineração como a Glencore também estão impulsionando a produção na República Democrática do Congo, onde a maior parte do cobalto do mundo se encontra. Nos Estados Unidos, uma produção pequena de cobalto começou em 2014 pela primeira vez em cerca de quatro décadas.
A empresa First Cobalt, do Canadá, comprou uma mina no Estado de Idaho, nos EUA, e diz esperar que a produção esteja avançada em cerca de três anos. O foco é cobalto, segundo o chefe executivo da empresa, Trent Mell, e não o cobre ou outro metal. ”Mineradores como nós nunca fomos buscar cobalto, de fato”, ele diz. “Há muito cobalto no mundo. Como mineradores, estamos para trás.”

Comércio global

Espera-se que o consumo de cobalto exceda 122 mil toneladas neste ano, mais do que as 75 mil toneladas de 2011, segundo o CRU. O preço do cobalto triplicou. Embora uma produção maior seja capaz de responder à demanda nos próximos anos, analistas dizem que pode haver escassez já em 2022.

Mulher separa cobalto de lama e pedras perto de uma mina na República Democrática do CongoDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionMulher separa cobalto de lama e pedras perto de uma mina na República Democrática do Congo

“Há muito interesse de parceiros potencais”, diz Fiona Grant Leydier, de uma empresa que trocou seu nome de Formation Metals para eCobalt, revivendo planos antigos. Depois que o cobalto é extraído com a ajuda de explosivos, ele é levado para ser refinado e transformado em metal, misturas ou concentrados químicos usados em produtos como drones, motores ou baterias. Mais de 60% do cobalto no mundo é extraído na República Democrática do Congo, enquanto a China é produtora líder de cobalto refinado.
Mas, ao lado da crescente demanda, há também crescente preocupação dos Estados Unidos em relação à dependência de importação. Em fevereiro, os EUA adicionaram o cobalto à lista de 35 minerais críticos para a economia. Empresas ativas nos Estados Unidos dizem esperar que seu status “fabricado nos EUA” ajude a acelerar a aprovação governamental e diferenciar seus produtos das importações.


Eles dizem que preocupações quanto a corrupção e trabalho infantil em minas da República Democrática do Congo também pressionam compradores a encontrarem novas fontes. ”Há alguns lugares onde se pode realizar mineração eticamente e nós queremos ser um deles”, diz Michael Hollomon, executivo-chefe da Missouri Cobalt. “Isso nos dá uma vantagem.” A empresa planeja começar a produzir cobalto em uma antiga mina de chumbo no Estado de Missouri, onde há 15 milhões de quilos de cobalto, a maior reserva da América do Norte.
No entanto, como há outras áreas do mundo com muito cobalto de qualidade, os Estados Unidos nunca serão capazes de parar de importá-lo completamente. Especialistas esperam que aumente, inclusive, a participação da República Democrática do Congo na produção global, conforme mineradoras ampliem suas atividades ali. Também espera-se que a China siga dominando o mercado de cobalto refinado, ampliando sua operação na Europa, América do Norte e em outras partes da Ásia.

Empresa EcobaltDireito de imagemECOBALT
Image captionChina deve seguir dominando o mercado de cobalto, segundo especialistas

Embora empresas americanas tenham só uma fração do mercado, elas podem conseguir um preço mais alto por seu material, diz Caspar Rawles, analista na Benchmark Mineral Intelligence. ”Todas as fornecedoras estão querendo reduzir seu risco político, então acho que qualquer projeto fora da República Democrática do Congo está em uma posição estratégica”, diz ele.
Os desafios ainda são significantes, como o custo de instalar uma mina. O preço volátil do cobalto é outra incerteza. Hoje alto, o custo do elemento está levando empresas a buscar maneiras de reduzir a dependência do material. Gerband Ceder, da Universidade da Califórnia, está conduzindo pesquisas para encontrar baterias estáveis que não precisem de grandes quantidades de cobalto. Mas usar esse tipo de tecnologia em larga escala – especialmente em carros – está a até dez anos de distância. “Acho que haverá grande uso de cobalto por um tempo, ainda.”
Fonte: BBC


Cemig, Vale e Ecodorovias são as escolhas da Magliano para a semana

Cemig, Vale e Ecodorovias são as escolhas da Magliano para a semana








Em relatório, a equipe de análise da Magliano divulgou a sua posição de ativos para a semana do dia 03/08 ao dia 10/08.
Segundo o documento, para manter o nível de empenho semelhante ao índice Ibovespa, a corretora optou por realizar poucas alterações no portfólio, retirando os ativos da Itaúsa (ITSA4) e Sabesp (SBSP3), para dar entrada ao papel do Carrefour Brasil (CRFB3) e Ecorodovias (ECOR3). 
Na semana passada, a carteira semanal da Magliano apresentou desempenho positivo de 1,93%, enquanto o índice Ibovespa foi um pouco abaixo e finalizou o período com desempenho de 1,44%.
Dessa forma, o portfólio semanal da corretora é composto pelos ativos do Bradesco (BBDC4), Carrefour Brasil, Cemig (CMIG4), Ecorodovias Vale (VALE3). 
Fonte: ADVFN


sábado, 4 de agosto de 2018

Opala Negra

Opala Negra

Black Opal
Opalas são geralmente uma cor cremosa-branca. Logo são especiais pelas inclusões arco-íris que refletem a luz quando a pedra é movida. Deste modo, Opalas Negras são muito raras porque quase todas elas são encontradas em minas na área de Lightning Ridge, em Nova Gales do Sul, na Austrália. Além disso, uma das opalas pretas mais valiosas de todos os tempos é a “Aurora Australis”. Isso porque foi descoberta em Lightning Ridge no ano de 1938. Devido ao seu tamanho grande e intensa coloração arlequim, a opala de 180 quilates é especialmente admirada. Nada obstante, em 2005, a pedra foi avaliada em mil dólares australianos.Em PedroII Piauí existe uma imensa reserva de Opala nobre, de qualidade excelente como as da Austrália. Algumas pedras são Opalas negras, que compradores de fora compram como se fosse opala Nobre comum, e revendem no exterior por uma quantia 10/20 vezes maior. De acordo com o DNPM apenas 10% da reserva foi explorada, existe um enorme potencial para a OPALA NOBRE do Brasil.

Fonte: CPRM/DNPM

POR QUE A VOLATILIDADE NA BOLSA AUMENTA TANTO COM AS ELEIÇÕES?

POR QUE A VOLATILIDADE NA BOLSA AUMENTA TANTO COM AS ELEIÇÕES?

Por que a volatilidade na Bolsa aumenta tanto com as eleições?
Estamos cada vez mais próximos do nosso maior evento político do ano. Aquele que inflama discussões e egos, fomentando brigas acirradas nas redes sociais. Isso mesmo, estamos próximos das eleições. Para você que acompanha o mercado financeiro, esse momento tem um ingrediente em especial, que é o aumento da volatilidade no mercado financeiro, gerando por um lado pânico, e por outro lado expectativa.
Por que ocorre esse aumento na variação dos preços das ações, do dólar, do índice futuro? Volatilidade alta é incerteza alta. Em um contexto como o nosso, em que não há ainda uma projeção clara de quem vai ser o próximo presidente do Brasil, tendo apenas expectativas de alguns que já despontam, o Mercado Financeiro olha para esse cenário e pensa: corro para qual lado?
Sem citar ou projetar nomes, esse artigo trata de três pontos fundamentais que explicam os motivos da alta influência das eleições de 2018 no mercado:
Expectativa da resolução do problema fiscal
O próximo presidente do Brasil, independentemente do partido ou ideologia, vai receber um belo “presente de grego” desde o momento que colocar os pés no Palácio do Planalto. O Brasil passa por um momento delicado no tocante à sua situação fiscal, fato que desemboca inevitavelmente em uma reforma do sistema do previdenciário.
Como conduzir essas reformas? Esse é o grande desafio do próximo presidente. Tentar mudar as regras da aposentadoria de qualquer nicho brasileiro, seja de baixo ou alto escalão, é mexer em um vespeiro: não importa o que vai ser feito, a certeza é se machucar.
O mercado tem olhar atento para isso, pois o agravamento da situação fiscal brasileira indica que o governo pode, em algum momento, não honrar seus compromissos, sufocando o setor privado nacional para poder honrá-los. E isso não é nada bom para investimentos alocados por aqui.
Mudança de perspectiva do investidor estrangeiro
O maior investidor do mercado brasileiro é aquele que vem de fora. gringo quer saber se a projeção econômica do país é boa, se o Risco-Brasil está baixo (ou tende a baixar)… e se o próximo presidente vai trabalhar para manter as contas públicas em dia e gerar um terreno fértil para investimentos. Ou seja, quer saber se pode apostar nas empresas e nos títulos públicos de um país. Em momentos passados o Brasil teve ciclos de cheia na Bolsa, com alta injeção de capital de fora.
Vivenciamos nos últimos meses episódios de alta tensão na nossa política, como o impeachment, prisões pela Lava-Jato e a delação da JBS. Quem acompanhou esses eventos comparando com a entrada e saída do fluxo dos estrangeiros no mercado de ações nacional, percebeu a importância deles na precificação dos nossos ativos.
Corrida para o dólar em tempos de crise
Tudo que envolve o mercado financeiro é especulação, em maior ou menor grau. Nesses cenários incertos, no entanto, a tentativa de precificação dos ativos geram movimentos muito mais agressivos. Recentemente o câmbio se desvalorizou abruptamente, chegando na faixa de R$ 3,90/USD. Certamente, os fatores externos favorecem muito essa variação, porém, não ter ideia de quem será o próximo presidente do Brasil também favorece a depreciação. Crise, em regra, significa dólar para cima, pois é um ativo mais seguro que o real para o cenário internacional, sendo um termômetro do mercado.
Após os resultados de pesquisas eleitorais nos últimos dias, houve alvoroço no mercado de dólar; para frear qualquer movimento demasiado, o Banco Central atuou com swaps cambiais, acalmando o mercado e travando a subida de preço dessa moeda frente ao real.
Nesse momento de alta volatilidade, investidores correm para o dólar, montando altas posições compradas e stopando grandes posições vendidas, o que favorece ainda mais a subida do ativo. Por outro lado, estar comprado no dólar em qualquer ação forte do BC é prejuízo na certa.
E o que vem agora?
Todos esses aspectos contribuem para que as eleições sejam, de fato, o evento que mais vai trazer volatilidade para a Bolsa de Valores brasileira. Nesse momento, todo cuidado é pouco. Pela imensa quantidade de fatores envolvidos, saber identificar as melhores oportunidades e calcular os riscos é ainda mais fundamental.
Para você, trader, que está lendo: não cometa loucuras, reduza suas posições, calibre seus stops, tente surfar as ondas de gain que o mercado te proporcionar, e mantenha a disciplina. Tenha calma e tranquilidade sempre! Sorte em suas operações!
Fonte: Nelogica

COMO ENTENDER O MERCADO DE OPÇÕES?

COMO ENTENDER O MERCADO DE OPÇÕES?

Como entender o mercado de opções?
Um trader tem diversas possibilidades no dia a dia de suas operações. Entre elas, há o mercado de opções, responsável por um bom volume de movimentações diariamente e se consolidando como uma ótima alternativa de atuação. Entretanto, para se aventurar nesse mercado, é importante conhecer de perto seus detalhes.
Neste post, você vai entender melhor o que é o mercado de opções e como ele funciona, além de conhecer suas principais vantagens e características. Confira a seguir!

O QUE É O MERCADO DE OPÇÕES?

Ao pensar na atuação de traders, a primeira coisa que vem à cabeça é a operação com ativos dos mais variados, especialmente aqueles de grandes empresas, não é mesmo? Essa é uma possibilidade muito comum e difundida, entretanto, o mercado de opções também reserva boas oportunidades de lucros, com uma modalidade um pouco diferente dos ativos tradicionais.
Opções nada mais são do que contratos que oferecem ao trader a possibilidade de comprar ou vender uma ação em uma data futura e com um preço predeterminado. Esse valor é denominado preço de exercício, o que dá ao trader o direito de pagar na data definida exatamente o quanto foi acertado nesse contrato, independentemente das oscilações do mercado.
Esse é um recurso muito comum quando há a perspectiva de crescimento dos valores de determinadas ações. Se, por exemplo, você compra uma opção por R$25 para a data X, ao chegar nesse período, pode ser que o preço já tenha subido, chegando a R$30, mas o trader segue com esse direito de pagar apenas os R$25, já que ele pagou pela opção.

COMO ELE FUNCIONA?

De uma maneira mais simples, é possível dizer que o mercado de opções para o trader funciona como uma oportunidade futura prevista, em que ele confia nessa oscilação e, assim, garante o seu preço mais baixo por meio desse recurso. Desse modo, ao comprar no período determinado, se houver essa alta, ele comprou mais baixo e poderá vender no preço de mercado, conseguindo o seu lucro.

OS TIPOS DE NEGOCIAÇÕES NO MERCADO

Da mesma forma, se essa ação cai de valor, o trader tem o direito de não exercer o seu direito de opção adquirida, tendo em vista que não será mais um negócio vantajoso para ele, já que pagaria acima do valor de mercado. O mesmo é possível com vendas garantindo um valor mínimo e se protegendo de desvalorizações maiores que o mercado pode causar.
De certo modo, devido às melhores possibilidades, o mercado tem um número maior de traders que compram opções de vendas futuras, justamente pelo fato de o lucro obtido ser muito maior e mais fácil. Isso acontece porque esse tipo de negociação só é feito quando há essa expectativa por um aumento no preço do ativo.

OS TERMOS IMPORTANTES

Para um trader que quer começar a atuar no mercado de opções, alguns termos são fundamentais para que ele se sinta familiarizado no seu cotidiano. As possibilidades de atuação são a compra de opções e a venda das mesmas. Quem faz essa compra é o titular, enquanto quem vende é o lançador.
Essas opções têm preços que podem variar de acordo com a valorização da ação às quais elas estão relacionadas. Por exemplo, o valor de uma opção pode ser de R$0,50, e esse preço é chamado de prêmio.
Uma maneira de entender a precificação de uma opção é através do modelo Black-Scholes. Ele considera diversas variáveis, como preço do ativo, volatilidade do mercado, taxa de juros e até mesmo o prazo para exercer essa opção.

QUAL A RELAÇÃO COM A ESPECULAÇÃO?

O mercado de opções tem a especulação como um de seus principais fatores de motivação, gerando muito lucro para quem está sempre em busca da compra desses direitos de pagar preços preestabelecidos em determinadas ações.
O trader que atua nesse mercado precisa ter a capacidade analítica de entender quando determinado ativo está prestes a sofrer uma valorização, ou seja, uma oscilação positiva, conseguindo, assim, identificar uma oportunidade de compra de ativo.
De certo modo, esses movimentos de compras de opções também acabam influenciando a variação de preços dos ativos. A especulação tem um papel fundamental como um dos influenciadores de preços, e quando uma opção começa a ser muito procurada, a tendência é que o valor do ativo realmente sofra essa oscilação de subida. Entretanto, se for um movimento pouco concreto, pode ser que o preço caia novamente.

A PROTEÇÃO DE INVESTIMENTOS

Outro recurso muito utilizado é o de hedge, ou seja, de proteção de patrimônio. Quando um trader opta por comprar opções de venda, por exemplo, sua principal intenção é se preservar de possíveis quedas nos valores do ativo-objetivo, mantendo um valor mínimo aceitável por esses ativos. Assim, pode ser possível controlar ou até mesmo evitar prejuízos por conta de uma oscilação mais negativa.

POR QUE COMPRAR OPÇÕES NA BOVESPA?

O mercado de opções proporciona boas possibilidades de ganhos, graças às estratégias de compra na perspectiva de valorização de ativos. De uma forma geral, o trader que se aventurar nessa modalidade tem chances muito positivas de conseguir ganhos interessantes, desde que entenda como funciona.
O estudo do Black-Scholes, por exemplo, é fundamental para o entendimento ideal das variáveis que influenciam os preços das opções, para, assim, evitar perdas e negócios sem sucesso. Além disso, entender os diferentes tipos de atuação, seja na especulação, seja no hedge, também aumenta o leque de possibilidades do trader, com chances de negócios de todos os tipos.
Nem sempre uma ação que está valorizando vai conseguir um aumento proporcional do prêmio, ou seja, do valor do contrato de opção. Esse é também um detalhe muito importante. Os altos riscos também existem nesse mercado, e detectá-los ajuda muito ao conseguir operações positivas.
Para um trader que deseja ampliar seus horizontes e visualizar cada vez mais possibilidades, o mercado de opções pode ser muito rentável, bastando que domine seus conceitos, entenda seu comportamento e todos os fatores que influenciam as variações.
Fonte: Nelogica