sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta sexta-feira

Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta sexta-feira







Investing.com – Confira as cinco principais notícias desta sexta-feira, 10 de agosto, sobre os mercados financeiros:
1. Lira turca atinge nova mínima recorde devido à turbulência política
A turbulência política continuava a puxar a lira turca para baixo nesta sexta-feira. A moeda atingiu nova mínima recorde em relação ao dólar devido às relações problemáticas com os EUA sem sinais de proximidade de uma resolução. Às 06h53, o par USD/TRY saltava 6,72% para 5,9216.
O presidente dos Estados Unidos, Trump, criticou duramente a detenção do pastor Andrew Brunson, a quem autoridades turcas acusam de terrorismo por sua participação no fracassado golpe de 2016, e nenhum progresso foi feito após representantes de ambos os países da Otan terem se reunido em Washington nesta semana.
O presidente turco, Tayyip Erdogan, minimizou as preocupações na quinta-feira, dizendo que eram apenas uma campanha contra a Turquia.
Erdogan e seu recém-nomeado ministro da Fazenda, Berat Albayrak, que também é seu genro, deverão se pronunciar às 08h00. Foi anunciado na quinta-feira que Albayrak apresentaria um “novo modelo econômico”.
Em outras moedas de mercados emergentes, o rublo russo continuava seu declínio, atingindo nova mínima de dois anos depois que os EUA impuseram novas sanções contra o Kremlin por sua suposta participação no envenenamento de um ex-espião britânico e sua filha no Reino Unido. Às 06h54, o par USD/RUB avançava 0,25% para 66,8558.
2. Bolsas caem com preocupações com a Turquia reduzindo apetite ao risco
O mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura em baixa em meio a um sentimento de aversão ao risco nos mercados globais enquanto os participantes do mercado aguardam os dados mais recentes sobre a inflação a serem divulgados nesta sexta-feira. Às 06h55, o blue chip futuros do Dow caía 103 pontos, ou 0,40%, os futuros do S&P 500 recuavam 13 pontos, ou 0,45%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha queda de 3 7pontos ou 0,49%.
As bolsas europeias também estavam em baixa nesta sexta-feira, já que preocupações com a queda dramática da lira turca sacudiram os mercados financeiros em meio a preocupações com a exposição dos bancos da região à turbulência na Turquia.
Bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira uma vez que os investidores globais optaram por reduzir os ativos de risco ao mesmo tempo em que continuavam a avaliar o impacto da guerra comercial entre os EUA e a China.
O índice Shanghai Composite da China conseguiu obter ganhos escassos em meio à volatilidade crescente. O índice registrou sete oscilações seguidas de 1% ou mais, o mais longo período de elasticidade desde que os mercados chineses quebraram em 2015.
3. Inflação deverá manter Fed no caminho de mais 2 aumentos de juros
Investidores irão observar alguns números de inflação antes que muitos caiam na estrada para o fim de semana; espera-se que os dados sustentem a situação para o Federal Reserve aumentar os juros mais duas vezes neste ano.
O índice de preços ao consumidor (IPC) será divulgado às 09h30 desta sexta-feira.
Economistas esperam que o IPC tenha subido 0,2% em julho comparado a junho e que o ganho em um ano tenha sido de 3%. O núcleo do IPC, que exclui preços voláteis de alimentos e energia, tem previsão de aumento 0,2% mês a mês. Espera-se que o aumento do núcleo IPC ano a ano tenha sido de 2,3%.
O Fed manteve as taxas de juros inalteradas na semana passada, conforme era esperado, caracterizando a economia dos EUA como forte e mantendo a tendência de aumentar os custos de crédito em setembro e provavelmente novamente em dezembro.
4. Dólar atinge máxima de 13 meses
As tensões do comércio global e a incerteza geopolítica fizeram com que investidores fugissem para moedas consideradas portos seguros, com o dólar atingindo um pico de 13 meses e o iene também em alta de forma geral.
Investidores têm prestado muita atenção ao aumento das tensões comerciais com as últimas notícias sobre as sanções dos EUA contra Moscou, enquanto Washington também alimenta a disputa política com a Turquia.
Às 06h56, O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais moedas, tinha alta de 0,43% e chegava a 95,87, não muito distante de 96,03, máxima intradiária e nível mais alto desde julho de 2017.
O iene se beneficiava de seu status de porto seguro, permitindo que ele avançasse contra a força generalizada do dólar. O par USD/JPY recuava 0,14% para 110,92.
5. Cautela no petróleo após alerta a respeito de sanções contra o Irã
A cotação do petróleo permanecia em torno da marca inalterada nas negociações durante a manhã desta sexta-feira, já que a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) alertou que o recente resfriamento no mercado pode não durar por muito tempo.
“O recente resfriamento do mercado, com a flexibilização da oferta de curto prazo, preços atualmente mais baixos e menor crescimento da demanda, pode não durar”, disse a agência com sede em Paris em seu relatório mensal.
A IEA alertou que as sanções iminentes contra o Irã podem trazer turbulências ao mercado no final do ano. As sanções dos EUA que visam o petróleo iraniano são esperadas para o início de novembro e podem aumentar o potencial de escassez global de fornecimento de energia.
Muitos países, incluindo Europa, China e Rússia, se opõem às sanções, mas a Casa Branca quer que outros países parem de comprar petróleo do Irã.
“À medida que as sanções petrolíferas contra o Irã entrarem em vigor, talvez em combinação com problemas de produção em outros lugares, a manutenção da oferta global pode ser muito desafiadora e custaria a manutenção de uma reserva de capacidade adequada”, disse a AIE.
A produção dos EUA também estará no radar dos mercados, já que a Baker Hughes divulga seus dados semanais ainda nesta sexta-feira.
A contagem de sondas nos EUA, um indicador precoce da produção futura, teve redução de 2 e totalizou 859 na semana passada, fornecendo algum alívio a respeito do aumento da produção nos EUA.
Os contratos futuros de petróleo bruto nos EUA caíam 0,04%, atingindo US$ 66,78 às 07h01, enquanto o petróleo Brent avançava 0,10% para US$ 72,14.
Fonte: ADVFN/Investing.com

Opinião: Mercados fragilizados

Opinião: Mercados fragilizados







Ontem a Bovespa incorporou o quarto pregão seguido de queda, perdendo 0,48% e com índice em 78.767, mas conseguindo ficar acima da zona de suporte ao redor de 78.600 pontos, mesmo tendo vazado para baixo esse patamar ao longo do dia. Mercados no exterior operaram com comportamento misto.
Prevalecem ainda preocupações com tarifações e retaliações na área comercial internacional, mas as sanções impostas pelos EUA contra o Irã, Rússia e Turquia ganharam atenção. Investidores ficaram assustados.
Hoje mercados fecharam na Ásia bem negativos (exceto Xangai), Europa começou com forte queda mas começa a mostrar alguma recuperação e futuros do mercado americano no campo negativo. Pesa a queda recente da lira turca contra moedas fortes e a postura do novo governo reeleito de Erdogan. No Brasil, devemos perder o patamar citado de 78.600 pontos, e a próxima parada deverá estar em 76.900 pontos.
No exterior, o Japão anunciou o PIB referente ao segundo trimestre em expansão de 0,5% (previsão era 0,3%) e taxa anual de 1,9%, bem maior que o previsto de 0,9%. No Reino Unido, tivemos anúncio do PIB do segundo trimestre com alta anual de 1,3%. A produção industrial de junho cresceu 0,4% e houve déficit na balança comercial de 11,2 bilhões de libras.
O destaque negativo do dia e que empurra as bolsas europeias no sentido da queda ficou por conta do alerta do BCE (BC Europeu) sobre a exposição de bancos da zona do euro com relação a títulos emitidos pela Turquia.
A AIE anunciou que a produção de petróleo da OPEP ficou estável em julho, com a Arábia Saudita encolhendo produção e a Rússia expandindo. Segundo a AIE, foram produzidos 32,2 milhões de barris dia. No mercado, o petróleo WTI negociado em NY mostrava recuperação e virava para positivo em 0,33%, com o barril cotado a US$ 67,03. O euro mostrava queda para US$ 1,147 e notes americanos de dez anos em queda para taxa de juros de 2,89%. Na Comex ouro e prata tinham quedas e commodities agrícolas com viés negativo.
No cenário local, a FGV anunciou a primeira prévia do IGP-M de agosto com inflação acelerando para 0,70% (anterior em 0,41%), acumulando no ano alta de 6.66% e em 12 meses alta de 8,89%. A S&P manteve a classificação de risco do Brasil em BB- e perspectiva estável e citou o desafio fiscal que se impõe e atraso na implantação de medidas de correção.
Quanto ao primeiro debate em TV, o candidato Alckmin demonstrou mais preocupação do que os demais candidatos em expor sua visão de ajuste da economia. Meirelles foi técnico e precisa ajustar seu discurso e ligação com Lula e Temer. Ciro esteve sempre muito isolado, mas tem discurso contundente. Marina sem tração e Bolsonaro, que lidera as pesquisas sem Lula, não se expôs muito. Os demais foram muito fracos e a decepção ficou com Alvaro Dias, que deveria ter tido mais presença, até por conta de seu passado político.
Na agenda do dia, teremos dados a serem apresentados que podem mudar os mercados, como a inflação americana pelo CPI (Consumidor) de julho.
Bom dia e bons negócios.
Alvaro Bandeira
Sócio e Economista-Chefe modalmais
Fonte: ADVFN

ANP divulga edital da 5ª Rodada de Partilha do petróleo

ANP divulga edital da 5ª Rodada de Partilha do petróleo







A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou hoje (10) o edital com as regras da 5ª Rodada de Licitações de Partilha de Produção de petróleo e gás. O documento, publicado no Diário Oficial da União, traz também os procedimentos da rodada e os modelos de contrato de partilha.
A 5ª rodada acontecerá em 28 de setembro, quando serão ofertados os blocos de Saturno, Titã e Pau-Brasil, na Bacia de Santos, e Sudoeste de Tartaruga Verde, na Bacia de Campos. Todos são localizados em áreas de elevado potencial no polígono do pré-sal.
A Petrobras só demonstrou interesse em atuar como operadora em Tartaruga Verde, logo, nesse bloco, outros interessados poderão disputar participação em apenas 70% da área.
As empresas terão até o próximo dia 27 para entregar os documentos de manifestação de interesse e de qualificação e para pagar a taxa de participação. Até 13 de setembro, terão que ser apresentadas as garantias de oferta. Os vencedores assinarão contratos até 26 de novembro deste ano. Na modalidade de partilha, são consideradas vencedoras as propostas que oferecerem o maior percentual de óleo para a União.
O edital pode ser consultado no site da ANP.
Fonte: ADVFN

Graphite: China’s H1 exports of natural graphite up 9% on previous year


Graphite: China’s H1 exports of natural graphite up 9% on previous year

Chinese exports of natural graphite have continued to rise, reaching an estimated 180kt in the first six months of 2018, a 9% increase on the same period the previous year. Exports (which include intermediate products such as spherical graphite) are rising to meet rapid growth in demand from the battery industry. Chinese exports have also been boosted since the scrapping of the 20% export tax on natural graphite in January 2017. Natural graphite exports subsequently increased to 344kt for the full year 2017, 44% above the 239kt figure for 2016.
Roskill view: Demand for spherical graphite continues to grow rapidly for use in the anodes of lithium-ion batteries. Roskill forecasts graphite demand from this application to grow by 23-27%py to 2028 with robust growth from the electric vehicle and energy storage sectors. Japan accounted for around 55% of the shipments of spherical graphite from China in 2017.Demand for spherical graphite continues to grow rapidly for use in the anodes of lithium-ion batteries. 
The export tax was introduced as part of a programme to increase shipments of higher value, processed products, at the expense of basic grades, but has since been removed. Production of spherical graphite, expanded graphite, and other processed products is now well-established in China and, with significant overcapacity in both the flake graphite and spherical graphite markets, taxes restricting basic flake graphite exports are no longer necessary. Exports of heavily processed spherical graphite are still encouraged with a 13% tax rebate.
Roskill’s Natural & Synthetic Graphite: Global Industry, Markets & Outlook report was published in June 2017. 
Fonte: Mining.com